Antes de tudo, queria agradecer a todos pelo carinho, aos que comentam e aos que apenas lêem, já disse que vocês são uns lindos? Lindos. Lindos. Lindos.E desculpem pela demora em postar.
Kazzano: Eles tiveram o que mereciam: apanharam de uns gay responsa haha. Brigado, man. Bom fds.
prireis822: Preconceito é chato mesmo, mas temos que lidar com ele firmes e fortes haha. Beijinho e bom final de semana.
Kevina: eu não sou forte não ;-; só sou atrevido. Tipo, não mexe com o que é meu se não viro bixo haha. Eu não sinto raiva de pessoas assim não, sinto pena por serem tão limitadas. Beijos linda.
Jj: Fico feliz que esteja curtindo. Não tenho insta nem face a qual possam me seguir. E Caio tbm não. Já passamos por barras pelo fato de nos expormos em rede sociais... mas tenho wpp, qualquer coisa manda teu número e se pá nois conversa. Abraços.
Silvah: ♥
lucassh: Virjao u.u Também te amo, seu corno. Você sabe e não vou falar isso aqui pq seria desnecessário. ♥
Martines: Pow, mano. Valeu mesmo. É coments como o seu que motiva qualquer um autor. Muito obrigado mesmo. Forte abraço e ótimo fds ♥
LC..pereira: Que bom que está gostando. Beijo ♥
Kim669: Tenho a mente suja, man, não fale isso se não penso safadesa kkk. Brinks. Beijos.
Digos2: Caio não é fodao coisíssima nenhuma. I'm o foda kkk. Zao. Abraços, cara.
PraQueNome: Pessoas assim são normais, nos mostram que a vida não é assim tão boa. Um contrapeso que temos que lidar com determinação e sem nunca baixarmos a cabeça. Forte beijo.
Tozzi: Pow, é muita gentileza sua, cara... assim eu choro. Brigado de verdade, fico muito feliz por gostar dessa história de loucos haha. Beijos e bom fds.
Chele: Kkkk UFC. Apanhei mais do que bati u.u E eu preferiria apanhar desses caras todos os dias do que enfrentar my family e a di Caio ;-; Enfim, beijos meu Parça
Oz Hilt: Pois é, como disse antes, pessoas preconceituosas existem aos montes, mas do que a gente pensa. Eu não dou trela pra esse tipo de gente não, mas quando mexem com quem conheço aí a história muda. E sexo com dor não é sexo baum kkk. Abraços, cara.
Drica (Drikita): Drica, amo seus comentes e quero dizer que vc é sim um ícone aqui da CDC e que todos a adoram, falo isso em nome de todos os autores daqui e uma pá de pessoas concordam comigo. Cê é massa *-* E Caio raramente sabe ter atitudes bonitas assim... raramente. Beijo e dedico esse cap a vc ♥♥♥♥
Irish: Temos uma conexão bem estranha mesmo kkk. Acho que como eu disse, um completa os hiatos da vida do outro aí cria essa ligação de irmãos mesmo. Enfim... Beijos e bom fds ♡
Dani: Manda seu número para esse email lucassh22s@gmail.com, esse corno é i adm de lá hue. Ou manda o número aqui se quiser. E como assim comprometido e amando o amigo? Rapaz quero saber mais disso. Abraços
S2DrickaS2: Coxinha, que coxinha? Não lembro kkkk Eu vou mandar via sedex rs. Então, esses caras são uma parcelas de babacas que esxite aos montes aí. Mas tudo que se faz aqui na terra se paga aqui mesmo haha. Tenho sangue frio, sou frio e sei esconder minhas emoções. Mas o cara não acordava, eu deveria ter jogado era um balde com piranhas kkk Beijinho Dricka :)
Geomateus: Não sinta raiva. São uns troxas eles. Sinta pena e deixa eles pra lá. Beijinho
Anjo Apaixonado: De nada, cara. Eu é que agradeço a cada um de vcs. Cês são uns lindos e você é mais ♥
Lobo azul: Ai Lobinho, sabes que eu te considero pakas tbm né. Então nem vou falar muito aqui se não choro e me alongo no texto kk. Lucas é um malamado, não ligue. To amando te conhecer tbm, e lembra que você disse que imaginava até a maçaneta da porta nos contos, bem... leia e veja kkk. Beijos, Lobo Bobo ♥♥♥♥♥♥
Lek18: Cara, fiquei curioso com você, hetero e curtiu minha história. Mano, a única rede social que uso é o wpp. Se você quiser mandar teu número eu te chamo lá pra nós trocar umas idéias de hetero pra ex-hetero haha. Abraços amigao.
Nick *-*: Peço mil desculpas por isso, pelo cap anterior não abrir. Peço a você e a todos que se sentiram prejudicados. E que bom que você esteja gostando. Obrigado pelo seus votos de felicidade e pelo seu carinho. Desejo o mesmo a voc. Beijinho.
B Vic Victorini: Queria dizer que esse cap é a esse casal B-B. BG (Bixa Gulosa) E BV (Bixa Virgem) kkkkkk Binks, meu brow. Não maltrato ninguém, sou um doce. E careca né poder nenhum, eu sou o poder querido kk E obrigado por me defender de luc e lobo, esse cretinos ♥ Tbm te adoro seu peste ♡
R.Ribeiro: Eu apanhei mais do que bati ç.ç kkkk Valeu por estar curtindo, cara, e eu sou romântico sim... encha meu buxo de comida que eu começo a narrar poemos de Frost kkk. Beijinhos.
VAMOS AO QUE REALMENTE IMPORTA.
Depois do romantismo na sala, fomos pro quarto e lá Caio insistiu para ser punhetado. Protestei alegando estar doído de mais da surra e do sexo de mais cedo e ele se conformou. A dor do maxilar só aumentou, assim como as demais parte do corpo onde eu tinha levado os golpes. Tomei um Tylenou e logo dormi feito um anjo. Caio ficou assistindo um jogo idiota na tevê e me deixou dormir com a cabeça apoiada em sem peito. Uma mão fazia cafuné em minha cabeça e a outra ficava massageando o pau por baixo do short. Abri o olho e vi que Caio estava de pica dura.
Eu sussurrei: Cara, apaga a luz do quarto.
Ele estranhou e disse: Uai, ta apagada.
Eu: Ahh, desculpa. É seu peito branco mesmo.
Ele riu e antes de eu cair no sono eu ouvi um "filhodaputa" baixinho. Dormi bem e ruim. Bem porque estava com quem eu gostava, agarrado a Caio de um forma reconfortante. Ruim porque a dor só aumentava, os caras da praia podiam ser uns otários, mas tinham batido doído. Acordei de madru e Caio dormia num sono profundo, estava esparramado pela cama como ele costumava dormir e sem lençol algum pelo corpo. Ele odiava lençóis. Olhei pra ele e vi que ainda estava de boné. Tirei-o de sua cabeça sem acordá-lo e olhei pro seu rosto de menino. Todos os traços de marotagem, agora estava suavizados pelo sono pesado, passei os dedos pelas suas sobrancelhas espessas que quase se uniam, alisei sua bochecha onde havia uma pelugem se formando, seus lábios vermelhos e sua careca lisa e linda. Mas notei algo muito ruim no meio disso tudo; ele babava, mas ao menos não roncava. Eca. Fui até a cozinha tomar uma água e vi que estava amanhecendo, os passarinhos ao longe cantavam alegres e eu me senti tranquilo quando fui pra varanda da casa pensar um pouco. Sou o tipo de pessoa que pensa de mais; pensa no passado, pensa no presente, pensa no futuro, pensa no que podia ser mudado no passado, pensa no que pode ser mudado no presente, pensa no que poderia ser mudado no futuro... enfim, eu penso de mais. E naquele momento eu pensava nas reações dos nossos pais quando soubessem disso tudo. Meus pais, que tanto amo e tanto me amam, a ponto de tirarem das suas bocas para dar à minha, reagiriam de que forma? Numa boa? Com gritos, pragas e um "saia da minha casa, viado!"? Ou diriam que o amor por mim era maior e que por eles estava tudo bem? Essa última possibilidade me fez ri porque era tola. Se com meus pais eu estava apreensivo, imaginem com os de Caio. No momento da revelação a mãe dele daria pitchí? Viria na minha direção e, ops, por acidente deixaria ácido sulfúrico cair na minha cara e, ops, sem querer o pai dele acertaria um machado na minha cabeça só para ver se estava afiado? Talvez fariam isso. Exageros a parte, eu fiquei apreensivo e pensei numa possibilidade: deixar Caio e seguir minha vida naturalmente, afinal ,ele teria uma vida melhor com uma mulher e eu também. Pensar nisso me fez sintir nojo de mim mesmo e logo algo estranho apertou meu peito, senti agonia em me ver longe dele, uma tristeza que era doída. Voltei pro quarto, a maçaneta da porta era linda, redonda e dourada, no meio tinha um botão que, quando pressionado, trancava a porta. Bem maneiro. Caio estava na mesma posição que eu havia deixado ele, deitei de lado, com a cabeça nos travesseiros porque era mais confortável e dormi pensando nos meus pais.
Ficamos mais dois dias naquela casa e logo me vi em uma vida paralela àquela que eu tinha em casa. Acordava com Caio do meu lado, dava um beijo nele depois de escovar a boca e acordava aquele demonho que sempre se recusava a despertar de maneira fácil. O passar desses dias, notei que Caio era muito carinhoso, mas as vezes era meio panaca, pregava peças em mim tipo "amor, vai lá na frente que tem um caminhão de gelo", eu troxa ia e não via merda nenhuma, dizia que não tinha nada na frente da casa e ele falava "ahh amor, é pq derreteu". Depois se acabava de rir eu o olhava com desprezo. Na cama era um touro e sempre que dava, ele e eu estávamos nos enroscando pela casa, pelados, e num tara sem precedentes. Lembro da vez que ele chupou meu pau no sofá enquanto ao mesmo tempo metia um dedo grosso no meu cu com destreza e carinho, e eu gozei horrores na boca dele. Segurei sua cabeça para que ele não afastasse e mandei ele engolir toda a minha porra. Ele engoliu, para minha incredualidade, mas depois percebi que pagaria caro por aquilo.
Caio mostrou a língua certificando-me de que tinha engolido tudo e foi subindo, lambendo meu corpo, ate minha boca e me beijou para que eu provasse o gosto da minha gala. Sussurrou no meu ouvido: Agora eu vou te comer, e não nem aí se tu quer ou não.
Eu estava ainda meio zonzo por causa da última gozada quando senti ele me virar de costas e apoiar todo seu corpo sobre mim. Uma perna dele estava no chão enquanto a outra estava no sofá. Caio deu umas estocadas sem ainda meter o pau em mim, senti a tora relando na minha bunda e melando-a. Então ele mordeu minha orelha e foi descendo mordendo o ombro, costa, cintura e chegou na minha bunda. Lá ele se esbaldou quando desceu pelo meu rego e abriu bem ela para sua língua invadir meu cu. Foi um cunete tão bom que eu já estava sentindo meu pau duro de novo, a boca dele era tão quente que me deixava ruim do juízo toda vez que ele mordia minhas nádegas. Ele pegou o lubrificante e passou na cabeça vermelhíssima da sua pica, senti o dedo dele entrando dentro de mim novamente. Então ele se posicionou no sofa, puxou meu quadril para cima sem cerimônia nenhuma, me deixando de quatro, e apontou a jeba na entrada do meu cu. Caio se inclinou para meu pescoço e mordeu minha nuca e disse "vou te comer gostoso, truta. Sente só", e eu senti mesmo quando a cabeça grande entrou. Dor. Dor. E mais dor. Aquilo não era legal, pensei. Mas como sou macho, até embaixo de outro macho, não reclamei e só deixei escapar um "caralho" e senti Caio tremer quando a cabeça já estava toda dentro do meu cu e cm por cm entrava lentamente. Meu pau, antes duro, estava molinho e eu lagrimei quando a virilha dele tocou minha bunda. Ele ficou paradim, de olhos fechados e mordendo os lábios, para que eu me acostumasse com a pica dele. Acostumar? Pfr né. Sua boca beijou meu cangote e eu falei sussurando pra ele mandar bala. Ele obedeceu e começou o vai e vem. Eu imaginei se não existisse lubrificante, o que seria da minha triste vida. A virilha dele batia em mim com força e eu ouvia o som do saco dele quando se chocava com a área abaixo do meu cu. Pra vcs que estão lendo é excitante, mas para mim naquele momento era o inferno. Caio tinha um ginga invejável com o quadril e deixava ele mais sexy quando me comia assim. Ele tirou o pau quase todo e meteu fundo com vontade. Vi estrelas quando ele fez isso e minhas pernas bambearam e eu gemi de dor feito um bichinha bem bichinha memo. Ele fez de novo e eu me deixei cair no sofá. Ele nem se importou e deitou em cima de mim e meteu com brutalidade em estocadas rápidas e vorazes. Eu suava frio, e ele quente, e ambos nos empapávamos de água salgada que saía dos nossos poros. Caio mordeu meu ombro e tirou a pica de mim, senti um vazio bom e quando pensei que tinha acabado, ele me pegou pelo braço e me colocou de pé.
Caio: Que foi, Fêr?
Eu meio sei lá: Tu acaba comigo, man.
Ele riu e disse: Né nem o começo, brother. Te liga.
Ele segurou minhas pernas e mandou eu segurar o pescoço dele para me foder de pé e me carregando. Senti a pica dele entrando novamente, mas não toda, o que era bom, e ele me fez subir e descer no pau dele enquanto mordia meu queixo e me olhava nos olhos com brabeza. Confesso que depois disso, sentindo o corpo dele quente e grande roçando em mim, o peito dele peludinho ao meu, a boca dele quente no meu queixo, sentindo aquele garoto me dominar... a dor era presente, mas pouco notável, sentido aquilo tudo, meu pau logo ficou duro com a fricção dos nossos corpos e eu sentia que gozaria de novo. Ardia ainda a entrada e saída da pica dele, mas só de imaginar o pau dele dentro de mim, me encheu de um tesão desconhecido. O tesão de ser dominado. Eu gemia feito um louco, nada femenino agora (tenho a voz grave e falo meio que grosso de mais então me imaginem gemendo meio que como se estivesse arrotando), e Caio fungava alto de mais. Olhei pra um espelho e vi a bunda dele contraindo e relaxando a cada estocada e isso fez eu gozar na hora... que bundinha linda, num macho gato. Ele sentiu minha porra sujando sua barriga e me deitou no sofá e me comeu como se comia uma buceta. Metia tão rápido que logo senti meu cu dormente. Então ele gozou, mas foi uma gozada tão intensa que dessa vez eu senti a porra dele me invadindo. Caio berrou mais alto do que de costume e logo pensei que ele giraria os olhos em órbita ou que sua cabeça faria uma volta de 360 graus depois de vomitar algo verde em mim com a voz meio demoniada rs. Era o orgasmo dele. Vi que era poderoso porque o corpo dele ficou todo vermelho, ele respirava fazendo um "o" com a boca e a pica dele pulsava com força. Ele se deixou cair sobre meu peito e riu e eu o acompanhei.
Caio: Nossinhora. Quase tive um troço agora. Brother, adoro fuder contigo.
Eu afaguei a careca dele e falei: Mas meu cu não. Pegasse mais leve, pow.
Caio: É que quando entra mano, eu penso em outra coisa mais não. É muito bom.
Eu ri: Vou querer um cu novo porque o meu ta pedindo arrego.
Caio: Quero esse teu cuzinho sempre.
Bom, como eu disse antes, foram dias intensos e bons. Mas eu tinha que voltar para casa e depois disso tudo, retornamos ao mundo de praxe. Na balsa, eu dei um adeus a Soure... eita lugar que acontecera tanta coisa em tão pouco tempo; transei com meu brother, briguei por ele e apanhei por ele, descobri que o amava e que estava perdidinho por ele e que não podia ficar longe dele. Caio ligava pra diarista que limpava a casa do amigo dele, para que ela fosse limpar nossa bagunça que deixamos, pensei no trabalho que a coitada teria. No carro de Caio, ele segurou minha mão até chegar em minha casa casa.
Caio quando parou na minha rua: E aí, curtiu as férias?
Eu ri e apertei a mão dele: Quê que tu acha?
Caio: Acho que agora tamos juntos.
Eu: Nem tinha percebido.
Ele: É, babaca? Vem cá pra eu te fazer perceber.
Ele me deu um beijo e já foi apetando minha pica, eu tentei me afastar rindo e ele me segurou e me beijou forte até o braço dele tocar a buzina do carro e assustar nós dois. Ri e disse um até logo a ele. Quando Caio se foi eu me senti estranho. Tava tão acostumado a estar do lado dele esses dias que fiquei triste, mas lembrei dele falando que me amava e alegria me invadiu. Entrei em casa e meus pais não estavam. Eu estava com fome e fui na cozinha, peguei um tomate cru e um punhado de sal, claro que tinha mais coisas pra comer, só que amo comer tomate (as consequências viriam por eu gostar tanto assim de tomate). Fui pro meu quarto comendo minha fruta e chequei meus e-mails, o orkut e o MSN. Depois de uns 30 minutos a janelinha do msn subiu dizendo "Caio Brother entrou", olhei o status dele e estava escrito "Feliz mais do que posso suportar". Ri e logo ficamos tc por lá.
"Quero vc", ele digitou e mandou.
"Eu tbm. Já sinto tua falta", mandei pra ele e pus uns emojis de triste.
"Sdd da minha pica, né seu sffd", ele mandou e pôs um emoji de sedução.
"Menos. Menos."
"Te amo, Fêr. "
"Te amo, Caio".
E os dias passaram. Voltei ao trabalho e lá minha relação com André estava desgastada assim como ele. O mesmo estava mais magro e muito mal humorado, perguntei a ele o que estava havendo consigo, mas André dizia que eu não podia ajudar. Em casa, minha relação com meus pais estava ótima, os dois iriam fazer 20 anos de casados e minha felicidade os deixava feliz. Eu esperava que essa felicidade durasse depois de eles soubessem o que estava me motivando a ficar feliz. Com Caio, bom... Tínhamos uma conexão boa. Não éramos tão grudentos quando queríamos, tinha romance nas horas certas, descontração nos momentos "moleques de ser" e tara... muita tara. Uma semana depois da nossa vinda de Soure, Caio foi me visitar de noite depois que jantei. Olhei pela janela do meu quarto e vi o carro dele, de lá saiu uma menina e Caio. Ele estava de bermuda, camiseta e chinelos. O boné costumeiro estava na sua cabeça. Meu coração se encheu de alegria (isso acontecia toda vez que eu o via) e senti aquela sensação boa na barriga. Desci as escadas de casa pulando os degraus e corri pra onde eles estavam do lado de fora.
Caio: Fala, Fernando - eu senti algo estranho no tom de voz dele. Estava formal, e ele não me chamava de Fernando, me chamava de Fêr. Estranhei e olhei com estranhesa pra ele. - Quero te apresente uma pessoa.
Eu já sem sorrir: Hum... quem é?
Caio chamou a menina que estava meia tímida e reparei que ela se segurava pra rir: Fernando (outra vez meu nome inteiro? ), essa é Liesel. Liesel, esse é Fernando.
Quando eu ia apertar a mão dela Caio disse: Ela é minha namorada.
Parei de chofre e encarei ele. Como assim? Namorada...
Eu recuei um passo e perguntei: Namorada?
Caio: É pow, namorada. Minha muié, minha gata. Tendeu não?
Eu: entendi, mas tô sem entender.
Caio: Como assim?
Eu com raiva peguei o braço dele e sussurrei: Para de graça, que porra é essa...
Caio se libertou do aperto da minha mão: Ei... me solta, parça. Ela é minha namorada ué.
Eu sussurando: Caio, você me pediu em namoro. E vem com essa. Tu é louco?
Caio: Entende, pow. A gente ficou, mas foi um namoro de amizade... uma amizade colorida. Mas a gente tem que seguir o curso da vida naturalmente.
Eu: Como assim, seu demente, e a porra do nosso amor?
Caio: Brother, pensei que a gente tava só namorando como amigos. Você disse que me amava como amigo.
Ele tinha entendido errado: eu falei brincando.
Caio: Mas eu entendi assim e to apaixonado por Liesel também.
Oi? Amor duplo? A menina ainda segurava o riso e quase avancei pra ela. Eu estava meio enjoado, mas em meio a tudo isso eu pensei.
"Veja o lado bom, você não vai ter que se assumir mais aos teus pai."
Caio era tão criança que tinha entendido tudo errado. Na cabeça dele, havia dois mundos: o nosso onde ficamos e nos declaramos, e o normal onde a vida é normal. Acho que era isso que ele pensava naquele momento. Olhei pra ele com raiva e me segurei pra não bater nele.
Eu sussurrei: Caio, seu disgraça, você falou tudo aquilo pra mim, comeu meu cu e eu comi o teu. E tu me vem com isso?
Caio: Foda-se o que passou. Quero só te comer mesmo e amar a Liesel.
Eu parti pra cima dele, meu peito subia e descia e eu estava tremendo de ódio: Vou te matar e...
Então Caio gritou: Haaaaaa!, pegadinha do malandro. Telegrama Legal
E desabou no riso. A menina ria tbm e cogitei em dar um tiro nela e nele. Tentador.
Eu fiquei sem rir. Aquela brincadeira era muito sem graça, até senti meu amor diminuir por ele: Fêr, tu caiu... (risada) essa tua cara de raiva (riu mais) não disse Lise que ele ia cair.
Quando a menina falou eu levei um susto: Verrdadi, prima.
Gringa? Prima? Eu ainda estava com um ódio de Caio por esse brincadeira estúpida. Isso não se fazia. Sério, quase eu tinha chorado. Caio parou de rir e foi se aproximando de mim e eu falei: Não chega perto de mim, isso não teve graça. Não teve.
Caio: Para, Fêr. Não resisti.
Eu seco: Da próxima vez (teria outras pegadinhas assim? E tinha certeza que sim) se mata pra ver se esboço um sorriso.
Caio chegou mais perto: Desculpa meu brabinho. Mas ficamos quites com os apelidos que você me deu lá em Soure e o copo d'agua.
Eu olhei pra ele e por loucura minha, vi que ele tinha razão. Troco bem dado em mim: Filho da puta. Me apresenta ela aí.
Lise se aproximou da gente quicando e apertou minha mão: Arr, descurpe por issa. Meu prima me obrrigou e diss que você iri levar... como é Caio? (ela olhou pra Caio e ele falou "na boa", ela olhou pra mim e continuou) naa boua.
Olhei pra ela e vi que ela era lindinha. Gordinha arrunada, loirinha dos olhos castanhos iguais de Caio, baixinha e com uma voz melodiosa. Eu ri pra ela e disse: Prazer, Liesel... Lise né? E teu primo é um babaca.
Lise: Caio me contuo sobrre vociês (muito engraçado como ela falava), ele me diesse que estava feliez e quis conhecer a namorado dele.
Olhei pra Caio e ele disse: Contei pra ela quando estava em BH, ela que me deu uma pá de conselhos.
Eu olhei pra ela e falei: Obrigado. Mas tu é de onde?
Lise: Sou da Alemanha, moro aqui faz umas anos já. Gostei da Brasil.
Eu ri e disse que ela falava lindinho e engraçado. Ela logo estava à vontade comigo e eu com ela. Parecia uma irmã que nunca tive e vi que quando falava com ela, Caio me estudava com os olhos brilhando e eu perguntei: Que foi, mané?
Ele: Sabia que vcs ia se dar bem. E ahhh Lise... perdi a aposta.
Ela riu: Poder meu pagar meus cincuentas reais, cuzaão.
Eu ri do palavrão que ela tinha falado e perguntei que aposta. Caio tinha apostado que minha reação seria agressiva e que provavelmente eu quebraria algo nos dois quando ele me trolara. Mandei ele tomar no cu.
Caio chegou mais perto, olhou pros lados da rua, o carro nos escondia dos olhores dos vizinhos e ele me deu um selinho: Te amo, meu lindo.
Lise: Que lindo. Amo amor gay.
Eu: Sai, meus pais não estão mais alguém pode ver.
Caio: Que veja, eu te amo meu amor.
Eu: Fala mais baixo. Ta louco.
Ele riu e uma voz atrás de nós, do outro lado do carro falou: Que diabo é isso de amor, Fernando?
Olhei pra quem tinha perguntado e vi duas pessoas tinham chegado e Caio, Liesel e eu nem havíamos percebido. O homem voltou a perguntar: Hein, menino. Te fiz uma pergunta.
As duas pessoas me encaravam com descrença, e eu os encarei com um medo terrível. Encarei o rosto dos meus pais.
Já disse que Caio e eu somos duas crianças? Pois é, olhem ae as brincadeiras desnecessárias dele. Agradeço ao carinho de todos que acompanham e fico feliz por minha história cativar tanto assim algumas pessoas... acho quando é de verdade a narrativa, fica mais interessante a leitura haha. Abraços e espero que tenham curtido.