Ele só queria me fazer sorrir (Prólogo)
Olá ^^ meu nome é Davi, essa é a primeira vez que eu escrevo aqui, espero que gostem do conto.
Essa história fala de um garoto de 15 anos, que já não acredita mais na possibilidade de ser feliz. Ele tem seu pensamento religiosamente montado para achar que amar alguém do mesmo sexo é pecado gravíssimo e seu futuro é o inferno por viver nessa realidade. Ainda não ama ninguém mas está com muito medo que isso aconteça. Até agora não se deixou levar para nenhum momento feliz na sua vida e não percebe o quanto está se autodestruindo.
Vou alternando tanto as visões de cada personagem, como vou dar a vez aos dois mostrarem o que pensa.
Eduardo e Gustavo, se conheceram há alguns meses, graças a escola em que estudam. Eduardo faz o primeiro ano e Gustavo o segundo. Vamos lá ^^
Eduardo é um garoto normal, que agora está vivendo a realidade do ensino médio e vendo que todos aqueles mitos que diziam não passam de… pura realidade. Agora com seus 15 anos ele é alto, o maior de sua turma, não tem problema de visão, então sua diretora de turma faz questão de colocar ele na última cadeira, da última fila. Vive isolado, gosta de fazer as coisas individualmente e alimenta sua monotonia lendo, desenhando e estudando, o que nas suas nove aulas diárias, faz demais. Sua pele é clara, nada além disso, não chega a ser branco, seus cabelos são pretos e lisos, seus olhos têm uma cor muito elogiada, castanho claro, seu olhar é profundo, de quem pensa muito. O que ele não deveria fazer é pensar, pensar traz lembranças de seu ensino fundamental, sofria bulling por que era gordo, não gostava de fazer amizades e esse comportamento dos outros indivíduos só alimentava essa vontade de se distanciar. Seus pais são muito evangélicos, pregavam para ele a doutrina rígida da sua igreja, o que fez ele não suportar mais saber o quanto seus pensamentos eram pecaminosos, ele sentia atração por garotos. Já tinha antes de apaixonado por uma garota, duas, já namorara, mas tinha certeza que não era tão forte como poderia vir ser com um garoto.
No fim de seu ensino fundamental ele já estava mais magro, não tinha mais apetite, tinha perdido o gosto na vida. Seus pensamentos se resumiam em que ele se fosse feliz um dia seria ao lado de outro, e isso seria sua perdição, sua família, a igreja, seus raros amigos se voltariam para ele, uns ele tinha certeza, outros ele preferiria a dúvida. Abandonara a igreja, ou o antônimo, nunca foi bem tratado. Ele emagreceu, muito, e não percebia o quanto estava diferente, bonito, sua cor, sua pele, até mesmo sua altura contribuía para isso, mas infelizmente não esperava mais ser feliz ao lado de ninguém.
Tem a sorte de ter poucos, mas ótimos amigos e com eles, quando já não aguenta mais sua própria companhia, passa o tempo. Tempo esse, que quanto mais passa, mas ele não ver chances de ser feliz, já não acreditava mais na felicidade e vivia escrevendo isso no seu caderno em que anotava seus devaneios e pensamentos perdidos no seu vazio… Não sorria, não gostava de mostrar o que não sentia. Muitos o julgavam besta, e sua postura séria e esforçada o transformou, logo no primeiro bimestre no líder de sua ingrata turma, onde junto com ele estudava duas de suas melhores amigas, colegas próximos e alguns amigos, não tão ligados, mas muito boas pessoas.
Sua realidade essa, triste, isolado e pouco tempo acompanhado… mais isso ia mudar, e muito. ^^
Gustavo é misterioso, mas Edu vai o conhecendo melhor, e contando a vocês.
Espero que tenham gostado da “introdução”, e eu vou parar de falar rsrsrs
Deixa que o Edu se abre com vocês e fala um pouco dos seus amigos e do Gus
Abraços e já agradeço por ter lido.