O que a vida me ensinou - Parte 5

Um conto erótico de Júlio Caio
Categoria: Homossexual
Contém 2694 palavras
Data: 27/09/2015 14:19:36

Quero agradecer a todos que estão acompanhando seja comentando o que adoro, e nas leituras. Obrigadaço gente. Bjos e boa Leitura.

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Acordei com uma sensação tão gostosa de quem fodeu a noite inteira. Pra mim essa é a melhor forma de acordar; até que me toco que primeiro não estou de pau duro, porém estou com a cueca pingando de gozo, segundo porque diabos o Mel está com cueca baixada?

Que merda que eu fiz!? Tiro com cuidado a sua cabeça do meu braço, e que cabecinha pesada à dele, meu braço está dormente. Abaixo um pouco o rosto o aproximando dessa bunda que puta que não me pariu que coisa linda, Ah estou fodendo é bonita mesma. Eu não sou viado por achar que a bunda de outra cara é bonita, porra. Se eu comesse era outra coisa.

Júlio Caio de Almeida Villar o que você fez seu condenado! Como que eu posso ter gozado na bunda dele se eu não tirei a cueca.

- Melhor limpar isso antes que ele acorde afinal esses remédios não vão deixar ele desmaiado para sempre.

Vou ao banheiro pegar uma toalha úmida e quando estou saindo vejo Mel acordado se contorcendo para vê a própria bunda.

- Fudeu! Mel eu posso explicar...

Ele fica me encarando acho que querendo respostas.

- Eu não posso explicar. Desculpa.

- Tudo dem eu eshetava xiente do seu pobema a Zulia me falou. – fala subindo sua cueca.

Dou risada porque ele está falando igual a um bêbado.

- Sua voz está engraçada - ele me olha bem sério - tá parei, mas que história é essa do meu problema e o que foi que Zulia que te contou? – falo soltando uma risada.

Quim não pode ter feito isso comigo, meu irmão é um idiota, mas às vezes ele se supera.

- Fala o que ela te contou.

- Que vozê cuando ta muto tempo sem tansar ataca seur tavesseilos a noite. Eu sei que vozê não fez de popósito.

- Eu poderia ter te violentado. Eu não sou uma pessoa normal.

Estou com ódio de mim mesmo, eu poderia ter abusado dele.

- Eu sei que não falia e não fala. A Zulia ta certa vozê não tenta penetar apenas fica loçando.

Eu tenho certeza que meu rosto está mais vermelho que pimenta malagueta.

- Me perdoa. Eu não queria, eu nem lembro.

- Deixa de ser bobo. Se vozê se sentir melor povemos por uma peda em cima diso.

- você acha que eu virei meio gay por causa disso? - falo com a voz baixa e olhando para os meus pés.

- pimeilo ole pa mim, opeio cuado ar perroas não me encalam pala falar camigo. Não erriste iso de meio gay.

- Vozê quer camer ou dar pala um cara? Ou vozê...

- NÃO! TA ME ESTRANHANDO.

Vejo a cara do Mel fechar. Merda fiz de novo.

- Caama super hetelo, não vou fazer mais nenoma pegunta. Quem tem que saber da sua seshualidade é vozê . Se vozê se arra meio gay que seja então.

- Não. - falo largando a toalha no chão e indo a sua direção, me sentei ao seu lado na cama.

- Ei... Agora eu que peço - falo tocando seu rosto com as pontas dos meus dedos. - olha pra mim.

- Hum. - fala me olhando.

- Estou descobrindo mais um lado seu, um lado bem marrentinho.

- E eu estou me apofundando no seu lado mair peconceituoso .

- Sinto muito. Não quero mais ser assim, mas não é fácil mudar, nem eu percebia que era deste jeito. Agora eu só quero que você me desculpe. Eu odeio ti tratar assim, mas você provoca em mim sensações que me fazem enxergar coisas ruins em mim e eu gosto disso em partes porque me dá oportunidade de mudar, o lado que eu odeio é que eu acabo te machucando, por favor, você pode me perdoar mais essa vez e com certeza mais outras vezes?

- Tudo bem, eu sou um ser iluminado. Sou muto evoloedo. Mar vozê tem que evoloe tabem, por favor, eu não poso acetar sempe.

- Ok. – dou um beijo atrás da sua orelha. – a Julia te falou que eu costumo esfregar meu pau nuns travesseiros quando eu passo mais de uma semana sem transar né?

O Mel ficou todo rosadinho, uma coisa fofa parece ate aqueles cachorrinhos novinhos que são umas bolotas rosadas, dá vontade de morder.

- Você já está mudando meus pensamentos garoto, aposto que agora penso mais viadagem que antes e nem me importo tanto assim.

- Obigado.

- Eu não lembro realmente, eu nunca lembro só vejo pela manhã os lençóis sujos. Prometo que hoje isso não se repetirá, nem que eu tenha que esfola-lo de tanto bater punheta.

- Meu pai! vozê num tem filto!!

- Não com você. – beijo sua testa e o ajudo a levantar. - vem vou te ajudar a tomar banho.

- vozê viu meu pau?

- não.

- Entau não vou queler vozê la dento poque vai que se apaxona por ele.

- Escroto – falo rindo.

Ele faz uma carinha de feliz, então me toco que ele queria vê minha reação. Acho que passei no teste.

O deixo no banheiro com dois bancos um mais alto para ele sentar e outro mais baixo para o seu pé, mas antes de ir tiro as ataduras e lavo sua perna com muito cuidado, estava menos inchado, mas ainda ficaria de molho por pelo menos duas semanas.

Vou para cozinha preparar o café da manhã, lógico que não vai sair nada lá essas coisas eu apenas queria fazer algo legal para ele. Termino tudo e resolvo levar para o quarto, não quero ficar movimentando o Mel para lá e para cá, acho que o coitado está todo dolorido.

Ficamos na cama o dia todo, assistimos maratonas de filmes e séries diversas. Não posso dizer que meu dia foi improdutivo, pois ficar com o Mel é um leque de conhecimento. A Julia e o Quim vieram visitar o Mel e eu praticamente comi o fígado dele porque puta que não me pariu o filho de Clara não consegue guarda a porra de uma intimidade minha.

Julia preparou um jantar leve e gostoso pra caralho, comemos e eu acertei com o meu irmão como eu iria trabalhar durante essa semana. Fiquei de ir somente ao dia que reunião com dona Suzana será realizada, o restante do trabalho vou fazer de casa, nem fodendo que deixo Mel sozinho todo quebrado.

E assim passou o domingo, antes de ir dormir fui ao banheiro e bati umas cinco vezes, não queria correr o risco de melar o Mel novamente. Ainda bem que ele não surtou comigo e isso me dá medo porque para ele está tão normal assim a Julia deve ter falado coisas cabeludas a meu respeito.

Já na cama deitado fico apenas com a calça do pijama e Mel mais uma vez só de cueca dessa vez vermelha e regata branca. Assim que me deito o puxo para os meus braços.

- Zuca vozê ta bem?

- Sim por quê?

- Vozê ta me abaçando assim. – fala me encarando e olhando para nossos peitos praticamente colados.

- Mel eu gostei de dormi assim com você, não estou me questionando o que isso significa apenas gosto. Você mesmo me mostrou que demostrar afeto por outro homem não significa que está querendo trepar com ele. Se você se incomoda, tudo bem. – falo o desprendendo dos meus braços, mas antes que eu termine ele enfia o rosto no meu peito e fica quietinho. Aquilo me deu uma sensação de paz. Uma satisfação por ele naquele momento depender de mim.

- Quelo ficar assim.

- Ok. Falou com seu Pai?

Ele apenas fez que sim com a cabeça. Contei hoje que falei com o velho dele e o interessante foi que ele não perguntou o que conversamos. Apenas mostrou que ficou satisfeito de eu ter me dado bem com o seu pai. Pelo menos em parte. Ainda não me desce a ideia dele querer arranjar um “macho” para o filho, e não é pela porra do preconceito, só não fico nem um pouco satisfeito com isso.

A semana foi seguindo e o Mel foi melhorando dos machucados, sua perna já estava melhor do que imaginávamos e os pontos da língua haviam caídos há alguns dias. O único problema mesmo é que ele continuava falando de um jeito estranho, como se a língua estivesse pesada e trocava as letras pelas que exigiam menos esforço. Isso quem nos explicou foi a fonoaudióloga que contratei, pois o Mel passou a não perceber mais quando fazia isso além de embolar tudo quando falava muito rápido, o que estava acontecendo muito já que ele e Julia discutiam a maior parte dos detalhes da estrutura do restaurante pelo computador e celular.

Já estávamos na terceira semana desde a tentativa de assassinato do mini delinquente, o Mel já nem parava em casa ficava dividido entre o restaurante, mudar a decoração do meu apê e me alimentar.

Eu estava no escritório me preparando para uma reunião nem um pouco agradável, mas necessário com senhor Bastos o proprietário da rede de postos.

- Bom dia senhor Bastos me chamo Joaquim de Almeida Villar e esse é meu irmão e sócio Júlio Caio de Almeida Villar. – meu irmão nos apresenta e cumprimentamos o homem baixinho e rechonchudo que tinha sua testa franzida.

- Bom dia senhores, confesso que estou amedrontado desde a nossa última reunião, não estou disposto a lidar com facções criminosas, tenho filhos esposa e uma amante por quem tenho que zelar.

- Entendo senhor. Sente por favor, apresentaremos todos os dados que temos hoje ao senhor sem poupa-lo de nada. – respiro fundo porque sei que assim que começar a falar vai ser como jogar merda no ventilador, mas fazer o quê esse é meu trabalho, só odeio quando me sinto como se estivesse no caso de família.

- Joaquim você pode iniciar apontando os dados – falo voltando-me para o meu irmão.

- Sim claro. – Joaquim começa a exibir os gráficos no Datashow.

- Senhor Bastos sua empresa ao logo dos anos encolheu um percentual tão ínfimo que não era perceptível aos seus olhos, até porque sua contadora maquiava os dados antes de lhe entregar. – vejo o homem começar a ficar pálido. – a princípio o golpe que sua empresa sofria era com a diluição da gasolina, só descobrimos, pois encontramos uma diferença muito grande no valor que era repassado do lucro real ao lucro comprovado legalmente e este sim era passado à informação ao senhor. Quando disse que sua empresa encolheu não significa que ela gerou percentuais muito abaixo, mas sim que ela deixou de crescer em proporções regulares como, por exemplo, o seu concorrente. Imaginamos que talvez estivesse sendo feito uma lavagem de dinheiro de uma segunda empresa, mas não estavam apenas vendendo mais produtos do que vocês compravam. Esse golpe durou cerca de um ano e meio.

- Então o que está acontecendo agora não tem a haver com minha contadora não é?

- Júlio pode assumir daqui irmão?

Levanto-me preparado para espalhar a merda?

- Sim senhor bastos, todo o esquema que deflagramos tem como mentora principal a senhora Monica Ferreira Soares.

- Não pode ela não faria isso. – ele encosta seus cotovelos na mesa e leva as mãos ao rosto e começa um debate interno.

- Senhor Bastos.

- Desculpe-me acho que não posso prosseguir. – e vai se levantando.

- Sente-se Senhor Bastos eu não terminei. O fato de sua amante estar por trás de tudo não me impedirá de ir até o final, pois se você quer mesmo proteger sua família tem que abrir mão de proteger aquela que anda lhe roubando.

Ele cai de bunda na cadeira. – Como sabe sobre minha relação com ela?

- Vocês não são discretos. – Quim responde por mim.

- Vamos continuar e eu não quero interrupções a não ser que não esteja acompanhando o que estarei lhe passando, estamos entendidos? - falo olhando dentro de seus olhos impedindo de desvia-los. Realmente sou um homem um tanto autoritário e dominador quando estou em qualquer tipo de reunião de negócios. Ele apenas afirma com a cabeça.

- A senhora Mônica também é amante do seu gerente comercial.

- O que você está falando? Isso não é possível! – fala o homem de forma muito exaltado. – ela não faria nada disso, não seria capaz.

- Eu compreendo que o senhor se envolveu emocionalmente com a dona Monica, porem tudo que estamos lhe passando foi colhido e examinado. Fizemos a investigação não somente na sua empresa, mas também investigamos a sua vida e de sua amante, claro tudo dentro da lei.

Vejo o homem ficar branco, e seu rosto começar a se torna frustrado.

- Por que tudo isso? Eu só queria saber que estava me roubando e não ter minha vida destruída.

- Senhor Bastos eu gostaria de prosseguir, mas preciso de sua total atenção.

- Tudo bem Júlio.

- Vamos lá. Senhor bastos o início de tudo ocorre na fraude da gasolina, entretanto eles não dispunham na época de tecnologia para evitarem ser pegos então abandonaram a prática já que também precisava fazer a lavagem do dinheiro e até onde os compreendemos não queriam por um laranja fora da empresa para isso.

Dou uns poucos minutos para que ele possa digerir as informações.

- Bem em seguida ocorre um assalto e foi ai que o seu gerente comercial viu a brecha para manipular os valores dos desvios. A partir daí foram dois anos e meio de roubo e isso ocorreu com a ajuda de 13 funcionários, sendo a sua contadora com o seu gerente os cabeças. O grande problema de tudo isso foi que o seu rendimento subiu bastante e eles não querendo manter os valores baixos para si próprios resolveram desviar uma quantia maior, o que foi uma burrice por que isso despertou o seu filho já que as contas não batiam. Vendo assim o mau passo que deram resolveram intensificar os assaltos, mas para realizar isso fazendo com que o prejuízo para eles fossem os mínimos possíveis e os mais altos para sua rede desenvolveram o plano de controlar os assaltos.

- Eu estou muito chocado. E envergonhado, me sinto usado, manipulado porque foi isso que ocorreu essa vadia me usou puta safada.

- Eu entendo sua revolta, mas temos muito pontos a discutir. Esse caso terá que ir a justiça e Bastos não se preocupe eles ainda não contataram quadrilhas. Mas não temos muito tempo teremos que agir duramente nas próximas duas semanas.

- Tudo bem, eu confio em vocês.

Assim terminamos a reunião apontando tudo que iria ocorrer nas próximas duas semanas. Tenho meus contatos na polícia federal então tudo será deflagrado e funcionara como algo que a própria polícia já estivesse investigando, isso ajuda a não respigar a lama sobre os nossos nomes.

No final do dia chego em casa e vejo o Mel como ele adora estar de cueca e camiseta, começo até achar estranho quando chego em casa e vejo completamente vestido.

- Boa noite Juca, como foi o trabalho hoje? – ele fala tomando minha maleta e literalmente a jogando em cima do sofá e desatando a minha gravata.

- Muito cansativo, acredita que hoje me senti como o advogado do diabo.

- Como assim? – fala segurando minha mão e me leva a cozinha. Paro no meu novo balcão de granito escuro super másculo e chic como disse o Mel.

- Tive que quebrar o coração de um cara, mostrei a ele que quem o roubava era a própria amante.

- Problema dele. – falou voltando para o meu novo fogão, na verdade nem sei mais se isso se chama de fogão mesmo, a porra nem tem fogo.

- Prova esse molho. – fala pondo a colher de pau próximo aos meus lábios. – me fala a verdade do que acha.

- Ok. – assim que o molho toca na minha língua sinto como se estivesse provando do nirvana, é incrível e provocante.

- Hum Mel que delícia – falo tomando a colher e levando-a na direção da panela. – eu quero mais.

- Nem pensar! Está doido, que estragar meu molho??? – fala tomando a colher e jogando na pia. E adivinha??? Ele também trocou a pia. A cozinha foi o lugar que ele mais mexeu.

- Porra Mel eu quero mais!

- Vai ter Juca, depois na hora do jantar. – e me da um beijo na bochecha para logo em seguida me expulsar da cozinha.

- VOCÊ ME PAGA MELANIO. – falo gritando indo em direção ao banheiro.

- É Mel seu cretino!!

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Comentários

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Cara Você Escreve Muito Bem. . . volte logo para postar o proximo!

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Perfeito, mais voltou a aparecer várias palavras sem noção, Zulio, e eu querendo saber quem era essa pessoa que entrou e não tinha visto. rsrs mais o conteúdo perfeito, mais não deixa mais acontecer.

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