OS LEGADOS DE DEUS - CRISTAIS NUMEN (Capítulo 2)

Um conto erótico de Samuell
Categoria: Homossexual
Contém 6532 palavras
Data: 04/09/2015 17:53:45
Última revisão: 04/09/2015 18:04:02

Capítulo 2 – O Renascer da Elite

São Paulo, Brasil – 31 de Dezembro de 2000

Em meio a raios e trovões, os moradores da grande São Paulo estavam açoitados em suas casas na noite de reveillon, nunca tinham presenciado uma tempestade de tamanha magnitude, achavam que seria o fim do mundo. Em uma das pequenas casas, uma mulher desmaia ao sentir fortes dores, ela estava entrando em trabalho de parto, sua gravidez teve várias complicações, ela achava que não sobreviveria ao parto.

- Sarah? Ai meu Deus... Sandra venha aqui, chama uma ambulância, rápido! – gritou desesperado um homem moreno e alto, tinha cabelos negros e olhos castanhos. Era o marido de Sarah.

- Calma Fernando, o telefone já está chamando... – indagou Sandra, ela era irmã de Sarah. – Alô? É do pronto socorro? Temos uma emergência, minha irmã está grávida e vai dar a luz, ela está desmaiada, teve sérias complicações na gravidez. Por favor, sejam rápidos!

Minutos depois a ambulância chega, os enfermeiros fazem todos os procedimentos necessários e a acomodam na ambulância, Fernando se posiciona ao seu lado, apertando sua mão. Então partem rumo ao hospital. Ao chegar, Sarah é encaminhada ainda inconsciente a sala de cirurgia.

- Seu bebê não terá tempo de esperar por um parto normal, precisamos que assine o termo de consentimento para fazermos a cirurgia. – indaga uma das enfermeiras ao barra Fernando na recepção.

Após assinar, Fernando se dirige à sala de cirurgia, mas é impedido e aconselhado pelas enfermeiras a ficar na sala de espera. Ao se virar para esperar mesmo a contragosto, ele se depara com Sandra e ao lado dela um garotinho com mais ou menos 04 anos de idade, era seu primeiro e até então, único filho com Sarah.

- Ela vai ficar bem Fernando, mantenha a calma! Os dois vão ficar.

- Eu não posso perdê-la. – ele desanda a chorar.

- Nós não iremos perdê-la, ela vai sair dessa. Daqui a alguns instantes, estaremos comemorando o nascimento do seu filho. – retrucou Sandra.

- Papai, meu irmão já nasceu? – falou Ulisses puxando a barra da camisa de Fernando, ele era branco e tinha cabelos negros como os do pai, seus olhos também eram castanhos.

- Ainda não filho, mas não vai demorar muito. – falou afagando a cabeça de Ulisses.

Na sala de cirurgia Sarah ainda mantinha-se desacordada. Os médicos começaram então os procedimentos da cirurgia. Seus batimentos cardíacos estavam fracos.

- Doutor, eu acho que ela não está em bom estado para a cirurgia. – falou uma das enfermeiras.

- Se não fizermos a cirurgia agora, o bebê não irá sobreviver, e talvez nem ela sobreviva. – disse o médico olhando sério para ela.

Com isso, eles deram início à cirurgia, lhe aplicaram a anestesia e minutos depois após a realização do corte abdominal em Sarah e a retirada do feto, eles puderam ouvir os primeiros alarmes de choro do bebê. Nesse mesmo momento, Fernando olha para um relógio na parede, marcava exatamente meia-noite, era o início de um novo ano, ao se virar percebe pela janela do hospital que o tempo estava mudando, a tempestade cessava e as nuvens passavam rapidamente pelo céu, segundos depois o céu apresenta estrelas sem a presença de uma única nuvem a não ser aquelas provocadas pela grande poluição da capital paulista. Ele fica confuso e perplexo, mas deixa isso de lado, sua preocupação maior no momento é Sarah e seu filho.

O médico entrega o bebê a uma das enfermeiras, que o leva para fazer os procedimentos de limpeza. Os restantes que ficaram irão lutar pela sobrevivência de Sarah, seus batimentos estão muito fracos, eles ficam muito apreensivos após o médico relatar uma hemorragia interna. A equipe começa a se movimentar de um lado para o outro, mas é tarde demais, o coração parou de bater. Rapidamente, eles iniciam o processo de reanimação cardiopulmonar, mas Sarah não reage, eles tentam uma, duas, três vezes, o corpo continua inerte, assim o médico com uma expressão triste, informa o momento de óbito a uma das enfermeiras.

Na sala de espera Fernando já está impaciente, quando avista o médico atravessando o corredor ao seu encontro.

- Como está meu filho Doutor, e a Sarah?

- Sei filho está bem, é um lindo garotinho, está saudável, mas terá que ficar alguns dias aqui, ele nasceu prematuramente, permanecerá durante uma semana na incubadora. Quanto a sua esposa, ela não recobrou a consciência até o início da cirurgia, tivemos que anestesiá-la mesmo assim. Não era seguro continuar com a cirurgia, mas se não a tivéssemos feito, o bebê não teria sobrevivido. Sua esposa sofreu uma hemorragia interna, sinto muito, não conseguimos salvá-la. – o médico lhe deu a notícia expressando grande tristeza em seu olhar.

Fernando sentiu o chão afundado abaixo de seus pés, ele estava arrasado, correu desesperado em direção ao quarto que Sarah se encontrava, ao chegar à janela de vidro do quarto, não se conteve em chorar ao ver o corpo de Sarah desfalecido.

- Porque Sarah? Porque fez isso comigo? Não me deixe agora, eu não vou conseguir sobreviver sem você... – ele para de falar e escora sua cabeça no vidro, seu rosto banhado de lágrimas, seus olhos totalmente vermelhos, seus soluços incontroláveis de um choro compulsivo.

Ele se vira e devagar vai escorregando pela parede e sentando no chão, coloca as mãos sobre a cabeça e começa a lembrar dos momentos felizes que passou ao lado de Sarah, inclusive, a notícia da segunda gravidez, que ela lhe deu em um jantar em que os dois estavam sozinhos. Nesse momento, ele se lembra do bebê.

- Criança maldita, você tirou ela de mim. – ele se levanta rapidamente e segue em direção à incubadora com um ódio crescente perceptível em sua face.

Ao chegar, ele vai ao encontro do filho, ele iria retirar os tubos de respiração necessários para o bebê que ainda não conseguia respirar sozinho, mas o bebê vira sua face ao encontro do pai e o semblante de Fernando se transforma completamente. O menino era a cópia perfeita da mãe, pele branca e olhos que pareciam poços de água cristalina o estavam a fitar, seus cabelos eram loiros e lisos. Fernando não teve mais forças, percebeu o que estava prestes a fazer e sentiu-se envergonhado.

- Seu nome será Samuel, sua mãe amava esse nome. – tocou a cabeça do menino e depois disso não teve mais coragem de continuar olhando para o filho, apenas saiu andando devagar sem ter em mente nenhum destino.

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Havaí, EUA

O céu está começando a ficar cinzento, não um cinzento comum de um tempo nublado, mas de um aglomerado de cinzas que se espalham sobre ele. Parece que o vulcão da ilha está pronto para mandar mais uma descarga de lava quente sobre a superfície do Havaí. Esse fenômeno é tão comum na região que os moradores nem se preocupam, é comum o vulcão estar em atividade, sendo que há constantemente, um rio corrente de lava saindo de seu topo e descendo pela encosta da montanha.

Os moradores como sempre em sua rotina, recebendo os turistas, mostrando-lhes as belezas que a ilha oferece, alguns pescadores ancorando em seus barcos, e assim a vida segue. Na praia, as moças estão a andar de um lado para o outro, um pouco a frente uma faixa está a anunciando o Luau de Ano Novo que acorrerá logo mais a noite. Certamente, a correria das moças é por causa dos preparativos para a comemoração que se aproxima.

- Lila, por favor, organize esses assentos! Tudo deve estar impecável, afinal, não queremos decepcionar os turistas, não é mesmo? - se pronunciou uma mulher morena, baixa e gorda entre os 40 e 50 anos de idade.

- Claro que sim Madrinha. – respondeu a jovem que aparentava não ter mais que vinte anos de idade, além disso, sua barriga estava enorme, estava à espera de um bebê.

- Como anda o bebê? Você não acha que deveria ficar de repouso? – perguntou a mais velha.

- Ontem eu fui ao médico e ele disse que está tudo bem. Agora eu já estou no período do parto, é só esperar o momento. E nada de repouso, eu espero por esse Luau a dias.

- É menino ou menina?

- Os exames constataram que é um menininho. – Lila falou com um sorriso enorme estampado em seu rosto.

- E o Scott, já sabe? Como ele agiu em relação a isso? – questionou a mais velha.

- Conversamos. Na verdade, brigamos, ele não vai assumir, disse que ainda não está preparado para ser pai ou cuidar de uma família. – falou a jovem com um ar de decepção em seu rosto.

- E o que você pretende fazer? – a mais velha se pronunciou novamente.

- Bem, eu vou cuidar de meu filho a qualquer custo. Ele vai crescer em um lar com muito amor e carinho, nem que eu tenha que fazer isso sozinha.

- Sabe que estamos juntas nessa, não sabe? Afinal, quando sua mãe faleceu ela confiou seus cuidados a mim, e assim como prometi a ela cuidar de você como uma filha, prometo isso a você também, seu filho com certeza não estará sozinho no mundo, será como um filho para mim também.

- Eu agradeço Santana, tudo que tem feito por mim eu jamais poderei retribuir. – falou chorosa a mais jovem.

- Pare de besteira menina, você não me deve nada. Já fico feliz em ver um sorriso em seu rosto. Aliás, o rosto mais bonito que já andou sobre essas areias. – Lila sorriu envergonhada.

Muitas pessoas comentavam sobre sua beleza que ela herdara da mãe, realmente era uma jovem muito bonita, morena de cabelos pretos e longos que desciam até a cintura e um olhar que deixava qualquer um perdido na escuridão de seus tão bem desenhados olhos negros. Aos 17 anos, participou do desfile de Rainha do Luau e tirou primeiro lugar sem muito esforço, os jurados ficaram de queixo caído quando a viram entrar vestida em uma curta saia de ráfias e um biquíni branco que se realçava em sua pele morena, atrás de um colar colorido feito de conchas marinhas, e em sua cabeça a tiara de flores brancas e coloridas realçavam-lhe os olhos.

Lila estava deslumbrante, e isso gerava muita inveja e cochichos entre suas concorrentes. Não que ela gostasse de participar desses tipos de coisas, havia sido convencida por suas amigas uma semana antes. Foi nesse desfile que ela conheceu Scott, o rapaz era novo na região e cobiçado por todas as meninas por sua beleza. Tinha em torno de 20 anos na época, era um rapaz alto, branco e corpo atlético, um típico novaiorquino que vinha de uma escola onde era a líder do time de futebol e o sucesso entre as garotas.

Ele foi diretamente falar com ela após a mesma ter recebido o prêmio e estar conversando com suas amigas. Eles começaram a conversar e não demorou muito para que se apaixonassem, o que deu início a um relacionamento que terminou quando Lila lhe anunciou estar grávida. O jovem ficou transtornado e acabou sumindo da região, depois ela descobriu que ele havia voltado para Nova Iorque, sua família o mandou para lá quando souberam que ele havia engravidado uma das meninas da ilha que era de família pobre.

Fazem apenas duas semanas que Scott retornou e está de caso com uma das meninas que se dizem rivais de Lila. A vida de Lila mudou muito, mesmo estando feliz pela vida que está sendo gerada em seu útero, ela ainda está apreensiva, a situação está deixando a pobre garota muito perdida.

Ao anoitecer, as pessoas começaram a se reunir em volta da fogueira, tomando seus assentos. O céu continuava cheio de cinzas. Alguns moradores mais velhos estavam um pouco assustados. Mesmo sendo comuns essas características, eles nunca haviam presenciado a ocorrência disso por tanto tempo, geralmente durava uma ou duas horas, e já estava perto de oito horas que o fenômeno natural havia se iniciado.

- Lila minha filha, pode atender os clientes que estão naquele assento a esquerda, por favor? – falou Santana se referindo a um casal que estava próximo a fogueira.

- Claro madrinha, já estou indo. – indagou a jovem.

Quando se encaminhava com uma bandeja cheia de coquetéis preparados para o casal, Lila sentiu uma forte contração que a fez soltar a bandeja. As pessoas que estavam ao redor olharam assustadas, a jovem grávida estava no chão se contorcendo de dor e segurando forte sua barriga. Santana correu ao seu encontro.

Scott que estava ali perto e viu tudo, não deu importância, agarrou sua namorada a beijou e depois saíram. Estavam caminhando pela praia e ele a puxou pela mão e foram em direção à floresta que se estendia pela encosta da montanha vulcânica. Ao chegar, ele a escorou em umas das palmeiras que estavam próximas, e começou a beijá-la ferozmente.

- Vamos subir mais um pouco? Quero te mostrar uma coisa. – ele falou de um jeito sedutor.

- Mas é perigoso, o vulcão está mais ativo do que nos outros dias. – falou a moça de cabelos loiros e pele bronzeada.

- Não se preocupe, o vulcão não vai simplesmente explodir, afinal ele não explode faz mais ou menos o que? Trezentos e cinquenta ou quatrocentos anos? Venha! - saiu a puxando montanha acima. – Hoje você vai saber o que é um homem de verdade.

Eles estavam na metade do caminho que levava ao topo da montanha.

- Estou cansada, não aguento mais subir. – reclamou a menina que estava quase se arrastando e passou o caminho inteiro calada.

- Tudo bem, acho que aqui é um bom lugar. – ele a puxou pelo braço, a escorou em uma árvore e partiu como um leão louco por carne para cima dela. Beijou seu corpo praticamente inteiro, priorizando principalmente seu pescoço.

- Humm. – ela apenas gemeu.

- Agora, você se ajoelha e agrada seu macho lhe dando uma boa de uma mamada, sua putinha! – falou ele se escorando na árvore e forçando a cabeça da garota para baixo, para que se ajoelhasse em sua frente.

- Mais eu nunca fiz isso. – falou ela assustada.

- Não se preocupe, eu vou te ensinar tudo que você precisa saber. - ele falou olhando de um jeito safado para ela. – Agora você desabotoa minha bermuda e libera meu amiguinho, ele está louco para te conhecer e ter sua boquinha envolvendo ele.

A menina fez o que ele mandou e desabotoou a bermuda derrubando-a no chão. Agora ela estava de frente a um volume enorme se formando dentro da cueca boxer branca de Scott. Então, começou a puxar pela barra da cueca e quando finalmente a tirou, o pau duro de Scott bateu em sua cara. Ela ficou olhando aquele monumento por um instante, era branco, cheio de veias salientes ao seu redor, tamanho médio e bastante grosso, sua cabeça era rosada e grande em relação ao corpo.

- Enfia ele todo na boca sua putinha, você vai mamar até que eu diga para você parar. Entendeu? – falou ele em tom autoritário.

Ela só confirmou com a cabeça e começou a lamber com a ponta da língua, depois começou a engolir. Claro que não caberia tudo, mas ela tentou engolir até o máximo que pudesse. Ele segurou a cabeça da moça e começou a bombar forte em sua boca, ela engasgou várias vezes e olhou para ele, seus olhos estavam vermelhos e cheio de lágrimas, mesmo vendo isso, ele não parou. Prosseguiu nesse ritmo até que gozou inundando a garganta da pobre garota, depois a soltou. Ela tossiu e tentou recuperar o ar.

- Você é um cretino! – disse ela expressando muita frustração.

- A noite está só começando. E não se reclama, eu sei que você gosta muito de uma pica, só não imaginou que ia pegar uma tão potente, não é mesmo? – ele falou e depois começou a rir.

Enquanto isso, Lila ainda sentia fortes dores, um dos turistas se disponibilizou a ajudar e a levou nos braços para a cabana de Santana. Esta não pensou duas vezes em ligar para o médico, que prontamente, disse estar saindo de casa a seu encontro. Santana preparou algumas toalhas e uma bacia de água morna após ver Lila soando muito. Ela achou que a garota estava entrando em trabalho de parto, preferiu se prevenir.

Na montanha a moça estava escorada na árvore e Scott estava com a cabeça enfiada entre suas pernas que estavam erguidas, lhe dando um bom trato de língua em sua buceta. Ela gemia muito e ele começou a lhe introduzir o dedo indicador.

- Hum, que delícia essa bucetinha! – ele falou e enfiou a língua nela mais uma vez e depois começou a puxar devagar com os dentes os grandes lábios da vagina dela. A menina estava indo a loucura.

- Me fode, vai! Enfia esse pau bem gostoso em mim! – disse ela suplicante.

- Com todo prazer. – ele nem se quer se deu ao trabalho de encapar a pica, apenas se levantou e com jeitinho introduziu seu pau todo de uma vez na buceta dela. Ela soltou um grito muito alto que em seguida foi abafado pela mão direita dele. Com a esquerda ele a agarrou forte pela cintura. – Você queria? Agora toma sua vadia. – falou bombando com força.

O médico já havia chegado à cabana de Santana, estava examinando Lila.

- Ela está em trabalho de parto e pelo que vejo já está bem dilatada, não teremos tempo de removê-la para o hospital, o parto terá que ser feito aqui mesmo. – pronunciou o médico.

- Eu já suspeitava Doutor. Por isso deixei água morna e toalhas prontas. - indagou Santana.

- Tudo bem. – falou e depois se direcionou a moça. - Lila, agora é com você, vou precisar que faça força, como se estivesse espremendo ele para fora de você.

- Eu vou tentaaaaar. – Lila falou fazendo força e depois gritando de dor.

- Isso, continue assim, em breve estará segurando seu filhinho. – disse o médico.

Enquanto isso, Scott estava metendo na moça, que estava igual uma cadelinha, enquanto ele a fodia na posição de quatro.

-Safada, eu sabia que você gostava de pica, mas não sabia que era tanto assim. – falou dando um tapa em sua bunda.

Na cabana Lila continuava em seu sofrimento.

- Aaaaaaaaaaaaahh... - Lila gritava. – Eu não aguento mais. - falou apertando com força a mão de sua madrinha que estava ao seu lado.

- Aguente filha, pelo seu bebê, faça força! – ordenou Santana. Lila gritou mais uma vez fazendo força, ela estava coberta de Suor.

- Esta vindo Lila, já posso ver a cabeça, empurre! – disse o médico.

Lila gritou mais uma vez fazendo força, e pode então sentir um alívio tomar conta de seu corpo, quando ouviu pela primeira vez o choro de seu bebê ecoando pelo quarto. Nesse mesmo instante o vulcão explodiu, começou a lançar bolas de fogo pelo céu, os moradores e turistas se assustaram e começaram a correr de um lado para o outro em busca de um abrigo para que não pudessem ser atingidos.

Scott ainda estava metendo na menina de quatro. E tirou o pau aos poucos se deliciando da cena.

- Se ajoelha de novo, vou banhar sua cara de leitinho agora. – a menina se virou e se ajoelhou, ele começou a se contorcer e começou a gozar, parecia um urso rugindo tamanha era sua excitação.

Ao terminar de gozar ele começa a vestir-se. Ela fica o admirando, quando de repente eles ouvirão um estrondo, quando olharam para cima o vulcão havia explodido, um denso rio de lava descia na direção em que eles estavam, dessa vez não era um pequeno rio ao que eles estavam acostumados, era uma enorme quantidade que descia cada vez mais rápido. Uma bola de fogo atinge uma árvore que estava perto deles, a árvore caiu incendiando e acabou derrubando um de seus galhos em cima da menina, que soltou um enorme grito que foi ouvido pelos que estavam na praia. Ela estava presa, não conseguia se mover.

- Me ajuda! Estou presa. – falou desesperada olhando para Scott. Ele a olhou e viu o rio de lava que se aproximava, olhou novamente para a garota e depois começou a correr montanha abaixo. – Seu covarde, volta aqui! – gritou a menina em estado de pânico e começou a chorar.

Scott continuou a correr, quando olhou para traz viu a lava consumindo o corpo da pobre garota. Continuou correndo, já estava próximo a praia quando uma bola de fogo atingiu o chão ao seu lado, o impacto o fez cair. Ele continuou rastejando e foi quando se virou para cima que pode ver outra bola de fogo vindo em sua direção, se virou rapidamente e tentou se levantar para correr, mas era tarde demais, a bola de fogo o atingiu.

Santana olhou pela janela da barraca e viu a confusão que estava lá fora, tentou convencer os outros a irem com ela procurar outro abrigo, dizendo-lhes que a barraca exposta não era muito segura. Mas deixou de tentar quando viu que a atividade violenta do vulcão estava aos poucos cessando, as bolas de fogo também cessaram. Ela saiu, o clima lá fora estava um pouco mais calmo, olhou ao redor e viu que a destruição não tinha sido tanta, apenas uma das casa fora atingida.

Olhou ao longe e viu o rio de lava indo ao encontro do oceano, levantando uma grande quantidade de fumaça causada pelo encontro das duas forças opostas da natureza, ficou tranquila ao perceber que as pequenas elevações de terra estavam desviando a lava que iria atingir as casas, levando direto para o oceano. Após isso, olhou em volta novamente para se certificar que ninguém havia se ferido e voltou para sua barraca. Lila estava deitada na cama amamentando seu filho.

- Já escolheu um nome para ele? – perguntou Santana.

- Decidi dar a ele o nome do meu pai, Eric. – respondeu olhando para o menino que estava com olhos firmes em sua direção. Ele era moreno claro, cabelos e olhos também negros, digamos que sua aparência era uma mistura da beleza do pai com a beleza da mãe, e certamente, seria um belo rapaz quando ficasse mais velho.

- Lindo nome, irei contar para ele que ele nasceu em meio a uma chuva de bolas de fogo. Hahahahaha... – indagou Santana rindo e fazendo Lila rir também.

- Te amo filho e te farei feliz a qualquer custo. É uma promessa. – falou olhando para o filho que estava quase dormindo e beijou-lhe a testa.

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Londres, Inglaterra

Era noite e ventava muito forte na cidade de Londres, as pessoas se trancavam em suas casas esperando o temporal passar. Uma mulher corria desesperada pelas ruas agora desertas, alguém a estava seguindo, via-se apenas uma sombra passar de um lado para o outro, mas ela não conseguia ver ninguém, apenas corria o mais rápido que podia. Sua situação não era das melhoras, estava grávida e aparentemente no final da gestação. Continuava correndo e então entrou em uma viela, depois virou à esquerda e se deparou com um muro que fechava sua passagem. Ela ficou acuada, não tinha mais para onde correr, apenas esperou.

- Quem está ai? Por favor, me deixe em paz! – dizia ela assustada, olhando para algum lugar na escuridão.

- Eu a deixarei em paz, mas só depois que eu destruir seu bebê. São ordens. – falou uma voz masculina vinda da escuridão.

- Não, por favor! Meu bebê não. – falou ela ficando desesperada.

- Sinto muito, não tenho escolha. Se eu não matá-lo hoje, ele irá me caçar e me matar no futuro. – disse o homem encapuzado e com vestes negras saindo da escuridão.

- Como ela poderia fazer isso? Quem é você? Minha filha não irá matar ninguém, ela não vai ser uma assassina.

- Então é uma garota? E pelo que me parece vai ser a nova Arius. Bom, já fazem mais de cinco gerações que não nasce uma menina entre os membros da Elite. E pelo que me lembro, a última também era do Legado de Aris e era muito agressiva, deixou uma marca em mim antes que eu a matasse. – falou enquanto retirava seu capuz e revelava sua face com uma cicatriz lhe cortando o olho esquerdo. – E o pior de tudo era que eu a amava.

- Elite? Do que você está falando? Você é maluco! – disse a mulher confusa.

- Chega de papo! Vim para fazer o meu serviço e só posso voltar para casa depois de fazê-lo. – disse ele se movendo em direção à mulher.

- Socoooorro! –gritou. - Por favor, vai embora e me deixa em paz! – implorou e se pôs a chorar.

- Não ouviu a moça? Vá embora! – pronunciou um homem saindo da escuridão. Era alto e forte, usava uma calça preta e uma camisa branca de botões, parecendo vestimentas da Idade Média. Sua barba estava por fazer. Em suas costas carregava a bainha de uma espada que empunhava em sua mão direita. – E deveria mesmo ir, antes que seja tarde para você. – falou debochando.

- Você tinha mesmo que aparecer, Henry bajulador? – disse o homem de preto.

- Pobre Nicolaus. Você realmente acreditou que não estaríamos atentos aos sinais que indicariam o Renascer da Elite? Mesmo não fazendo mais parte do conselho, eu fui designado a proteger os escolhidos por Deus e o farei até meu último dia de vida. – disse Henry.

- Maldito seja você, seu guardião miserável. – disse Nicolaus movendo com sua mente, alguns objetos como latas de lixo e caixotes e atirando em Henry que se desviou rapidamente.

- Por um breve momento esqueci que você pode fazer isso, mas será por pouco tempo, não é mesmo? Afinal, o novo Telluris também está nascendo. E ele herdará seus dons. – provocou Henry.

- Eu o caçarei, infelizmente essa garota não era o que eu desejava, mas eu encontrarei o maldito bebê. Por enquanto, eu me contento com a menina.

- Só por cima do meu cadáver. – vociferou Henry indo em direção a Nicolaus, que se desviou por pouco do soco que viria em direção ao seu rosto.

Nicolaus também empunhou uma espada, e os dois começaram a duelar. A mulher que ainda estava recolhida no chão com muito medo, percebeu durante o duelo, que os dois estavam distraídos, era a oportunidade perfeita de sair correndo dali. E assim o fez, quando passava perto de onde a batalha acontecia e se preparava para correr logo em seguida, Nicolaus a viu.

- Não vai não! – falou acertando um soco em Henry que caiu, depois foi em direção à mulher e lhe enterrou a espada nas costas.

Foi tudo muito rápido, ela caiu no chão. Passou a mão em suas costas sentindo o sangue. Percebeu que a corte não tinha sido profundo o bastante para acertar sua filha, mas foi profundo o suficiente para por em risco vida da pobre mãe. Henry após haver percebido o que se passou, gritou e correu em direção a Nicolaus conseguindo acerta-lhe a espada no ombro esquerdo. Nicolaus percebendo seu ferimento, provocou um pequeno terremoto batendo seu pé no chão e fez Henry cair. Em seguida, se transformou em um pássaro e voou para longe, estava fraco devido ao ferimento, mas deu para escapar. Henry tentou impedir, mas lembrou-se da mulher caída e correu em direção a ela.

- Você está bem? – perguntou colocando a cabeça da mulher sobre seu braço.

- Acho que não vou sobreviver a isso, você precisa salvar minha filha. – disse a mulher com a voz um pouco fraca.

- Como você se chama? Vou levá-la ao hospital.

- Não dá tempo. Você precisa fazê-lo. Me chamo Isabelle. Agora faça! Não irei aguentar por muito tempo. – retrucou a mulher.

- Tudo bem! – disse pegando uma faca em sua cintura. – Vou ter que cortar você agora.

- Vaaaaaaaaaaai! – gritou ela sentindo muita dor.

A força do vendaval estava aumentando, e Henry sabia que aquilo estava acontecendo por causa da garota. Ele começou a cortar o abdômen de Isabelle e o vento então começou a aumentar sua força, carregando algumas placas e depois ficando mais forte ainda, movendo alguns carros que estavam estacionados nas ruas. Qualquer pessoa que estivesse no meio da rua naquele momento seria levada. Por sorte, Henry e Isabelle estavam em um beco e temporariamente estariam protegidos da força do vento que passeava pelas ruas.

- Vai rápido com isso! – disse Isabelle sem paciência. – Aaaaaaaaaaaaaaiii. – seu grito de dor ecoava pelo beco.

- Calma, eu nunca fiz isso antes. Tenho medo de cortar a criança.

- Escute aqui! – disse Isabelle agarrando o colarinho da camisa de Henry. - Eu não sairei viva daqui esta noite, eu fui golpeada nas costas pelo seu amiguinho que veio com uma conversa de louco, querendo matar minha filha dizendo que ela é uma escolhida. Seja lá o que ele quis dizer com isso, minha filha não vai morrer. Então agora você vai pegar essa faca, vai cortar minha barriga e vai tirar minha filha daí de dentro, depois disso você vai enfiar essa faca no meu coração e acabar com meu sofrimento de uma vez! Depois que eu estiver morta, você vai levar minha filha para um lugar seguro e vai escrever uma carta para ela dizendo tudo que aconteceu aqui esta noite, entendeu? No final da carta você vai dizer que ela é destinada “A minha querida filha, Elizabeth.”, e agora você vai tirar seu traseiro daí e vai fazer tudo que eu lhe disse, porque senão eu volto dos mortos pra lhe infernizar pelo resto da sua vida, agora faça! – encerrou Isabelle irritada.

Henry olhou assustado pela reação de Isabelle, e então confirmou com a cabeça. Isabelle fechou os olhos e Henry começou a lhe cortar agora um pouco mais confiante. Ela gritou no momento em que Henry soltou a faca e enfiou a mão em sua barriga. Henry já podia sentir a menina em suas mãos e então começou a puxá-la. Isabelle continuava gritando quando ouviu o choro de Elizabeth. O vento havia parado, deixando uma total bagunça no meio das ruas. Isabelle suspirou aliviada, olhou para os braços de Henry e viu a menininha, então pediu para segurá-la.

- Shhhh, shhhhh! – ela acalentava a filha em seus braços. – A mamãe está aqui minha pequena Liza.

- Ela se parece muito com você, é uma menina muito bonita. – disse Henry olhando para Isabelle e depois para a menina de pele branca, com olhos e cabelos castanhos.

- Ela é sim. Você sabe o que precisa fazer agora, não é? – perguntou ela com a voz cada vez mais fraca. Henry apenas confirmou com a cabeça. – A mamãe te ama muito filha, e estarei te protegendo lá de cima, adeus. – disse beijando a testa da menina e a entregou para Henry.

Henry segurou a menina em seus braços, pegou a faca com uma de suas mãos e olhou para Isabelle.

- Desculpe! Eu queria poder fazer algo para ajudá-la. Você não deveria estar morrendo. – disse com tristeza.

- Você me ajudará me dando o descanso e deixando minha filha em um lugar seguro... Faça! Estou pronta. - Isabelle colocou um sorriso de paz no rosto depois de olhar no fundo dos olhos da pequena Liza mais uma vez, depois se dirigiu a Henry. – Obrigado! - e fechou os olhos.

Henry levantou a faca, fechou os olhos e enterrou no coração de Isabelle, ela gritou e logo depois virou a cabeça para lado sem vida. Henry saiu dali levando Elizabeth em seus braços e fez aquilo que lhe fora ordenado. Primeiro escreveu uma carta direcionada a menina, mas dizia que esta só lhe fosse entregue quando completasse 10 anos. Em seguida, ajeitou a menina em uma cesta e a deixou na porta de um orfanato, colocou a carta ao seu lado na cesta.

- Até logo pequena garotinha, nos vemos daqui a alguns anos. Se cuide até lá! – beijou a testa da menina, tocou a campanhia e saiu correndo sumindo no meio das sombras.

Uma freira abriu a porta e se deparou com a menina dormindo na cesta e um envelope ao seu lado. Olhou para um lado e depois para o outro, não viu ninguém. Pegou a cesta com a menina e levou para dentro fechando a porta em seguida. Henry olhava das sombras e depois sumiu em uma luz branca.

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Montreal, Canadá

Era início de noite, todos estavam reunidos para o jantar na mansão da família Gilmord, era uma família muito importante na cidade. À mesa estavam, a matriarca, dona Elga, seus dois filhos, Ramon e, Tábata que estava grávida, com idades respectivas, 25 e 20 anos. Ao lado de Ramon, sua esposa, Gisela e sua filha Gabrielle, de 03 anos.

As palavras não eram algo muito comum na mesa de jantar, a família, apesar de importante, não aparentava ter uma boa relação, pelo menos após o sumiço de Antenor, marido de Elga. Tábata tinha problemas com álcool, ficava praticamente trancada em casa para que não ingerisse a substância, que prejudicaria o bebê prestes a nascer. Ela o concebera meses atrás e nem ao menos sabia como isso aconteceu ou quem era o pai, pois seu estado de embriaguês não a possibilitava de lembrar os fatos no dia seguinte.

Dona Elga ficou transtornada quando a filha lhe entregou o exame de gravidez, mostrando o resultado que dera positivo.

- Sua idiota, eu devia te jogar na sarjeta. Mas agora está sem jeito, você precisa arcar com as consequências, está me ouvindo Tábata?

- Eu não me importo com esse bebê, eu vou fazer um aborto e está tudo resolvido.

- Não vai mesmo, você sabe que eu sou muito religiosa e não concordo com o aborto. Você vai ter esse bebê e durante a gestação, você vai ficar em casa, sem ingerir álcool, nem que pra isso eu tenha que te trancar! Agora saia da minha frente sua imbecil!

Tábata se retira do escritório de sua mãe e vai para o seu quarto. Essa foi a última vez que conversaram. Dona Elga apenas mandava que o segurança acompanhasse Tábata ao hospital para fazer exames e acompanhamento pré-natal. E agora, já próximo do parto, eles estão à mesa de jantar.

- Então Ramon, como foi o dia na empresa hoje? – se pronunciou a matriarca ao seu filho mais velho.

- Foi muito bom, tivemos um acréscimo significativo nos lucros e logo o buraco na conta que papai deixou antes de fugir com a empregada, será restituído.

- Não me fale de seu pai! Eu já falei que está proibido pronunciar ele nessa casa. – disse Dona Elga com olhar de ódio.

- Claro mamãe, como quiser. – falou Ramon antes de baixar a cabeça.

Tábata que até o momento não dava atenção a conversa, derrubou o garfo que segurava em sua mão ao sentir uma forte dor.

- Acho que vai nascer. – indagou ela após todos terem olhado em sua direção.

- Até que enfim. Mirtes... ligue para o hospital e peça que mandem uma ambulância! – ordenou Elga à governanta.

- Claro senhora. Farei isso agora mesmo. – apressou-se Mirtes.

A ambulância não demorou a chegar, os enfermeiros colocaram Tábata na maca e a levaram para o hospital. Ramon e sua esposa seguiram atrás de carro. No caminho começaram a ocorrer pequenos tremores de terra, até que um poste caiu com um tremor mais forte e atingiu o carro de Ramon, matando os dois. Alguns carros que vinham atrás bateram e outros capotaram tentando se desviar. Os enfermeiros que estavam na ambulância viram o ocorrido e solicitaram que uma equipe de resgate se dirigisse ao local para resgatar os sobreviventes, mas não comunicaram nada a Tábata, que já estava em um estado crítico.

A ambulância chegou ao hospital e Tábata foi encaminhada a sala de partos. O parto não teve complicações. Assim que nasceu um lindo menino branco de cabelos e olhos castanhos, os terremotos cessaram. O bebê não se parecia com ninguém da família, já que todos eram loiros de olhos verdes. Tábata olhou o bebê antes que fosse levado ao berçário e depois, vencida pelo cansaço, dormiu.

Elga estava em casa esperando notícias quando o telefone tocou. A governanta encaminhou-se para atender.

- Deixe Mirtes! Eu atendo. – disse Elga.

- Sim senhora.

- Alô!

- [A senhora é mãe do senhor Ramon? – disse um dos paramédicos que estavam no local do acidente.]

- Sim, sou. O que aconteceu? – disparou apreensiva.

- [Sinto informar que o senhor Ramon e uma mulher que suponhamos ser esposa dele, sofreram um acidente na rodovia que dá acesso ao hospital. Os dois não sobreviveram, vieram a óbito imediatamente ao impacto.]

- Mas que brincadeira de mau gosto é essa? – indagou frustrada.

- [Infelizmente não é brincadeira senhora, estamos nesse momento levando os corpos ao necrotério do hospital, por favor, precisamos que a senhora faça o reconhecimento dos corpos!]

Dona Elga não disse mais uma palavra, apenas soltou o telefone e sentou ao sofá perplexa.

- Isso não pode estar acontecendo. – falou chorando. – Mirtes, chame o motorista, diga que vamos ao hospital!

- Estou indo senhora.

Chegando ao hospital, Elga correu em direção a sala onde estavam os corpos. Ambos estavam cobertos por um lençol branco. Quando descobriu o primeiro se deparou com o rosto de desfalecido de sua nora. Seu coração começara a sentir um enorme aperto, pois esperava ver seu filho na mesma situação na outra maca. A levantar o lençol, ela não suportou e desmaiou. A cena do rosto deformado de seu filho a chocou, ela o reconheceu pelo sinal de família que ele tinha no ombro esquerdo.

Horas mais tarde, ela recobrou a consciência, estava deitada em uma cama em um dos quartos do hospital. Tentou levantar-se, mas suas pernas ainda estavam bambas, achou melhor ficar deitada, lembrou-se da cena de seu filho e começou a chorar compulsivamente, até que dormiu novamente. Na manhã seguinte, lembrou-se de Tábata, agora eram apenas elas duas, a filha de Ramon e agora o bebê de Tábata. Se levantou e foi em busca do quarto em que ela estava, mas não encontrou.

- Enfermeira, onde está a minha filha? Ela veio ontem para cá em trabalho de parto.

- Não sabemos paradeiro dela. Hoje encontramos apenas a cama vazia. A moça saiu sem avisar nada e o bebê está no berçário, estávamos tentando contatar algum dos familiares para vir buscar o bebê. – disse a enfermeira.

- Você está me dizendo que minha filha fugiu abandonando o bebê?! Aquela vadia imunda nunca se importou com ninguém, eu espero que ela nunca mais apareça em minha frente. – Elga vociferou com muito ódio. – Pode deixar, eu levarei o bebê comigo. Onde fica o berçário?

- Siga esse corredor e vire à direita, é a segunda porta. – explicou a enfermeira.

Elga chegou ao berçário, conversou com a responsável, explicando ser avó da criança. A cuidadora a levou até o bebê mostrando qual era.

- Esse é seu neto, vamos prepará-lo para a saída do hospital, a senhora pode esperar na sala de espera. – indagou a cuidadora.

- Tudo bem. – falou se encaminhando a sala de espera.

Elga sentou e refletiu, havia perdido o filho e a nora, a filha sumiu igual ao seu esposo, e agora teria que cuidar sozinha de duas crianças. Pensou em qual nome daria para a criança, resolvendo por fim em dar-lhe o nome de seu falecido filho. Em seguida, espantou esses pensamentos e lembrou que tinha um funeral para preparar. O que ela não imaginava eram as surpresas que o futuro lhe reservava.

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Esse ficou um pouco extenso, mas é necessário falar sobre o nascimento de cada um deles para o desenrolar da trama e de alguns aspectos que serão revelados.

Há alguns termos que utilizei para designar os personagens, esses termos eu tirei do Latim, sempre gostei da linguagem antiga, no decorrer do conto vcs irão se adaptar. Ainda surgirão inúmeros personagens.

Abraços e boa leitura! Ler é um ótimo exercício para a mente.

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Comentários

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Espere um pouco mais e saberá... Ainda há muitas surpresas por vir!

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Eu adorei esse conto adoro contos de poderes mais me explica como isso se encaixa no tema gay

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