Bom galera, este é o ultimo capítulo. Espero que gostem e obrigado por acompanharem a história. :) <3
Cap.08 - Justiça e Vingança
"A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem." - Epicuro.
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Carlos narrando
Eu sinto o gosto do sangue em minha boca e sinto minha face arder e antes que eu pudesse falar alguma coisa, Lance bate novamente na minha cara. Ele parecia se divertir com minha dor. Então esse seria meu fim? Eu morreria nas mãos de um policial corrupto que me espancaria até eu implorar pela morte?
- Seu miserável, O Jonas confiava em você...Eu confiava em você – eu falo enquanto o encaro com nojo.
Ele ri como se eu tivesse contado uma piada e fala:
- Vocês dois foram uns idiotas, mas o mais idiota foi você! Você sabia que havia perigo em investigar tudo isso mas mesmo assim foi em frente com essa história. – ele fala com a mesma tranquilidade como uma pessoa diz “oi” pra outra.
A raiva que ele me provoca é tanta que eu cuspo em sua cara. Eu tinha nojo dele e me perguntava como uma pessoa pode ser tão desprezível.
Ele limpa a cara e bate novamente na minha cara. Dessa vez eu fico tonto e ele continua falando coisas que agora não fazem sentido pra mim. A única coisa que eu lembrava agora era Gustavo. O que teria acontecido com Gustavo? A ideia de eles fizeram algo ruim pra Gustavo me deixava mais tonto do que eu já estava. Eu o amava. Apesar de terem sido apenas dois meses na prisão, eu desenvolvi por ele um amor muito forte. Não me importava de morrer aqui e agora, mas eu não queria que o Gustavo morresse.
Lance me observa calado como se esperasse por outra resposta, como eu não falei nada, ele falou:
- Essa brincadeira tá ficando sem graça, vamos acabar logo com isso – ele fala isso e aponta a arma pra mim.
Nessa hora, eu parecia estar em uma sala em movimento circular. A náusea agora era tão forte que eu estava quase vomitando. Escuto dois barulhos seguidos e de repente me vejo coberto de sangue. Por incrível que pareça eu não sentia dor e eu não sabia o motivo. Minha cabeça girava agora um pouco menos e a tontura começou a desaparecer dando lugar a clareza. O sangue que estava manchando minha roupa não era meu. Era do detetive Lance, que agora estava caído no chão, provavelmente morto. E vejo agora que Gustavo que tinha dado os tiros.
Ele vem até mim e quando eu vejo seu rosto começo a chorar. Como era bom vê-lo novamente! Ele me solta e me beija enquanto eu continuo chorando.
- Acabou, meu amor, eu estou aqui – ele fala e me abraça fazendo-me sentir seguro. Eu olho nos seus e ele continua falando: - De hoje em diante teremos novas vidas, começaremos do zero. Sairemos da cidade e ficaremos juntos até você enjoar da minha cara – ele fala e eu respondo:
- Eu jamais enjoaria da sua cara, eu te amo – eu falo e o beijo calmamente. Nós nos levantamos e eu falo: - Antes de sairmos da cidade, há duas coisas que eu preciso fazer.
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A lápide que se estende na minha frente me faz respirar profundo e tentar controlar minhas lágrimas.
"Jonas Waller
1980 – 2015"
Me sento em frente a sua lápide e começo a conversar como se ele estivesse lá e pudesse me ouvir:
- Jonas, meu amigo, eu vim aqui provavelmente pela última vez, estou saindo da cidade, porque aparentemente não posso ser mais o Carlos. Eu vim aqui pra dizer que como você vivia me dizendo eu finalmente comecei um namoro sólido. Lembro da sua cara de zangado quando eu dizia que tinha medo de relacionamentos. Mas, finalmente, acho que encontrei a pessoa certa, só queria que meu melhor amigo tivesse aqui agora pra me ver – nessa hora não aguento e começo a chorar enquanto falo minhas últimas palavras pra ele: - Cara, você faz muita falta pra mim, sinto falta de suas piadas, das nossas idas ao bar perto do nosso trabalho e de todas as coisas que fazíamos juntos. Enfim, só vim pra dizer que não importa onde eu esteja você sempre terá um local no meu coração.
Me levanto e antes que eu chorasse mais eu me retiro deixando sobre seu túmulo umas flores e um exemplar do jornal de hoje, nele a principal notícia na capa:
“Ontem um esquema criminoso foi revelado por um hacker que até agora ninguém conseguiu identificar, mas fato é que este hacker prestou um grande serviço à população: denunciou(e com provas) um esquema de tráfico e venda de drogas que envolvia policiais e até um político local. A essa pessoa maravilhosa: você tem nosso sincero ‘muito obrigado’ “
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Sete Meses Depois
Tudo ia bem, eu havia conseguido um emprego e Gustavo também trabalhava e cursava Economia(Um dos seus maiores sonhos). Eu estava muito feliz e a cada dia eu amava cada vez mais aquele homem. Tinham sidos sete meses após eu concluir assuntos pendentes na minha antiga cidade e virar uma nova pessoa. Meu nome agora era João e o de Gustavo era Wesley. Só nos chamávamos pelo verdadeiro nome quando estávamos sozinhos em casa. Ele estava sentado no sofá e minha cabeça estava sobre suas pernas. Assistíamos um filme que não me lembro o nome enquanto conversávamos sobre o nosso dia.
- Carlos – ele me chama e minha atenção agora vai toda pra ele e ele continua: - Eu te amo, quero ficar com você pelo resto da minha vida – ele fala e me emociona.
- Eu também te amo – eu falo e o beijo. Ele me pega no colo e, sem desligar a televisão, me leva pro quarto, onde ele começa a me despir e eu também tiro suas roupas. Ele me joga na cama e começa a beijar meu pescoço.
- Assim não vale, você sabe que esse é meu ponto fraco – eu falo, gemendo.
Ele da um sorriso safado e sua boca continua descendo, percorrendo meu corpo e fazendo eu gemer alto. Ele me surpreende colocando meu pau em sua boca. Ele fazia o tipo “Estritamente Ativo” mas mesmo assim sua boca estava no meu pau agora, fazendo me gemer. Ele fazia mesmo sem jeito, mas dava pra perceber que ele estava dando o melhor de si pra me dar prazer. Ele tira sua boca do meu pau e agora começa algo que ele já era expert: o cunete. Sua língua percorria meu cuzinho que piscava e eu gemia mais agora que sua língua “fudia” meu cu.
Eu viro o jogo e agora eu controlo a situação, vou beijando todo aquele peitoral definido até chegar no seu pau que estava vermelho de tão duro. Começo chupando apenas a cabeça de seu pau, provando do líquido pré-gozo que saia do seu pau e depois tento engolir todo e ele geme.
Ele estava com seu pau apontado pra cima e eu comecei a sentar lentamente no seu pau e nós dois agora gemíamos de prazer enquanto eu descia e subia em seu pau. Não demorou muito e eu senti que ia gozar e acelerei o ritmo das minhas sentadas e ele avisou o gozo:
- Ai caralho que cuzinho gostoso, vou gozar – ele geme e sinto seu pau pulsar no meu cu jorrando porra pra dentro. Eu não resisto e começo a gozar agora. Gozar com um pau todo enfiado no meu cu é uma sensação muito boa.
Ficamos nos beijando e sentia que seu pau já começava a dar sinal de vida e eu falo, sorrido:
- Segunda rodada?
- Só se for agora.
Nós não sabemos o que teremos agora no futuro, mas tudo o que importa é que temos um ao outro. Isso é mais que o suficiente.
FIM