PASSEIO NA PRAIA - parte 2
- Espera! Não faz isso. - Gritou a Wal, com voz de choro. - O que você quer que a gente faça?
- Sai da água. - respondeu o cara. - queremos ver vocês peladas fora d'água.
- E como vamos saber se depois disso vocês não vão embora sem nos dar nada?
- Não vão saber. E tem mais, na hora de tomar banho pelada vocês não tiveram vergonha, agora estão cheia de pudores, é isso? Vão subir nas pedras sim, e nada de cobrir os peitinhos ou as pepecas. Queremos ver tudinho! Anda!
Como estava mais próxima do local por onde subia, a Wal foi primeiro. Ela não conseguia disfarçar a cara de choro. Foi se segurando, com aqueles peitões de fora e aquela bundona branca. O pior, é que não tinha mesmo como se cobrir subindo, pelo contrário, tinha que espalhar bem as pernas pra subir, e eu fiquei imaginando que eles também iam ter essa visão completa de mim. Gelei. Ela ficou lá em cima, olhando pros lados, tremendo de frio, sem coragem de se cobrir, deixando tudo de fora para o deleite desse casal de sádicos enquanto eu também subia.
- Pronto, agora cumpram a parte de vocês! - Gritei.
- Calminha moça. Nós dissemos que queremos ver tudo! Se virem de costas, agora. - Disse o cara.
Não queri prolongar aquilo, estava com muito medo que mais pessoas aparecessem, então me virei logo, a Wal me acompanhou.
- Agora separem as nádegas com as mãos.
- Como é? - protestei.
- Afastem as nádegas e se inclinem pra frente, anda, não tenho o dia todo!
Sem opção, fizemos o que mandaram. Eu estava com frio, e com muito, muito medo. De ser vista por mais alguém, deles irem embora, ou que algo ainda pior acontecesse. Obedecemos. A Wal estava chorando, chega a baba escorria, enquanto eu, preocupada com ela, só conseguia sentir meu rosto queimar de tanta vergonha. De imaginar eles olhando minhas nádegas separadas, meu cuzinho virgem, tudo. Em seguida me virei.
- Pronto, fizemos tudo o que disseram, agora devolvam nossas roupas.
Ele jogou a sacola e, no que apanhei, achei um pouco pesada para ser nossas roupas.
- Roupas, que roupas? Eu falei que daria o que nós encontramos na praia! - ele gritou. Quando derramamos o conteúdo, só tinha areia e algumas conchas dentro da sacola. Eles desataram a rir de nós.
- Onde estão nossas roupas! - Berrou Wal, com todo ar dos pulmões, e ódio.
- Como vamos saber, se são desleixadas? Na praia só tinha areia, muita areia! - gargalhou a mulher, zombando de nós. Nos encolhemos, abraçando nossos joelhos e Wal começou a chorar copiosamente. Eu não conseguia me desesperar ao nível da Wal, achei que tinha que manter a calma por nós duas, mas não sabia o que faríamos para voltar pra casa desse jeito.
- Ajuda a gente. - implorei, olhando pra mulher. contando com algum resquício de humanidade dela, como mulher, para a nossa situação.
- Bom, se vocês me pedirem de joelhos, eu posso pensar no caso.
Não pensei duas vezes, me ajoelhei e comecei a implorar. - Por favor, não deixa a gente aqui assim. Eu não posso ir pra casa pelada, a gente só estava fazendo uma brincadeira, eu te imploro!
- Tudo bem. Subam nos jet skis e podemos ver alguma coisa pra vocês no nosso Iate. Ele está afastado da costa. Depois deixamos vocês na praia novamente.
- Eu não quero ir com eles - relutou Wal - Eles são loucos, depravados, roubaram nossas roupas e você ainda vai pro navio deles?
- É Iate - corrigiu a mulher.
- Mas Wal, o que a gente vai fazer? voltar pra casa pelada?
- Pra mim já chega Ângela. Eu não vou sair daqui de carona com esses dois tarados! Se você quiser, você pode ir com eles! Eu não vou!
Nesse momento, ao longe, começamos a escutar o ronco de um motor vindo por terra, ao longe, um 4 x 4 e dois Buggys, cheio de pessoas, vinha pela praia. Turistas! Wal arregalou os olhos novamente.
- Tudo bem, peçam carona pra aqueles caras bêbados! Tenho certeza que não se negarão a ajudar.
Pulei na água imediatamente, antes que nos vissem, no que fui acompanhado pela Wal.
- Tá legal, nós aceitamos. - risadas do casal.
- A magrinha vem comigo, a mais chorona, sobe no Jet dele. Subam e sentem na nossa frente, não confiamos em vocês atrás de nós. Subi no Jet dela e a Wal, coitada, no jet do cara.
- Coloque as mãos para trás, disse o cara para Wal. ela pensou que era uma forma de se segurar mas quando oubvi os cliques, vi que ela na verdade estava sendo algemada.
- O que é isso? - gritou.
- Não queremos que façam gracinhas ou tentem fugir com nosso jet skis, mãos pra trás também, magrinha - ela falou comigo. resolvi obedecer e também fui algemada. Eles partiram pilotando com a gente de pernas aberta, sentada na frente deles, com os seios ao vento, completamente expostas, enquanto pilotavam pra um Iate quem nem sequer conseguíamos ver onde estava de onde estávamos. O meu medo, era que essa humilhação pudesse se transformar em coisa muito pior, mas agora, estávamos definitivamente nas mãos deles, peladas, algemadas e expostas, indo sabe-se lá pra onde.
Continua...