Diários de um Hétero - De longe os disfarces parecem reais.

Um conto erótico de Biel Sabatini
Categoria: Homossexual
Contém 2747 palavras
Data: 12/09/2015 23:17:18

Quem nunca se sentiu num banco dos réus? O tempo todo somos vítimas dos julgamentos alheios. Se estamos bem vestidos, estamos ostentando. Se maltrapilhos, somos desleixados. Se estamos gordos, não temos vergonha na cara. Se magros, estamos nos drogando. Se falamos demais, estamos querendo aparecer e se falamos de menos, somos antipáticos. Se saímos muito, somos baladeiros. Se ficamos em casa, estamos nos escondendo. Não importa o que você faça, sempre vai ter alguém pra dizer que poderia ser feito de forma diferente. Há tantas pessoas pra julgar nossos atos, mas poucas pra fazer o mesmo que a gente. Muitos pra mostrar os erros, mas ninguém para solucionar o problema. Tantos outros pra apontar o dedo, mas nenhum para indicar um caminho mais fácil. Talvez porque isso não existe. Entre o certo e o errado, existe a sua escolha. Cada cabeça, uma sentença. Por isso, já faz tempo que eu deixei de dar ouvido a opiniões alheias que eu sequer pedi. Hoje, eu ouço a mim mesmo. Acima de tudo, respeito a mim e as minhas decisões. Aprendi a ouvir a voz que ecoa dentro de mim, a andar com as minhas pernas e arcar com as consequências. Cada pedra no caminho, cada tropeço, tantas quedas, tantas cicatrizes fizeram ser o que eu sou hoje. Foram em mim e não em outra pessoa. Eu senti cada sensação, não outra pessoa. Cada um tem a sua vivência e portanto o seu livre arbítrio de escolher o melhor pra si. Afinal, se eu for ligar para o que vão falar, não faço nada.

Um semana se passou aproximadamente. Eu nunca fui bom em ver o tempo passar. Os dias passam e `as vezes eu nem noto. Estava em casa vendo um filme, coisa que eu me amarro em fazer como passatempo, quando a campainha tocou. Levantei, meio com má vontade devido a preguiça e abri a porta. A Leticia já foi entrando, jogando a bolsa em cima do sofá e indo na cozinha pegar uma copo da agua. Já éramos amigos há tantos anos, que nem o porteiro anunciava mais a chegada dela.

- Você nem avisou que vinha. Olha como eu to...

Eu disse, apontando pra cueca, a única peça de roupa que eu estava vestindo.

- Até parece que não ta acostumado e meu bem, eu já vi bem mais que isso. Relaxa.

Ela disse, tomando o copo de agua.

Eu voltei pra sala e deitei novamente no sofá. Não demorou muito pra ela se juntar a mim, me apertando contra o encosto, para deitar junto comigo. Eu comecei a acariciar seus cabelos e ela obviamente começou a falar sem parar, típico dela.

- A gente nem se falou depois da festa e eu preciso te contar o que aconteceu depois que vocês foram embora.

- Hum. Você ficou com o Erick?

Eu perguntei, sem deixar de deslizar os dedos nos cabelos dela.

- Então, a gente ficou conversando um tempão e ele foi todo atencioso. Parecia muito afim e que ia rolar, mas.... Não rolou. Já tava ficando muito tarde e eu precisava ir embora... Bosta. Não ficamos.

- Entendi.

- Tinha horas que ele parecia travar e então eu entendi tudo.

Ela disse, fazendo com que eu me sobressaltasse e olhasse para ela.

- Entendeu o que?

- Ah, Biel. Eu te conheço, né? Vocês estavam lá fora, sozinhos e depois voltaram os dois esquisitos. Acha que eu sou boba?

- Não, Lê. Eu ia te falar...mas eu não podia falar ali...

Eu respondi tenso, tentando me explicar mas ela me interrompeu.

- Você tem que parar com a essa mania de me proteger o tempo todo. Eu sei me virar sozinha. Toda vez que um cara se aproxima de mim, você dá sermão e ele se assusta.

- Ah... Mas não foi isso. Eu só disse pra ele cuidar bem de você. Eu não fui contra.

Eu disse.

- Então por que vocês estavam todos estranhos?

Ela perguntou. E eu contei tudo que havia acontecido, desde das coisas mais estranhas, quanto a minha reação mais exacerbada, até o selinho que ele havia me dado na festa. Ela escutava a tudo atentamente, sem me interromper. Por fim, ela falou:

- Só ele mesmo rs. Faz bem o tipo dele ser irreverente. Vai ver foi a forma que ele achou pra te mostrar o que pensava, já que você tem esse temperamento tão explosivo. Foi no mínimo divertido. Ele também pode estar afim de você.

- Não. Ele já disse que não curte. Além do mais, nem tem nada a ver. Ele até fica bolado com essas coisas, meio estranho... sei lá.

- Mas você também não tem nada a ver e curte. Bom, mas se ele disse que não curte, não acho que ele esteja mentindo. Ele disse que era pra gente sair esse fim de semana, mas eu acho que você ta assustando ele.

- Lê, eu não fiz nada. Já disse.

- Nem precisa, olha o seu tamanho. Isso intimida a qualquer um. Pára, você já ta me devendo muitas e por isso você vai mandar uma mensagem pra ele e marcar alguma coisa.

- Eu?? Nunca.

Eu disse, enfático.

- Vai sim e sabe por que? Porque você me ama e você sabe que eu faço tudo por você. Nem pense em me negar isso, Sr. Gabriel.

- Você não me joga em cima de nenhuma garota, nem nunca marcou encontro pra mim com nenhuma.

- De fato que não. Mas já livrei muito a sua barra. Vai meu bem, manda uma mensagem pra ele e marca. Eu só quero saber qual é a dele. Ele parece ser gostosinho. Rs

Ela disse, rindo.

Eu relutei bastante, mas a Leticia sabe me dobrar quando ela quer alguma coisa. Ou me convence com argumentos ou me vence no cansaço. Então eu mandei uma mensagem pra ele, chamando-o para um chopp com a gente e ele sugeriu um local que eu não conhecia. No dia seguinte, me arrumei rapidamente e fui. A Leticia me avisou que teria que sair com a mãe antes, iria se atrasar, mas que depois iria direto pra lá. Eu a amaldiçoei por me fazer ir sozinho.

Cheguei ao local e o mesmo parecia um pub, com decoração americana, letreiros da Budweiser, pôsteres de bandas de rock, cartazes de filmes e até uma jukebox. Tinha umas mesas altas com umas banquetas e ele estava sentado numa delas. Nos cumprimentamos e logo pedimos uma caneca de chopp pra mim, visto que ele já estava bebendo uma.

- Confesso que seu convite me surpreendeu bastante. O que foi que te deu?

- A Leticia me pediu te chamar. Ela acha que eu te assustei. E eu faço tudo por ela, então eu te convidei.

- Nossa, quanta sinceridade. Eu já sabia que não era por causa do meus olhos castanhos, mas não precisava ser tão direto. Rs. E sim, você assusta um bocado, ainda mais com essa cara de mau que você tem. Mas por uma mulher como ela, eu não correria, não.

Ele disse, bem humorado.

- Então por que vocês não ficaram?

- Ah... Porque ela é especial. Não a conheço muito bem, mas pela sua devoção, eu sei que eu tenho que tomar cuidado porque eu não quero magoar ninguém. Eu não sei qual é a dela, mas eu não to numa vibe de me amarrar.

- Acho que é uma questão de vocês conversarem.

Eu disse, bebendo mais do chopp.

Começamos a conversar coisas aleatórias e ele sabia como conduzir o papo, deixando tudo mais leve. No final das contas, eu já estava rindo e até tinha me esquecido da Leticia. Quando peguei o celular para mandar uma mensagem questionando o seu atraso maior que o prometido, havia uma dela me avisando que não iria dar para ir porque teve um problema de saúde na família. Mandei outra mensagem perguntando se era algo sério e se ela queria que eu fosse encontra-la, mas ela disse que não era necessário. Era uma tia avó da mãe dela que estava muito mal no hospital e que ela tinha que dar a apoio a ela.

Eu até fiz menção em ir embora, já que não fazia sentido eu continuar ali sem ela, mas ele me convenceu a pelo menos pedirmos algo pra comer e assim ficamos conversando por mais bastante tempo. Já estávamos já na milésima rodada de chopp, quando resolvi ir embora. Pagamos a conta e fomos lá pra fora.

- Veio sem carro?

Ele perguntou.

- Vim. Eu sabia que ia beber e era tão pertinho. Só atravessar o parque. Tranquilo ir a pé.

- Não é perigoso?

- Claro que não. Só tem uns maloqueiros se drogando e umas pessoas querendo privacidade pra transar na moita. hehe.

Eu disse rindo.

- Então eu vou com você só pra garantir, ta?

- Ah, você vai me defender caso alguém queira me atacar?

Eu perguntei.

- Duvida? Você pode ser grandão, mas eu tenho minha habilidades.

Ele disse, rindo.

Assim fomos caminhando, conversando, até que adentramos o parque. Estava escuro e parecia deserto, mas dava pra ver uma movimentação velada. Na verdade, a visita ao parque era proibido de noite, mas dava para driblar quando se queria. Como eu só queria um atalho, não via como uma transgressão grave.

Havia um grupinho sentado na grama e de longe eu reconheci aquele que meus olhos já tinham visto tantas vezes na escuridão do quarto ou do carro. Me aproximei mais um pouco e então parei, estático, observando aquela cena. Eles fumavam e só pelo cheiro, eu já sabia o que era.

- Allan!

Eu gritei, fazendo com que o grupo todo voltasse a atenção pra mim.

Ele se levantou, meio cambaleante e veio até a minha direção.

- Olha olha, que está por aqui. Se não é o novo casal da praça.

- Allan! O que você ta fazendo?? Você ta fumando maconha? Que isso?!

Eu perguntei, olhando para ele.

- Não é da sua conta. Não sabia que agora você trazia caras pra transar no parque.

- Eu não trago ninguém pra transar em lugar nenhum! Me respeita!

Eu disse, bravo.

- Ah, desculpe. Seu namorado.

-Allan, para com essa merda! Eu vou te levar embora agora!

Eu disse, o puxando.

- Eu não vou! Você não manda mais em mim!

- Allan, para com isso! Vamos embora agora

- Não vou! Me larga

Ele gritava, tentando se desvencilhar.

- Biel, deixa ele... não vale a pena. Se ele não quer, não adianta.

- Isso, ouve seu namoradinho. Me deixa em paz com os meus amigos!

Ele disse, voltando pro grupinho onde estava. Alguns já tinham levantado e estavam prestes a defende-lo e sinceramente eu não queria mais confusão. Então, segui o conselho do Erick e voltei a caminhar, cabisbaixo e chateado com aquilo tudo.

- Eu sei que pra você deve ser difícil, mas ele ta com os amigos dele e você tem que seguir adiante.

- Não é isso, Erick.... Ele é só um menino. E agora parece perdido, fazendo coisas erradas e eu não sei o quanto sou responsável por isso.

- Você não tem culpa. Ele é um adolescente. Todos passam por uma fase meio rebelde, estranha. Ele te ama.... isso dá pra ver e você tem muito cuidado por ele... Você ainda o ama, ne?

Ele perguntou, olhando pra mim.

- Acabou, isso que importa. E se nem ajuda ele quer, eu não posso fazer nada.

Eu disse e continuei a andar.

- Tenta conversar com ele quando ele tiver numa boa. Talvez ainda tenha volta.

- Não. Não tem. Ele escolheu o que ele quer e não sou eu. Você não entende.

- E por que eu não entendo? Só porque eu não tive um romance com outro cara? Biel, tem algo que eu não te falei, mas vou falar agora.

- O que?

Eu perguntei.

- Quando você perguntou se eu já tinha tido algo com outro cara, eu disse que não, mas não é bem verdade. Quando era bem novo, eu tinha dois amigos e a gente não se separava pra nada e com o tempo a gente foi descobrindo a punheta e o tesão. Começou a rolar algumas coisas como “mão amiga”, umas encoxadas. Um desses amigos falava que isso era normal entre garotos e que a gente não era gay, porque era só uma brincadeira, mas um dos nossos amigos gostava e meio que incentivava a gente fazer. Então rolou umas sarradas e até mesmo boquete, mas foi só.

- E por que você mentiu?

- Eu fiquei com medo. Não sabia se você iria encarar de boa ou que você iria pensar de mim. Sei lá.

- Exigiu tanto a verdade de mim, para no fim esconder isso. Hipócrita!

Eu disse, virando as costas e saindo.

- Eu sei. Eu não sabia que você curtia e logo eu fiquei com medo de falar que eu já tinha feito algo assim, por mais que aconteça com garotos... eu só achei que o tal da Allan gostava de você e não o contrário. Tenta me entender.

- E por que ta me falando isso agora?

- Pra você parar de achar que eu sou homofóbico e que eu to te tratando estranho. Eu só fiquei confuso. Não podia imaginar que você curtisse e.... e eu gostei quando rolaram aquelas coisas, mas na minha cabeça era errado e eu gostava de mulher, ainda gosto. Sei lá, fiquei confuso.

- Tudo bem . Eu entendi que você não seja o que eu pensei. Eu te entendi e sei que não é fácil. Pra mim também foi difícil aceitar que eu curtia um cara e que sentia atração.

- Já que estamos aqui e começamos as revelações, eu quero falar. Quando eu ...

- Não, Erick. Olha, ta mega tarde e a gente já bebeu bastante. Vamos embora e se amanhã, sóbrio, você ainda quiser me contar, eu vou estar todo a ouvidos. Tudo bem?

- Ta bom. Rs

Ele disse sorrindo, soltando o ar dos pulmões como se estivesse aliviado por não fazer a tal revelação.

Fomos cada um pra sua casa e não falamos mais disso.

Em um outro dia qualquer, eu estava terminando mais um treino no parque quando o Erick chegou, com a usual mochila preta nas costas.

- Hoje você não me escapa. Vai treinar slackline comigo.

- Ah não. Já te disse que eu não me dou bem com isso. Vou cair de novo.

- Para de besteira. Você só tem que praticar. Vem.

Ele disse.

Nós montamos o equipamento nas arvores e começamos a praticar. Horas ele, horas eu, revezando para ver quem ficava equilibrado mais tempo. Ele fazia altas acrobacias, enquanto eu me esforçava para cruzar de uma ponta a outra e no máximo, me abaixar por um tempo.

Terminamos o treino e fomos recolher o equipamento. O clima estava descontraído e combinamos de tomar um suco antes de eu ir para casa tomar um banho, para depois ir pra academia. Quando estávamos indo embora, avistei alguém encostado no meu carro. Fui me aproximando, enquanto meus olhos iam focalizando de quem se tratava.

- Eu fiquei em dúvida se era você mesmo em cima daquela fita, mas meus olhos ainda te reconhecem bem.

- O que você ta fazendo encostado no meu carro, Bernardo?

.... Continua.

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Hey Galera,

Ta ai mais um capitulo e eu achei que não ia dar conta de escrever, mas então eu leio os comentários e o carinho de vocês, então eu dou um jeito e consigo um tempinho.

O Bônus com o final do capitulo ta disponível lá no blog: www.bielsabatini.wordpress.com

Quero agradecer de coração todos os comentários, e-mails, manifestações de carinho diversos. O blog ta atingindo número absurdos de acessos e só vem aumentando. Muito obrigado mesmo. Eu já sabia que a tendência era aumentar os acessos lá e diminuir os comentários aqui. Foi uma escolha. Mas fico felizão qdo eu vejo a galera comentando aqui tb.

Quem quiser trocar uma ideia por email, manda lá: biel.sabatini@yahoo.com.brog eu respondo a todos, ok?

Vou responder alguns aqui, mas quem quiser que eu responda o comentário, passa lá no blog que lá eu respondo todo mundo.

Pe_Henrique: Eu vi seu e-mails, já respondi e vi q vc mandou outro. Vou responder tb. Brigadão pelo carinho ;)

Plutão: Eu respondi lá no blog. Valeu mesmo por ter ido lá. Bjao

Jhoen Jhol: É a mesma proporção porque eu gosto de coisas distintas em cada um. E eu já tive mais q um relacionamento com mulher. Na real, eu fico mais com mulheres. Passa lá no blog. Vou ficar feliz. Valeu ;)

phfarias: Valeu cara. Abs

Abraços carinhosos a todos. (Brankelo, hyan, Dark, Pe_Henrique, Leo H, Rôh, Noni, Irish, Crystal8.*, L.Paz, Leonnardo, Babado Novo, LUCKASs, LC..pereira, Jhoen Jhol, phfarias)

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Comentários

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Suas introduções dignas de um livro. Muito massa. Sobre o conto, a Letícia está dando uma de cupido? Acho que foi muito duro você ver o Allan naquela situação e o Erick, coitado você nem deixou ele terminar o que ele ia falar, cortou logo o mlk rsrs. Essa chegada inesperada do Bernardo. o que será que vem pela frente?! Conto do Gabriel Sabatini, nota: 10!!!PS: Venho sempre aqui na CDC porque eu sei que você também gosta da gente comentando tanto aqui como lá no seu Blog. Bjão, Mr. Gabriel!

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Bernardo ? Cara,estou bem surpreso. E o Allan ? Aí Jesus.. Nem sei o que falar,mano.Ansioso.. !!!

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Maravilhoso como sempre. Venho aqui só por sua causa.

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Caraca,ficando cada vez melhor. Louco por mais.

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Prefiro comentar no blog maix seu 10 tah garantido. Bju lindu

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Melhor q o seu conto não tem. Até li alguns que estão sendo bem votados na casa mas não sei. O seu continua sendo o melhor na minha opinião. Só foi o bernardo aparecer para o #teambernardo se manifestar. Deixo claro sou #teamallan kkkk

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Enfim o Bernardo voltou, agora a porra ficou séria! Pena que vai ser uma semana de tédio... Biel, seja bonzinho, manda um capítulo na quarta...

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O que sera que o Bernardo quer? Finalmente consegui comentar no seu blog :) Espero que o Allan tome juizo, fico triste em ve-lo assim

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T e n s o... Já o Arthur é só chegar na cara dele e falar "VAI LÁ COM SEUS AMIGOS ENTAO, MAIS QUERO VER QUANDO VOCÊ ESTIVER EM UM LEITO SEJA DE MORTE OU HOSPITAL SE ALGUM DELES IRÃO SE DEITAR E MORRER NO SEU LUGAR PARA QUE VOCÊ FIQUE VIVO!"

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Sempre perfeito na escrita! Iiih bernardo voltou! Ta doce hein biel rs

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O Bernardo ressuscitou? Estou surpreso. Não achei que ele ainda fosse ter um desfecho nessa história. O Erick está cada vez mais próximo de confirmar o que eu penso. kkk. Vi seu comentário lá no site pedindo para que eu apareça mais vezes, eu sou um pouco ocupado, mas vou fazer um esforço.

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eba, primeiro denovo(espero)

ainda cho que a lê ta te atirando pra cima dele!

continuo odiando o bernardo!

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