Amor de Oficina. Por que esse nome? Há dois capitulos atrás eu disse o por que. E eu estava certo. Naquele momento foi o meu segundo beijo com o Theo. Mas foi o primeiro que ambos aprovavem e que havia amor de ambas as partes.
Frank Sherman Land bem disse uma vez que “o importante é o começo”. Eu concordo. Existe até aquele ditado: A primeira impressão é a que fica. E a primeira impressão fica justamente no começo. Faz sentido, não?
Aquele começo foi o melhor possivel. Mas melhor ainda foi a continuação do começo perfeito entre eu e Theo. Depois que eu ele começamos a namorar, era inegavel a qualquer um que nos visse que eramos apaixonados um no outro.
Até quem me via na fila do pão, sabia que eu o tinha encontrado.
No começo a coisa foi mais devagar. Théo tinha medo... Não o culpo, era tudo muito novo para ele. Mas uma coisa veio para mudar esse medo e essa insegurança.
Chegamos na aula depois de um dia sem a gente se ver. Théo trabalhava ainda e eu fazia minhas coisas (academia, cozinhava, aulas de linguas e tudo mais).
Encontrei com ele na sala de aula apenas. Nossos olhares se trocaram. Não havia lugar perto dele. Seus olhos diziam “me beija”. Mas não ali, não na frente de todo mundo! Logo em seguida o professor.
Em menos de 5 minutos, eu levantei para sair de sala. Théo entendeu o sinal e veio atrás de mim logo em seguida. Antes de chegarmos em um lugar calmo, ali no meio do corredor, ele me beijou.
- Tava com saudade – Ele falou.
- Foi só um dia longe – Eu falei, entre um beijo.
- Um dia é muito tempo para mim – Ele falou.
- Pra mim é mais do que você imagina! – Nos beijamos mais um pouco e sentamos em um banco. Quem viu apenas a parte do banco, poderia achar que nós eramos apenas amigos. Mas apenas os desatentos. Se você prestasse atenção por tempo suficiente, ia ver amor em nossos olhos.
Não voltamos para a aula. Ficamos ali, conversando e rindo. Nossa conversa e risada eram muito naturais. Na hora do intervalo entre as aulas, mais pessoas se juntaram a noite. Nossa conversa era tão animada e engraçada que todos queriam fazer parte dela.
A parte superficial da conversa e da risada era possivel compartilhar com os outros, quem riam conosco. Mas uma parte, a parte profunda e sincera, era somente minha e do Théo. Algo que ninguem ali poderia entender. Algo que ninguem ali poderia tirar de nós.
No meio das conversar, um colega nosso contou que uma vez estava em sítio e...
- Uai, você tem sitio? Bora passar o final de semana lá! – interrompi brincando. Ele me olhou.
- Vamos. Esse final de semana vocês podem? – Ele falou sério.
- EU posso.
- Eu também.
- Eu só preciso de um jeito de ir!
- Eu posso levar 4 comigo...
- Eu tenho carro também.
Em menos de meia hora já tinhamos combinado uma ida no sitio desse colega.
Iriamos sexta a tarde, encontrariamos no centro, comprariamos as coisas e finalmente iriamos para o sitio beber muito.
Dito e feito, compramos tudo na sexta a tarde e fomos para o sitio. No meu carro foi eu, Théo, Marina e mais dois colegas.
Chegamos no sitio ainda era dia. Descarregamos todas as coisas e logo começamos a beber.
O sítio era bem legal. Tinha uma area grande de piscina, com sinuca, uma quadra de futebol e pingpong. Na propria sexta começamos os churrascos. Fiquei cuidando da churrasqueira e bebendo e conversando com todos.
Enquanto eu tomava umas cachaça sentado perto da churrasqueira, olhei para o Théo. Ele estava jogando sinuca, sem camisa, com outros colegas nossos. O corpo dele se destacava dos demais.
Ele estava cada vez mais sexy e bonito. Cara de homem. Cara de meu homem. Ele me olhou e sorriu. Depois voltou a jogar sinuca. Sorri bobamente para mim mesmo.
Voltei pra churrasqueira. Enquanto eu estava temperando umas asinhas para por na churrasqueira, escutei uma de nossas colegar falar baixinho pra outra:
“Nossa, olha o Théo. Que pedaço de mal caminho...”
“Nossa... Ele é muito gostoso. Na cama deve ser o bixo!”
Ri baixinho. Eu e Theo mantivemos em segredo o máximo possivel nossa relação. Pouquissimas pessoas sabiam. Isso não quer dizer que a gente não saia só os 2, não ia em barzinho, cinema e tals. Mas ninguem precisava ficar sabendo não é mesmo?
Deixei a churrasqueira de lado e fui até a sinuca. Eles estavam terminando o jogo. Théo estava ganhando.
- Tem de fora? – Théo me olhou.
- Não. Ta afim de perder? – Eu ri alto.
- Se perder de você, vou ganhar de quem? – Todos riram. Théo matou a ultima bola e só eu e ele começamos uma nova partida.
Não preciso nem falar que eu ganhei né? Nick tinha me ensinado a jogar.
- Você manja muito com um taco na mão, Fer – Nick me falou, com cara de safado.
- É a prática – Falei, olhando denovo para ele.
Nós rimos e cada um foi pro seu lado. Eu fui para a churrasqueira e Théo foi jogar volei com a galera. Eu não quis jogar.
Depois de colocar mais algumas carnes na churrasqueira, fazer mais pão de alho, cortar a carne já pronta, servir a galera, sentei na grana para ver o jogo. Entenda por “ver o jogo” é “ver o Théo”.
Fiquei olhando aquela perfeição. Todos os seus musculos bem definidos se retesando quando ele saltava para cortar a bola. Quando ele marcava ponto e me olhava com aquela cara de anjo macho pra mim... Aqueleos olhos cor de mel e cabelo curto, encaracolado... Aquela pele branca que refletia o sol... Eu apenas suspirava de paixão...
Marina sentou o meu lado e falou:
- Acorda, Nando! – Eu levei um susto.
- QUER ME INFARTAR, MULHER! – Ela riu da minha cara e me abraçou de leve.
- Nem precisa de mim, do jeito que você olha pra ele, vai infartar é de paixão!
- Vou mesmo – Ela olhou para ele também.
- Tira o olho que é meu! – Falei. Ela riu pra kct.
- Tá bom. Vou tirar – Nós rimos.
- Tá, eu deixo você olhar. Mas encostar só eu
- Feito!
- Feito! – Apertamos as mãos.
Fiquei mais um tempo olhando ele e voltei para a churrasqueira. Me entreti temparando mais frango.
- Tem carne? – Escutei o Théo me pedindo.
- Sempre! – Coloquei um pedaço de carne no prato dele. Ele sentou do meu lado e ficamos conversando.
Depois que a galera encheu o cu de carne de tanto comer, eu comecei a beber igual a galera. Eu e Théo mantivemos longe um do outro, por segurança. A gente não queria se agarrar ali no meio de todo mundo.
Acordamos no outro dia bem tarde. A noite foi bem louca. Bebemos e ficamos na piscina até de madrugada, quando o frio foi maior que a cachaça. Bebemos mais até a geral enlouquecer. Um ou dois gorfaram... Mas foi legal.
De tarde, comemos qualquer coisa mesmo e já voltamos na chapação. Ficamos jogando truco, volei, sinuca, futebol, nadando... Foi divertido, mas cada vez mais era dificil ficar longe do Théo. Ele ali, só de sunga me causava arrepio toda vez que ele me olhava no olho e sorria.
Mas eu nada pude fazer. Mas isso mudou no entardecer.
Sentamos todos em uma rodinha de violão. Uns caras da minha sala tocavam muito bem. Eles levaram violão, gaita, cajon, viola...
Enquanto eles tocavam, todos cantavam, riam e bebiam muito. Théo estava do lado oposto da roda, mas toda hora ele me olhava... e sorria... e eu me derretia todo... Até que o cara do violão tocou “Colo”, do Jads e Jadson...
Na hora eu olhei para o Théo.
“Você pode sentar no meu colo”
Théo me olhou e fez a cara mais fofa do mundo.
“Vou acariciar seus cabelos; Você já disse tudo com os olhos; Posso te tocar com um beijo?”
Théo se levantou e sentou do meu lado. Ali, como se ninguem existisse, ele me beijou da forma mais meiga e fofa possível...
“Você pode sentar no meu colo
O amor vai além dessas nuvens
Sei que também consegue sentir
Tudo o que esta dentro de mim”
E então ali, nossa relação se tornou publica. Não liguei, não falei nada, só fechei o olho e fiz carinho no cabelo dele.
No fim da musica, ele falou baixinho só pra mim:
- Eu te amo, Fer.
- Eu também te amo, Théo.
E deitou mais uma vez no meu colo.
Depois disso, a gente continou cantando, até a madrugada. Pouco a pouco as pessoas foram ir dormir. No fim, ficamos somente eu, Théo e Marina. Sempre a Marina para atrapalhar né? Rsrs
- Vocês dois são o casal mais fofo que tem! – Marina falou.
- Eu sei disso. E já falei pra tira o olho que é meu! –
- Oooow! Meu olho não tem cerca! –
- Parem vocês dois! – Théo falou. Eu, Marina e Théo ficamos ali conversando durante um bom tempo. Ficamos bebendo vodka ainda.
- Bom meninos, juizo. Vou dormir...
- Vai lá! – Eu falei. Ela levantou e saiu cambaleante. Eu e Théo rimos dela.
- É uma figura essa menina – Ele falou.
- É verdade!
- Mas agora eu só quero saber de uma figura - ele falou me colocando no colo dele.
- Ah é? E quem é essa figura? – Eu falei entre um beijo e outro. A coisa esquentou ali na area da psicina entre a gente.
- Você, delicia – Ele falou me beijando gostoso.
- Ei, vamos fazer uma caminhada noturna na mata? – Nem precisei falar nada. Saimos correndo para a floresta, sem se preocupar com os perigos que ela poderia oferecer.
Assim que encontramos uma clareira, um local mais tranquilo, Théo me agarrou forte. Seu pau pulsava de duro, dava pra sentir claramente enquanto ele me apertava contra o seu corpo.
Ele tirou a sunga, me fez mamar deliciosamente. Cravou a vara na minha boca. Théo gemia alto e gostoso. Mamei o máximo que pude, antes do Théo me por de quatro e me fuder com força.
Eu gemi forte... Nunca tinha visto Théo com tanto vigor e virilidade. Ele cravava com força, sem dó. Eu rebolava, empinava e recebia com prazer aquele macho dentro de mim. Théo gozou dentro de mim, urrando de prazer. Eu gozei logo em seguida.
Ele caiu em cima de mim.
- Voce é perfeito, cara! – Ele me falou.
- Eu? Você que é – Ele riu.
- Eu queria parar o tempo nesse momento e nunca mais sair daqui – Ele falou, me beijando.
- Voce não precisa parar o tempo! É só prometer nunca sair do meu lado... – Ele olhou nos meus olhos. Senti um arrepio na minha coluna.
- Eu juro pela lua e pelas estrelas, que se um dia eu te abandonar, não me sentirei honrado de olhar para elas.
- Essa foi a promessa de amor mais bonita que já me fizeram
- Essa foi a pior promessa de amor que alguem pode fazer para você. Tu merece muito mais!
- Meu amor – Falei.
- Minha vida – Théo falou.
Foi em momentos como esse que eu tinha plena e absoluta certeza do que era felicidade.