Olá gente, vou dizer que sou novo tanto nessa ‘’nova fase’’ (ok não tão novo) como também aqui na casa, bem eu resolvi contar a minha história depois de ficar muito tempo na internet a revirando do avesso pra ver se alguém tinha coragem de contar sua própria história, depois que joguei no Google, dei de cara com esse site e li muitas histórias e devo dizer séries completas em quase um dia ou noite e só então hoje eu resolvi criar uma conta e contar a minha história pra vocês. Desde já peço desculpas se eu errar em alguma coisa, pois eu era péssimo em português quando estudava kkkkkk, voltando ao assunto o relato que contarei a seguir é real e é por esse motivo que vou ocultar algumas coisinhas pra evitar qualquer problema. Vamos á história...
Vou começar me apresentando meu nome é Daniel, tenho 25 anos, sou moreno claro, tenho 1,89m, 80 kg, olhos verdes quase castanhos e cabelos negros, uso uma barba cerrada, sou definido, pois faço academia desde cedo, tenho pelos tímidos que passam do meu peito pela minha barriga e se liga aos meus pentelhos que são aparados milimetricamente, bem agora que vocês já tem uma ideia de como é meu corpo, vamos falar um pouco da minha vida. Trabalho como segurança em um banco na cidade XY (não posso falar o nome, só posso dizer que fica em MG) que não é a minha cidade natal. Vou fazer um pequeno resumo pra vocês ficarem um pouco por dentro da minha vida. Sou órfão de mãe e pai, minha mãe morreu no parto e meu pai morreu de câncer quando eu tinha 20 anos e esse foi o principal motivo por ter saído daquela cidade. Antes de o meu pai morrer eu vivia com ele e como a vida não é fácil pra ninguém eu trabalhava e estudava, conclui o ensino fundamental e o médio, quando tinha 18 entrei em um daqueles cursos que surgem pelo menos pra um inicio de carreira de trabalho, o curso era ‘’técnico em segurança do trabalho’’ que durou dois anos então, quando tinha 20 anos eu me formei e não fiquei feliz, pois duas coisas boas aconteciam e outra ruim acontecia só que essa ruim fazia as boas não me dar nenhuma alegria. As noticias boas e que era dezembro e eu estava me formando e também era meu aniversário, mas a outra noticia era que a saúde do meu pai tinha piorado e ele veio há falecer uma semana depois da minha formatura e dois dias depois do meu aniversário. Depois que ele faleceu vi que mais nada na minha cidade mim prendia nem mesmo minha namorada que era uma das poucas pessoas que eu gostava naquela cidade. Em janeiro de 2012 eu resolvi recomeçar a minha vida longe de tudo que eu conhecia em um novo lugar, fucei a internet achei uma casa nessa cidade que estou hoje era meio grandinha pra uma pessoa morar (duas salas, uma cozinha, um banheiro, dois quartos, uma garagem e era murada), mas como eu queria sair daquela cidade cheia de recordações que me entristeciam, serviria aquela casa mesmo, negociei pelo telefone e a pessoa que me atendeu pareceu muito simpática, sei que foi um risco e aconselho a vocês a não arriscarem isso hoje em dia (mas graças a Deus deu tudo certo). Terminei meu relacionamento/namoro, vendi a casa que fui criado, aluguei um caminhão de mudanças e partir pra minha nova vida. Depois de uma longa e cansativa viagem cheguei á cidade e o caminhão me levou direto ao endereço, chegando lá o dono já estava me esperando e como percebi no telefone o cara era mesmo gente boa e até me ajudou a descarregar a mudança, como eu estava cansado ele me deu o resto do dia pra descansar e acertamos tudo no outro dia, documentação da casa e demais assuntos de compra e venda. Naquela semana não fiz nada a não ser organizar a minha mudança, colocar os móveis no lugar e andar um pouco pela cidade para conhecê-la e claro que não fui a todos os lugares porque a cidade é um pouco grande. Na semana seguinte eu espalhei o meu currículo pelos principais lugares que precisassem de um segurança, e então, na semana seguinte fui chamado por um banco pra trabalhar. Depois de um mês ganhando experiência, fui oficializado no emprego (e estou nele até hoje). Os anos foram passando o meu comportamento também mudando, coloquei uma postura séria e mantive minhas boas amizades o que era coisa de umas cinco pessoas de trabalho sem contar os amigos de pelada que jogávamos pelo menos uns três dias na semana, e como eu sou o único solteiro desse grupo que tem casa, às vezes nos reuníamos para beber e jogar conversa fora ou simplesmente para assistir a algum jogo ou quando os ‘’comprometidos’’ queriam ‘’fugir’’ da rotina de ter que ‘’aturar suas esposas com TPM’’, nesse grupo de amigos havia eu, Pedro 30 anos, casado, moreno escuro, com uma leve barriga, um pouco mais baixo que eu e meu colega de turno e trabalho, Tomás e Marcelo 35 e 40 anos respectivamente, ambos casados [com mulheres] e com filhos corpo normal, meio forte por causa do trabalho que eram mecânicos, Júlio e Samuel 26 e 25 anos respectivamente, ambos policiais militares e viviam na mesma casa (nos conhecemos uma vez quando fomos almoçar no mesmo restaurante e estava lotado então dividimos a mesa e foram os últimos a entrar nesse grupo), Júlio tinha namorada em outra cidade e era sempre motivo de piadas por isso e Samuel era a minha cópia ele tinha exatamente o meu físico e mesma barba e até mesma idade, porém era loiro e tem olhos castanhos era o garanhão da turma pegava todas (fora isso não sabíamos mais nada sobre ele), diferente de mim que só pegava quando precisava transar coisa de umas duas ou uma vez por semana, procurava não me envolver seriamente com nenhuma mulher, eu simplesmente a conhecia, seduzia porque nunca tive problemas em seduzir mulheres e levava pra algum motel transava a deixava dormir, terminava de pagar a estadia da moça e voltava pra casa sem nem ao menos saber o sobrenome da pessoa (como se precisasse, eu sei isso não uma coisa legal de se fazer). Mas a vida foi passando com isso até o final do mês de novembro de 2014, pra ser mais específico no exato dia 26, estávamos jogando uma de nossas típicas peladas e ao final dela Samuel veio falar comigo;
Ele: oh Daniel, posso falar contigo?
Eu: fala.
Ele: olha tô sem jeito de falar isso, mas vamos lá. Já tá sabendo que o Júlio pediu transferência pra nossa cidade né?
Eu: não, por quê?
Ele: ele pediu transferência pra nossa cidade, por causa da namoradinha. Ele Diz que não, mas eu sei que é kkkkk.
Eu: entendi kkkk.
Ele: mas então, esse não é problema, o problema é que a casa que nós alugamos é cara de mais pra mim sozinho pagar e o dono se recusa a baixar o preço, e eu estava pensando se você não podia alugar aquele quartinho que tem lá na sua casa, pelo menos por uns tempos?
Fiquei meio pensativo com isso, nunca passou pela minha cabeça dividir minha casa com alguém. Eu gostava da minha liberdade de solteiro e morar sozinho, só que eu também me lembrei de que eu precisava de uma economia mensal pra juntar o dinheiro e comprar uma nova moto, pois a minha estava um pouco acabada, decidi deixar de ser egoísta e ajudar ele;
Eu: olha só, eu até que posso, mas o quarto tem umas coisinhas que vou ter que consertar antes, e eu também tenho regras a ser seguidas se você não se importar com isso, o aluguel é seu.
Ele: regras?!? Tudo bem, acho que posso aguentar.
Depois que ele falou isso, Júlio chegou e começamos a zoar ele por causa da mudança que ele acabou admitindo que era por causa da namorada, zoamos ele mais um pouco e depois cada um foi pro seu canto. Enquanto os dias passavam eu ia dando um jeito no quartinho, pintei e o deixei em boas condições, no domingo Júlio foi embora e Samuel veio definitivamente lá pra casa. Com a chegada estabeleci as regras que deveria estabelecer que não eram muitas, na verdade eram essas, mulheres só em motel, organização e limpeza. Não cobrei uma taxa pra ele ficar no quarto só dividimos as contas, ele era responsável por luz, gás e internet e eu por água e a TV (SKY) e as compras da casa eram divido o valor entre nós dois e a comida íamos revesar por dias da semana.
Eu achava que nossa convivência ia ser ótima por sermos dois homens sérios e sem preocupações maiores com algo, mas eu estava enganado...