Passaram se alguns dias sempre na mesma rotina. Três vezes ao dia eu recebia comida e um copo de suco e outro de água. A comida era deixada ao lado da cama num criado mudo. As minhas mãos eram soltas e quando a porta se fechava eu tirava as vendas e comia e bebia tudo, essas eram as ordens e eu devia obedecer. Eu sempre obedecia, todos os três pelo que eu percebi eram autoritários e não queria ter punições. Se eu recebia prêmios com toda certeza haveriam punições. Todo dia um que me acompanhava nos banhos e refeições. Eles eram bem organizados e metódicos. Eu os reconhecia pelas vozes. O primeiro que tive contato tinha a voz grave, totalmente máscula e séria. O segundo, era mais humorado no tom de voz era como se ele estivesse de bom humor sempre e ele tinha um tom sexual no modo como falava que me deixava duro e irritado. O terceiro, era o mais calado dos três, ele falava somente o necessário mas parecia que gostava do que estava fazendo por mais que ele tentasse não demonstrar. O modo como falava era como se tivesse tédio a todo momento e como se nada o agradece mas quando ele me desamarrava demorar mais do que o necessário e sua mão nos meus pulsos e tornozelos se arrastavam mais do que o impessoal. Ele era o que mais me instigava a querer ver o rosto. Ele se portava como um garoto que tinha um presente novo mais que fora proibido de usar até determinado momento então aproveitava os leves momentos que podia mas demonstrava indiferença pra não parecer desesperado. Eu me identificava com ele.
Eu já estava ficando frustrado. Dias se passavam e sempre a mesma rotina. Eles falaram que eu poderia pedir algo. Eu pedi que me deixassem ficar lendo enquanto estava no quarto sozinho. Então eles me deram o meu celular sem chip e sem nada que eu pudesse me comunicar com todos os meus livros, relatórios e músicas. Fiquei mais feliz mas queria saber até onde iria isso tudo. Já iria iniciar as aulas e comecei a ficar desesperado. Até que eles disseram que eu já estava há uma semana e meia lá. Eu fiquei espantado porque achei que já estava a um mês ou algo assim. Ficar vendado não ajuda mesmo.
Acho que um dia após isso o 2 veio me ajudar no banho e tudo mais e algum tempo depois a porta abre novamente. A cama mexe e sinto um corpo se deitando sobre mim. O corpo era enorme, musculoso, peludo e muito cheiroso. Aquele cheiro de macho. Meu corpo se arrepiou todo. E se apoio nos cotovelos acima do meu ombro enquanto seu quadril se imprensava no meu e foi aí que me dei conta de quem quer que fosse dos 3 ele estava pelado e muito duro, pois seu pênis estava impressando o meu e pelo que senti era bem grande e grosso. BEM maior que o meu. Ele começou a se esfregar com seu pau no meu que estava guardado dentro da cueca que eu usava a dias. Eu comecei a gemer sem parar. E quanto mais eu gemia mais ele se esfregava.
-Eu não posso te comer ainda porque você é virgem e dentre nos eu sou o maior e isso pode te machucar muito então decidimos que o menor seria o primeiro a te fuder, nunca quis tanto que o meu pau fosse menor, mas como eu sou o maior isso vem com privilégios então eu vou brincar um pouco com você. - com certeza era o 3.
-Por favor, tira minha venda.
-Esta louco? Essa venda só vai estar fora do seu rosto quando confiarmos em você. E você ainda não é digno de confiança. Geme mais geme? Hum... geme vai. - quando ele terminou de falar isso ele mordeu meu pescoço até doer, mas a dor foi maravilhosa e ele conseguiu o que queria.
-Eu quero tanto te fuder. Mas as regras não deixam. Sabe, nos três somos bastante companheiros e em todo o mundo só confiamos em nós mesmos sabia? Sexo só entre nós. Mas precisavamos de outro. Porém, você é virgem. Então o combinado foi o seguinte... - ele disse saindo do meu corpo e mordendo e chupando minha orelha. Ele se ajoelhou entre minhas pernas e rasgou com as mãos a minha cueca.
-Até você estar preparado pra ser fudido será extraído de você todo o esperman possível entendeu? O foco aqui e agora é fazer você conhecer seu corpo e limites. Nossa... essa cueca tá uma delícia de cheirosa. Há quanto tempo está usando ela?
-Desde que eu cheguei aqui, eu acho.
-Merda. Eu vou escutar do Abe. Ele tem tara em cuecas usadas. E a sua tesao, esta maravilhosa mas vou ter que dividir com eles. Kkkkkkkk nos vamos bater muitas punhetas cheirando ela. A próxima será uma branca. E não preta. Você fica melhor de branco.
Ele continuou cheirando a cueca e batendo o pau dele na minha perna. Cada vez que a glande tocava minha perna ela deixava um líquido viscoso entre os pelos da minha coxa. Eu só conseguia pensar em como meu corpo estava quente e cheio de tesão pelo cara que me sequestrou e estava cheirando minha cueca. Minhas mãos amarradas e suspensas pelo lado do corpo e com as pernas arreganhadas com meu ânus exposto que estava piscando pela primeira vez na vida.
-Qual o seu nome? - eu perguntei.
-Miguel.
Ele respondeu encostando a cabeça do pau dele no meu cuzinho. Nos dois demos um gemido nesse momento. O meu manhoso e o dele desesperado.
- Acho melhor parar aqui o cantato com o meu pau e o seu botão virgem. Ainda mais com esses gemidos.
-Mete só um pouquinho vai. - eu não sei porque eu falei isso mas eu queria muito sentir aquilo entrando em mim.
-Não fala isso nerdzinho. Por favor não fala. Ta? Hm... Não fala não.
Ele dizia isso forçando e tirando o pau dele.
-NÃO - ele se afastou recuperando a lucidez.
-Não posso. E não vou fazer isso.
-Você vai sair agora? - perguntei com medo, eu não queria mesmo que ele fosse embora.
-Você me prometeu que me faria gozar e você vai não vai? Ou não é homem o suficiente pra isso?
-Garoto, quando for a minha vez você vai se arrepender pra caralho do que acabou de falar - ele falou de modo raivoso e em seguida levei um tapa doloroso na minha coxa esquerda que pra minha surpresa me fez soltar pré gozo.
-Desculpa.
-Cala boca - outro tapa, mais pré gozo.
-Para Por favor.
-Por que? Se você está gostando? - outro tapa, outro tapa e gemidos.
-Não, não estou, não.
Ele segurou meu pau e deu outro tapa. E veio. Gozei rios de porra na minha barriga.
-Está, oh se esta. Você é um puto. Um puto sem vergonha na cara. Que gozá apanhando. O que fazer pra te punir se doer te dar prazer?
Enquanto ele falava ficava pintando o meu corpo com o meu gozo. Melando meus mamilos, minha cara, meus lábios até que ele desceu pro meu anel e ficou massageando.
-É difícil ficar zangado com você fazendo essa cara de puto e gemendo feito um.
Ele enfiou a ponta do dedo no meu cu.
-Haaaaaaa - porra aquilo ardia, mas era gostoso.
A porta abriu e escutei passos. E comecei a ficar morto de vergonha. O 1 e o 2 também estavam lá me vendo algemado, vendado, todo melado de porra com um dedo no meu cu.
-É impossível fazer qualquer outra coisa com ele gemendo assim- disse o 2.
-Mateus pelo amor de deus da pra gemer baixo? Eu quero trabalhar. É impossível pensar em outra coisa com você gemendo assim, parece uma puta fingindo num programa. - disse o 1.
-Como se algum dia da sua vida você transou com uma puta. Gay do jeito que você é vomitaria vendo uma buceta. - disse o 2.
-Da pra vocês saírem ainda não terminei aqui porra.- disse o Miguel.
-Já sim. Ele gozou. Vaza daqui. - Disse o 2.
- Mas eu não gozei ainda caralho. Saiam porra.
-Miguel. Só vou falar mais uma vez. Vaza daqui agora - disse 1 avançado.
-Porra man. Não precisa disso que saco eu só quero me aliviar e ele fica me tentando aqui - ele se afasta tirando o dedo de dentro de mim deixando uma ardência e tirando um gemido de mim.
-Abe ajuda o Miguel nisso aí que eu vou dar outro banho nele - disse 1.
Agora só faltava saber o nome do 1. Ele me desamarrou e me direcionou ao banheiro.
-Quer saber, foda se - falou ele, tirou minha venda e então eu o vi. Ele era muito alto, por volta de 1.90 de altura. Ele era todo castanho com exceção dos olhos cinzas. Ele era forte e talhado com pelos em toda parte. E aquela barba era linda. Ele estava só de cueca preta. O melhor não era o rosto quadrado e perfeito, nem aquelas pernas maravilhosas e sim o sorriso que ele estava me dando mas de repente ele ficou sério.
-Você não pode contar pra eles sobre isso, ok?
-Sim.
-Estou confiando em você. Você precisa disso aqui mais do que pensa. Sua vida era uma merda. Sem nada que valesse a pena. Sem amigos, sem família, sem namorado e sem sexo. Sua vida era um porre. Nos queremos fazer você entender isso pra ficar conosco. Entendeu? Queremos você pra nós. -Vocês precisavam me raptar? Era só me abordar.
-Você jamais ia abandonar aquele mundinho de merda seguro e sem desafios. Você é acomodado e medroso. Todos nós éramos. Nos salvamos de nos mesmos. E estamos tentando fazer isso com você. Mas os garotos são afobados demais. Eles vão acabar te devorando e esquecer do objetivo.
-E por que você não é assim?
-Porque eu quero que você fique. De verdade. Uma hora você vai escolher. E eu quero que escolha ficar. Eu sei que a abordagem foi ridícula mas gostamos disso. Temos tesão no sadomasoquismo. E nesse momento o Abe deve estar torturando o Miguel até ele implorar pra gozar. Isso te assusta?
-Não. Na verdade eu queria assistir. Eu posso?
-É serio?
-1 eu pensei que ia morrer. Ou sei lá. Imaginei tantas coisas horríveis que isso é até maravilhoso.
-1? Que porra é essa?
-É que só o seu nome que ainda não sei. E na minha cabeça eu chamava vocês pela ordem que falaram comigo. E você foi o primeiro.
-Achei que você fosse mais criativo.
-Normalmente eu sou mas o desespero muda as pessoas.
-Desculpa. Eu me chamo Dario.
-Prazer, Mateus.
-Rsrsrsrsrsrs muito engraçado - disse se sentando no sanitário e me puxando pra ficar no colo dele e disse no meu ouvido - "Não vamos matar você só machucar muito."
-Só por você saber dessa referência já é meu preferido. Eu gostava mais do Miguel agora é você.
-Não fica dizendo isso. Os garotos são competitivos e não vai ser legal pra você.
-Ok. Vou ficar na minha.
-Eu vou ser o primeiro sabia. A entrar em você. Mas quero você confortável. Só porque eu sou menor deles que isso vai ser fácil porque assim... eu sou o mais grosso bebê - ele disse me fazendo sentir o pau dele ereto na minha bunda.
-E porque isso era pra me ajudar neh?
-O problema é que todos são dotados. Demos sorte entre nós. Você precisa ver nossos sexos. Uma suruba louca. Gemidos sem fim de dor e prazer. É o nosso momento de nos afundar sabe? Esquecer tudo e se entregar, estar no controle de algo. É maravilhoso. Mas de um tempo pra cá sentimos falta de algo a mais. Algo diferente. Somos parecidos demais. Até os gemidos. Aí veio a idéia de ter um último entre nos no nosso amor distorcido e carnal. Até que estávamos no shopping e vimos você lá. Lindo e maravilhoso. Baixinho, sempre quisemos um baixinho marrento. Aí começamos a ter certeza que você seria perfeito. Você passou a tarde toda só lá. Sem ninguém, lendo e comendo desesperadamente. E isso se repetiu durante um mês. Pesquisamos tudo sobre você. E assim... Não foi o maior drama saca? Mas foi bem ruim. E vimos que você estava se afundando sem um alívio. Você não bebia. Não usava droga. Não transava. Não fazia nada do que fazíamos antes. Você era uma bomba relógio se entupindo de remédio e livros. Tínhamos que fazer algo logo. Você era perfeito. Você é perfeito. Por isso pra mim é tão importante que fique. Todos querem mas eles piram bem mais do que eu quando te vem só de cueca amarrado naquela cama. Entende o quanto isso excita eles? Você tem mais poder sobre nós do que imagina.
-Eu vou ficar. Só de estar aqui no colo do cara mais gato que eu já vi em toda a minha vida é um grande incentivo.
-Se você me acha bonito precisa ver o Abe. Aquele merda é perfeito.
-Dario.
-Oi?
-Estou todo melado. Preciso de um banho.
-Isso te incomoda? Porque por mim você dormiria assim. Você precisa se sentir confortável com seu corpo.
-Eu vou tentar.
-Acho bom. Aqui em casa todo mundo fica pelado se sente tesão é ir lá e puxar um de nós e nos fazer querer também. O que sempre acontece. Aqui somos nós mesmo toda hora. Lá fora é puro teatro. Aqui não. Eu quero que você aprenda. E vai ter um tempo pra isso ainda. Sua faculdade está em greve então. relaxa.
-Ok. Depois do celular estou bem confortável e já que eles gostam tanto de me ver amarrado pode deixar. Eu só tenho saudades de comer besteira.
-Mateus aqui levamos a sério nossa saúde. Mas uma vez por dia você vai poder comer algo gorduroso. Ok?
-Ok?
Ele olha nos meus olhos passa a mão na minha barriga e unta minha entrada. Ele enfia um dedo. E lá vai os gemidos sem fim. Ele enfia outro e eu me curvo todo e ele me segura pra eu não cair. Ele começa a meter e tirar. Aquilo é tão bom que eu já estou duro novamente. Quando olho pra ele eu vejo adoração nos olhos dele. Aquilo me enche de algo, não sei bem o que mas eu me sinto poderoso. No comando como se eu pudesse usar meu corpo e libido pra dominar ele. Então eu mesmo começo a rebolar. Ele geme junto comigo.
Então eu percebo que aquilo é tão injusto. Ele está me dando tanto e eu nada. Continuo rebolando fazendo aqueles dedos entrarem e saírem de dentro de mim e levo uma mão ao ombro dele pra me apoiar e outra vai pra dentro da cueca dele. Ele me olha assustado. E do nada levo um tapa na cara. Isso me assustou mas me instigou também.
-Como você ousa? Eu mandei você fazer isso? - outro tapa - Seu puto. Eu estou perguntando. Responde porra!
-Você quer que eu pare?
Outro tapa. Isso estava levando meu tesão as alturas.
-Não. Mas toda vez que fizer algo sem que eu mande vai haver punições. Entendeu?
Eu sorri. Ele mal conseguia falar sem gemer.
-Entendeu? - outro tapa mas esse doeu mesmo.
-Sim, senhor. - disse parando e olhando pra ele.
-Eu mandei parar?
-Não, senhor.
Depois de entendermos nossas posições naquela cena ele enfiou mais um dedo em mim. E eu acelerei minha mão no membro dele. E chegamos ao orgasmo exatamente juntos. Tomamos banho, na verdade ele me banhou e depois fui pra cama e ele me deu um beijo de boa noite. E é eu fiquei pensando em como ele era incrível. E em como eu era idiota o suficiente pra realmente querer ficar ali. Mas eu sabia que ele estava sendo sincero. E apesar de tudo eu queria aquilo. Pelo menos um deles era um moreno lindo e que aparentava estar realmente afim de mim. E afinal o que eu tinha lá fora? Minha faculdade estava em greve e ninguém se importava comigo o suficiente pra saber de mim. Então por que não?