Queda 14

Um conto erótico de Guilherme
Categoria: Homossexual
Contém 966 palavras
Data: 20/09/2015 23:02:04

INFO. DO AUTOR: Desculpem a demora para postar mas estou em uma semana difícil no trabalho, estou fazendo o possível para manter o ritmo.

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Estava na recepção esperando Luis Otávio sair do médico, depois do café da manhã. Embora eu tenho o abraçado não foi muita coisa que havia mudado, eu não estou novamente de braços abertos para uma outra tentativa de namoro embora eu ainda o ame.

Felizmente a essa altura não foi nada muito grave, apenas um resfriado forte e desde que ele se cuide bem vai durar apenas alguns dias. Dirijo o carro dele até nossa casa e depois de chegar a garagem me encaminho silenciosamente até meu quarto.

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No outro dia de manhã a situação em casa estava um pouco tensa, todos sabiam que os acontecimentos recentes foram por desentendimentos entre mim e Otávio e ninguém queria interferir nisso, o que era bom.

Depois da faculdade e do trabalho resolvi ir com Thales ao cinema, iriamos ver uma produção independente e eu adoro isso.

Durante o filme Thales colocou os braços em torno do meu pescoço e apoiou sua cabeça em meu ombro, o que achei fofo. Pouco depois ele começou a beijar e mordiscar meu pescoço de leve.

- Adoro seu perfume! - Ele disse enquanto beijava meu rosto e se encaminhava para a minha orelha.

Da orelha ele foi beijando até minha boca e a partir daí assistíamos um pouco de filme e frequentemente nos beijávamos.

Quando o filme acabou decidimos comer algo na praça de alimentação, falamos sobre coisas banais, universidade e etc.

- E a família Gui? - Thales me disse olhando curioso.

- Aos trancos e barrancos vai bem sabe... E a sua? -

- Nem tão bem.. Aliás na parte deles tá tudo bem, mas na minha não. Meus pais são bastante preconceituosos e eu tenho que ficar nessa de esconder sexualidade sabe? É uma barra!

- Eu imagino... Não fica assim não cara! Você tem que ser quem você é, um dia eles terão que aceitar. - Eu tentei um sorriso. Mas não adiantou, algo realmente tenso estava acontecendo e ele ainda não havia me dito.

Fomos embora e eu fiquei de levá-lo em casa, no caminho ele estava calado e então diminui a velocidade.

- Ei Thales, tá acontecendo alguma coisa! Me conta pra eu poder te ajudar...

- História longa. - Ele disse.

- Bom, eu tenho tempo! Você pode ficar lá em casa e me contar tudo. - Disse eu já fazendo o retorno e indo em direção a minha casaThales havia me contado tudo, ele não podia assumir a sexualidade mas os pais desconfiavam e estava querendo forçar ele a se casar, coisa que ele não queria. Ele estava realmente desesperado, de mãos atadas.

Percebi durante aquele momento o Thales que eu não conhecia, um cara amoroso e cheio de planos, que busca encontrar alguém para amar e construir um futuro junto.

- Thales, você precisa se assumir então! Enfrentar por mais que isso te custe muita coisa. - Eu disse acariciando os cabelos dele, que estava deitado no meu colo.

- Tenho medo Gui! Vou ter que me virar sozinho a partir daí. Você não conhece meus pais... São religiosos e não vão aceitar nunca.

- Tha, chega um momento onde precisamos parar de buscar a aceitação! Ou faz isso ou vive infeliz. Eu bem como é difícil viver sozinho. Vivi durante quase quatro anos e num momento onde eu ainda era menor de idade e até hoje não sei como eu saí de um hospital e fui jogado na rua. Eu passei fome e diversas necessidades durante muito tempo mas porque eu não tinha ninguém, não tinha emprego e era menor de idade. Mas batalhei muito, comprei o que queria, comecei a faculdade...

Ele se levantou do meu colo me aninhou em seu peito e me deu um beijo na testa.

- Você é um vencedor. - Ele disse.

- E você também vai! E não está sozinho, eu estarei contigo o tempo todo.

Ele me olhou por alguns instantes que pareceu uma eternidade, me perdi em meio aquela beleza e o ápice da minha perdição foi quando ele sorriu já estando mais próximo de mim e logo após senti seus lábios junto aos meusQuando me dei conta estávamos os dois nús na cama, nossos membros rígidos se tocavam e ele gemia baixo enquanto eu o beijava. Aquilo me deixava louco, me causava sensações inexplicáveis, eu estava com as pernas bambas já.

Fui descendo e beijando todo seu corpo, cheguei naquele membro duro e que já estav todo na boca, dei um beijo leve e ele gemeu um pouco alto. Passou as mãos em meus cabelos mas sem me forçar a chupar, me olhou nos olhos com uma carinha de pidão e sorriu quando coloquei a cabeça na boca! Que sorriso mais safado era aquele...

O chupei com toda a calma e prazer do mundo, estávamos os dois em transe e não precisávamos pedir nada um ao outro. Num instante eu estava de quatro e a língua quente de Thales me invadia e me fazendo gemer alto e me esforçar pra me manter na posição que estava tendo visto que eu me contorcia de tanto prazer.

Ele tirou uma camisinha da minha gaveta, vestiu-a em seu membro e começou a passá-lo devagar e forçar penetração, eu gemia e pedia para que ele me invadisse mas ele me torturava. Num dado momento, quando ele encaixou a cabeça em meu buraco fiz força até que seu membro me invadisse, ele gemeu e mordicava minhas costas.

Eu nunca havia sentido tanto tesão assim...

Thales meteu com carinho, tínhamos sintonia e transamos com toda calma do mundo. Ele gozou depois de um bom tempo, me levou no colo pro banheiro (um fofo ele) e tomamos banho juntos. Dormimos de conchinha depois dele me dizer que eu era dele uma porção de vezes.

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