BOYS – Parte final
O jantar demorou um pouco a ser servido, pois ainda tive que comprar gás de cozinha no posto mais próximo. No entanto, a doutora Terezinha fez uma sopa pra ninguém botar defeito. Estávamos acomodados à mesa da sala, assistindo televisão, enquanto jantávamos. Meu pai disse não estar com fome, mas sabíamos que ele não queria era parar seus estudos na fórmula, pretendendo ajustá-la para que sua paciente não ficasse tão ansiosa para receber o líquido espesso e esbranquiçado nas veias. À mesa, estávamos todos calados, saboreando a deliciosa sopa. Só Estela tinha os olhos vidrados na TV, que estava quase sem som, para não incomodar nossa refeição. Tinha a colher suspensa, sem que tivesse completado o movimento de levá-la à boca. Estava tensa e suava copiosamente. Será que estava na hora de aplicar-lhe outra dose da fórmula? E será que eu teria que ejacular-lhe o corpo quando nem acabara ainda de digerir meu jantar? Quando já ia chamar meu pai, percebi que o que a incomodava era o que se noticiava naquele momento no telejornal.
Catei o controle remoto e aumentei o som do aparelho. Paulette era assediada pelos jornalistas, acusada de parricídio. Eu nunca tinha ouvido aquela palavra, e só fui entender o seu significado quando apareceu a foto do juiz, noticiando sua morte de madrugada. Sabiam que o jovem, preso primeiramente pela tentativa de assassinato de um boy, era transexual e vivia sendo espancado pelo pai homófobo. De início, segundo o telejornal, acreditavam que o magistrado havia praticado suicídio depois de ter baleado acidentalmente uma funcionária do posto de combustíveis, fechado logo após pela polícia. No entanto, a polícia federal descartara essa hipótese por não ser perfil do velho juiz, acostumado a fazer justiça com as próprias mãos. Como este, segundo informações dos policiais militares que o escoltaram até sua casa de praia, estava revoltado com a fuga de casa do filho travesti, decerto por ter-lhe espancado um dia antes de morrer, creditavam a Paulette a autoria do crime. O jovem chorava, eximindo-se do assassinato do próprio pai, apesar de admitir a tentativa de homicídio contra o garoto de programa. Ninguém diria que aquela imagem que passava na TV não pertencesse a uma mulher. Paulette esbanjava charme feminino, mesmo em situação tão adversa. Aí olhei para Estela...
Ela também chorava, e seu rosto naquele momento era a cópia fiel do de Paulette, apesar da diferença nos cabelos: a paciente da doutora Tereza tinha apenas uns pelos loiríssimos no couro cabeludo. Já o transexual, possuía uma vasta cabeleira negra. Mas o formato do rosto, a cor dos olhos, o nariz e até o furinho no queixo eram idênticos. Só então a doutora Terezinha percebeu o que se passava e chamou meu pai. Explicou a ele que o travesti era filho do juiz que ateara fogo à sua paciente. Olhei estupefato para Estela. Ela aparentava ser bem mais jovem que o filho homossexual. O tratamento do meu pai realmente rejuvenescia as pessoas queimadas. Ajudei a levar Estela para o quarto, pois ela não se sentia bem. Perguntava por um Luís Carlos, que parecia ter sido o amor da sua vida. A doutora lhe disse que o cara estava preso já havia anos, acusado do desaparecimento da esposa do juiz. Estela desabou no choro. Não sabia que seu ex-amante havia levado a culpa pelo seu sumiço. Queria visitá-lo no presídio. Concordamos em levá-la no dia seguinte, pela manhã.
Eu me sentia incomodado com aquela situação. Não queria que Estela visitasse o cara sacaneado pelo velho juiz. Acho que estava com ciúmes. Acredito que me apaixonei pela senhora com jeito de mocinha. No entanto, com corpo até mais formoso do que aquele pelo qual tarei, quando não sabia que Paulette era um travesti. Não, não era paixão. Era tesão puro. Olhei para o corpo apenas vestido de baby doll, estendido sobre a cama, e meu pau ficou logo pulsante. Nem percebi que a jovem senhora também olhava para mim. Puxou-me pela mão para perto de si. Disse-me que percebera o ciúme em meus olhos, mas garantiu que também gostava de mim. Pediu-me que não temesse seu antigo amante. Apenas, ela achava que devia-lhe uma visita e que faria de tudo para tirá-lo da prisão. Como prova, ergueu-se da cama e beijou-me na boca. Meu pai e a doutora se retiraram do quarto, fechando a porta e deixando-nos a sós.
Estela apalpou meu pênis ereto por fora da calça, enquanto beijava-me os lábios com carinho. Depois meteu a mão dentro da minha roupa, fazendo o mastro pular fora. Despiu-me devagar, sem a pressa costumeira de fodermos com urgência. Sua boca em meu pênis sugava com leveza, e não com gula, tornando a felação mais gostosa. Tentei lamber-lhe os seios, porém ela impediu. Disse que naquela noite só ela me daria prazer, pois eu já havia proporcionado muito a ela. Deitei na cama e relaxei, deixando que ela me lambesse o pau em toda a sua extensão, sem nenhuma pressa. Ah, como sua língua era deliciosa! Estreitou meu cacete entre os seios redondos e firmes, numa foda à espanhola. Depois, finalmente sentou-se em meu falo e se enfiou nele bem devagar, deixando-o escapar algumas vezes, empalando-se com certo esforço, mas sem parar nunca de tentar introduzi-lo até o talo, até conseguir seu intento. Iniciou um galope suave, gemendo baixinho, tendo-me todo dentro dela. Olhei para o seu rosto. Tinha os olhos fechados e uma expressão de menina na face. Os seios estavam bem empinados. As curvas do seu corpo eram perfeitas. Afastei esses pensamentos para não gozar logo. Dessa vez, passei mais de meia hora copulando sem chegar ao orgasmo. Até que ela, toda trêmula, pediu que eu explodisse em gozo dentro de si. Pela primeira vez, não espalhou meu esperma em seu corpo, preferindo tê-lo todo bem profundo em sua bunda. Foram orgasmos prolongados, o meu e os dela. Então, finalmente desabamos na cama.
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No dia seguinte, enquanto meu pai e a doutora levaram Estela para visitar o presídio, resolvi dar a notícia de minha viagem para a França a minha tia. Achei que Pietro já havia voltado para o seu próprio apartamento e abri a porta sem muito cuidado. Flagrei minha tia, seu namorado e o rapaz em plena cópula, no sofá da sala. Minha tia Olga chupava o garoto de programa, enquanto o namorado se posicionava atrás do jovem e lambia-lhe a... xoxota!?
Quando me viu, Pietro assustou-se e sentou-se no sofá, escondendo o sexo com as mãos. Depois as retirou devagar, ainda meio tímido, dizendo que já estava na hora de eu saber a verdade. Mostrou-me um pênis de bom tamanho encimando uma vagina perfeita, com grelo e tudo. Quando eu pensava que o cara era mais um transexual, minha tia explicou que ele era hermafrodito. Entendi naquele instante que o sucesso que Pietro tinha, com homens e mulheres, devia-se à sua condição especial. Com uma vagina e com um pênis, poderia atender aos dois sexos, como fazia com minha tia e seu amante. E o cara não tinha pinta de bicha, prevalecendo a sua parte máscula. Não contive a minha vontade de rir. Ele não ficou chateado. Perguntou se eu queria examinar seu sexo de perto. Ajoelhei-me entre suas pernas e toquei-lhe com os dedos a vagina ainda encharcada das lambidas do namorado da minha tia. Percebi que ele ainda tinha o hímen intacto, mas o médico viciado em drogas explicou-me que o seu sexo tinha membrana complacente. De fato, enfiei um dedo na vulva de Pietro e, mesmo com dificuldade, varei-lhe o cabaço. Quando retirei minha falange, o buraquinho fechou-se quase que totalmente outra vez. Tornei a enfiar meu dedo ali. Ele perguntou-me se eu não queria meter-lhe meu enorme caralho.
Fiquei meio sem graça, mas não quis perder aquela experiência inédita. Minha tia lambeu-me a glande e depois apontou para a vagina hermafrodita. Fui enfiando devagar, ele de vez em quando pedindo que eu não o machucasse. Seu semblante mudara visivelmente, agora demonstrando expressões femininas. Fiquei mais excitado com isso. Comecei a movimentar meu pau devagar, enquanto minha tia postava-se com a buceta perto da boca do rapaz. Seu namorado sugava-lhe os seios e ela o masturbava, enquanto o jovem lambia-lhe a vulva. Eu já estava com o pau quase todo dentro de Pietro, copulando em sua vulva com estocadas firmes. Ele começou a morder meu pênis com o sexo, tal qual uma mulher bem experiente. Então, eu finalmente explodi dentro daquela encharcada e quente xoxota, como se estivesse fodendo com a mais gostosa das mulheres.
Depois de mais descansados, dei a notícia da minha partida. Minha tia ficou chorosa. Gostaria de reencontrar meu pai, mas temia que ele ainda não a tivesse perdoado pela morte de minha mãe. Prometi arranjar um encontro entre os dois. Pietro pediu-me que eu não partisse antes que ele pudesse organizar uma festa de despedida para mim. Fiquei contente, pois minha tia nunca fizera uma comemoração em minha homenagem, nem sequer nos meus aniversários. Disse-lhe que não iria sem essa festa. Ele imediatamente passou a ligar do seu celular para algumas pessoas, enquanto eu ia tomar um banho. Então, meu próprio celular tocou.
Era Soraya, a policial federal. Queria se encontrar comigo, pois tinha uma coisa muito chata a me dizer. Marcamos de nos encontrar num barzinho perto do prédio onde moro. Uma hora depois, estávamos tomando a segunda garrafa de cerveja e ela ainda não criara coragem para me dizer o que queria. Finalmente, retirou da bolsa um envelope contendo umas fotos e me mostrou. Eram imagens copiadas da Internet e ela apontou uma delas. Disse ter reconhecido imediatamente o meu corpo enrabando o juiz, apesar de não aparecer meu rosto. Queria que eu denunciasse meus cúmplices. Acreditava que eu e meus amigos estivéssemos chantageando o velho magistrado. Gelei. Porém, percebi que ela nem desconfiava que os outros rapazes que apareciam na foto eram o policial e meus companheiros do posto de combustíveis. Então neguei que soubesse do que ela estava falando.
Olhou fixamente em meus olhos e me deu um aviso: iria até o fim para descobrir a autoria das fotos e todos os envolvidos. Se eu tivesse algo a ver com aquilo, que fugisse para bem longe. A polícia federal a havia incumbido do caso e ela não gostaria de ter que me prender. Agradeci-lhe o aviso e falei-lhe do meu pai. Contei-lhe das suas experiências na França e da proposta que fizera para ir com ele. De qualquer maneira – disse-lhe – eu já iria partir mesmo. Com os olhos marejados de lágrimas, garantiu-me que a única chance de eu não ser preso era permanecendo sempre por perto dela. Tornei a negar participação no estupro, e apontei a expressão no rosto do juiz em todas as imagens. Ele parecia estar adorando ser enrabado. Ela esteve analisando detidamente cada uma das fotografias, depois concordou comigo. Separou uma das fotos e me entregou. Era justamente aquela que tinha adivinhado ser eu fodendo o rabo do magistrado. Mandou-me dar um fim a ela, depois de escrever algo no verso. Tentei ler, mas ela me impediu, dobrando o papel e colocando em meu bolso. Depois pagou a conta total e foi embora.
Quando ela saiu, retirei a foto do bolso e finalmente li o que tinha no verso. Estava escrito: TE AMO. CONFIE EM MIM E NÃO SE ARREPENDERÁ. Gelei mais uma vez. A policial estava mesmo desconfiada de mim, e certamente descobriria quem eram meus cúmplices. Fiquei algum tempo pensativo, depois liguei para Alexandre. Pedi que todos viessem até o bar pois eu precisava falar com eles. Menos de vinte minutos depois, estávamos reunidos. Perguntei pelo policial, mas Rodrigo disse que ele precisou ir até o presídio resolver uma bronca. Contei-lhes das suspeitas da policial federal e eles ficaram apavorados. Ligaram para o policial e contaram o que ouviram de mim. Ele respondeu que logo estaria conosco. Chegou acompanhado do seu amigo, também policial, e sentaram-se com a gente. Mais uma vez eu expliquei a situação e estivemos discutindo o assunto até que chegamos à conclusão de que deveríamos contar tudo à policial federal. Diríamos que tudo não passou de uma vingança, por o juiz ter nos agredido e atirado na nossa companheira. Liguei para Soraya e pedi que ela voltasse ao bar. Precisávamos conversar.
Enquanto a loira não chegava, o policial resolveu me contar o porquê da sua rixa com o velho magistrado. Quando começou a falar do pai encarcerado por conta de uma armadilha preparada pelo juiz, condenando-o pelo desaparecimento da esposa, liguei logo sua história com o que ouvira no telejornal no jantar do dia anterior. De fato, ele disse que havia ido até ao presídio, depois de uma informação de que a mulher desaparecida estava viva e fora à penitenciária visitar seu pai. Agora, uns advogados estavam cuidando da soltura dele. Eu não quis dizer ao cara que estava comendo a amante do pai dele. Principalmente porque ela tinha mais do dobro da minha idade. Foi quando ele disse que o processo de soltura do pai podia demorar, pois a reaparecida aparentava ser tão jovem que seria difícil provar sua identidade. Quando eu ia falar das experiências do meu pai, Soraya chegou sorridente.
Beijou-me a boca e agradeceu por eu resolver contar-lhe a verdade. Fiquei surpreso com sua segurança em me dizer aquilo. Tirou um gravador da bolsa e ligou-o. O bar estava vazio, por isso não se preocupou ao aumentar um pouco o volume. Minha voz foi ouvida a partir do momento em que liguei pros rapazes. Depois, toda a nossa conversa se desenrolou no pequeno gravador. Estávamos todos muito surpresos. Aí ela meteu a mão no meu bolso e sacou de lá meu celular. Abriu-o e retirou-lhe um minúsculo microfone de dentro. Eu estivera grampeado o tempo todo, sem saber. Ficamos apreensivos, depois dessa descoberta. Mas ela me beijou os lábios novamente e disse para ficarmos tranquilos. Não iria entregar ninguém, já que havíamos combinado de contar tudo a ela.
O policial pediu a palavra e enumerou os vários abusos cometidos pelo magistrado, inclusive a prisão do seu pai, sob suspeita de ter-lhe assassinado a esposa e escondido o corpo. Agora, a história que a mulher contara lá no presídio, ao visitar o prisioneiro, era totalmente outra. O juiz decerto seria condenado por tentar assassiná-la ateando-lhe fogo, se já não estivesse morto. Soraya prometeu interceder por ele, seu pai e por todos nós, perante as investigações da polícia. Claro que o policial omitiu-nos ter matado com um tiro o magistrado. Mas isso depois seria descoberto pela própria polícia militar. O cara perderia a farda e seria recolhido a uma unidade do Cotel, a penitenciária para reabilitação de policiais. Porém, logo seria posto em liberdade.
Depois de tomarmos umas cervejas, Soraya conduziu-me em seu carro até o edifício onde mora a doutora Terezinha. Não quis subir comigo, dizendo estar apressada para um compromisso. Passaria para me pegar mais tarde. Subi e encontrei um clima pesado dentro do apartamento. Estela disfarçou, mas percebi que estivera chorando até então. Perguntei o que se passava. Meu pai respondeu que ela desistira de ir conosco para a França e, sem ela, não poderia provar suas descobertas na medicina. O motivo da sua desistência era que descobrira ainda estar apaixonada pelo ex-amante, preso sob acusação de tê-la assassinado. Eu me senti melhor com essa informação, já que preferia a policial. Sentia tesão pela enferma, mas gostava mesmo era rudeza feminina de Soraya. Perguntei se meu pai não poderia apresentá-la à comunidade científica francesa e depois trazê-la de volta, sem precisar interromper o tratamento. Estela se prontificou a ir conosco para a Europa assim que conseguisse libertar o amante. E assim ficou acertado.
Mais tarde, falei-lhe sobre o desejo de minha tia em se reconciliar com ele. Meu pai ainda estava magoado. Negou-se ao reencontro. Compreendi que ainda não era o momento dele perdoar minha tia, pois certamente não iria gostar de saber que ela continuava uma viciada.
EPÍLOGO
Na tarde seguinte, fui ao apartamento de minha tia dizer a todos que ainda demoraria a viajar, mas Pietro falou que tudo já estava preparado para a minha festa de despedida. Entregou-me a chave do apartamento dele e disse que seria meu enquanto eu estivesse no Brasil. No entanto, eu só deveria entrar lá depois da meia-noite, quando meu presente estivesse bem instalado. Fiquei intrigado. O que o cara estaria preparando para mim? Mas não quis estragar-lhe a surpresa e fiquei na casa da minha tia, assistindo televisão, até que finalmente deu a hora de eu saber qual seria o meu presente. Pietro, minha tia e seu namorado já estavam dormindo na mesma cama, quando tomei um banho e saí do apartamento em direção ao do boy. Girei a chave na fechadura e escutei um barulhinho esquisito dentro do apartamento. Acendi a luz da sala e fui surpreendido por cinco bundas nuas voltadas para mim, pertencentes ao mesmo número de mulheres ajoelhadas sobre o sofá. Em todas, estava escrito com batom: ARROMBA MEU CU!!!
Reconheci apenas quatro dos buraquinhos apontados para o meu lado: um pertencia a dona Madalena. Outro à coroa gostosona e assanhada amiga dela: Joyce, de quem eu havia comemorado o aniversário indo ao clube e depois me regalado num bacanal no apartamento dela, na noite em que encontrei Pietro baleado. A terceira bunda era a da síndica cabeleireira, que deve ter enrolado o marido e o deixado em casa dormindo, para estar ali àquela hora. A quarta bunda arreganhada para mim pertencia a Patrícia, minha ex-colega lá do posto de combustíveis. Eu saberia depois que ela é quem havia preparado aquela festa de arromba, a pedido de Pietro. A última bunda era para mim totalmente desconhecida. Apresentaram-na como Maiara, irmã da nossa companheira morta pelo juiz, lá no posto. Queria me agradecer por ter defendido Jane quando esta estava sendo atacada pelo magistrado. Olhei direitinho para ela. Era a mais formosa das mulheres que estavam à minha frente, e tinha o rabo maior de todas. Foi por ela que comecei minha noite de orgias, atendendo ao que estava escrito de batom em sua exuberante bunda. Apontei minha cabeçorra e mandei-lhe vara. Claro que tive o cuidado de prender meu gozo. A noite ainda era uma criança e eu tinha várias outras bundas para foder...
FIM DA SÉRIE