Me apaixonei por Caio! Meu brother do Orkut. 15

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Homossexual
Contém 6447 palavras
Data: 23/10/2015 23:19:13
Última revisão: 24/10/2015 16:01:32

Antes de mais nada, queria agradecer no fundo do meu coração a cada uma das pessoas que acompanham minha história, tantos aos que comentam como somente aqueles que lêem. Cês são muito lindos.

esperança: Todos pais deveriam ser assim. Beijos e bom fds :*

S2DrickaS2: Amo Cisne Negro e eu entendi o filme sim e o recado que ele passa: o da paranóia obsessiva. Já quebrei cama, rede, sofás kkk. Sério, não é pq o sexo seja pra lá de selvagem, é que tenho a sorte de quebrar as coisas ou usar coisas já quebradas :/ Seu Cá é fodastico. R.Ribeiro deve ser muito gato... ahh eu solteiro e em Belém. Garrava na hora haha. Beijinhos Dri e bom fds.

Querido606: Opa, li um "bah", és do sul, querido? Quê isso, sou isso tudo narrando não. Muita gentileza sua. Eu não gosto de enrolação não, e nem de nada curto. Tem uns contos que são tão curtos aqui que até dá sono. Gosto de coisa longa, literalmente, e bem estruturada haha. Abraços e bon fds.

Jardon: Na época assisti os dois no cinema no mesmo dia. Saí da sala de Inception e fui pra Black Swan. Mano, em casa fiquei com o cérebro bugado haha. Amo os dois filmes, mas Inception é minha paixão. Obrigado pelos elogios e volte sempre hehe. Abraços, amigo, e bom fds.

Digos2: Eita, assim eu fico mó sem jeito. Cê é muito gentil. Amo os carinho seus. Obrigado e tenha bom fds ♥

Bruns: Bruno Carter, cabeça de Hobbit, amo tu também, mano. Já disse isso né? Pois deixa em off. Obrigado por sentir minha dor, tem que sentir agora é meu perfume novo avon que comprei agora, muito daora. Praia boazinha, admito. Mande beijos pro V, aquele gato :)

kel3599: Inception é muito bom mesmo. Mas é filme pra poucos heim. Cara, nos primeiros cap eu estava resumindo tudo, pois queria parar no 10. Agora, com tantos pedidos/ordens/ameaças, estou investindo em prolongar mais não poupando detalhes. Vamo ver até onde vai haha. Forte abraço e assista o filme, vale a pena ♥

Irish: Então, em BH geral fala assim, meio que invertido, grande parte do povo acha mó estranho, eu acho legal. Sobre a cabeça do meu pai, difícil se aberta assim. Mas a esperança é a última que morre. Beijos e abraços e um ótimo fds.

Targaryen: kkk Manda um abraço pro teu namo e diga que mandei ele não lhe deixar esperando no wpp. Sei que ele lerá isso, ou talvez não, mas fale. Vi agora pouco que você queria começar seu conto e estava pedindo opiniões. Te dou a minha: vai fundo e escreva como você preferir pq eu com certeza lerei. Obrigado pelo carinho, Beijos a você e não é minha intenção roubar seu namo haha. Não agora (eita). Bom fds a cês dois.

prireis822: Muiiito obrigado pelo carinho, pois é, até eu me emocionei escrevendo essa parte, é engraçado lembrar do passado e relatar ela com vocês. Muito obrigado pelos carinhos seus e tenha um ótimo FDS

Monster: Pelo menos um pai aceitando de boa algo assim. Se boa parte fosse assim, o mundo não seria perfeito, mas com certeza seria melhor. Cisne Negro é perfeito haha. Abraços e bom fds.

Malévola: Você e bem malévola heim. Me fez suar os olhos com suas palavras haha. Meus pais descobriram meio que abruptamente e isso eliminou a sensação de angústia, ansiedade e o medo de contar tudo a eles. Mas é barra para qualquer um e devo confensar que quando os pais são contrários, tudo fica mil vezes ruim. Mas é a vida, é difícil, é má e não é nada doce. So que nunca devemos baixar a cabeça, mesmo sofrendo com baixas familiares. Você é uma menina estranha haha, no sentido bom. Qual sua idade. Abraços apertados e ótimo fds.

Kevina: Haha, obrigado. Mas muito obrigado mesmo. Abraços e fortes beijos à você. Bom fds.

LC..pereira: Melhor pai, melhor sogro também rs. Obrigado pelo carinho. Beijos ♥

Lytah: Meu Deus! Pra quê dois textos? Seu amor é tanto assim por mim? Haha. Te adoro muito, Larica. Cê não imagina o quanto. Não zoe meu cu e nem meu email, sua cretina. E pare de mentir sobre ser falsiane nas suas palavras pois sei que tudo que dissestes é a pura verdade. Mano, vou voltar assim que desviciar e também quando tiver tempo. Coisa de umas duas semanas. Não morra na bad por mim até lá. Sinto saudades de vocês do grupo. Mas ninguém comenta aqui ou manda um email. Tudo bem. Sou esquecivel. Milhões de beijos e abraços por trás

Pablo Rick: Coração peludo? kkk Mano se você souber o quanto sou liso (física e monetariamente), acredito que até o coração seja liso. Adoro abacaxis, descasco um com destreza. Como percebeste, não deixei pra postar só dia 3, mas demorei heim haha. Grande abraço e tenha um fds foda ;)

Lobo Azul: Sem palavras também. *Emoji de carinha mega triste*

♥♦♥R♥¡♥R♥¡♥♦♥: Meu pai talvez perceba depois que algo de ruim aconteça. Vai saber né. Enfim, obrigado pelo carinho e fique bem... ótimo fds a você.

Helloo: Imagina eu na hora. Achei que ele iria me mandar de ida pra síria. Fiquei com tanto medo que até esqueci de ter medo. Mas no final, tudo ficou sussa. Beijos e bom fds.

Ivy SB: Não entendo, geral me chama pra beber e querem que eu arque com tudo u_u' Esqueceram que "eeeu" é que ralo pra escrever? Que eu sou o importante aqui? Se esqueceram? Heim? Heim? Pois fiquem lembrados. QUERO TUDO PAGO! KKK brinks. Mas com a crise mermã, até autores estão na liseira :( A cama quebrou pq estava velha... nem somos selvagens assim. Só quando é no matagal. Mó beijao e abraços pra você, abraços apertados e espero que tenha um ótimo fds.

Junior21: KKK, cê é comédia heim. Mermão, já tinha deixado meu email farreratempu aqui. Você que não prestou atenção. Fotos do cu? Depile-o ao menos e só aceito se seu glúteo tiver um tamanho notável. Sou exigente, visse. Brincadeiras a parte, quero agradecer o carinho. E Caio é mó bobão mesmo, mas fazer o quê né. No coração não se manda. Abraços e muitos beijos, tenha um bom fds.

Hogu: Ata, obrigado pela explicação, professor Girafales. Legal, quarta barreira, interessante. Quebrei ela sem nem saber, e eu pensando que não era capaz de quebrar nem um graveto. Mano, na boa, sou foda. Kkk To de zoa. Gostei das explicações, cê deve ser aqueles carinhas nota 10 da sala de aula. Digamos que a mãe de Caio nem seja tão importante. Você era de onde aqui do Pará? Menino Caio kkk engraçado você chamar ele assim... lembrou meu avô que me chamava de "Menino Fernando", Tem qual idade, mano? Só por curiosidade. Todavia, tenha um ótimo fds e curta bem ele heim. Forte abraço e beijos na testa.

edu1969: Senso de humor é bom de vez em quando. Dependem de você, sério? Cara, me conta mais issae. 15 anos, mano? Que barra heim. Quero saber sobre isso, me conta uma hora dessas. Cara, grande abraço e muito obrigado pelo seu carinho. Fique bem e tenha um ótimo FDS. ♥

LUCKASs: Muito obrigado rs. Gentileza tua ♥

Mr. John: O amor move montanhas haha. Agradeço a Deus pelo sogro que tenho. Ah mano, gafe? Não né. Assim você força a amizade kkk. Olha, dessa vez não esqueci você. Não precisa chorar, eu estou bem... passado é passado. Vibe nova, heim. Energia no Pará falta direto, basta cair uma chuvinha e já viu. Já disse que amo o nordeste. Na verdade eu amo tudo que é canto haha, mas o nordeste e o sotaque carregado dos nordestinos, eu amo de paixão. Obrigado pelas suas palavras bonitas, e desculpa a demora. Não fiz por mal. Abraços fortes e tenha um bom fds.

R.Ribeiro: Você não me disse teu nome, enrolou e enrolou e não falou. Se eu desrespeitar a cláusula, irei preso. Você quer que isso aconteça, heim? Vou culpar você e Dri por isso. E você deve ser mo gatao sim, e deve ser modesto. Abraços, cara. Tenha um ótimo fds e vou insistir até o fim para vcs me bancarem no nosso encontro. Quero beber só whisky caro, visse? Beijao ♥♥♥♥ ps; sua idade (24) é o número do veado no jogo do bicho.

Plutão: Ah, Plutão. Se boa parte das pessoas fossem assim, acredito que o mundo seria um lugar muito melho. Pena que a maioria tenha a mente tão limitada né. Enfim, obrigado pelo carinho, Abraços e fique bem ♡

Dominike: Se a maioria dos pais fossem como seu Cá, com certeza tudo seria bem diferente. Amo você também... se pudesse lhe daria uns Abraços bem na amizade haha. Grande beijo e tenha um ótimo fds ♡♡♡

ATREVIDINHO: Muito obrigado. ♥

Geomateus: Muito obrigado. ♥

Vi-nícius...: Muito obrigado. ♥

Ukrainian: Gostei do seu nick. Me lembra algo distante. ♥

lippe17: Melhor não, tem outros contos aqui muito melhor que esse. Pesquise aí heim kkk. Obrigado pelo carinho, e sim, calma que vou prolongar. Grande abraço, novamente, muito obrigado por sua gentileza. Fique bem aí. Ótimo fds.

Chelle: Opa, economizei 100 conto ^^ A cama estava em estado ruim já, nem somos tão selvagens assim. Para né. Nunca quebrou uma cama? Não sabe o que é susto na trepada haha. Seu Cá é presente dos deuses. E sim, conversaremos sim. Grande beijo e abraços firmes. Ótimo fds.

Anjo Apaixonado: No enem tirei uma nota razoável haha. Te entendo, sou ruim com piadas tbm, mas faço toda hora. Tenho que ir pro zorra pegar umas aulas haha. Abraços e grande beijo a vc ♥

VAMOS AO QUE REALMENTE IMPORTA.

Sou um cara que curte ler bastante. De artigos jornalísticos a livros de romance. De gibis da Mônica à HQ's da DC/Marvel. Naquela semana de março, estrearia Jogos Vorazes nos cinemas. Bom, vocês podem pensar "i ala, menino mais Teen/ Xi, mó viadinho que curte filmes adolescentes", bom, é isso aí. Gosto mesmo e sou fã fervoroso da saga Jogos Vorazes - assim como tantas outras como Harry Potter, nada contra Crepúsculo, mas nunca vi interesse por esta -, li os livros em 2009 e me apaixonei pela distópia, pois alguns elementos eram tão reais que me leva a crer que tudo não se passa de um aviso para um futuro não muito convidativo, mesmo porque a estória pinta um quadro tão sombrio do amanhã, seja de um ponto social, econômico ou um ponto de vista político. Do jeito que o mundo caminha, talvez um dia estejamos fazendo parte de uma nação única e totalitária. Enfim, Caio tinha programado de irmos pescar com seu pai numa ilhota que compunha o arquipélago do Marajó, só que no mesmo dia estrearia o filme mais esperado por mim. Claro né, em meio ao amor literário e o amor por Caio, o literário falou mais alto. Eu já tinha comprado os ingressos uma semana antes da estréia, um para mim e um para ele e bati o pé quanto a não ir à pescaria alguma, eu iria ver meu filme com ou sem ele.

Caio no nosso apê: Pow, vai ser bom pra nós ir pescar. O pai vai gostar de ter você lá, cê sabe que ele te baba todo e a gente pode estreitar ainda mais os laços familiares. Esse filme idiota pode esperar.

Ele estava deixando o cabelo crescer, engraçado, mas o cabelo da cabeça era preto, diferente das demais parte do seu corpo. Caio ainda não abandonara o boné, mas sempre que eu pedia ele não usava, o cara tinha o rosto lindo e ficava escondendo ele com aqueles bonés idiotas. Eu teimoso falei: Mano, já comprei os ingressos pra ir e eu vou. Não tô nem aí pra pescaria nenhuma. Vai com ele, ué. Seu Caique vai estreitar os laços comigo depois, se quiser - enfatizei.

Caio com raiva: Pau no cu do caralho, para de graça. Eu quero que você esteja lá.

Eu estava na pia, e começava a separar as louças sujas para poder lavá-las: Cara, eu vou ver meu filme. E nem tente, droga... (deixei o prato sujo cair na pia e o mesmo trincou). Hum, nem tente apelar pra chantagens emocionais.

Caio me abraçou por trás: Vamos, Fêr. Eu te amo, por favor, vamos.

Senti o volume entre as pernas dele roçar minha bunda, estava mole, porém era notável: Não - falei firme. - Vou ao cinema ver meu filme. Fim de papo.

No final, convenci ele a ir com seu pai, que ligara pra mim e perguntara o porquê da minha não ida. Expliquei que já tinha programado tudo praquele final de semana, e que Caio poderia ir com ele sem problema algum, afinal eu não estava fazendo meu namorado escolher. E eles precisavam de um tempo juntos. Disse que depois pensaria numa outra coisa bacana pra gente fazer juntos, uma coisa bem máscula, como por exemplo ir à uma boate de streep. Depois de saber da gente, seu Cá levou numa boa a relação gay do seu filho e eu, embora achasse a atitude dele meio que "o-que-posso-fazer?-já-que-a-merda-já-está-feita?-deixa-rolar", para mim era o bastante, pois um pai tentar somente entender e apoiar um filho na sua nova vida sexual, era pra lá de aceitável. Ele ia de quando em vez no meu apê, principalmente nos jogos do campeonato europeu - não sei se comentei, mas eu torço pra raposa e ele também - e assistíamos os jogos como dois caras normais. Rolava até brincadeiras do tipo:

"Nando, ter você como genro é até legal. Pelo menos cê não fala somente sobre unhas e salão de beleza", ele falava se referindo às tantas outras namoradas de Caio que eram bem fúteis e bastante acéfalas.

"Égua, sogrão, sou um homem. Gosto de outro, mas ainda sim sou um", e ficávamos conversando sobre futebol por horas e até sobre mulheres. Às vezes era num pub, com ele, Caio e eu juntos, as vezes era no eu apê, pois eu tinha comprado um sofá e encostado na parede, deixando o lugar um pouco mais acolhedor para as visitas, porque antes ou elas se sentavam nas cadeiras dobráveis de ferro duras, ou sentavam na minha cama, ou ficavam em pé mesmo. Caio torcia pro Atlético Mineiro, Galo, eca, e por isso, em muitas das vezes ficava avulso nas conversas, principalmente nos jogos do Cruzeiro. Mas ainda sim sentia ele alegre por o pai dele e eu estarmos indo tão bem. Eu sempre gostara do seu Cá, desde o dia em que o conheci e nossa relação só melhorava. Fazia um mês que tudo estava indo para lá de bem, um mês desde que contamos ao seu Cá. Meu pai, sube por minha mãe, esta indo de mal a pior; a padaria com dívidas, a saúde dele que piorava e agora ele se metia no mundo dos jogos de azar. Minha mãe dizia estar ótima, parecia alegre e disse-me que iria fazer uma viagem para o sul com minha tia. Eu cursava um cursinho técnico de Farmácia para ter o que fazer e minha relação com meu lekão estava ótima. O engraçado era que nós dois parecíamos duas crianças quando estávamos juntos. Claro, eu tinha responsabilidade, trabalhava e estudava, mas havia horas que meu lado maroto de ser falava mais alto. E com Caio, eu ficava ainda mais infantil. Brigávamos, lógico, como qualquer outro casal, mas até nossas brigas eram estranhas e muitas das vezes terminavam comigo e ele nus. Uma vez pedi a ele para fazer as compras para o mês (ele ajudava com uma parcela enorme de dinheiro, eu reclamava, contudo ele era insistente e eu acabei desistindo de ser o independente e passei a aceitar), Caio foi no supermercado e quando voltou, veio com sacolas e mais sacolas de compras, vi que só eram besteiras do tipo refrigerantes, sucos de caixas, biscoitos, muuuuuito doces, chocolates, bolachas recheadas, mais besteiras e só. Era somente coisas que somente uma criança compraria, e vocês podem pensar que ralhei com ele por tal estupidez. Não, eu fiquei alegre, pois comeria todos os dias minha bolacha favorita. Duas crianças no todo.

Caio: Tô indo, amor, vim só aqui te avisar. Volto domingo de noite.

Ele estava todo arrumado, com roupas de pescaria, aquelas bem característica mesmo, com bolsos espalhados por todas as peças de roupa, um chapéu ridículo de pescador, uma bota e muita disposição para se aventurar nas águas do arquipélago do Marajó.

Eu rindo e abraçando-o: Vai quem mais com vocês?

Caio pôs as mãos na minha cintura e colou a testa na minha: O pai, mais uns amigos dele, uns meus e eu. Só.

Eu: Nada de mulheres?

Caio: Pra eles sim. Pra mim, nenhuma. Sou da vibe de fidelidade.

Eu: Olha lá, heim. Vou até amolar a faca, pra te capar caso seja necessário.

Ele riu: E esse filme idiota, vai com quem mesmo?

Eu: Lise tá gripada, chamei uns colegas lá do Jurunas mesmo. E não critica meu filme.

Caio: Mano, cê é mó viadinho. Eu louco pra te torar no mato ou num rio lá, e você aqui de mimimi.

Eu: Vamos ter tempo pra isso, babaca.

Um carro buzinou: É a galera. Vou indo, pequeno - ele me abraçou forte, um abraço que ele adotara sempre que iria ficar longe de mim, aqueles de tirar o fôlego. - Te amo de mais, parça.

Eu: Não - ofeguei. - Não... consigo... respirar... Porra!

Caio me soltou rindo e grudou a boca na minha: Guarda a porra do meu coração, ok?

Eu: Guarda o meu também. De preferência nesse bolso aí (apontei pro bolso na jaqueta dele, do lado esquerdo de seu peito), certo? Vai, amor. Te amo de mais. Pesque um golfinho para mim.

Quando ele se foi, eu fiquei meio que puto comigo mesmo. O que diabos eu estava fazendo? Ficando em casa para ir no cinema ao invés de ir com meu macho pra um lugar exótico!! Eu era um cretino. O bem da verdade era que eu não mudava meus hábitos por Caio, claro que alguns fundamentais eram necessários, mas outros como meus hobbs eu mantinha normalmente. E Caio também não mudara nada por mim e eu gostava disso. Ambos namorados, contudo nenhum restringindo o outro. Caio tinha mudado algumas das sua imperfeições, como ficar zangado e explodir feito um vulcão, isso eu estava gostando, mas eu não gostava quando ele tinha que deixar uma coisa, tipo a pelada com os amigos dele, para ficar comigo. E assim era com ele. Manter nossas personalidades, para nos entendermos sempre, como antes quando éramos somente amigos. Esse era o nosso lema cerne: manter os nossos 'antes' para manter nosso relacionamento. Claro, manter o que fazíamos antes, sem deixar de mudar para agradar um ao outro. "Eu te amo assim, te adoro assim, me apaixonei por ti assim. Por favor, não mude por minha causa", Caio falara para mim numa noite quando eu saía do curso, "gosto de você assim, marrento, falador de mais, com os dois pés esquerdos e com esse senso de humor irônico, se mantenha assim, Fêr", bom, ao ouvir aquilo eu fiquei mole que nem algo mole que vocês podem imaginar e que não sei descrever agora. Pedi para ele não mudar também e tampouco abandonar seus antigos hábitos, não abandonar suas amizades e seus hoobs por mim. Acho que era por isso que nos dávamos tão bem, porque a gente nutria um amor irmão, forte e sem frescuras aparentes. A gente tinha nossos momentos juntos, e era incrível como sabíamos o tempo certo para um estar ao lado do outro sem ambos se enfadarem, claro que eu não me cansava de ficar do lado dele, mas reservar um tempo para amigos, família e até mesmo sozinho é fundamental na maioria dos relacionamentos. As vezes estávamos juntos no meu apê, Caio só de cueca e boné no celular e eu no sofá olhando o Orkut que sofria horrivelmente com as suas novas atualizações e com o fato de estar perdendo usuários para Twitter e Facebook. Só que mesmo estando juntos, a gente respeitava o momento de cada um e não ficava aquele clima de "você não está dando atenção a mim". Algumas vezes eu esquecia do mundo e me perdia nas conversas do MSN e quando lembrava de Caio, ele estava lá, me olhando e com o pau duro na mão. Tínhamos uma espécie de conexão maluca e quente que eu não sabia explicar. Se um sentia vontade de transar, o outro já estava pronto; se um não estava com disposição, o outro ficava do lado e só fazia carinhos; tristeza às vezes me dominava pelo o fato de sentir falta dos meus pais, mas Caio sempre sabia me por pra cima - não vejam duplo sentindo - e me fazer rir. No todo, um completava o outro em quase tudo.

Caio odiava ler, e eu amava. Mas meu lekão adorava ouvir eu narrando as histórias dos livros que eu lia, a que ele mais amava e sempre me pedia pra contar quando estávamos na minha cama abraçados carinhosamente, era A cabana que de tanto eu contar toda história a ele mais de trocentas vezes, o mesmo acabou lendo e em algumas vezes (pois ele demorou um mês para terminar o livro) eu via ele com os olhos marejados. Todo mundo sabe que quem pouco ler tem dificuldade de entender algumas descrições de lugares ou passagens de certos trechos de um romance qualquer, Caio era assim e quando não entendia eu gentilmente explicava a ele e o mesmo me dava um beijo e voltava a ler. Cês não imaginam o quanto era gratificante ver um playboy daquele tamanho, ficar ávido numa leitura e fazer algo que você amava fazer. Depois de A cabana, ele leu outros livros, e isso só fez meu amor por ele aumentar.

Depois que ele saiu pra ir pra pescaria, eu resolvi ir na casa de Lise ver como ela estava da gripe. Caio deixara seu carro comigo, o que era bom. Ele tinha me ensinado a dirigir e confesso que achei mó fácil e em duas semanas, eu estava dirigindo "like a GTA". Lise, como vi, estava melhor, mas ainda sentia os efeitos da gripe pelo corpo. Disse que iria pro cinema e que na volta eu passaria lá com ela para enterrar ou para espantar as moscas. Ela me mandou ir pro inferno, disse que ela teria que me ensinar o caminho, porque como ela tinha fugido de lá, com certeza saberia me onde me levar. Uma demonha não esquece o local de origem, complentei. Ela riu e com a risada veio uma saraivada de tosse.

Lise: Nãm posso ri-ir, Fêr-êr. Que drroga!

Eu: Desculpa. Bom, vou indo. Volto assim que acabar o filme. Beijos.

Quando cheguei no Boulevard, nome do shopping mais foda da capital, tive dificuldades pra achar um lugar pra estacionar. Eu iria me encontrar com a galerinha do fã clube na praça de alimentação e esperaríamos, juntos, o filme começar, o que seria dalí há 3 horas. Quando ia indo até meu destino eu vi ele. Estava numa loja de sapatos olhando uns tênis mó bacanas. Usava uma camisa polo colada ao corpo, uma calça jeans muito estilosa, sapatênis e um relógio pra lá de chique. Ricardo parecia estar mais magro e pouco abatido, cheguei perto e disse.

Eu: Não precisava se desculpar comprando esse aqui (apontei pro tênis mais caro na vitrine) para mim.

Ele me olhou desconfiado e depois me reconheceu: Ah, mano. É tu! Quanto tempo heim.

Ele apertou minha mão e senti ela fria e seu aperto meio que fraco de mais: Pois é. Faz tempo mesmo, acho que até estou grisalho.

Ele riu: Ta fazendo o quê?

Vim pra estréia do Jogos Vorazes, falei entusiasmado.

Ele riu e falou: Coisa mais teen. Veio com quem?

Eu: Bom, Caio foi pra uma pescaria com o pai dele e minha amiga que vinha comigo ficou doente. Vou me encontrar com uma galerinha também "teen" (fiz aspas com os dois dedos enfatizando a palavra) lá na praça de alimentação. Vai comprar algum sapato?

Ele: Hum, não. Só tava olhando. E maneiro, galerinha teen, eca - e fez cara de falso nojo.

Eu: VSF - ele riu e eu perguntei. - E tu? Ta fazendo o quê aqui além de nada?

Ele começou a andar vagarosamente e eu o acompanhei: Vim me encontrar com uma pessoa, mas parece que ela me deu bolo. Enfim, vai lá com a galerinha.

Eu: Tenho dois ingressos. O outro era pra minha amiga. Quer vir comigo assistir?

Ele: Não é correto um cara compromissado convidar outro pro cinema, sabia?

Eu rebati: A não ser que ambas as partes não estejam interessadas carnalmente uma na outra. Eu não estou, tu tá?

Ele riu: Mano, tu é engraçado. Não vou fazer nada mesmo... vou contigo ver o filme. A pipoca é por minha conta.

Eu: Ufa, ainda bem que achei alguém pra bancar os de comer pra mim.

Ficamos em um lanche bacanudo com Ricardo e desisti de ir me encontrar com o povinho. Quem me conhece sabe que eu falo de mais, tanto virtualmente quanto verbalmente. Falo. Mas falo mesmo. Falo pelo cotovelos. Quando criança, meus pais viviam loucos da cabeça comigo, pois eu lhes pertubava a mente falando/cantando músicas dos desenhos/repetindo palavras/perguntando sobre elas e tantas outras coisas. O filme começava 22:00 e nesse meio tempo eu conversei uma caralhada de coisas com Ricardo. Ele falou que seus pais eram divorciados e que a mãe dele conseguiu sugar tudo do seu pai deixando ele na miséria. Hoje, Ricardo vivia com ela, mas de quando em vez visitava o pai que caira numa depressão atroz. Falei que ele podia contar comigo caso precisasse de algo e que sentia ele meio que abatido e pedi pra abrir logo o verbo para mim. Então ele falou, disse que tinha se apaixonado por um cara. Fiquei apreensivo na hora, mas ele me relaxou e disse que não era eu e pediu desculpas por ter mentido sobre essa mudança na sua orientação sexual, disse que tava de boas e ele continuou a falar, era meio que um desabafo. O bem da verdade era que ele sentia isso fazia algum tempo, muito antes de nos conhecermos na praia, mas que só agora, depois de ver dois caras (Caio e eu) juntos e de boa numa vibe tranquila, foi que Ricardo começou a ter pensamentos mais constantes de que podia viver de forma diferente. Claro, que para se esconder e fugir de tais sentimentos, o mesmo resolveu tachar dois caras gays para que assim pudesse ter paz de espírito, e para ele era normal tirar sarro de homossexuais. Eu ouvia tudo o que ele dizia calado e pensativo e uma ou duas vezes ele teve que estalar os dedos na frente do meu rosto para me despertar dos muitos devaneios que eu estava tendo.

Eu: Desculpa... é que são tantas coisas que é meio complicado assimilar tudo de uma vez.

Ele deu um riso meio triste: Eu sei.

E continuo a falar que tinha se envolvido com uma menina e que ela estava esperando um filho dele, filho esse que veio indesejado e que ele pedira duas vezes à ela para abortar. Nisso eu quase joguei minha coca na cara dele e me contive para não xingar aquele cretino de cima a baixo. Ricardo prosseguiu e disse que assumiria o filho numa boa, contudo a criança veio sim em um momento indesejado pois ele estava afim do primo dele. Primo esse que parecia não ligar a mínima para Ricardo, não da forma que ele esperava. Aí foi minha vez de aconselhar, e quantos conselhos; conselho para ser um bom pai, conselho para parar de se alto flagelar com relação ao que ele vinha sentindo, conselho para lidar com sentimentos que ele não dizia ao primo e conselhos sobre como falar isso ao dito cujo, pois nenhuma pessoa consegue guardar tanta coisa para si sem enlouquecer.

Ricardo: Eu tento não pensar no meu primo. O que meus amigos irão pensar? E meus pais e parentes?

Eu solidário: Mano, tu não sabe o que é barra isso tudo. Só que não podemos viver privados. Carpie diem? Já ouviu falar?

Durante toda a conversa, ele não tinha esboçado nenhum sorriso, mas deu um fraco e triste: Conheço. Funciona?

Olhei pro relógio e disse: Bom, acho que sim. Ainda estou vivo, com um pai sedento por meu sangue, mas ainda sim vivo.

Ele riu: Eita Fernando, tu não existe.

Eu: Vamo esquecer isso tudo? Vamo ver o melhor e mais foda filme do mundo?

Nos levantamos e fomos pagar o lanche: Menos né cara - ele falou, - vou assistir só porque tu disse que era bom. Agora melhor do mundo. Não força.

Fomos pra sala de cinema e assistimos o filme. Quem já foi em estréias de sagas literárias como Harry Potter/Crepúsculo, deve saber o rebuliço que são essas sessões com seus fãs loucos (eu sou uma exceção) fazendo alvoroço, só que aquela sala estava pra lá de quieta, claro que nas cenas mais fodas o povo gritava e aplaudia. E a maioria era adulta, o que era bom. Eu falava e elogiava algumas partes e Ricardo ria das minhas tagarelices. No fim, eu me apaixonei pela adaptação, pela trilha sonora, pelos atores e saí do cinema aos pulos. Eu parecia aquelas crianças idiotas do caramba que ficavam peraltas depois de assistirem algum desenho legal. Ricardo era calmo, falava pouco, mas mesmo assim era uma companhia agradável.

Ele: É, até que o filme foi bom. Tem o 2?

Eu: Tem sim. E expliquei um pouco sobre o 2° livro. Caramba, com Caio eu falava, mas com Ricardo eu me superava. Talvez fosse o fato de que Ricardo perguntasse mais do que respondia e tinha prazer em ouvir eu respondendo. No fim, já passava das 12 da madru, mas o shopping estava apinhado de gente. No estacionamento era a mesma coisa. Ricardo dissera que seu carro estava mais a frente quando paramos na frente do de Caio.

Eu: Cara, foi legal. Embora tu não tenha comprado o sapato para mim.

Ele riu: Tu já tinha me desculpado, lembra?

Eu: Droga era mesmo... Lá se vai meu plano interesseiro.

Então passou um cara com uma menina e o mesmo falou: Opa, Nando!?

Eu olhei pra ele e o reconheci. Era um dos amigos loucos e bombandos de Caio. O nome era Mário, e eu sempre fazia piada com o nome dele: Mário? Saiu do armário?

Ele apertou minha mão e apertou a de Ricardo. A menina ficou olhando o celular e parecia não ser muito simpática: Ha-ha, muda essa piada. Cadê o Caio? Quem é o frango aí? - perguntou ele apontando para Ricardo. Falei quem era, a menina bateu o pé e chamou Mário quando viu que ele iria puxar assunto. - Deixa eu ir... a menina aí é gostosinha (ele chegou bem perto e sussurrou), mas é chata pra caralho. Depois que eu comer vou despachar essa diaba.

Eu ri: Vai lá, Mário Broz.

Ele já distante: Até mais, aparece lá por casa tu e Caio.

Eu acenei e olhei pra Ricardo: Um louco ele.

Ricardo: Eu percebi. Bom, vou indo. A gente se vê, Fernando.

Eu entrando no carro: Falou. E qualquer coisa, tu tem meu número. Só ligar.

Ele: Puts, já ia esquecendo. To com teu celular antigo ainda.

Eu: Já tenho outro. Pode ficar com ele para lembrar de mim.

Ricardo voltou para mais perto. Ele olhou pra mim de uma forma estranha, parecia que estava decidindo o que fazer, o que falar: Mas e-eu insisto. Passa lá em casa pra eu te entregar.

Eu: Oshe, ok então. Se tu faz tanta questão.

Ele riu e foi embora. Entrei no carro de Caio, dei um fungada forte para inalar o cheiro do meu homem que se impregnara no automóvel seu e senti uma falta dele. No caminho de volta eu passei na casa de Lise, antes tinha parado para comprar uma vitamina para ela, a mesma estava melhor e falava ao celular com um cara que tinha conhecido numa balada semanas antes. Eu tinha a chave do apê dela, por isso entrei e saí e ela nem notou. Quando cheguei no meu apê, eu me arrependi por não ter ido com Caio. Ele dormia quase todas as noites comigo e eu já tinha acostumado aos roncos dele. Desde que começou a treinar ele passou a roncar. No começo achei um pesadelo - tenho certeza que os vizinhos e os moradores num raio de 15 km também compartilhavam o meu sofrimento, pois o cara roncava alto de mais -, mas depois fui me acostumando. Então eu resolvi ler uns contos eróticos, depois do beijo no quarto de Caio, onde tudo tinha começado, eu tinha ido a sites de contos gay para ver se algum me ajudava a entender o que estava rolando entre meu amigo e eu. Alguns ajudaram bastante naquela época de confusão e uns tantos outros foram fundamentais para que minha primeira vez com meu brother não fosse uma bosta. No meu ape, peguei o note e fui num site chamado Casa dos Contos Eróticos que eu não conhecia e procurei uns bacanudos, os que tinha pouco sexo e mais estória. Estava bombando um sobre um primo Brutamontes, de um tal de Matheus909. Virei a noite lendo e me vi viciado no enredo da história do cara, por sorte quando eu terminava o capítulo 08, ele tinha postado o 09. E Deus sabia lá quando teria outro. Sábado eu trabalhei e depois fui pra casa de Lise. Pela noitinha Ricardo me mandou uma mensagem de texto de boa noite com uma frase humorística. Respondi e depois disso passamos a tc amigavelmente. Perguntei as novas e ele disse que iria falar com o primo, que tinha criado coragem. Desejei-lhe boa sorte. No fundo eu sabia que algo tinha mudado em Ricardo. Desde o momento em que ele pediu desculpas na boate. Mas para não prensar o garoto, ou deixar o cara mais pilhado, relevei e deixei que mentisse sobre não ter virado gay. Não se interessando por mim, eu estava sussa.

No domingo fui convidado por André para irmos à um churrasco, foi bem interessante e tinha uma pá de gente as quais eu conhecia. Kelly, uma amiga que morava na mesma rua que eu no Jurunas, estava lá e exigiu explicações sobre eu estar com meu amigo a quem ela era afim. Contei tudo, pois ela já sabia alguma coisa, meu pai tinha espalhado muito bem a minha nova opção sexual, ela ouviu tudo e ficou meio que decepcionada porque queria Caio pra ela.

Ela: Eu até imaginava a rola dele, Fêr.

Eu ri maroto: Posso descrever ela nos mínimos detalhes.

Ele gemeu triste e disse que me odiava. Claro, era zueira dela, conhecia Kelly desde que me entendia por gente e não seria por isso que ela me odiaria. Ela me abraçou e disse que estava feliz por eu estar bem, mas no fim pediu para eu descrever mesmo a pica de Caio. A festa estava ótima, ao som de pagodes populares e muita carne assada. Não bebi, antes de Caio ir pra pescaria tínhamos prometido que nenhum dos dois beberia/foderia/fumaria/etc. Eu estava indo bem, fiel e certinho. Quanto ao meu namorado mulekão eu não fazia ideia. Mas aquele cara, meu cara, me fazia uma falta enorme. Fui pro meu apê cedo, umas cinco da tarde e esperei Caio chegar. Assistindo ao Faustão, acabei dormindo sem perceber. Então senti algo mordendo minha orelha, depois foi pro meu pescoço e senti uma massa grande em cima de mim. Abri os olhos e vi um par de olhos me olhando com ternura. Caio estava com o rosto todo vermelho e me encarava carinhoso.

Ele meio rouco: Fora a cara de morto, você dormindo é muito fofo.

Eu olhei pra ele: Tá com a cara toda vermelha, tava pescando o sol?

Ele estava com uma calça e uma jaqueta camuflada aberta e sem camisa por baixo, via seu peito e a pelugem rala envolta dele, Caio falou: Mano, pesquei uns peixe mó daora e tive que fazer isso de dia. Esqueci de passar o protetor solar. Me fudi inteiro.

Ele estava meio que deitado em cima de mim, mas com os braços apoiados na cama e me olhando com um sorriso na boca: Esqueceu ou teve preguiça de passar? Te conheço, mano.

Ele riu: Acertou. Porra, cê fez mó falta, parça. Bati umas trocentas punhetas pensando nessa boca - ele deu um selinho rápido -, nesse corpo (alisou minha barriga e sua mão foi até meu pau) nesse pau (apertou ele) e nessa bunda - sua mão foi até minha bunda e senti sua mão pressionar ela bem forte. - Senti tua falta, meu pequeno japa.

Eu ri e abracei ele, deixando-o cair por inteiro sobre mim e sentindo aquele corpo pra lá de gostoso, falei sensual: Vamo matar essa falta um do outro então.

Caio deitou direito sobre mim, minhas pernas se abriram e enlaçaram sua cintura, senti a pica dele dura relar na minha que explodia na calça e ficamos num amasso gostoso. Caio parou e disse: Deixa eu tomar um banho antes, amor.

- Não - protestei, - fica aqui, tá tão bom.

Ele: Seboso, deixa eu banhar e... ah. Encontrei o Mário lá na Montenegro agorinha. Ele disse que te viu no Boulevard com um cara.

Eu mordi os lábios e pensei em mentir: Vi aquele corno mesmo com uma piranha nada simpática.

Caio riu e perguntou: Quem era o cara?

Eu ri nervoso: Ué, era um amigo. Qual é, Caio? Que vibe de ciúme é essa?

Caio me olhou sério e ficou de pé me encarando: Quem era, Fêr?

Eu hesitei, mas falei: Era o Ricardo.

Caio me olhou bem fundo nos olhos e eu pensei "agora eu vou apanhar."

Oi, galera. Tudo bem? Desculpas pela demora. Mas essa semana foi uma das mais puxadas da minha vida. Lembrou muito o meu ânus antes de ser usado de maneira indevida "apertadinha", mas bem apertada mesmo, com tempo para nada. Nem mesmo para sexo. Grazadeus tive uma trégua e vou ter aula só terça. Vou postar hoje e se tudo der certo, domingo também. Ah, já disse que vocês são muito lindos? Queria poder abraçar cada um de vocês, de preferência nus haha. Beijos e fiquem bem, ótimo fim de semana e juízo. Se forem beber, não dirijam ok?

Ps: Desculpa pelos erros ortográficos. Sou de exatas e vocês devem imaginar o quanto devo estuprar o português. Juntando isso e o fato que sou burro, vocês devem imaginar a babaça. Flw.

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Comentários

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Eu to lendo desde hj ontem e é maravilhoso! Tanto que eu nem queria parar para comentar, mas o conto merece. Adoro a forma como você aborda a temática, principalmente por conseguir passar uma aura real e não uma fictícia igual a mtos contos. Obrigado por nos presentear com ele!

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Nunca comentei aqui, mas sou um leitor fiel do seu conto, só estou comentando Pq vc falou de jogos vorazes o/ Que é uma coisa que amo u.u ta muito ansioso para o próximo filme?? Vc tem algum blog? Amo sua escrita.

P.s. COMO VC PODE PARAR NESSA PARTE???

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Tu es safado demais fer, como pode parar nessa parte ,que matar seus leitores de ansiedade neh, tipo eu curiosa aqui rsrs adoro sua historia muito massa, ta bom q eu quero uma versao hetero do caio mas fazeroq se a vida n vai com a minha cara neh, tufo bem, kkkkk seu ca e uma viagem rsrs, beijokas da chele ate o proximo capitulo

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Mano, você quando quer uma coisa vai até o fim, ô cara teimoso e marrento. Caio doidim que você fosse pra fazer um amor selvagem na mata kkkkk, mas depois veio o arrependimento, a saudade rsrs. Gosto de relacionamento assim respeitar o espaço do outro e seu hobby. Um sogrão assim melhor que ouro, Coitado do Renato tá sofrendo em silêncio, e seu pai, hein?! Cada vez se afundando. Faustão dá um tédio tão grande de assistir que acabamos dormindo mesmo. Morro de ri com seu "De quando em vez" e seu humor irônico "Foi pescar o sol?" kkkkkkkkkkk. Nando só não comentei antes por causa do ENEM, ainda tô me recuperando da prova rsrs. Bom começo de semana, mano e vou já ler seu outro conto. Abração, Valeu!

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Gostei do conto. Quando você está triste acabando mergulhando de cabeça. kkkk. Achei preocupante o que seu pai fez e ainda as sequelas que ele deixou quando foi contar sobre os dois para o Caique. Ainda bem que você não teve depressão. Parabéns por ter conseguir sair de todas essas situações com jeito e não perder o humor negro e o bom. kkkkkk. Se Caio não fazer barraco nível novela mexicana, Jesus volta! Creio que ainda falta você sentar e explicar toda a situação de amizade com o Ricardo para ele entender melhor. Amigos dele e seu já deram em cima dos dois depois que começaram a namorar? E primos? Abraços!

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Olha e quando Caio lê esse conto hein??? Passado... Aim tá perfeito tudo bjos e abraços amigo #Feer

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Muito bom cara,eu lembro que antes de tudo acontecer vc tinha feito o vestibular,vc nao passou ?

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Tô triste só de pensar q esse conto está quase chegando ao fim. Tô te devendo uma resenha no wpp mano,mas tá foda.

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oi, tenho uma historia também pra la de louca tenho medo de escreve sabe hoje tudo acabou, ainda o amo, mais nao da mais certo adorei a sua kkkk

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Eae fe aqui éo praquenome voltei a ler continua ótimo bjs

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