Muito se fala sobre a adolescência e juventude e como essas fases são excitantes e aterrorizantes ao mesmo. Bem, pra mim essas coisas nunca foram nada demais. Dizem que essas duas palavras citadas acima significam fases na vida do ser humano em que acontecem as descobertas sobre a vida e sobre si mesmo.
Eu não tive muitas oportunidades para isso, pois sempre fui um garoto que você, leitor, chamaria de, no mínimo, inocente. Para não dizer: bobo, devagar ou lerdo. Tenho 18 anos e sou virgem. Meu nome é David Ferraz e nunca fui beijado. Podem me chamar de santo do pau-oco, careta e essas coisas, porque eu não ligo.
Você deve estar considerando parar de ler essa história e eu recomendo isso, ao menos que você goste da seguinte fórmula: garoto virgem + mistério + sangue. Se você gostar do resultado da combinação anterior, sugiro que fique.
Sou extremamente fechado e na minha, desde que um evento traumatizante ocorreu em minha adolescência: em setembro de 2010 o cadáver de meu melhor amigo, Mateus, foi encontrado em um poço. Provavelmente assassinado, mas sem nenhum suspeito. Olhando bem desse ponto em que estou agora, percebo que entre nós havia mais que amizade, talvez se ele tivesse ficado mais tempo algo surgiria... Mas quem sou eu para deduzir algo não acontecera ou acontecerá.
Lógico que meu círculo de amizades não envolvia só a Mateus. Havia mais dois, um menino e uma menina. Tudo aconteceu há cinco anos, mas o trauma fez com que tudo ficasse nublado e distante. Como se minha infância tivesse passado há séculos. Não me lembro seus nomes, nem de seus rostos, em minha cabeça só existem breves lampejos que me fazem crer que eles existiram. Fiquei o resto do ano sem estudar e acabei perdendo o contato com eles, o assassino não jogou somente o corpo inerte de Mateus naquele poço, minha alma, minha vida também foram abandonados naquele lugar frio e escuro até hoje.
Lógico que minha mãe me levou ao psicólogo, mas prefiro falar sobre isso mais tarde.
Quando voltei à escola em 2011, tudo havia mudado. A começar pela escola, minha mãe achou que seria bom uma mudança de rumo. Não tinha mais amigos, mas ganhei três garotos que contribuíram deliberadamente para que meu suplicio fosse ainda maior. Começou com provocações, passou para ofensas até finalmente chegar às agressões físicas. E agora, mesmo na faculdade, não consegui me livrar deles que estudam até na mesma sala que a minha.
_ E ai Neném, pronto pra mais uma semana com o papai aqui? _ Perguntou Renato.
Renato é como se fosse o líder do bando. Era o mais e alto e o mais forte. Com 19 anos ele tem 1,87 de altura, cabelos lisos e castanhos e olhos azuis. Parecia que tinha prazer em me atormentar e durante as aulas parecia que tentava zombar de mim o máximo que conseguisse.
E os outros dois garotos se chamavam Carlos e Adriano. Os dois tinham 18 anos. Carlos tinha o cabelo curto, olhos pretos assim como seu cabelo, era meio magro mais com um pouco músculos e tinha 1,78 de altura. Adriano tinha um charme com 1,82 de altura, cabelos castanhos desarrumados e olhos verdes.
_ Deixa o Neném em paz, por que se não ele chora. _ Carlos comentou rindo.
É claro que eu só abaixei a cabeça e ignorei, do mesmo jeito que faço a quatro anos. Odiava quando eles me chamavam de Neném, mas se você olhar para mim talvez não veja mais do que uma criança assustada. Tenho 18 anos, mas pareço ter 15, tenho um corpinho até bacana porque gosto de vestir meu moletom cinza, me esconder no capuz e correr todos os dias ao pôr do sol. Sou bem branco, tenho 1,75 de altura, cabelos castanhos e olhos azuis e calmos.
A aula passa normalmente e na hora que o sino toca, uma ruivinha que eu não faço a mínima ideia de como ela se chama, apesar de estarmos juntos desde o primeiro semestre, se posiciona em frente à minha carteira e me entrega um panfleto.
_ Espero que você vá! _ Ela sorri e se vai. Logo vejo ela repetindo o mesmo ritual com a pessoa atrás de mim.
Olhei para o panfleto e vi que era um convite para uma festa. Outra festa para qual eu não iria. Já ouvi falar sobre essas festas: álcool, cigarros, drogas, narguilé etc., etc. Não tenho tempo pra isso... Mentira, tenho tempo de sobra já que minha mãe não me permite trabalhar. Mas não tinha a mínima vontade de ir à festas. Ô carinha desanimado.
_ Bem que você podia ir dessa vez, _ Renato sussurra no ouvido _ iriamos nos divertir muito.
No fim de sua fala, ele morde levemente minha orelha fazendo com que meu corpo responda com um breve arrepio. Logo após isso ele sai rindo da sala junto com seus amigos idiotas. Já eu, me recolho em minha insignificância e deito sobre o braço de minha carteira e espero pela próxima aula e quando começa fico na minha até o final.
No caminho para minha casa percebo que estou sendo seguido, porém eu nem preciso olhar para atrás para saber quem é, pois logo sinto minha mochila sendo puxada para um beco, no qual eu já apanhei diversas vezes, e meu corpo sendo jogado contra a parede e sou levantado até altura do meu agressor e meu olhar se cruza com o dele.
_ Oi Neném. _ Renato diz com seu sorriso zombeteiro.
Eu o ignoro como sempre.
_ Garoto por que você tem esse dom de me tirar do sério com esse seu jeito de sempre se achar superior aos outros? Será que eu vou ter que te colocar no seu lugar quantas vezes? _ Ele imprensa o corpo forte dele contra o meu fazendo com que uma mão dele fique livre. Com essa mão ele tira uma mecha de cabelo do meu rosto e depois o alisa. _ O que será que eu tenha que fazer pra quebrar essa sua marra?
Ele subitamente vira meu corpo e eu fico de costas para ele. Só agora eu pude notar que ele estava sozinho. Ele passa o braço esquerdo debaixo dos meus braços e com mão direita ele começa passar a alisar meu cabelo.
_ Acho que se eu te fodesse aqui, você não iria continuar a se sentir o tal. _ Ele cheira meu pescoço e eu sinto seu pacote, bem cheio na verdade, sendo esfregado na minha bunda.
Sinto que tenho que fazer ou falar alguma coisa.
_ Não! _ É tudo o que eu consigo dizer.
_ Como é?
_ Eu não quero que você faça isso!
Ele para de me alisar e sinto a mão dele indo para minhas costas. Ouço o zíper dele sendo aberto e sua rola, agora solta, voltou a ser passada em meu bumbum. Após liberar sua cobra, sinto ele desabotoando minha calça. Tento fazer algo, mas o peso do seu corpo não me permite muitos movimentos.
_ Você não tem querer Neném... _ Ele diz isso e sinto minha calça e minha cueca de estrelinhas sendo abaixada. Sinto sua rola quente, pulsante e cabeçuda adentrando as polpas da minha bunda e se alojando na entrada do meu buraquinho.
Nessa hora eu pensei: ‘Droga, vou ser estuprado em um beco.’
ContinuaAntes que você decida parar achando que esse conto será clichê, eu advirto: continue e se surpreenda. Para os sensíveis e já deixo claro: eu estou contando a história, mas isso não significa exatamente que eu vá sobreviver ao final dela, mas quer uma dica tudo está nas suas mãos. Participem, deem nota e comentem, quero saber o que estão achando!