Laços | Oito

Um conto erótico de Lúcio Emanuel
Categoria: Homossexual
Contém 728 palavras
Data: 29/10/2015 23:03:12
Assuntos: Gay, Homossexual

Continuando...

Rimos durante muito tempo. Fizemos nossas atividades. Eu ajudando o Gabriel onde ele tinha mais dificuldade. Ver aquele garoto todo concentrado me excitava e eu já tava ficando doido de tesão.

- Calma Lu, se controla. Aqui não.

- Mas Biel, por favor?! Uma rapidinha.

- Sai de perto de mim. Pervertido. - ele saiu correndo e eu atrás, gritando.

- Aaah vai ser assim né seu Gabriel?! Se eu te pegar você vai ver.

- Vai me pegar nunca. - depois de corrermos tanto eu já tava bem cansado. Fingi que tropecei e me joguei no chão. Ele veio com dó atrás de mim, quando chegou perto eu o agarrei.

- Hahaaa, te peguei de novo.

- Não Lu, não vale. Jogo sujo não vale.

- Jogo sujo nada. Agora vem cá. - Agarrei ele pela cintura e nos beijamos ali jo chão do quarto mesmo, me contive em somente beijos, porque já estava dando a hora de irmos pra escola.

Nos arrumamos e partimos. Chegamos na escola, um dia normal, tranquilo. Algumas pessoas chegando até mim pra confirmar a história de que eu estava namorando o Gabriel era verdade, e eu sempre dizendo que sim, que sim, que sim.

Perto da hora intervalo, senti novamente aquele aperto no peito e lembrei do sonho que tive a uns dias atrás.

Dessa vez o sentimento ruim veio mais forte, tava já passando mal. Fui ao banheiro tentar me recompor. Cheguei lá, me olhei no espelho, estava pálido, suando frio. Me lembrei novamente do sonho, e o Biel chorando não saía da minha cabeça. Lavei o rosto, molhei os cabelos e saí do banheiro, o intervalo já havia começado. Rapidamente o Gabriel me encontra.

- Lu, o que houve, tá tão pálido você?

- Biel, eu quero te contar uma coisa. Mas não aqui. - fomos pra quadra 2.

- Então Lúcio, pode me contar tudo.

- Gabriel. Não queria te preocupar. Desde o dia que encontramos com a Dayana so seu apartamento eu tenho tido um sonho estranho. Nele, estávamos eu e você, num dia chuvoso lá no Cais. De repente tudo começa a ficar vermelho, como se fosse sangue. Ouço alguna disparos de tiro, e vejo você chorando me abraçando. Mas, você não chora de teisteza e sim de medo.

- Porque não contou antes Lu?!

- Eu pensei que tinha sido só mais um sonho normal como os outros. Mas, esse tá se reoetindo várias vezes. Duas ou três vezes por noite. Gabriel, eu tô com medo.

- Emanuel calma. - Biel só me chama pelo meu segundo nome quando estamos num momento de tristeza profundabou preocupação intensa. - vai dar tudo certo. É só um sonho.

- Mas sonhos às vezes são premonições. Eu tô com medo Biel, tô com medo de que... nosso laço seja desfeito.

- Não vai ser desfeito. Não! Estamos juntos agora. Nada vai nos separar. Nada!

Fiquei mais feliz um pouco, voltamos pra o pátio, pra aproveitar os minutos finais do intervalo. Como sempre, o Biel ficava comendo numa mesa na cantina me observando enquanto eu ia jogar futebol com alguns garotos. Cada gol que eu marcava olhava pra ele, e fazia S2, ele ficava vermelho igual tomate.

O intervalo acabou, voltamos pras nossas salas. Eu teria duas aulas de Biologia. O professor mandou que fizéssemos um trabalho sobre Histologia. Individual ou em dupla. Resolvi fazer sozinho mesmo.

A aula estava muito boa, logo deu 18:20, hora de largar. O Biel largou mais cedo, e não me esperou na porta da minha sala. Foi logo pra o pátio ver se os pais já estavam lá. E já estavam. Pelo menos o carro dele estava lá. Ele deduziu que eles já estariam resolvendo essa burocracia de matrícula. Quando chego no pátio meus pais também chegam, e os do Gabriel aparecem.

"Nossa, tá todo mundo aqui", pensei. Então, o Gabriel cochichou algo com os pais dele, que em seguida vieram até mim.

d. Cláudia: então Gabriel, esse é o seu amigo? kkkk

Gabriel: sim mãe, mas agora é o meu namorado.

d. Cláudia: espero que você faça meu filho muito feliz, Emanuel seu nome não é?

Eu: isso mesmo d. Cláudia.

d. Cláudia: me chame só de Cláudia mesmo, me sinto uma velha sendo chamada de dona.

Eu: Tudo bem Cláudia rss. - o pai do Gabriel vira pra mim, com uma cara de poucos amigos.

sr. Jorge: Então Emanuel. Faça meu filho feliz, bem vindo a família Lins.

Eu: obrigado sr. Jorge.

《《CONTINUA》》

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