Iago pegou seu celular e teclou o número da morena policial federal. Continuou observando o casal de binóculos, enquanto aguardava ela atender. A voz de Mirtes não demorou a ser ouvida. O jovem falou, então:
- Localizei a casa onde o sr. Manara se esconde, quando sai da sua mansão. Ele está lá agora, com uma sósia da filha. O que eu faço?
- Já localizou o coroa? - espantou-se a policial - Parabéns. Você é bom. Fez o que não conseguimos esse tempo todo. Não faça nada. Apenas nos dê o endereço. Santo e seu pai irão até aí.
O jovem fez o que lhe foi pedido, depois desligou o telefone e continuou atento ao que se passava dentro da casa. O taxista continuava esperando do lado de fora. Pouco depois, o coroa saiu de cima da clone da freira, e parecia ter gozado. Ele sentou-se na cama e acendeu um cigarro. O rapaz achou estranho, pois nunca vira o patrão fumando. Levantou-se, ainda com o cigarro nos lábios, e pegou a mulher pelos sovacos, puxando-a de encontro ao espelho da cama. Deixou-a sentada, apoiada na madeira do móvel. Ela tinha um belo sorriso no rosto, olhando para ele como se o amasse. Pediu alguma coisa e o coroa afastou-se, voltando com um copo cheio de água. Ela tomou o líquido pausadamente enquanto ele se vestia. Ele desapareceu por alguns minutos do campo de visão de Iago e, quando voltou ao quarto, estava vestido com outra roupa. Esteve falando com a sósia da filha, depois beijou-a na testa e saiu do aposento. Pouco depois, apareceu na porta de saída da casa e caminhou até o alto portão, sem se preocupar em fecha-la.
Iago, depressa, voltou a ligar para a policial. Disse-lhe que o coroa acabava de sair da residência. Fixou novamente o possante binóculo e leu a placa do táxi. Depois que Mirtes anotou, desligou o celular sem dar atenção ao pedido dela para que voltasse para Olinda, de modo a terminarem a noite juntos. O jovem estava pensando em dar uma olhada na casa de onde saíra o patrão. Não disse isso à morena por saber que ela seria contra. Desceu do teto do prédio onde estivera vigiando, pegou o elevador e logo estava junto ao amigo porteiro. Agradeceu a ele por tê-lo deixado subir e colocou-lhe uma nota de cinquenta reais nas mãos. O cara não fez nenhuma pergunta, contente com o dinheiro recebido. Iago pegou o carro estacionado em frente ao edifício e rumou para o endereço de onde havia saído o patrão.
Não teve dificuldades para invadir a residência. O portão estava apenas encostado e a porta de entrada quase escancarada. A casa estava às escuras e ele teve que, primeiro, acostumar a vista à penumbra. Então, ouviu um barulho abafado vindo da cozinha. Esgueirou-se para lá, temendo ser flagrado dentro do imóvel. Para seu espanto, um homem estava amarrado e amordaçado, sentado à mesa, tentando soltar-se das cordas que lhe prendiam os braços, pés e peito, amarrados à cadeira. Olhou para trás, pressentindo a presença do jovem. Iago procurou o interruptor e acendeu a lâmpada da cozinha. Iluminou seu patrão, um pouco mais jovem, que o reconheceu. O rapaz tirou-lhe a mordaça e ele disse afobado:
- Depressa, me desamarre. Precisamos deter o meu sósia.
Iago ficou na dúvida se devesse liberta-lo ou não. Olhou fixamente para o rosto do homem. Sim, ele estava ligeiramente mais jovem. O rapaz perguntou:
- Quem é o senhor? Meu patrão é um pouco mais velho. Você sabe quem sou eu?
- Claro que sei quem é você, Iago - disse o senhor ainda afobado - mas você precisa me libertar para irmos, juntos, atrás do meu sósia.
- E quem é aquele homem que saiu daqui quase ainda agora? - inqueriu o rapaz.
- Aquele é o ex-padre Lázaro Manara, um assassino. Ele me sequestrou, tomou meu lugar na minha própria casa e agora vai fugir do país com a filha. Temos que detê-lo - afirmou o homem.
Ainda cismado, Iago perguntou como ele podia aparentar menor idade do que realmente tinha. O coroa fez uma cara de espanto. Pediu um espelho. Quando o jovem atendeu o seu pedido, pegando um que estava dependurado numa parede do corredor, o homem mirou sua própria imagem. Parecia tão surpreso quanto Iago.
- Acho que foi um líquido esverdeado que ele andou me injetando nas coxas todos os dias - disse pedindo que o rapaz lhe arregaçasse a perna da calça - veja, ainda tenho as marcas das picadas de agulha.
De fato, existiam várias marcas em ambas as coxas do homem. Mesmo assim, ainda na dúvida, Iago ligou novamente para a morena e narrou os últimos acontecimentos. A policial pediu-lhe o endereço e mandou-o aguardar na residência, pois logo estaria ali com o irmão. Santo e Antônio, pai do jovem, estavam no encalço do táxi.
Enquanto esperava a dupla de irmãos policiais federais, Iago foi até o quarto, sem se importar com os pedidos do suposto patrão para que o libertasse. A sósia da freira Mirtes olhou para ele surpresa.
- Eu não sabia que você estava vivo - disse ela ao cabo de alguns segundos.
- Como assim? - quis saber o rapaz.
- Eu vi você ser baleado no coração! - exclamou a moça, com os olhos arregalados.
Iago olhava para ela, sem entender mais nada. Não tinha nenhuma lembrança de que tivesse sido baleado, se bem que não se recordava de nada anterior ao tempo que passou em coma. Ficou mais confuso ainda quando a mulher afirmou:
- Mas você deveria estar bem mais velho. É um clone, como eu?
- Você é um clone? - perguntou ele, ainda mais surpreso - De quem?
- Sou um clone defeituoso da médica Maria Bauer, por quem o padre Lázaro, aquele que saiu daqui quase ainda agora, foi apaixonado - disse ela, cabisbaixa - Sou paraplégica desde que fui criada. Não consigo usar as pernas. E já teria morrido se o padre Lázaro não me desse o que preciso, todos os dias, para sobreviver. Também envelheço se ele não aplicar o líquido verde em mim, ou não me der sua porra para eu beber.
Iago ouviu um carro estacionar na frente da casa. Pouco depois, a morena e seu irmão entraram no quarto. Cassandra não estava mais travestido e usava uma roupa elegante que o deixava bonitão. Não tinha trejeitos femininos. O rapaz contou o que havia escutado da sósia da filha do seu patrão. Depois, levou-os à cozinha, onde o senhor que dizia chamar-se Manara ainda permanecia amarrado. Nesse instante, o celular de Cassandra tocou. Ele esteve conversando por uns minutos, depois deu a notícia:
- Santo e Antônio foram despistados pelo ex-padre. Disseram que avistaram o táxi que você nos deu a placa, mas o carro sumiu de repente, quando enveredou por uma avenida movimentada. Devem ter caído no truque da placa móvel, que o motorista a faz virar ao contrário, mostrando outro número, quando aciona um mecanismo de dentro do carro. Por isso não conseguimos ainda pegar o padre. O taxista deve ser seu cúmplice e sempre usa o sistema para nos despistar.
A policial Mirtes acenou com a cabeça, dando um murmúrio de concordância. Esteve examinando as marcas de agulha do sr. Manara, sem desamarrá-lo. Procurou no armário do banheiro e encontrou umas seringas não usadas. Enfiou a agulha na coxa do coroa, que deu um grito de dor. Ela não deu atenção às suas reclamações. Colheu a quantidade de uma seringa de sangue e colocou o líquido em uma ampola que trazia no bolso da calça Jeans que usava. Tampou-a e entregou-a ao irmão, depois sentou-se tranquilamente numa cadeira. Cassandra imitou-a. Iago, supondo que iria ser uma longa espera, acomodou-se numa cadeira, também.
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Cerca de duas horas depois, Santo, Antônio e a ruiva que Iago conhecera no motel, quando estivera lá com Cassandra, apareceram. A mulher não tirava os olhos do rapaz, demonstrando seu interesse, enquanto os policiais conversavam entre si. A morena percebeu os olhares da moça e disse para ela:
- Pode levá-lo com você. Hoje, a noite vai ser movimentada e não vou poder dar a devida atenção a ele. Mas, amanhã, vou querê-lo de volta, ouviu?
- Iago, você está dispensado por hoje. Obrigada pela imensa ajuda que nos deu, achando a casa onde se escondia o ex-padre. Vamos passar o resto da noite procurando algo que nos interesse aqui dentro. Logo, uma equipe de técnicos da Polícia Federal estará aqui e eu não quero que eles te encontrem. Iriam querer detê-lo para averiguações e acho que você não iria querer isso - completou.
O rapaz apertou a mão de Cassandra, de Santo e seu pai, despedindo-se, e beijou levemente os lábios da morena. Cassandra passou a ampola para as mãos da ruiva, que guardou-a e puxou Iago pelo braço.
- Vamos, que eu não quero perder mais nem um minuto para tê-lo dentro de mim - disse a ruiva sorrindo maliciosamente.
Entraram no carro que Iago dirigia e ela pediu para ele seguir direto para o motel onde Cassandra o levara. Quando o jovem fez a manobra para sair dali, estendeu-lhe a mão, se apresentando:
- Meu nome é Bruna, e hoje você é meu. Vai fazer tudo que eu mandar, como um cachorrinho obediente. Só depois de saciada é que vou fazer você gozar até se fartar.
Não foi bem assim. Enquanto ela guardava a ampola dada por Cassandra no frigobar, o rapaz já a beijava na nuca, causando-lhe arrepios. Desceu com a boca pelas costas dela, até alcançar-lhe a regada da bunda. Ela dava gritinhos de felicidade. Depois, virou-se para ele, tirando suas roupas com urgência. O rapaz também retirou-lhe a saia, já que ela havia tirado a blusa desde antes de chegarem ao motel. Iago mamou-lhe os seios, tremulando a língua áspera em seus biquinhos rosados. Ela estava maravilhada com a técnica do jovem. Beijou-o com volúpia, nos lábios, enquanto retirava seu pênis de dentro das calças. Fez uma cara de surpresa quando notou o tamanho GG do membro de Iago. Tentou chupá-lo, mas ele a jogou sobre a cama. Ela correu dele e atirou-se numa poltrona que havia no quarto. Mostrou suas habilidades de contorcionista, deitando-se de costas no móvel e jogando as pernas acima do encosto. Depois vergou a coluna vertebral, fazendo com que sua vulva ficasse voltada para Iago, mas bem próxima ao seu próprio rosto. Pediu para ele enfiar-se na boceta bem lentamente, para que ela pudesse assistir bem de perto cada centímetro que a invadisse. Os joelhos dobraram-se e apoiaram-se na poltrona, como uma exímia contorcionista.
O jovem, já excitado, não esperou mais. Pegou-a pela cintura e apontou seu cacete duro para a brecha. Foi empurrando aos poucos a glande, como ela pedira, ouvindo seus gritinhos de prazer. O rosto dela estava quase colado à vulva. Pingos de gozo caíam na própria boca de Bruna, que lambia os lábios repetidamente. Quando recebeu toda a trolha do rapaz, tal qual a nissei que tinha o útero retirado à moda antiga, sem pontos cirúrgicos para estreitar a abertura do colo, como a medicina faz nos dias de hoje, dobrou mais a coluna vertebral de modo a poder chupar os bagos do jovem. Iago metia em sua xoxota ao mesmo tempo que sentia os testículos lambidos e chupados. Era uma sensação nova para ele. Ela começou a gozar e ele meteu mais devagar, prolongando-lhe o orgasmo. A ruiva ficou piscando o cu, dando mais tesão ao rapaz com a visão das pregas em movimento. Ele gemeu que iria gozar logo. Ela projetou o corpo, com rapidez e agilidade, e sentou-se na poltrona, agarrando o cacete dele com ambas as mãos, engolindo-o o máximo que pode e masturbando a parte que estava de fora da boca, levando-o à loucura. O rapaz não conseguiu mais se prender. Jorrou porra na goela dela.
FIM DA NONA PARTE