Yami - nooooo! Não exploda, apesar de meus planos iniciais era de terminar essa história no conto 7, ainda haverá história para você ler.
math- Silva - ela é dextruidora, ela é choque de monstro, ela fecha.
R.Ribeiro - hahaha... ela que tá certa, ela é vivida e curti a vida rsrs.
Ru/Ruanito - Senhora, sua mãe te pegou com a barraca armada cheirando cuecas! Senhora, senhora, volta aqui senhora!
FASPAN - como diz a Madonna "We go hard or we go home"
Little_ Writer - ai, assim espero que melhore, eu odeio está resfriado. E acredito que há algo mais na história do Luís...
Dakke - segura esse forninho!
Monster - sobre cheirar cuecas prefere nem comentar, né? Rum, sei kkkkk.
Vi-nícius... - hahahaha... aprendi no Pará isso kkk
S2DrickaS2 - como ele reagiria se visse o Gregório cheirando a cueca dele?
Helloo - é que toda vez que leio o seu nick eu penso em músicas que tem Hello na letra rsrs
Hayel Mauvaisanté - "Café coado na calcinha, só para enfeitiçar", é um trecho de Xirley da Gaby Amarantos. Um beijo para Jurunas, e outro para Igarapé-mirim que sempre me leem, rsrsrsrs
LC..pereira - a próxima revelação é que ele tem um filho kkkk, brincando gente, ou não?
esperança - valeu por comentar e votar!!!
Marcos Costa que bom, espero que continue gostando
Tristeza - continue gostando, ma petit tristesse
M(a)rcelo - como se preservar? kkkkkkkkkkkk
Guiiinhooo - ou um tsunami guiiiiiiiiiiiiiiiii
Irish - ele foi casado, mas não foi um casamento tão bom assim...
Martines - que bom que continuo fazendo-o achar legal esta história
Kiriu97 - continue likando rs :)
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Faixa 7 - "Os amores passageiros, têm febres fúteis e o beijo demasiado verde esfola-nos os lábios"
"Ai que babado forte foi esse gentchy", comentou Valéria enquanto passava o creme, que minha mãe lhe dera, na sua barriga. Estávamos no meu quarto para poder fofocar sem que Luís nos pegasse fazendo a Sônia Abrão sobre a sua vida.
"Uma vez eu também fui estruprada", Valéria disse me fazendo olhá-la assustado.
"Como assim, oh louca?", Bete questionou, ele estava no meu computador e assistia no Youtube vídeos de shows da Beyoncé.
"Ain, fui estruprada também" ela suspirou, "Uma vez eu sai com um boy. Ele não era bonito, mas ele me arranjou dois ingressos naquele show Bete"
"Aquele que teve maior confusão?"
"Exatamente"
"Então foi por isso que teve maior confusão", perguntou chocado, parando de dançar na cadeira e se virando para ela que estava ao meu lado na cama.
"Deixa eu contar", ela deu uma pausa, parecia que ia chorar, mas segurou as lágrimas e continuou "Eu sai com esse boy, porque ele iria pagar os ingressos, e eu, tipo, okay né, quem sabe ele tinha uma neca boa, eu pensei comigo. Ain, ele me levou para uma motel fulero, ficava na Zona Leste"
"Ai na Zona Leste não", Bete lamentou.
"Perto do hotel tinha tanta puta, que fiquei com medo, mas ele iria pagar os ingressos, então tentei enfrentar né. O hotel se chamava Cachorras de Vênus..."
"No Cachorras de Vênus, não" Bete exclamou escandalizado.
"Por que você conhece", questionei
"Já fui lá narnia, horrível o lugar. No dia que fui a policia bateu lá, encontraram um corpo lá. Nunca fui tão humilhado na minha vida"
"Pois é", Valéria retomou "Então, ain, eu fiz os babados lá nele, mas a neca dele não era tão boa assim não. O problema quando ele me mandou chupar o cu dele."
"Argh" fiz enojado.
"Eu disse para ele 'olha, eu não curto isso não gato', mas ele insistiu, e eu não, e eu não, mas ele forçou a minha cara na bunda dele"
"Filho da puta", dessa vez foi o Bete.
"Eu xinguei ele, mandei ele tomar no cu, sei o que, mas então ele disse que não iria pagar os ingressos se eu não terminasse. Então sabem néa, ajoelhou tem de rezar. O problema foi quando ele quis o meu cuzinho. Gente, eu não dou o meu cu, dói muito"
"Ai eu já adoro", Bete comentou.
"Ain, falei para ele que não, pois o meu cu é infantil, gente, por favor. Ele disse que só ia por a cabecinha, mas que horror, pois a cabecinha dele já era grande, era pau de cogumelo, ele achava que eu era burra só pode. Mas ai ele disse que só ia sarrar... Então eu deixei."
"Você acreditou", perguntei.
"Ain, eu nem pensei Greg. Quando dei por mim, ele meteu. E eu mandava ele tomar no cu, mandei ele para um monte de lugar, e ele continuava metendo. Doeu tanto gente", ela fez uma pausa emocionada, "Até que..." dessa vez ela pausou e escondeu o rosto nas mão.
"Ai. Meu. Deus" Bete levantou-se e foi até a cama conosco. "Você checou"
"Bixa, eu não só chequei, fiz uma depósito milionário em dinheiro vivo no boy." ela começou a chorar "Eu não tava preparada para aquilo. Eu tinha comido um hambúrguer com açaí antes. Ele se vestiu e foi embora, me deixando lá na merda. Me senti suja, humilhada. Tirou minhas pregas nem deixou dinheiro para o táxi. Voltei para casa de ônibus"
Valéria então me abraçou chorando ao relembrar um momento tão difícil na sua vida.
"É assim amigo. Homem nem um presta. Se fosse eu, não que isso um dia fosse acontecer comigo porque mantenho a xuca em dia, mas se fosse eu levantava daquela cama e saia gritando pelo o corredor chamando ele de porco. Ele nem tomou um banho antes de sair?"
"Não amigo. Ai no dia seguinte foi o show, não é? E teve aquela confusão"
"Gente, então a surra que dei no boy foi mais que merecida. Poderia ter batido mais naquele nojento."
"O que aconteceu?" eu perguntei.
"No show esse daí encontrou a Valéria, pegou ela pelo o pulso chamou ela de puta imunda sei lá o quê. Eu cheguei lá e falei quem ele pensar que é, e depois ele disse que não fala com viada, bixa, só foi uma mãozada na cara dele. Para piorar a vida dele, eu ainda fui com mais duas travas, a Samara e a Pricila"
"Meu deus a Pricila?", a Pricila era uma travestir de dois metros de altura, enorme.
"Já pode imaginar. Descemos o sarrafo nele. O ruim é que a gente foi preso."
"E apareceu na televisão", não poderia esquecer de vê-los no jornal policial na segunda-feira, na época eu ainda estava começando a ser amigo deles.
Já era noite quando eles foram, Valéria iria se encontrar com o pai que ela escolheu para a suas filhas e Bete para o encontro que ele arranjou no Bate-Papo Uol.
"A janta está pronto bebê, chama o Luís para comer", mamãe falou com uma cara marota.
"Ai para, mamãe"
"Com o quê gente? Tô fazendo nada, eu juro"
Bati na quarto de Luís. Ele atendeu prontamente. Seus olhos meio fechados, seus cabelos bagunçados assim como a sua barba que estava bem maior. Talvez eu devesse comprar uma tesoura para ele apara-la.
"O jantar está pronto. Vamos comer"
"Certo, me espera lá"
Ohhhhh... me espera lá? OH. MEU. DEUS. Fiquei no chão, Rosana, voltei tremendo para cozinha, com aquele sorrisinho no rosto...
"Bela, já chamou a sua Fera" mamãe perguntou cantando.
"Para mamãe"
"Sentimentos são, fáceis de mudar, mesmo entre quem, não vê que alguém, pode ser o seu par" mamãe cantou.
"Pelo o amor de deus mamãe", eu disse me deitando sobre o meu braço na mesa, morto de vergonha. Mas uma música para colocar na minha playlist.
"Co'licença", ouvi Luís, tímido, enquanto sentava-se na cadeira.
"Vocês não esperam que eu vá servir vocês não é?" mamãe questionou olhando para nós.
"Ah, desculpe", Luís falou todo tímido levantando-se e indo pegar um prato. Sem que ele visse, mamãe fez cócegas em mim, reclamando e rindo, levantei-me e fui pegar um prato também. Em silêncio, colocamos as nossas comidas e juntos voltamos para mesa.
"Mas que mer..."
Olhávamos um para o outro perplexos. Havia um castiçal com três velas acesas entre nós.
"Mamãe, q-q-que merda é essa"
"Q-que. Ah, o castiçal? Economizar a energia", disse ela enquanto desligava a luz, "Aproveitem o jantar meninos, eu vou comer no meu quarto" e ela se retirou.
Luís ficou me olhando sem jeito. Aquela cena era tão estranha, eu não sabia se estava envergonhado ou chocado com o que minha mãe fez. Pessoas como ela não deveria se reproduzir, imagine como seria os filhos dela.
Merda, apaga o que escrevi, ela já reproduziu.
"Economizar energia e gastando com vela", comentei rindo e apaguei as velas nos deixando no escuro total.
"Acho, que você deveria ter ligado a luz primeiro"
"Ah, é"
Levantei-me e quando me encaminhava para ascender a luz bati meu pé em alguma coisa que fez um barulho alto que me fez xingar pra caral...
"Que foi?" Luís perguntou preocupado.
Ascendi a luz, ainda sentido meu pé doer muito.
"Bati o meu pé, merda..."
"Cara, cuidado, caramba. Presta atenção por onde vai"
"Estava escuro, é meio difícil olhar no escuro"
Acho que acabei tendo um déjà-vú.
"Você é tão atrapalhado que desse jeito vai acabar sofrendo um acidente sério", dizia ele bravo enquanto comia. "...só vai dar trabalho e preocupação"
"Desculpa papai, na próxima vez vou tomar cuidado comigo", disse irônico.
"Você se acha muito engraçado não é?"
Eu não, mas os leitores dessa história comentam dizendo que morrem de rir de mim :P
Continuamos a comer em silêncio. Comida para mim, é como religião, e o ato de comer é um momento sagrado, é o momento de meu culto, então não curto muito se interrompido durante a minha oração, vulgo comer, porém Luís me deixava nervoso e eu não conseguia me concentrar...
"Luís você já se apaixonou?", perguntei na cara, como se fosse a Marília Gabriela.
Ele mastigou, mastigou, mastigou, mastigou tanto que tive vontade de enfiar logo esse pedaço de carne pela garganta dele abaixo.
"Como qualquer um", ele respondeu seco. "Por que?"
"Bem, você parece ser tão distante, tão metido consigo..."
"Você me acha um ser frio que não ama ninguém?"
"Não é isso", ser frio não, toda vez que chega perto de mim, fico queimando "Bem, eu não te conheço muito bem, não conversamos lá muito..."
"E você já se apaixonou..." eu me engasguei "Ou é apaixonado por alguém?"
"Ah, como qualquer um, não é? Quem nunca?", ergui-me, peguei um copo fui até a geladeira e coloquei suco nesse copo, depois voltei ao meu lugar. "Tá quente não é", comentei sentido um gota de suor escorrer pelas minhas costas "Quer suco"
"Não obrigado"
"Quando você se apaixonou, tipo, como foi"
"Amores, amores, amores..." continuou com o seu tom seco, "Paixão são como febres, ou você a trata ou ela te mata, mas parece que a maioria prefere continuar com febre a ter de fazer uma compressa gelada"
"Talvez porque só assim nos sentimos vivos"
"Mas a paixão tem futilidade, tal futilidade lhe corrói por dentro... Acaba com você e com o que sobra, por isso muita gente quando retornam de uma paixão que não deu certo tendem a desdenhar de quem a fez sofrer. Sentir-se por cima por ter se feito de idiota."
"Não entendo o que você quer dizer com isso"
"Que paixões me deixam mal-disposto"
"Você tem uma visão péssima sobre a paixão."
"Tanto faz"
"Você tem esse costume de falar tanto faz, e acho que você sabe que aquilo que vai de encontro ao que você acredita pode estar muito certo, então você foge, tem medo de mudanças, do novo, de sair do seu mudinho".
Luís ficou mudo, analisando-me.
"As vezes você é bem irritante", disse se levantando e deixando o prato na pia.
"Deixa que eu lavo.", falei.
"Certo" então ele voltou para o quarto.