Galera, quantos comentários. Preguiça de responder todos. Sério mesmo kkk. Queria agradecer a cada um de vcs pelo carinho, tantos aos que comentam, como aos que somente lêem os cap. Cês são muito lindos.
Lek18: Obrigado... tudo tem um fim :') Forte Abraço ♥♥♥
Digos2: Alegria e ousadia. Obrigado, os desocupados que me desculpem, mas vão ter que me engolir. Beijos, meu parça ♥♥♥
Tay Chris: Eu me fodo de mais nessa história. Isso é só o começo kkk. Obrigado pelo carinho ♥♥♥
Kevina: Não ligo pra esse povo sem luz, só pra vcs que são uns lindos. O ruim é que as vezes eu sou estourado também. Abraços bem apertados. ♥♥♥
ATREVIDINHO: Exagerado kkk. Posso acabar essa minha história e começar outra, ninguém se sabe. Abracinhos fortes a você ♥♥♥
Tozzi: Quase cego né kkk. Pow, mano. Muito obrigado pelo seu carinho. ciúmes todos nós temos, só qur alguns não tem controle ♥♥♥
prireis822: Conversando tudo se resolve. Basta só ter o controle da situação kk. Beijinhos e obrigado pelo seu carinho. ♥♥♥
Kim669: então era vc que me ameaçava. A PF baterá na sua porta. Aguarde. Kkkk, brincadeiras a parte, obrigado e fico feliz por estar curtindo. Cê é 10 ♥♥♥
Helloo: Obrigado ♥♥
Jardon: Esses retardados do email, são nadinha. Caio é esquentadinho, mas sabe ser apaixonante kkk. Abraços ♥♥♥
R.Ribeiro: Você já é meu amigo. Amo teus comentários e seu carinho para comigo. Sobre o convite, mano, isso é exploração e não um encontro. Vou comunicar as autoridades kkk. Gosto muito de ti e espero que me perdoe pela demora. Abracos e milhões de beijos ♥♥♥♥
Ivy SB: Primeiro coments seu ooo/ Tem que pagar a primeira rodada então. Mano, muito obrigado pelo seu carinho e fico muuuuuito feliz que estava curtindo. Muito mesmo. Forte abraço e fique na paz. E sinta pena de mim, eu que vou sofrer bastante nessa história haha ♥♥♥
Geomateus: Eu ignoro... só queria dar um recado a todos eles. O que não me atinge me fortalece... acho que é esse o provérbio hehe. Abraços ♥♥♥♥
esperança: Que bom que esteja gostando ♥♥
Chele: Kkk Acho melhor vcs começarem a ignorar minhas promessas (dica). Quanto aos seus elogios, muito obrigado. É muita gentileza da sua parte, e o loirinho talvez seja algo inusitado heim haha. Beijinhos e fique bem. Amo ler suas palavras de carinho ♥♥♥
Irish: Obrigado pelo carinho. Esses trolls só me dão pena, me importo somente com vocês, que são legais comigo. E essa minha história é cheia de porrada, nasci pra apanhar haha. Abraços e beijos firmes ♥♥
Pablo Rick: 20 mês que vez *----*, novinho ainda. Quero meu bolo via sedex, não quero nem saber. Vá logo providenciando. Seu gain chega uma hora. Quando chegar não esqueça de mim hehe. Abraços, e qual o dia do niver? ♥♥♥
LC..pereira: Muito obrigado, você sendo gentil como sempre *-* ♥♥
Lobo Azul: Mano, eu tbm te amo meu irmaozinho lindo. Cê sabe que já está no meu coração e que por estar lá eu vou cobrar uma taxa hehe. Looooobo Bobo que tanto adoro, e que odeio por ter apagado seu conto u.u Cê vai ver. Beijos ♥♥♥♥♥♥♥
afonsotico: Mais um de Belém. Opa mano, tamo junto. Vamos marcar o rolezinho heim haha. Obrigado pelo carinho e forte abraço, mano ♥♥♥♥.
HermesAton: Lindo e belo é o carinho seu e sua gentileza. Eu que agradeço. Cê é de mais. Forte abraço ♥♥♥
Isztvan: Prevejo um estupro coletivo por aqui, pq demorei de mais. Por favor, usem ao menos lubrificante e camisinha olla (de menta). Obrigado pela força, esse povo que manda essas coisas ruins eu nem ligo. Obrihado pelas suas palavras de carinho e vamos rir dos mau amados ♥♥♥
Bruns: Meu gordinho lindo dos cabelos de Hobbit. Praia mais uó. Me leve pra Fernando de Noronha na próxima. Brinks, amei o passei, e seu boy heim... Jesus. Que homem haha. Te amo de mais, amigo, cê já é meu irmaozao que vou levar pra sempre no meu órgão cardíaco. Beijo e forte abraço, cara que eu admiro ♥♥♥♥♥♥
Deus do Èbano: Muito obrigado. Você é muito gentil. Forte abraço e beijos ♥♥♥
♥♦♥R♥¡♥R♥¡♥♦♥: Kk cê é muito gentil. Amo esse carinho de vcs. Sério. Obrigado mesmo, me faz até me sentir bem. Forte beijooo e abraçoooooos ♥♥
Pe_Henrique: Opa, cara. Vou ler os seus contos sim. Quando eu tiver com mais tempo, será uma honra lê-los. Muito obrigado pelo carinho e fique bem ♥♥♥♥
rodrigopaiva: Você falou a verdade. Violência gratuita não leva a nada. Mas esse é nosso mal, não somos os caras bonzinhos... pelo menos Caio não era. Mas todo mundo evolui e passa a respeitar os outros e a si mesmo. Obrigado pela sua observação. Forte abraço ♥♥
S2DrickaS2: Esse passei vai me matar financeiramente ;-; E como não responder todos vocês que sempre são tão legais. Você principalmente. Ricardo vai ser algo novo haha. Obrigado pelo carinho e to dando respostas curtas pq tem muito coments. Mas cê sabe que eu adoro você e que poucas palavras significam muito. Abraços e fique bem. R.Ribeiro falou que vai bancar tudo. Até a nossa suruba hahaha. Beijos ♥♥♥♥
adriannosmith: MILHÕES DE ABRAÇOS E BEIJOS AO NORDESTE. Eu aqui do norte amo tudo daí. E estamos até agora bem... Entre altos e baixos mas bem. Obrigado pelo carinho e fique bem. I love nordeste ♥♥♥♥
Dominike: Eu não gosto dos teus coments. Eu os amo ♥♥ Quanto as suas observações, Caio é muito babaca as vezes, Ricardo é algo que vou deixar vcs pensarem o que ele é, e eu amo mesmo meu leke. Obrigado pelo carinho e nunca deixe de comentar. Forte Abraços e fique bem ♥♥♥
kel3599: Muito obrigado. Você é muito simpático ♥♥♥
Targaryen: Um descendente da antinga dinastia Targaryen, sangue dos dragões. Sou da casa Stark, Reis do inverno. Como vai Dany? Kkk... Amo GOT *-* e estou amando seus comentários. brincadeiras a parte, Muito obrigado e fortes Abraços do gelados do Norte, para além da muralha *-* ♥
MeninoAbandonado: Muito obrigado pelo carinho. Você é autor do conto do menino abandonado? Veio, comecei a ler hoje... mas to com tanto conto pra ler que nem comentei. Muito bom mesmo. Parabéns. Forte abraço e fique bem ♥♥♥♥
Nara M: Somos meios que namorados-irmãos e issp fortalece nossa relação. Crianção ele é mesmo, mas as vezes tbm sou. Quanto ao loirinho... talvez ele não nos arranque risadas viu haha. Beijos, abracos e tudos de bom ♥♥
Hogu: Essa sua definição de Caio foi tudo. Volta o cão arrependido... E como disse... vamos ver se Ricardo é legal ou não haha. Forte abraço, Hugo... ops, Hogu, e fica bem ♥♥♥
Anjo Apaixonado: Desculpa proporcionar tantas emoções assim kkk. Pois é, ele era bem pityboy... que curte briga... mas todos mudamos. E sim, vejo as mulheres da mesma forma que antes. Nada mudou. A única mudança foi o fato de eu ter me apaixonado por um cara. Fora isso, ta na mesma. Abraços ♥♥♥♥
Bru_Almeida: Desculpas pelas brigas de vagabundos :( Caio e eu paramos com isso, somos da paz agora kkk. Obrigado pelo carinho, e espero que não tenha chateado você com a parte da violência. Beijos ♥♥♥
Malévola: Quero saber sua história. Me conte mesmo. E é crime? Pois já vou responder em prisão domiciliar então. Desculpa a demora e mulher é curiosa mesmo, Jesus! Beijinhos e abraços fortes a você, Lady Malévola ♥♥♥
LUCKASs: Top aqui só você ♥
edu1969: Muito obrigado... muito mesmo ♥♥♥
Ufa... pensei que não fosse terminar mais. Cansei kkk E não se chateiem se eu respondi seus comentários de forma breve... é que são tantos né. Entendam ♡
VAMOS AO QUE REALMENTE INTERESSA.
A vida é mó louca, te trás pessoas de todos os tipos e jeitos/formas e cores/ tamanhos e credos..., e depois faz você esquecê-las, tirando cada uma delas do seu caminho de forma breve e rápida. Eu já não lembrava daquele loirinho na praia, nem sabia se ele estava vivo ou morto, e nem sonharia que reencontraria-o numa boate e que o mesmo me pedisse desculpas por ter sido tão babaca. Agora ele estava com meu celular, querendo me encontrar para entregá-lo. Ponderei e até pensei em deixar o celular com ele para evitar uma certa aproximação, e para evitar mais brigas minhas com Caio. Eu não tinha problemas mais com Ricardo, só que Caio não gostava dele, e com toda razão, e isso talvez prejudicaria meu relacionamento com meu namorado.
Eu: Hum, vou na tua casa buscar o celular. Certo?
Ricardo do outro lado da linha: Por mim de boas. Mas não vai achando que virei gay.
Eu ri: Mesmo que se tivesse virado eu não estaria nem aí.
Ele em tom brincalhão: Não sou pagável assim?
Eu: Não para mim. E mano, na boa, ta parecendo sim que tu ta afim de mim.
Ele gargalhou: Sai fora, pow... Não força.
Eu: Ok, ok. Cuida bem do meu celular.
Ele: Tranquilo.
Ele me passou o endereço da casa dele e eu disse que quando tivesse com um tempo, iria lá. Desliguei e olhei pra minha cama. Lá estava Caio, ferrado no sono e roncando de forma audível até de mais. Estava de peito pra cima e com minha bermuda que deixava suas pernas à mostra e o volume da jeba grande e grossa bem visível. A barriga dele subia e descia a medida que ele inspirava e expirava, produzindo assim o som de ronco que reverberava por todo o cômodo. Olhei para os sinaizinhos pretinhos que se espalhavam por todo aquele corpo branco e grande, e percebi que amava aquela característica física dele, achava fofo. Engraçado, pouco menos de 07 meses atrás eu não via homem nenhum como objeto de desejo, e agora eu estava alí, babando por um leke que dormia de forma amável na minha cama. Caio era único, talvez seria o único, o único macho que eu chamaria de "meu macho", pois eu não via mais ninguém na minha vida, não daquela forma, pois ele era único. Senti uma vontade enorme de acordar ele com uma boa e gostosa mamada naquela rola que se destacava no meu short que ele estava vestido. Ele amava quando eu acordava ele assim, no apê de Lise as vezes eu fazia isso, as vezes era ele... variava do grau de disposição um do outro. Mas lembrei que teria uma DR com aquele cretino e inspirei profundamente para "tentar" acordar ele. Começava sempre com os sacolejos e "amor, acorda", depois os puxões nas pernas, mas nem sempre ele acordava, só resmungava e mandava o pai dele ir pro inferno. Muitas das vezes eu sentava em cima dele e dava uns tapinhas no seu rosto, claro que quando ele acordava e me via sentado, precisamente em cima da sua rola, me pegava firme e já queria me fuder. Eu relutava e dizia que higiene antes, prazeres depois. Mas agora eu e ele estávamos meio que brigados e essas coisas não seriam boas para começar nossa conversa.
Quando cheguei perto dele, um "toc toc" me fez parar. Fui até a porta e perguntei quem era e obtive um "É Lise", abri e vi ela alí, com ar de preocupação, estava com um monte de sacolas e quando a mesma me viu com mais clareza, arquejou.
Lise: Menina, seu rosto tar toda roxo - Lise tinha saído da boate com um peguete dela assim que eu tinha ido pegar a bebida no bar e antes da briga. - E esse é tua apê? (ela olhou para ele com um olhar crítico). Manêro.
Ri com o sotaque dela e disse: Eu to bem sim e esse é meu apê, não ouse críticá-lo.
Ela: Jamais, me amigo. Fiquei sabendo da pancadaria ainda a pouurco. Tio Caique me dize. E esse menina aí (apontou pra Caio), não vai acorrdar não?
Eu revirei os olhos: Já ia acordar ele.
Ela riu e pediu licença, eu dei e ela foi até Caio, pinçou o nariz dele com os dedos e deu um tapa na careca de Caio. Ele acordou na hora. Eu fiquei pasmo, pois eu tinha muito trabalho pra levantar aquele modrungo de pessoa. Caio xingou e Lise correu para trás de mim.
Lise: Nam ouse me bater, Fêr vai me defender.
Caio olhou com os olhos sonolentos e quando ia xingar algo, se calou. Lembrara do ocorrido lá fora do apê e do quase murro que me dera. Sabia que ele ainda estava arrependido por aquilo e eu fui logo até ele e lhe dei um selinho acompanhado com um "bom dia", ele riu tristonho e Lise foi logo se jogando na cama entre nós dois e começou a falar sobre as comprinhas que tinha feito para mim e sobre o cara que tinha ficado ontem. Caio resmungou e foi pro banheiro... disse a ele que eu tinha lavado sua cueca e colocado atrás da geladeira. Lise e eu ficamos em cima da cama fofocando e eu contei sobre nossa briga e ela disse que nós superaríamos aquilo. Ela foi guardando as compras na geladeira e no meu micro armário, agradeci e ela começou a fazer um café caprichado. Caio pediu uma toalha e dei uma nova, ele vestiu minha mesma bermuda e disse que queria logo conversar comigo. Olhou pra Lise que fazia ovos mexidos.
Caio: Ei, psiu. Vaza.
Lise: Nãn, eu trouxi minhas fones de ouvidos. Podem se matarem ae a vontadi qui nem vou ligar.
Caio: Eu sei quem vou matar já já - falou ele ameaçador e Lise mostrou a língua pra ele.
Eu: Caio, deixa ela.
Eu estava sentado na cama, com as pernas cruzadas e ele ficou bem na minha frente. Notei a barbinha que nascia abaixo da boca e das bolsas arroxeados bem abaixo dos olhos, senti também o cheiro de sabonete e vi o corpo dele todo molhado, e então ele falou: Fernando, vamos nos deixar?
Eu pego de surpresa: Quem disse isso?!
Ele triste: Eu achei.
Eu: Olha, só quero conversar. Sem neura.
Ele mordeu os lábios preocupado: Fala aí.
Eu: Fica suave, velho. É só que eu queria dizer que tu tem que controlar tua ira comigo.
Caio: Eu sei, man, só que às vezes é mais forte que eu.
Eu: Mais forte do que você sente por mim?
Caio baixou a cabeça: Acho que sim.
Eu: Então não vejo mais um caminho viável com você, já que tu me diz que sua ira e tão forte assim.
Caio: Não é isso, eu te amo, mano, mas as vezes fico cego... e aquele cara lá, pow Nando!, olha o que ele fez na praia.
Eu: Lembro muito bem, mas ele pode ter mudado. Ele é bacana.
Caio fechou os punhos ao redor do colchão: Ele não é. Conheço aquele tipo.
Eu mordendo os lábios: Você sabe que não precisa ter ciúmes né?
Caio incrédulo: Ciúmes?
Eu: Sim. Ciúmes. Você estava com ciúmes ontem.
Caio ficou com raiva, olhei incisivo para ele e ele percebeu que estávamos falando sobre seu descontrole. Então relaxou e eu dei um sorriso aprovador. Ele falou calmo: Olha, aquele cara lá tá tramando alguma coisa. Ninguém muda de uma hora pra outra.
Eu: E nós, mano? Nós dois mudamos por causa de um beijo. Ele pode ter mudado com uns tapas.
Caio: Fer, entende... Tu e eu já sentíamos um amor, só que era um amor de irmãos. Esse amor só evoluiu para algo a mais. Porque eu ainda vejo os homens como homens, e mulheres como mulheres, nada mudou no meu modo de ver, vejo tudo como antes. Homem nenhum me atrai, posso ver 1000 pelados mais meu pau não sobe. Só você que mudou aos meus olhos, vejo você como meu amor, é só você que vejo.
Se não estivéssemos tendo uma DR, provavelmente eu estaria em seus braços beijando toda a extensão do seu rosto, pois o cara tinha acabado de fazer uma das declarações mais fodas para mim e eu sentia uma felicidade enorme em ouvir aquilo. Ele vias as coisas como eu via. Tipo, nenhum outro homem me atraía, eram a mesma coisa de quando eu era hetero e eram agora comigo sendo ex-hetero. Eu brincava com Lise sobre homens bonitos, dizia que pegava e falava coisas safadas, mas eram puras palavras pois o único homem que eu via na minha vida naquele momento, era Caio.
Me mantive firme: Ok, você não confia nele. Não vou mais falar com ele está bem?
Caio: Não é isso, Nando. É só que ele tá tramando algo com você.
Eu: Caio, estamos vivendo a vida real e não um conto erótico gay onde há vilões e mocinhos. Para de viajar, mano.
Caio: Ata bom, então vai atrás dele vai!
Eu: Ok, já disse que vou deixar ele pra lá. Mesmo pq ele não cheira e nem fede pra mim. E ele ta com meu celular.
Caio: Como assim? - expliquei que tinha perdido, que Ricardo tinha achado e Caio ao ouvir aquilo logo ficou desconfiado. - Essa história ta errada. Muito errada. Vou buscar ele pra ti. Me diz onde o otário mora.
Eu cantarolei: Descontrooleeee. Estamos no meio de uma DR, lembra?
Caio: Foda-se essa Dr!
Bom, ele já estava com raiva e quando ia fazer menção pra levantar eu disse: É por isso que não aceitei um lugar "teu" pra morar. Se aqui você se descontrola desse jeito, imagine num onde você bancaria.
Aquilo atingiu ele como um choque e o fez sentar lentamente: Você está sendo cruel, Fernando.
Lise cantou uma nota da música alto, olhei pra ela que fritava ovos, batia algo no liquidificador e esquentava pão numa frigideira pois eu não tinha sanduícheira. Falei: Ser verdadeiro é cruel mesmo.
Caio: Meu amor, ontem foi algo motivado pelo álcool... pelo calor do momento. E sim, pelo ciúme. Eu tenho ciúmes de você. Eu morro de ciúmes de ti. Mas confio em você de olhos fechados... só não confio nos outros.
Mais uma vez uma declaração daquelas. Eu iria acabar chorando, na boa: Caio, vamos esquecer o que houve... vamos esquecer o loirinho, e vamos tentar nos controlar, certo.
Ele: Certo.
Eu: Nada de brigas em boates. Nada de querer ser pitboy. Ouviu? Porque fiquei pensando que em meio a essas confusões, alguém pode usar algo de muito nocivo... tipo armas ou facas.
Ele: Tudo bem.
Eu: Vamos crescer um pouco?
Ele: Tudo bem.
Eu: Agora para por fim na nossa conversa... - coloquei os braços entorno do seu pescoço, - Eu te amo.
Ele cola a testa na minha e fala: Não mais que eu - e dá um selinho em mim demorado.
Eu: Acho que Lise ta ouvindo tudo.
Caio olha pra ela: Vamo testa?
Eu: Vamos. Hey - gritei, - baleia oxigenada.
Caio: Alemã pau no cu!
Eu falei mais alto: Hey, demonha!
Lise notou que estávamos chamando ela e rindo. Tirou os fones de ouvidos e disse inocente: Oi, amores. Já teri-minaram a converrsa? Não ouvi nadinho, ok. Estam com fome?
Fomos até ela e vimos que Lise tinha feito um monte de coisa. Vitamina de fruta, pão com ovos e presuntos, nescal, café... enfim, um banquete de reis. E depois ela pergunta: Mas mi diz, queim é Ricardo.
Ela tinha ouvido toda conversa.
*
- Acho que vou fazer uma tatoo - Caio falou enquanto estávamos, ele lise e eu, na parte de cima do meu apê (na lage). - Sou mó, gatinho. Tenho que ter uma tatoo.
Eu: E um cérebro tbm. Francamente, não suja teu corpo com isso.
Depois da conversa, que terminou comigo aos beijos com ele, e com ele de pau duro, resolvemos tomar nosso primeiro café da manhã na minha nova morada. Eventualmente um rato passava no chão, de um buraco a outro, e Lise dava uns gritos engraçados. Assistimos TV, comemos uma pá de porcaria e conversamos sobre nós, Lise tagarelava mais que nos dois e as vezes misturava alemão com português. Liguei pro meu trabalho e inventei uma desculpa, de que não podia ir trabalhar porque estava resolvendo muitos problemas no meu cafofo. Pura mentira. Eu estava me tornando muito irresponsável, onde estava o "vamos crescer um pouco?"? Lise tinha trago carne pra assar e depois Caio foi na casa dele pegar uma roupa e quando voltou, trouxe umas garrafas de Sky e umas brejas. Fomos pra lage do prédio e lá tinha uma sombra bem bacana pra nos escondermos do sol. Uns vizinhos nos emprestaram uma caixa de som e logo colocamos uns pagodes. Tinha uma churrasqueira em estado crítico, mas que ainda servia para assar carne. Caio foi atrás de um isopor para colocar as latinhas de cerva e quando voltou, trouxe uns dois amigos dele que eu tinha curtido de mais na boate. Eram riquinhos, contudo eram mó simples e engraçados. Os vizinhos que tinham emprestado a caixa de som se juntaram a nós e pronto... a festa estava formada. Bebi pouco, assim como Caio que não saía do meu lado. Lise aprendia novas palavras com meus vizinhos, um dos amigos de Caio assava a carne e o outro já estava dançando ao som de Exalta Samba com uma das vizinhas.
- Sabe, Caio me contou sobre vocês dois - falou um dos amigos de Caio, Pedro, quando estávamos no meu apê pegando uns pratos pra por a carne. - Acho bacana. Tu é mó humilde.
Eu rindo: Tenho que ser. Gosto de ser o que sou e não me envergonho.
Pedro, que era pardo, maior um pouco que eu, um tanto musculoso, e com uma simpatia ímpar, falou: Eu não gostava muito de gays não. Mas vocês são os gays mais homens que eu já conheci.
Eu ri e perguntei: Como assim?
Ele segurando uns 4 pratos enquanto a gente saía do meu apê: Vocês são os gays menos gay do mundo.
Eu caí na risada: Mas (ele completou) são o casal mais foda que conheci. Um parece ser a metade do outro. Isso é bacana de se ver.
A festa continuou, não incomodávamos ninguém, e logo fiquei fadigado e sentei nas pernas de Caio e ao lado de Lise que tentava cantar uma música do Roupa nova (que ela tinha gostado e repetia pela trilionésima vez).
Caio falou: Já tenho um cérebro.
Eu: Mas não usa ele.
Caio puto: Isso, acaba com teu namorado, seu magrelo.
Eu: Meu namorado burrinho que amo.
Dei um beijo nele e a galera atrás de nós assobiaram e tiraram graças do tipo "fiiifiu, os pombinhos, que lindo/ieee, parem com essa baytolisse/Caio, depravado", eu ri e Caio mandou todos pro inferno. Depois da festinha, Caio não estava bêbado o bastante para dormir e então fomos pra um clube onde a gente encontraria uma pá de amigos dele que jogariam bola. Caio era bom em futebol e sempre que dava estava numa pelada. Nessa ele ficou no time dos sem camisas e eu, que sou péssimo em qualquer esporte, assisti sentado com Lise do meu lado. De quando em vez eu me pegava babando pelo corpo lindo do meu namorado e Lise estalava os dedos na minha frente para me acordar. Caio fez um gol e gritou bem alto "é pra você Fernando!" apontou para mim e eu me enchi de felicidade. Um cara trombou com Caio e ele logo foi dar uma de valente... gritei "Caio, cadê o controle? " o mesmo me olhou, baixou a bola e pediu desculpas pro cara. Fiz um joinha aprovando sua atitude. Caio fez outro gol e olhou pra mim, com os dois dedos indicadores ele fez um coração no ar e deu uma piscadela. O povo geral, que não sabiam do nosso relacionamento, juravam que ele fazia aquelas graças todas pra Lise. Eu era todo felicidade e não parava de rir vendo meu lekão jogando, driblando, reclamando, metendo cada chute na bola que fazia ela zunir no ar. O dia tinha sido ótimo e assim se seguiram os demais. Caio ficou mais controlado, brigávamos de quando em vez, mas logo estávamos aos amassos pedindo desculpas um ao outro; demos um tempo de festas e começamos a nos tornarmos "homens". Completamos um mês de namoro e comemoramos em um motel com ele me dando um cordão lindo (que uso até hoje aliás) e eu dando um anel o qual tive que parcelar em 10X. Ele amou e disse que toda vez que estivéssemos longe um do outro, ele olharia pro anel e lembraria do "meu anel". Ri e mandei ele tomar no cu.
Ele falou: Sério. Sempre que eu olhar pra ele, vou lembrar de você - estávamos na cama redonda do nosso motel preferido, na posição flor-de-lotus, comigo sentado em cima dele. Ambos nus e agarrados um no outro. A pica dele estava dura e ralando no meu cu e meu pau tocava a barriga dele de leve. - Espero que esse seja o primeiro de muitos meses.
Eu: Mano, e vai ser... sabe pq? Porque eu te amo.
Transamos por 4 horas sem parar naquele dia e eu consegui gozar 5 vezes, com entervalos de 15 minutos uma da outra. Era um novo récorde para mim. O tempo foi passando. O cabelo dele, enfim, foi crescendo assim como uma barbinha que pegava da suíça até o queixo. Ele estava lindo e com cara de homem, mas suas atitudes ainda eram infantis e travessas. Nesse meio tempo, Caio começou a praticar muay thai e eu passei a fazer um curso técnico de Farmácia. Meu pai não falava comigo, e eu passei a esquecer dele por completo. Minha mãe me visitava de quando em vez e dizia estar muito bem morando com minha tia. Disse também que meu pai vicia atrás dela e que pedia perdão por tudo, mas ela sempre dizia que ele tinha que pedir perdão a mim e quando ele ouvia isso, voltava a ser frio e não falava mais nada. Até aí as coisas estavam ótimas, mas numa quinta, quando eu saía do trabalho lá por volta das 16 horas, eu vi um leke com uma moto linda e empinando ela para se mostrar, então lembrei que eu tinha uma moto e que eu nunca usara ela. Liguei pra Caio, com um celular que Lise me emprestara (pois eu tinha ido na casa de Ricardo buscar o meu, há uns dias atrás, só que um carinha lá - provavelmente o jardineiro ou algo assim - me dissera que ele estava viajando. A casa do loirinho viadinho era mó rica e logo decidi não ir mais lá), e disse pra ele que ia na casa do meu querido e lindo pai.
Caio do outro lado da linha: Melhor não. Deixa eu sair aqui do treino que vou contigo. Mano, eu nem lembrava daquela moto.
Eu ri: Pois num é. Eu também nem lembrava. Não precisa sair... vou lá rápidão. Para, amor. Ele não vai me matar.
Caio: Como que tu vai trazer aquela moto até em casa, cê não sabe andar, mano - era verdade, eu não tinha pensado nisso. - Faz o seguinte. Deixa pra gente ir amanhã, ok? Vamos de táxi e eu venho te trazendo na moto. Aí eu te ensino a andar. Que tal?
Eu: Ok, tudo bem. Então vou indo pra casa. Te espero lá, ok?
Caio: Pode deixar, meu baixinho. Te amo.
Eu: Te amo, meu grandão.
Desliguei e fui pra casa pegando um mototax. Chegando lá eu vi um carro muito bonito, preto e com um homem encostado nele. Seus cabelos eram pretos e grisalhos, com alguns fios brancos aqui e alí, seu rosto era redondo e amistoso e ele vestia uma roupa bem cara. Era seu Caique, o pai de Caio. Desci da moto e fui até ele.
Eu: Seu Cá. O senhor aqui. Como soube onde eu morava?
Ele estava sério: Oi, Nando. Lise me contou.
Eu: Aconteceu alguma coisa?
Ele desencostando do carro e vindo até perto de mim: Aconteceu ou não aconteceu. Isso vai depender das suas palavras
Eu já com medo: É algo com Caio? Ele...
Seu Caique: Nando, ele está bem. Bem até de mais.
Ele me estudava com seus olhos castanhos escuros penetrantes: O que houve então?
Eu já sabia o que era... Estava na cara. O óbvio: Fernando, me diz se é verdade que você e meu filho estão juntos.
Como ele tinha descoberto? Quem dissera a ele? Os amigos de Caio não eram pois todos nem sabiam quem eram os pais de Caio... Quem? Quem dissera? Eu não sabia... só sabia que ele tinha descoberto.
Eu com o coração na garganta: Quem....
Ele me cortou: É verdade, sim ou não?
Eu não iria mentir: É sim.
Ele falou numa voz fria: Fui atrás de você para lhe perguntar quem era a garota que estava fazendo meu Caio feliz, pois o guri tava todo alegre esses tempos. Queria saber quem era já que ele nunca falava. E acabo descobrindo que meu filho tem um "namorado".
Eu com medo: Quem lhe disse?
Seu Caique fechando os olhos: Acabei de sair da sua casa. Acabei de conversar com teu pai. E acabei de descobrir que meu filho tinha se tornado gay.
Eu tonto e triste: Ah, claro... Meu pai.
Meu pai mais uma vez provara que era o pai do século e que estava demonstrando o quanto me odiava.
Oi Gente. Bom, cês devem ter percebido que sumi. Isso tem explicação: eu estou sofrendo de um mal... o vício... vício em um certo aplicativo - que não vou citar o nome, mas que começa com WHATS e termina com APP - e que vem me deixando viciado 25h por dia. Claro que tal vício gerou uma pá de brigas e que obviamente eu tive que escolher entre o tal app e o amor. Fiquei com o app... Mentira, escolhi o amor. Talvez assim eu poste com mais regularidade agora que estou abandonando a rede social do telefone envolto do balão verde lá. Queria antes de ir-me, agradecer a todos pelo carinho, e dizer também que amo cada um de vocês, e que se vocês me amam tbm, depositem 100 reais na minha conta. Mentira... to brincando, mas se alguém quiser... fika a dika. Kkk Brincadeiras a parte, abraços a cada um de vocês. E ah... aos emails maldosos que continuam me mandando... Beijinho no ombro ;)
Ps: Desculpem pelos erros, é que hoje eu tive que escrever com os pés pois tinha pintado as unhas de vermelho. Mentira, é pq sou burro mesmo. Flw.