O Porteiro

Um conto erótico de Menino Virgem
Categoria: Homossexual
Contém 771 palavras
Data: 16/10/2015 15:36:39
Assuntos: Fetiches, Gay, Homossexual

Na minha escola havia um porteiro. Ele não era o porteiro oficial, geralmente ficava no período da tarde, quando as atividades da escola se consistiam em esportes e ensaios de dança. Não me lembro da primeira vez que o vi, mas lembro das vezes em que ele me abordou.

Eu tinha dezesseis anos e apesar de todos saberem que eu era gay eu não tinha experimentado nada com outro homem até então.

Lembro que ele tinha um olhar que eu diria até sombrio. Dava pra ver as intenções sujas que ele nutria por mim quando eu passava por ele. Não era como se ele me observasse apenas, ele fazia questão de me mostrar que me queria. Me chamava, sorria e aquele olhar... Se não estivéssemos sempre rodeados por tanta gente acho que ele teria me atacado.

Ele não era feio. De fato o corpo dele não me atraía muito, ele era muito magro. Mas ele tinha um rosto até bonito. Tinha a pele clara e entradas na cabeça, mas ainda assim conservava cabelo. Talvez se ele malhasse um pouco, se ele não fosse tão magro eu acabaria cedendo às investidas dele. Com um pouco mais de músculo aquele homem seria irresistível.

Não sei se o que me impedia era o medo, o fato de ele ser um porteiro ou de não fazer muito o meu tipo – ao menos do pescoço aos pés. Mas eu não conseguia enxergar aqueles flertes como uma coisa empolgante. Até era, de fato era excitante saber que um homem me desejava, ainda mais quando ninguém na minha sala me olhava, tampouco na escola toda. Com a exceção dele.

Talvez aquela expressão, aquele sorriso, aqueles chamados... Aquelas investidas diretas me amedrontassem. Eu era um adolescente e tinha que lidar com as cantadas baratas de um porteiro que já era um homem.

Sempre me considerei um homossexual diferente. Não me considero um santo, casto, púdico. Na verdade minha mente é bem suja e desde que meu corpo começou a produzir sêmem eu o jorro pra fora três vezes por dia. Então até hoje pra mim é uma incógnita o porquê de eu não ter cedido àquele cara. Ao menos provocá-lo, instigá-lo também. Nada podia acontecer, mas ao menos eu me divertiria em torturá-lo.

Várias vezes à noite eu fantasiava com ele. Sentia meu corpo esquentar ao me imaginar passando por ele e retribuindo o sorriso. Vestindo a calcinha de uma amiga e me abaixar, deixando que ele visse a peça íntima escapar pelo cós da calça do uniforme.

Cheguei até mesmo a fantasiar comigo até tarde, sozinho, esperando na escola que me buscassem pra ir pra casa e ele se aproveitaria daquele momento para então fazer o que tinha vontade desde que tinha me visto a primeira vez.

Imaginava ele impaciente, me puxando com força até as escadas que davam para o ginásio. Ele então rasgaria minhas roupas e me penetraria sem delicadeza. Eu gemeria de dor e de prazer, ele falaria coisas do tipo “era isso que você queria, não é” ou “toma seu veadinho”.

Faríamos as mais diversas posições possíveis. De lado, com ele alisando minhas coxas e minha cintura. Mordendo meu pescoço e eu sentindo a respiração acelerada dele. De quatro. Ele estapeando minha bunda até ficar vermelha e eu sentindo os testículos dele irem e virem. Puxões de cabelo, ele me carregando nu, me usando como um boneco. Me colocando em posições tão vulneráveis que não me restaria nada a não ser obedecê-lo. Mais tapas, talvez na cara. Ele me colocaria de quatro e antes de me penetrar observaria cada detalhe do orifício que ele acabaria penetrando. Lamberia meu ânus, enfiaria sua língua nele.

O orgasmo chega como uma enxurrada levando tudo consigo, inclusive os pensamentos lascivos, a fantasia. Junto com ele se vai o momento, a tara e o tesão. Todos vão embora, descem ralo abaixo e o que sobra é a lucidez. Sóbrio consigo ver o quão sujo eu sou, o quanto minha mente pode se tornar sombria.

Quando desço do carro e o vejo na porta e ele fala meu nome com aquela voz lasciva e petulante. Eu só consigo sentir asco. Atravesso o portão sem olhar pros lados ou respondê-lo. Mas sei que ele olha pra minha bunda.

Com certeza ele deve fantasiar comigo, à noite. Deve se imaginar me tomando pra si, fazendo o que quer fazer e tudo o mais. Não importa quantas investidas, quantas vezes ele chamar meu nome. E quanto a mim, mais tarde, quando estiver deitado sobre meu travesseiro e a solidão tomar conta... Talvez um porteiro petulante cheio de gracejos invada não só meus pensamentos.

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Comentários

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Tão excitante, esse tipo de assédio é algo que pode ser excitante ou incomodo, até hj nenhum chegou a ser incomodo, ser cortejado é sempre sexy. E todos temos as mentes sujas bebê, só que na hora certa kkkk

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