crys12- obrigado, fico feliz que tenha gostado, mas sim, já estou no final
Malévola - eu cheguei a pensar em fazer um 2, mas acho que posso frustrar muito, e também não sei se teria tempo para continuar a escrever todos os dias como fiz com esse, pensei em escrever uma outra estória, outro enredo, mas estou sem ideias e motivação hahaha, cheguei até pensar em republicar minha série antiga, mas o passado fica no passado kkkk... O de hoje será o último
Little_ Writer - é isso mesmo que você comentou, rsrs. Sim o de hoje será o fim.
Irish - é já é o final, e, sabe seu comentário é quase correto, ainda mais se eu desse uma continuação a essa história, rsrs
Marcos Costa - obrigado por votar e comentar, abraços e espero que eu não estrague com o final
Ru/Ruanito - talvez só tenha probleminhas
Tay Chris - Que louco, eu tinha em minha mente um cena em que ele explica algumas coisas ao Greg, mas como viu não cheguei a escrever tal cena. E... Eu não escrevi esse conto, os que escrevi foram "Certo Romance" e "Atraído Pelo o Seu Lado Sombrio", e mais alguns que nem lembro o nome e não dei continuação.
Maluco Apaixonado2 - é todo carnaval tem o seu fim
Senpai - hahaha... Hoje tem Bete de novo, kkkkk... Qual será o seu pensamento sobre o Luís hoje
Guiiinhooo - se não quer frescar, não venha frescar kkkk... Abraços guiiiiiiiiiiiiiiiii!
rodrigopaiva - na minha ideia original teria a paródia dessa cena, Greg com a mesma roupa durante meses vendo o tempo passar, deprimido tocando aquela música de fundo....
Monster - hahaha... chorar por uma rola que não quer enquanto tem um monte por aí
FASPAN - Uhhh... leia até o fim
R.Ribeiro - será que essa relação engrena? rs
Martines - rsrsrsrs... o que nos leva a última parte, que é a de hoje
Trick_Patrick - Quando estamos apaixonados nem pensamos direito nas coisas que estamos nos sujeitando :|
Hayel Mauvaisanté - eu tive a minha ideia de estória trash depois que você me mandou o clipe do Kaiser kkkk
esperança - ah, ele só se cansou naquele momento... Tem horas que cansa
S2DrickaS2 - sim, chegando ao fim, na verdade quando comecei a escrever nem esperava passar do primeiro rsrs. Bjs
Vi-nícius... - é chegando ao fim rsrs... Pensei em continuar, tipo segunda temporada, mas acho que frustraria demais quem lê-se kkkkkk...
Helloo - hahaha... então vamos ao final
___________________________________________________
Faixa Final - "Terá de ouvir 'eu te amo'"
Eu não sei bem como eu pudi deixa-lo no corredor a me chamar. Essa bipolaridade, essa faca de dois gumes não me agradava nem um pouco. Obviamente que ainda sentia algo muito forte por ele, mas também doía tanto, tanto que cansei de sentir tanta dor.
"Arrasou viado" Bete falou, estávamos na escola em um tempo vago "Tem que ser assim mesmo queridã"
Sorri triste.
"Faz a Anitta: deixa ele chorar, deixa ele sofrer, deixa ele saber que tá curtindo pra valer"
Revirei os olhos e mudei a música que toca no meu player.
"Só quero saber se aquela vaca de história não vai adiantar" ele reclamou guardando as coisas na bolsa "Eu não vou ficar aqui até o meio dia não"
Mas a professora não adiantou deixando Bete furioso.
"O que custa ela vir um tempo antes. Eu já não vou com a cara dela, não vou ficar aqui não. Tô indo", ele disse colocando a bolsa nos ombros "Vai ficar?"
"Vou contigo"
Guardei as minhas coisas e formos para fora do prédio da escola. O portão estava aberto, a velha que cuidava da portaria estava conversando com uma outra velha bem longe do portão. Eu morrendo de medo segui o Bete que ia arrogante para o portão.
"Ei, ei, ei", a velha chamou me fazendo tremer de medo "Vão aonde, hein"
"Vou pro médico querida. Tenho atestado", disse Bete passando pelo o portão e eu atrás dele.
"Vão os dois, ei, ei, ei volta aqui"
"Ele vai me acompanhar se não eu posso morrer lá..." Bete falou fechando o portão.
"Bete se ela falar para a diretora"
"Vai fazer o que com a gente?" ele disse displicente "No máximo uma observação uma suspensão... Ela não pode fazer nada que a gente não seja obrigado"
"Sei não"
"Greg, já tenho 25 anos, já sei muito bem como funciona a escola, o que basta é você tirar nota para passar de ano e não espancar ninguém dentro da escola ou usando a farda da escola"
"Isso explica a razão de você ainda está na escola"
No caminho paramos numa padaria para comermos.
"Nárnia, odeio a comida daquela escola"
"Aquele cachorro-quente é horroroso", comentei enquanto comia o meu crepe de limão.
"E pra piorá eles cobram um absurdo. A gente é estudante, meu deus. Amanhã vou falar com a diretora e acabar com essa picuinha"
"Bete, a gente fugiu da aula hoje"
"Para de fazer a louca, nárnia, não fugimos, eu tive um consulta médica e você foi me acompanhar"
"Bete, disfarça, você nem sabe quem está ali atrás"
Bete deu uma volta de 360 graus e perguntou indiscreto "Quem?"
"Eu falei para disfarça", me encolhi inteiro.
Luís acabara de entrar na padaria, mas pareceu não notar a nossa presença, caminhou direto, em passos tímidos, para o balcão.
"É melhor eu ir"
"Por que viado? Te valoriza! Agora onde você estiver e se ele aparecer você vai sumir. Não amiga, mostra para ele que você não precisa dele. Joga a tua indiferença na cara dele"
Quando ele estava saindo nossos olhares se encontraram. Ele não parou, continuou seu caminho de cabeça baixa.
"Bixa, quando falo para você jogar sua indiferença na cara dele não é a mesma coisa que olhar para ele como se fosse ele o boy em que você passou o cheque"
Estava cochilando quando ouvi alguém bater a porta naquele início de noite. Tentei ignorar e voltar a dormir, mas a pessoa do outro lado continuou batendo. Preguiçoso fui até a porta e a abri.
"Luís"
"Ando tão cansado", falou melancólico e seu hálito cheirava a bebida alcoólica "Você por acaso não teria um lugar onde eu pudesse descansar"
"Você não tem a sua casa"
"Você sempre complica as coisas"
Eu ri.
"Isso não tem graça"
"Ah, tem sim. Você dizer que eu complico as coisas é de uma ironia.... Acho melhor rir a chorar"
"Cala boca... Eu só quero descansar"
Ele me empurrou e entrou no meu apartamento. Fechei a porta e o olhei nervoso.
"O que você faz aqui, Luís"
"Você poderia facilitar as coisas para mim", ele dizia sem me olhar nos olhos "Você poderia não me fazer nenhuma pergunta, apenas me deixar dormir em sua cama"
Surpreso com o que ele dissera e com o coração que nem uma bomba atômica puxei-o pela manga da camisa e o levei para o meu quarto.
"Muito melhor" ele disse jogando-se na minha cama "Desculpe, não tirei os sapatos", ele sentou-se, desamarrou os cadarços, tirou os sapatos e colocou no canto. Sem me olhar ele pegou a minha mão, acariciou os meus dedos e os levou a sua face barbada. Eu tremia enquanto ele percorria a sua face com as pontas dos meus dedos até os seus lábios. "Você me deixa dormir aqui"
"Sim" sussurrei.
Ele mordiscou o meu dedo e me puxou para cama. Envolvemo-nos entre nossos braços. Sentia a sua respiração, as batidas do seu coração, calor que recebia de seu corpo...
"Eu te amo", sussurrei.
Ele riu melancólico, apertando-me mais ao seu corpo.
"Esse é seu problema", ele disse.
"O quê"
"Eu só quero um lugar para repousar... eu só quero ter o seu corpo, dormir em seus braços... e você diz que me ama... Esse é seu problema"
"Por que você não aceita", sussurrei triste, "Você pede para eu facilitar para você, algo que você mesmo não faz"
"É você que não me entende", ele disse movimentando a sua cabeça de forma que fazia sua barba roçar em meu pescoço.
"Será..."
Então sua mão passou por debaixo de minha camisa.
"Tira ela, por favor... eu queria sentir seu corpo" ele pediu.
Tremendo-me por inteiro, e com o seu auxilio, tirei minha camisa. Luís agarrou-se mais a mim, suspirando e esfregando o seu rosto no meu corpo.
"Eu te amo", eu disse abraçando-o forte.
"Esse é o seu problema", ele repetiu, "Eu não quero o seu amor, eu só preciso de ter seus braços, seu corpo... no meu"
"Então esse é o nosso problema", falei segurando o seu rosto em minha mãos e bem próximo ao meu "Se é isso que você quer, você vai escutar eu falando que te amo"
"Você é tão tolo, garoto, cale um pouco..."
"Me poupe, Luís. Darei minha cama para você descansar, poderia se esquentar nos meu lençóis, nos meus braços... "
"E ter o seu corpo sob o meu, Gregório"
"Se quiser que eu seja só um corpo para você, okay, serei..."
"Eu só quero isso..."
"Mas você terá de ouvir..."
"É o que eu quero agora..."
"...'eu te amo'"
Nossos lábios se juntaram, nossas línguas bailavam juntas, ele amassava-me contra a cama, numa fome de desejo pelo o meu o corpo. Nossa respiração era alta e agarramos um ao outro como se isso dependesse as nossas vidas...
'Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso'
|Ele tentou se matar e eu me apaixonei por ele|
