/PARTE 03 - FINAL
Continuei em direção a cozinha, peguei um pacote de bolacha comi e voltei para cama, dando boa noite para meus avós.
Na manhã seguinte, acordo e olho no celular, era 8h, acho que ninguém tinha acordado ainda...levantei, me troquei e desci, não fui ao quarto dos meus avó para ver se ainda estavam dormindo, mas não havia ninguém. No começo estranhei, mas lembrei que minha vó ia na padaria toda manhã e meu avô fazia caminhada. Fui para cozinha, notei que a mesa estava pronta, me sentei e comi, quando escuto a porta abrindo e escuto uma voz, mas não sabia se era ela mesmo, se fosse, ela teria me avisado de que viria, terminei meu café e fui ver quem era. Quando chego a sala, vejo que era realmente ela,
-Mãe? O que esta fazendo aqui? E cade o papai?
-Leo, acho melhor sua mãe se organizar e depois ela conversa com você. -respondeu minha vó
Fiquei meio triste pelo fato da minha vó falar daquela maneira comigo, mas fui para meu quarto, coloquei os fones e fiquei escutando musica olhando pro teto. Olho para a porta observando minha mãe entrando e se sentando na cama comigo. Ela parecia abatida, com a cara enxada, fiquei preocupado com o motivo dela estar daquele jeito.
-Filho...o...o papai sofreu um acidente -disse ela com as lagrimas escorrendo de seus olhos
-Mas ele ta bem? -falei com lagrimas nos olhos já sabendo da resposta mas com medo de realmente ser esse o motivo dela se encontrar naquele jeito.
-O papai não conseguiu sobreviver devido o jeito que o caminhão bateu no carro -disse ela chorando com uma voz que mal conseguia ouvir
Quando escutei aquelas palavras, eu sentia minhas lagrimas caindo, meu coração parecendo que alguém tinha arrancado e pisado em cima, sentia uma dor horrível em meu peito. Minha mãe me abraçou e falou no meu ouvido
-Ele te ama muito meu filho, jamais se esqueça disso.
Eu não conseguia fala nada, mesmo que tenta-se, eu não iria conseguir dizer qualquer palavra. Eu a apertava muito forte, não conseguia largar dela, eu não queria que aquele abraço termina-se, nunca. Alguns minutos depois, meus avós chegam ao quarto, e abraçam a gente também...Minha mãe saiu com meus avós do quarto um tempo depois e eu fiquei chorando tentando aceitar que eu não veria mais meu pai, nunca mais, e acabei dormindo.
No dia seguinte, acordo ainda meio abatido, não queria falar e nem levantar da cama, minhas férias, se tornaram um pesadelo, um pesadelo que sabia que não iria acordar. Eu apenas ficava olhando pro teto, pras paredes, observando tudo ao meu redor, escutando músicas mais triste ainda e chorando...minhã mãe entra no quarto, e senta na cama, ela me olha, enxuga minhas lagrimas e diz
-Eu sei que é difícil aceitar, mas é preciso. Sei que está doendo muito, pois também está doendo em mim, mais ainda te ver assim. Agora você é o homem da casa meu filho, você tem que ser forte, e jamais desistir...
Eu abracei ela novamente, passo uns 10 minutos, ela fala novamente
-Agora...vem, vamos comer, precisa de energia, vitaminas....
Sai debaixo das cobertas, e fui para a cozinha onde se encontrava meus avós a nossa espera, comemos e minha mãe disse
-Filho, eu e seus avós decidimos fazer o enterro de seu pai aqui em Paris...
-ta bom... -falei saindo da messa e voltando ao meu quarto
-Ham, vai ser amanhã ás duas da tarde...
-ta...
No dia seguinte, acordei, me arrumei tomei café e fomos para a igreja, depois fomos ao cemitério para o enterro...
Na semana seguinte do enterro, a mãe de Leonardo fala para ele ficar com seus avós até resolver todos os papeis e acalmarem as coisas, sem ter muita opção, Leonardo concorda e passa um ano estudando em Paris. Até que no natal, do ano seguinte, ele volta para a sua cidade natal, onde se encontra nos dias atuais.
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A história do Leo acabou, irei ficar esse sábado sem postar pois vou estar escrevendo a maior parte do tempo para voltarmos aos dias atuais. Então, o capitulo 7 será postado só no domingo.
Respondendo aos comentários
Yamashito: Domingo vamos voltar! ^-^
