Volteeeeeeeiii!!! Desculpem pela demora.... Problemas pessoais inacabáveis!.. Aproveitem a leitura...S2 S2
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Narrado por Luka:
Minha alegria foi a mil quando o Guilherme me deu aquele coelhinho fofo! Foi a coisa mais fofa e gentil que ele fez desde que nos conhecemos, e pelo visto ele estava mudando muito. Eu não podia negar, aquele gesto fofo me deixou com vontade de encher ele de beijos.... Mas claro que eu não faria isso.
Ele perguntou se poderia dormir lá em casa mais aquela noite, isso só aumentou minha felicidade e claro que eu disse sim!
Estávamos nos preparando para ir dormir, mas me deu uma sede e então desci pra cozinha. Passei pela sala e minha mãe estava sentada e me seguiu com os olhos. Bebi quase dois litros de água e levei um susto quando ví minha mãe sentada na bancada da cozinha.
Eu— Ai meu coração! – ela apenas riu.
Sílvia— Ele sabe Luka...
Eu— O quê?
Sílvia— O Guilherme. Ele sabe que estamos escondendo algo muito importante dele.
Eu— Não, ele não sabe... – ela começou a rir.
Sílvia— Ele é igualzinho o pai. Não vai demorar muito pro Guilherme descobrir de onde é e o quê é. – eu olhei em volta pra ver se não tinha ninguém nos espiando.
Eu— Por favor chega de falar nesse assunto. Eu conversei com a dona Beatriz e ela vai contar, ok? – ela me olhou com os olhos arregalados.
Sílvia— Céldhea está de volta? – eu confirmei com a cabeça. — Você foi falar com ela e não me disse nada!
Eu— Fui bem rápido e você estava na loja. – sorri e subi pro meu quarto.
Sílvia— Ah moleque! – escutei ela dizer e ri.
Cheguei no quarto e Guilherme estava novamente com a blusa verde que eu havia lhe dado. As mangas estavam soltas até os pulsos e ele vestia um short folgado. Eu deitei na minha cama e ele ficou em pé olhando pra parede.
Eu— Não vai deitar? – ele se virou e se sentou na beira da cama. Pela cara dele eu já tinha percebido que ele estava com vergonha de novo. — Pela milésima vez, não fique com vergonha! Deita logo! – ele riu e se deitou ao meu lado.
Se passou alguns minutos e senti que o Guilherme estava inquieto na cama. Ele estava se mexendo toda hora e não me deixava dormir.
Eu— O que você tem? – me virei pra ele.
Guilherme— Estou com frio... Muito frio. – eu ri quando ví os dedos dele tremendo.
Eu— Eu não estou sentindo, mas tenho motivos... – pena que não posso sentir mais frio, eu gostava da sensação de meus músculos ficarem tremando e não me deixarem falar direito.
Guilherme— Estou congelando... – puxei o cobertor até o nosso pescoço, mas ele continuou tremendo e os lábios dele já estavam perdendo a cor. O que eu estava pensando não era uma coisa muito inteligente de se fazer, mas era o único jeito de fazer ele parar de sentir frio..
Eu— Já sei... – me virei de costas pra ele e cheguei um pouco pra trás até sentir que ele estava bem perto. – Me dê seu braço.
Guilherme esticou o braço pra mim e eu o pus em volta do meu abdômen. Mandei ele chegar mais perto e ele continuou parado sem se mexer.
Eu— Guilherme vem logo!
Guilherme— Acho que o frio já está passando... – dei um puxão no braço dele e o fiz se aproximar até sentir seu corpo encostar no meu.
Eu— Não tenha vergonha, somos amigos e eu quero que você pare de sentir frio! – me concentrei em aumentar a temperatura do meu corpo e deixar bem quente. Acho que estão pensando que seria melhor aumentar a temperatura do quarto, mais aí, eu iria dormir e me desconcentraria em tentar aumentar a temperatura ambiente.
Depois que senti meu corpo numa temperatura bem alta, senti o Guilherme me apertar contra o corpo dele.
Guilherme— Você é tão... Quentinho... – o tom de voz dele me fez rir.
Eu— Eu sei. Ainda está com frio?
Guilherme— Nem um pouco... Eu poderia jurar que você está com febre... Está muito quente.
Eu— Mas está ruim? – ele ficou em silêncio por um tempo e eu perguntei de novo. — Está ruim ou não?
Guilherme— Está bom demais! – nós rimos e cheguei mais um pouco pra perto dele. Senti o peito e a barriga dele encostarem nas minhas costas e então Fechei meus olhos.
Eu— Boa noite Guilherme.
Guilherme— Boa noite Luka... – ele me apertou mais um pouco e relaxou. Dormi bem rápido por sinal.
Estava num belo sono bem confortável, mas acordei com alguém me chamando.
Nath— Luka... Luka! – ela me cutucava pra ver se eu estava acordado. Abri os olhos bem devagar e encarei ela.
Eu— Ah... O que foi?
Nath— Você e seu segundo namorado não vão pra escola não? – no começo eu não entendi nenhuma palavra que ela disse, mas depois de alguns segundos meus neurônios acordaram.
Eu— O quê?..... Ah.... – iria me levantar, mas senti os braços do Guilherme me apertando contra o corpo dele. Eu ri e a Nath apenas me olhava.
Nath— O que vocês fizeram ontem? – ela fez uma daquelas caras de desconfiança.
Eu— Nada... Ele só estava com frio e eu pedi pra ele me abraçar pra se esquentar. – continuei deitado de conchinha com o Guilherme. O braço dele passava por mim e me apertava com força.
Nath— Sei...
Eu— Guilherme? – chamei calmamente.
Nath— Chama mais alto.
Eu— Guilherme? – chamei um pouco mais alto e senti ele afrouxar os braços.
Guilherme— Hum?
Eu— Está na hora de levantar..
Guilherme— Só mais cinco minutinhos por favor...
Nath— Ele está gostando de ficar te abraçando. – ela riu.
Eu— Guilherme, temos que ir pra escola.
Guilherme— Não quero.. – eu e a Nath rimos.
Nath— Ta gostoso aí Guilherme? – lancei um olhar de reprovação pra ela.
Guilherme— Tá quentinho! – nath caiu na gargalhada e Guilherme pareceu não se importar e continuou me abraçando.
Eu— Tá, Gui vamos ter que levantar.
Guilherme— Ah não.
Eu— Ah sim. Vai, me solta.
Guilherme— Não consegue sair sozinho? – ele me apertou mais um pouco e eu ri.
Eu— Sim, consigo. Mas não quero te machucar.
Guilherme— Então vai ter que me machucar, porque eu não quero soltar.
Eu— Ok... – segurei na mão dele e a puxei pra cima. Ele estava fazendo força pra tentar me segurar, mas eu sabia que era mais forte e então consegui tirar o braço dele de cima de mim.
Guilherme— Ok, você venceu... Vamos pra escola. – Eu me levantei e ele continuou deitado. Nath ainda estava rindo e ví que ela já estava arrumada.
Eu tomei um banho rápido e me arrumei mais rápido ainda. Guilherme estava numa batalha contra a preguiça. Eu cheguei perto dele e o chamei, mas ele não respondeu. Cheguei mais perto e o cutuquei... Mas ele deu um grito e me puxou pra cima da cama. Guilherme rolou pra cima de mim e ficou deitado com o braço e a perna em torno do meu corpo.
Guilherme— Agora tu não sai mais. Estou com preguiça e um pouco de frio... – Nath nos observava da porta e ria incontrolavelmente.
Eu— Ai, você é muito pesado! – tentei empurrar ele mas não deu muito certo. — você está com frio... Então deixe comigo...
Dessa vez me concentrei no corpo do Guilherme. Desejei que a temperatura do corpo dele aumentasse e imaginei um termômetro na minha cabeça que aumentava 1° C a cada cinco segundos.
Guilherme— Agora tá calor... – ele saiu de cima de mim e deu um pulo da cama. Ví o rosto dele brilhando e o suor escorrendo. Eu comecei a rir junto com a Nath e o Guilherme só nos olhava sem entender.
Eu— Agora você pode ir tomar banho! – ele limpou o suor do rosto e riu também.
Depois que todos estávamos prontos, ainda era cedo e ficamos na cozinha conversando e comendo.
Eu— Por que você se arrumou tão cedo Nath?
Nath— Não sei, só acordei uns dez minutos mais cedo e aproveitei pra me aprontar logo.
Guilherme— eu estou sentindo algo estranho...
Nath— É a sensação que vem depois de dormir com o Luka. – minha mãe riu e cuspiu metade do chá no chão. Cass riu e tapou a boca logo depois.
Guilherme— Não.... Essa sensação de agora é ruim e não boa... – minha mãe e Cass riram mais. Guilherme percebeu o que disse e ficou vermelho. Eu também não aguentei e ri junto, mesmo sentindo um pouco de vergonha.
Fomos pro colégio e encontramos o Tommy e o Diogo no portão nos esperando. Entramos e ficamos conversando até tocar o sino. A aula foi normal, eu sabia de qualquer assunto que os professores tentassem falar.
Tommy— Eu queria ir na sua casa agora... – ele passou o braço em volta da minha cintura e beijou minha bochecha. – Mas tenho um compromisso com meus tios. –
Eu— Ok... – fiz uma cara triste e ele pareceu perceber.
Tommy— O que foi meu amor? – ele me apertou suavemente.
Eu— Nós nunca temos muito tempo um pro outro... Estou ficando com saudades de você... – ele me parou e me olhou nos olhos.
Tommy— Desculpe... Tem razão, nunca conseguimos ficar muito tempo juntos. – ele me deu um selinho e sorriu. — Eu também ando muito ocupado as vezes...
Eu— Aham... – desviei os olhos e olhei pro chão.
Tommy— O que foi?... Não está pensando que eu estou fazendo algo escondido né? – pra falar a verdade... Aquilo passou pela minha cabeça uma vez, mas não liguei.
Nath, Guilherme e Diogo já estavam a alguns metros de nós. Tommy me encarava sério e imóvel.
Tommy— Acha que estou te traindo?! – eu abaixei a cabeça e tentei voltar a andar, mas ele segurou meu braço. — Se estiver com isso na cabeça, saiba que eu nunca seria capaz de trair alguém que amo!
Eu— Não mesmo, porque pra mim traição não tem perdão. E se você está apenas muito ocupado e não tem tempo pra mim, então aproveite o seu tempo livre sozinho! – me virei de costas e comecei a andar pro lado contrário em que estávamos indo.
Tommy— Calma Luka!.. Eu não quis dizer que estou sem tempo pra você... – ele segurou forte no meu ombro, mas naquele momento subiu aquele calor e eu continuei andando sem dar nenhuma atenção a ninguém. – Você é forte... Espera...
Não deu tempo dele terminar. Dei passos mais longos e entrei num beco que eu nem fazia ideia de onde estava, depois saí numa rua e entrei em outro beco e percebi que agora estava perdido...
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Narrado por Guilherme:
Tínhamos acabado de sair da escola. Eu ainda estava sentindo uma sensação estranha... Era como se alguém estivesse passando por mim, mas não havia ninguém...
Nath e Diogo conversavam animadamente sobre comida obviamente. Senti um vento me empurrando pro lado. Olhei pra trás e não ví o Luka... Thomas estava parado com uma cara de paisagem e Nath e Diogo foram lá ver o que estava acontecendo.
Eu fiquei observando os três conversando e senti o que parecia uma mão na minha nuca, que deu um puxão e eu me virei rapidamente. Numa rua bem perto eu ví uma sombra bem estranha passando bem rápido. Deixei os três ali conversando e entrei naquela rua.
Aquela sombra negra entrou num beco, que mesmo estando de dia, ele parecia ser bem escuro. Acompanhei o lugar e quando entrei no beco, parecia que alguém me deu um empurrão lá pra dentro.
Eu— Mas que merda!... – de repente escutei algumas vozes e batidas... E também... Uma luz azul muito forte... Corri em direção da luz pra ver o que acontecia e fiquei chocado.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Narrado por Luka:
Entrei naquele beco e senti um frio na espinha. Ví uma sombra passar pelo beco e sumir na parede. De repente alguém pulou nas minhas costas e senti uma dor bem aguda no peito, mas não durou mais que um segundo. Caí ajoelhado no chão e ví minha blusa de uniforme branca sendo enxarcada de sangue.
Eu— Que merda!!! Quem... – virei lentamente minha cabeça pra trás e ví um cara de manta preta por fora e vermelho sangue por dentro. Os olhos dele eram completamente negros e ele tinha um sorriso maléfico no rosto. Os cabelos eram tão pretos que parecia ter sido tingido recentemente.
Estranho— Olá pequeno ser... – ele deu um sorriso bem maior quando olhou pro meu peito e viu todo aquele sangue. Eu não estava sentindo dor nenhuma com aquela espada atravessando meu pulmão, somente um desconforto e uma pequena dificuldade pra respirar.
Eu— Quem é você?....
Estranho— Me chame de qualquer coisa que quiser... Espírito maligno como sua especie gosta de chamar, demônio, assassino de almas, esmagador de corpos... – ele riu bem alto e retirou uma segunda espada da manta negra. Ele a levantou no ar e interrompeu o riso. — Menos um interruptor para vossos planos senhores...
Aproveitei que ele estava distraído com aquela espada reluzente, me levantei e passei as mãos pelas costas até sentir o cabo da espada. Puxei e a retirei do meu peito, depois disso senti cóssegas no lugar de onde a retirei e ví que havia parado de sangrar.
Usei a espada para investir contra o tal demônio, mas ele girou a capa e desapareceu. Ouvi as risadas dele vindas de todos os lados e depois senti um empurrão e fui arremessado pra frente. Um som que parecia ser a espada batendo no chão ecoou pelo beco. De repente ele surgiu na minha frente e lançou a espada no meu peito de novo, mas eu fui bem rápido e desviei. A espada caiu bem longe e o demônio voltou a sumir. Minha blusa estava cheia de sangue e se alguém me visse daquele jeito... Pânico!!!
Demônio— Você é mais forte do que nós pensávamos... Mas não sobreviverá a mim! – ele deu uma risada sinistra. — Primeiro será você... Depois acho que vou torturar sua amiguina e sua mamãe... Aí eu corto a garganta do seu amado amigo e quebro o lindo pescoço do seu pequeno irmão!! – depois de ele dizer aquilo... Um calor extremo subiu dos meus pés à minha cabeça e eu ví uma onda azul sair do meu corpo.
Eu— Não ouse encostar nos meus amigos e nem no meu irmão!!!! – automaticamente levantei as mãos e uma esfera bem grande de fogo azul apareceu e foi se espandindo e tomando conta de todo o beco.
Demônio— O que está fazendo??!!! – agora foi minha vez de rir.
Eu— Eu estou te derrotando seu imundo! – ele começou a resmungar algo e eu me concentrei ao máximo em manter o fogo em volta de mim.
Demônio— HAHAHA Eu nasci no fogo! – ele apareceu a alguns metros de mim e tentou se aproximar, mas o corpo dele foi tomado pelo azul reluzente das chamas e o fez gritar bem alto.
Eu— Nasceu no fogo e vai morrer no fogo! Da próxima vez... Pense antes de ameaçar meus amigos e minha família!! – eu gritei e abaixei as mãos, as chamas que estavam queimando parte do beco escuro se apagaram e o demônio estava ajoelhado apoiado numa das espadas prateadas escuras.
Guilherme— Lu-lu-luka...? Co-como fez isso....???? – me virei rapidamente pra trás e chinguei em pensamentos com o que ví.
Eu— Guilherme?!!.... – ele estava imevel e parecia estar surpreso e bem assutado. – E-eu não fiz nada...
Guilherme— Não minta pra mim! Eu ví tudo! – ele não estava com a cara muito boa, provavelmente já estava pirando.. O demônio começou a rir e desapareceu na escuridão do beco. — Como aquele cara desapareceu?.... O que é isso na sua blusa??!!!!
Antes que eu pudesse responder, uma dor angustiante me invadiu por dentro e não desapareceu como da outra vez. A última imagem que eu ví foi o Guilherme correndo até mim e uma voz nos meus ouvidos.
Demônio— O próximo será seu amado... — minha visão ficou escura e caí no escuro ainda escutando aquela risada sinistra••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
.
.
Olá!!! Como vão depois disso???? Hehe... Até o próximo pessoal!
.
.
☆☆O CARA DA OSTENTAÇÃO ☆☆: Volteeeeeei!! E com muitas surpresas hehe! ♥
.
Jardon: Sobre a reação do Guilherme... Acho que depois desse capítulo já devem ter uma noção rsrs. ♥
.
kel3599: Tommy será seu! Mas vai ter que dividir!!! Kkkkkkkkkk agora estou ansioso pra escrever o próximo, que provavelmente vai deixar todos no chão! Haha ♥
.
S2DrickaS2: Se tu ficar doente... O enfermeiro Anderson cura você kkkkkk bjsss ♥
.
BDSP: O pai do Gui provavelmente não vai aparecer porque ele está morto, mas o pai do Luka/Cass vai sim, mas só que bem mais pra frente. os irmãos deles também, falta pouco pra isso... Kkkkkk a torcida foi a loucura com esse capitulo e vai pirar totalmente com o próximo! ;) ♥
.
S2Sonhador: O pai do Gui esta morto, pelo menos é o que está escrito a alguns capítulos atrás... Espero que a ação desse capítulo tenha lhe agradado hehe ♥
.
denil1245: Claro que eu senti tua falta!!! Muitos aqui estão tendo problemas com a conta rsrs espero que isso não aconteça comigo... Bjsss♥
.
.
Volto em breve;).. ( ˘ ³˘)❤