Tinha que ser ele?! Cap 2

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2325 palavras
Data: 26/11/2015 14:29:03

Como vocês estão? Que bom que estão gostando desse novo conto, fico muito feliz... adoro os comentários de todos vocês. Obrigado por lerem e pela força de sempre... Adoro VCS!! ;)

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Bebia um copo de suco e ouvi meu pai chegar. Fui abrir a porta e recebi meu paizão de braços abertos. Coitado, tava destruído, cansado e abatido. Fiz com que ele se sentasse no sofá e o Quim veio do meu quarto e se sentou com ele.

— pega um copo de suco pro pai?

— claro, já volto.

Os dois ficaram conversando e levei o suco pra ele. Tomou tudo num gole só. Sentei com eles e ficamos abraçados os três juntos. As mãos do Quim tocavam meu ombro e as vezes ele me fazia carinho enquanto abraçava forte nosso pai.

— o senhor não pode trabalhar tanto assim, pai. Já era pro senhor estar em casa. — o Quim disse e não tava errado.

— eu sei, vou tentar ficar mais tempo em casa. Como anda as coisas por aqui?

— tudo bem. O Quim cuida muito bem de mim. — disse e o mano sorriu.

— o bom de chegar em casa é que tenho essa paz. Vou tomar um banho e dormir um pouco, me acordem lá pelas seis.

— não vai almoçar?

— comi qualquer coisa no hospital. Quim, caprixa na janta que o pai quer vocês dois em casa hoje.

Ficamos mais que felizes. Nosso pai foi dormir e ficamos na sala. Eu assistia TV e o Quim se sentou nos meus pés. Sinceramente, eu tava me sentindo meio desconfortável, não tinha certeza se ele tinha me visto de pau duro e se viu, não deve ter se importado. Minha cabeça tava a mil e acabei indo pro quarto. Entrei e tranquei a porta. Meu Deus, eu tava pensando em várias coisas que nunca sonhei em imaginar. Não queria que ele viesse falar comigo. Me isolei durante toda a tarde. Acabei pegando no sono e não almocei.

Pela primeira vez não ouvi meu irmão me chamando pra almoçar. Saí do quarto e ele tava no quarto dele. Abri um tanto a porta e vi que ele tava dormindo. Tava sem camisa, um short curto de futebol mostrava suas coxas grossas, lindas. Lindas? O que eu tava pensando? Ia fechando a porta quando ouvi ele me chamando. Caramba, ele não tava dormindo, apenas deitado. Fiquei sem graça e entrei.

— diga.

— me ajuda com a janta? — fui chegando mais perto da cama.

— ajudo.

— posso te pedir outra coisa?

— claro.

— nunca mais tranque a porta a porta do seu quarto pra mim, okay?

— me desculpe, okay!

Ele se levantou e ficou parado na minha frente, bagunçou meu cabelo e vestiu a camisa. Me pegou pela mão e me levou até a cozinha. Que caralho de sentimento era aquele que eu tava sentindo? Perguntei o que ele faria de janta.

— tem peixe, a Sônia me ensinou como se faz. Não é complicado.

— quero só ver...

— ta duvidando? Vai picando os legumes e lava a salada.

— ta.

Ele limpava o peixe que já tinha deixado descongelar e eu fui fazer o que ele pediu. Nosso pai acordou e foi até a cozinha. Pedimos desculpas por ter esquecido de acordar ele. Ele disse que não tinha problema e abriu a geladeira, pegou uma cerveja e foi pra sala.

Tinha acabado de picar tudo e fiquei vendo o Quim fazer o peixe. Ele temperou, recheou e enrolou o peixe no papel alumínio e botou no forno. Que falta fazia a Sônia, nossa cozinheira, tava de licença maternidade. Meu pai queria contratar outra pessoa nesse período, mas o Quim disse que ele mesmo faria. E tava mandando muito bem de cozinheiro.

— demora muito?

— acho que não.

— hum, vou arrumar meu quarto enquanto fica pronto.

— vou te ajudar. — ele disse e eu não podia dizer não.

Foi comigo até meu quatro e me ajudou a arrumar tudo. Tinha uns livros fora do lugar e umas roupas que eu precisa dobrar pra não deixar o armário bagunçado. Separei uns calçados pra lavar e troquei os forros de cama. Ele colocou os lençóis limpos e se deitou.

— que folga.

— ta cheirando limpeza. — ele disse e cheirou os lençóis.

— ta mesmo. Será que o peixe ta pronto?

— vamos ver. — pulou da cama e me puxou pela mão de novo.

O peixe tinha ficado pronto, arrumei a mesa e fui chamar nosso pai.

Sentamos os três e ele nos perguntava como tinhamos passado o dia. O Quim começou a falar e não parava mais. Era imprecionante como ele era metido. Se vangloriava em dizer que fazia todas as refeições. Eu só ouvia ele se gabando e meu pai dizendo como ele era dedicado. Realmente era. Jantamos na mais perfeita paz e tava tudo delicioso, como tudo que o Quim fazia. Ficamos vendo tv os três na sala. Meu pai como sempre, sentado na sua poltrona, o Quim deitado no sofá e eu em meio as almofadas no chão.

Meu estava tão cansado que acabou pegando no sono. Continuei vendo a TV e o Quim baixou uma das pernas no chão. Minha almofada estava escorada no sofá que ele tava deitado. Vi o pé dele e não queria um clima ruim entre a gente, então, reaolvi brincar. Comecei a fazer cócegas no pé dele.

— vou aí lutar contigo se não parar. — ele disse e eu ria.

— depois o fresco sou eu né?

— mas faz cócegas.

Meu pai acordou e pedindo desculpas. disse que ia dormir. Ficamos só nós dois na sala e ele veio se deitar comigo no chão. Colocou um travesseiro no meu lado e ficou de barriga pra cima.

— você comeu demais. — disse e ele ergueu a camisa até o pescoço.

— um pouquinho a mais só. Quer sair fim de semana?

— vai onde?

— não sei. A gente podia ir dançar, o que acha?

— pode ser. Tanto tempo que não requebro meu esqueleto.

— hahaha, eu também, acho que nem sei mais.

Olhei pra ele e tive a brilhante ideia de colocar uma música na sala pra gente dança. Liguei o som, não muito alto pra não incomodar nosso pai e dei play. Coloquei a aquela música " Love Generation" do Bob Sinclair, eu adorava. Comecei a dançar e ele me olhava, ainda deitado no chão. Chamei pra dançar e ele disse que não queria me fazer passar vergonha.

— hahaha, eu sei que você é bonzão em tudo que faz, então vem e me mostra.

— sou bonzão?

— é!

Fui até ele e com uma perna de cada lado do corpo dele, dançava e ele me olhava sorrindo. Era um CD com várias músicas misturadas, a primeira música acabou e em seguida veio uma do Black Eyed Peas, " Where is the love?". Quando fui trocar, ele segurou minhas pernas e se sentou, foi subindo as mãos devagar e segurando minha cintura, ficou pé bem na minha frente.

— preciso ir no banheiro. — ele disse.

— vai la.

O jeito que ele ficava me olhando enquanto dançava era diferente. Eu tava gostando e muito. Ele voltou e disse que não queria mais ouvir música. Desliguei o som e me joguei no sofá bem largado. Tava meio sem fôlego por causa da dança e respirava fundo.

— cansou?

— caramba, cansei. To sem ar.

— hahaha, vou aí te fazer respiração boca a boca.

— hahaha, você não teria coragem.

— ta duvidando? — ele se jogou no sofá comigo e ficou me encarando.

Disfarcei e me levantei, fui até meu quatro e fiquei deitado na cama. Droga, ele mexia comigo. Desde quando? Por que? Nunca olhei meu irmão com outros olhos. Mesmo ele sabendo que eu era gay, nunca tivemos nenhum outro tipo de contato, além de irmãos. Por mais confuso que eu estivesse e por mais perguntas que fazia a mim mesmo, eu estava gostando.

O Fim de semana chegou e meu pai como sempre, de plantão. Fiquei animado com a ideia do Quim de sairmos pra dançar. Sabadão, curtição, animação e...? Meu irmão?? Eu ainda estava pensando em me levantar e senti alguém do meu lado, na cama. Passei a mão atrás ele segurou minha mão de leve, e entrelaçou nossos dedos me abraçando. Congelei. Meu coração começou a bater mais forte, comecei a suar e parecia que estava levando fogo. Não é possível que ele foi tão ousado. Delicia de abraço. Fiquei na minha, não falei nada. Sentia a respiração quente dele no meu pescoço e aquilo tava me dando um tesão danado. Só que de manhã, homens tem a tão famosa ereção matinal e o meu pau não poderia estar mais duro, na verdade, tava explodindo.

Ele continuava de conchinha comigo, mas tinha que me levantar. Me mexi.

— bom dia. — ele disse no meu ouvido.

— bom dia. Que horas são?

— dez horas. — me arrepiei, falou perto demais

— to morrendo de fome. Tem alguma coisa pra comer?

— tem sim, na cozinha.

Ele soltou minha mão e quando fui me levantar, passando por cima dele, ele segurou minha sentura e me fez sentar sobre ele. Senti seu pênis na minha bunda, me controlei.

— e esse pau duro aí? — ele disse e eu queria sumir.

— até parece que você também não fica quando acorda.

— fico, as vezes dói.

— o meu também. Me solta, preciso ir.

Saí de cima dele e corri pro banheiro. Fiz minha higiêne e fui pra cozinha tomar café. A mesa já estava posta. Ele vinha pelo corredor, e passou atrás de mim, apertou meu ombro e disse que tinha feito suco.

— abacaxi ou laranja?

— abacaxi. Tem torrada?

— tem, vai querer?

— vou. Nosso pai ainda não chegou?

— não, mas ele ligou. Disse que vai cobrir o plantão de um amigo, só chega amanhã meio-dia

— caramba Quim, ele não trazer nossa mãe de volta, enfiado naquele lugar todos os dias. Ele quase não dá atenção pra gente. Eu até entendia no começo, mas agora tá ficando insustentável.

— ei, não fica assim não. Eu to aqui contigo. — ele veio por trás da cadeira e me abraçou.

Eu me sentia seguro com o Quim, ele era a única pessoa que eu confiava. Tomei meu café e queria poder sair um pouco. Queria andar de bicicleta pela ciclovia e chamei o Quim. Ele aceitou na hora. Topou logo de cara e perguntou se eu não queria aproveitar pra dar um mergulho. Achei ótima ideia e fomos nos trocar.

Tentei achar minha sunga preta, daquelas tipo boxer e não achava. Procurei por todas as gavetas e o Quim entrou no meu quarto. Eu tava pelado.

— não sabe bater?

— desde quando eu preciso? Qual é mano?

— ta, desculpa. Me ajuda a achar aquela minha sunga preta que eu gosto.

— ajudo.

Ele achou a bendita sunga e vesti. Coloquei um shorts, disse que tava pronto e fomos pra garagem pegar as bicicletas.

Pedalamos por mais ou menos uma hora. Eu queria entrar no mar, aproveitar que a água ainda não tava tão gelada, como era mês de julho, o inverno já tava começando.

Deixamos as bicicletas no calçadão, passamos o cadeado nelas e fomos pra praia. Dois malucos, entrando no mar com aquela água deliciosamente gelada. Eu adorava e o Quim também. Praia deserta, nenhuma alma na areia, apenas ele e eu. Mergulhei: muito fria, muito fria. Ele ria, meu corpo todo arrepiado e ele apareceu na minha frente.

— olha só pra você, se arrepia fácil.

— ta muito gelada. Vou ficar mais um pouco e sair fora daqui.

— ta bom.

Mergulhamos e sai correndo daquele mar gélido. Eu realmente adorava me jogar naquela água gelada, mas aquele dia tava de matar. Colocamos os shorts e as camisetas e voltamos pegar as bikes.

— pra casa? — ele disse.

— aham. Se eu não ficar gripado...

— capaz, não ficamos nem meia hora no mar.

— sei não.

Chegamos em casa e fomos direto tomar um banho quente. Entrei primeiro e ele veio em seguida. Liguei na água quente e entrei logo naquela água. O Quim disputava espaço comigo e acabou ficando na minha frente.

— eu vou te abraçar pra gente se aquecer. — ele disse.

— ta bom.

Me abraçou, ficamos um bom tempo abraçados e eu tava adorando ficar com ele daquele jeito. Ele ia tirar a sunga, disse que não, capaz que ia ficar abraçado com ele pelado, ele ria alto. Ele era incrivelmente bonito, eu achava, adorava suas coxas grossas. Tive vontade de descer minha mão apertar aquelas duas pilastras de mármore que sustentava o resto de seu corpo com uma imponência que só quem as via bem de perto, sabia muito bem o que eu tava falando. Ele era todo grande, não gordo, era ossudo e enchia as camisetas que vestia. Ele era um parque de diversões. Como eu queria brincar ali.

— deixa eu tomar banho?

— hum, mas ta tão bom esse abraço teu.

— depois você me abraça mais, agora deixa...

— ta bom.

Ele me soltou e eu fiquei pelado. Tomei meu banho e ele ficou esperando, me olhando. Saí do boxe e ele ficou pra se banhar.

Fui direto pro meu quatro por uma roupa mais que tinha, o clima variava bastante nessa época, as vezes o sol com toda sua soberania, mostrava para que realmente veio e deixa o dia insuportavelmente quente, mas bastava uma rajada de vento pra darmos adeus as camisetas curtas.

Coloquei um pijama cumprido, sem cueca e fiquei deitado na minha cama. Liguei a TV e esperava por ele. Eu de fato estava esperando pelo Quim e ele não demorou a dar o ar de sua beleza.

Ele se jogou na minha cama feito um míssil, entrando debaixo das cobertas.

— me esquenta. — ele disse.

— to tentando. Coloca uma camiseta pelo menos.

— não gosto de dormir vestido. — não gostava mesmo.

— quer dormir aqui?

— quero.

Ele esfregava seu corpo no meu e eu ali, aproveitando cada momento com meu irmão querido. Barreiras eram quebradas entre nós e tanto ele quanto eu, desejava tudo aquilo. Era nosso momento de intimidade, nosso jeito de curtir o outro sem culpa. Tudo foi acontecendo naturalmente e a gente começava a se entregar àquela nova forma de amor, de amar.

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Continua...

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Comentários

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Tão singela essa relação deles, parece com a dos irmãos do filme "Do começo ao fim". Muito bom! É um tema tabu mas tratado de forma super natural. bj

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Olha parei de estudar pra minha prova de amanha para ler seu conto. Amei bi, e to ansioso pelo proximo cap. To meio que grilado com o pai deles, o cara só trabalha e quando ta em casa dorme, eu hein é melhor se mudar pro hospital. Em relação a eles dois, sem comentários, só amando!

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Puta merda!!! lindo demais tua escrita. Tu és sensacional!

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Muito bom... vc tá se superando!

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Tabus, são feitos para serem quebrados. Incesto é um deles.

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Bom pra caralho 👍👍👏👏... vc ja sabe cm q frequencia vai postar??

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