MAIS BRINCADEIRA, COM MAIS GAROTOS...

Um conto erótico de Sayang Kanak
Categoria: Homossexual
Contém 1241 palavras
Data: 26/11/2015 19:06:07
Última revisão: 26/11/2015 20:49:39
Assuntos: Gay, Homossexual

O telefone tocou e minha mãe veio dizer que era pra mim. O Túlio.

- Túlio? Então?... Vamos estudar amanhã de novo?

- Acho que não vai dar, não... vai ter gente em casa... meu primo chegou!...

Fiquei frustrado. Na verdade eu já estava me acostumando a meter com o meu loirinho quase todo dia. Que pena!... E como será este primo agora? O Túlio disse que ele é bacana, mas “bacana” pro Túlio pode ser qualquer coisa! Leandro, né?... Eu costumo dar sorte com este nome...

Lembrei do “meu” Leandro e me deu até um arrepio. Fazia tanto tempo que eu não dava o cu, que começou a me dar vontade de dar pra ele de novo! Naquela noite eu até cheguei a sonhar com o Leandro, sabe? Sonhei que o pinto dele tinha crescido muito e que ele falava com uma voz diferente, mais grossa, mais gostosa... Também, com quantos anos ele já devia estar agora?... Dezessete? Dezoito?... Sei lá! Mas se até a minha voz já mudou, por que não a dele?

Fui pra escola ainda com aquela vontade louca de dar a bunda, sabe como é? Daquelas que o mundo vai girando, mas a gente parece que está em outra velocidade, só pensando em rola, cacete, pica?

A buzina da moto me fez dar um pulo e eu gritei emputecido, antes de ver direito quem era:

- VAAAAI, SEU VEADO!

Acertei. Era veado mesmo. Era o Merinho.

- Tá indo pra onde?

- Pra casa, né Merinho? Pra onde cê queria que eu fosse depois da aula?

- Sobe aí... eu te levo...

- Sei não, Merinho...

- Por quê? O que é que houve agora?

- Você não lembra, não? Tava muito chapado?

- Ô Betinho, peraí!... Tá certo que aquilo foi um troço chato pra caralho, mas cê viu que...

- “Chato pra caralho”, Merinho? “CHATO PRA CARALHO”???... Eu estava era indo preso junto com você, seu pôrra!

- Quê isso? Não aconteceu nada, vai!...

- E essa, agora! Só não aconteceu nada porque o teu pai é JUIZ, né? mas o MEU pai teve que ir me buscar lá na Delegacia!... Tá bravo comigo até hoje... Se ele sabe que eu voltei a andar nesta tua moto aí, eu tô fodido, Merinho! FODIDO, entendeu?...

- Legal, então... teu pai é que manda! Eu largo a minha moto aqui e a gente vai a pé... Pronto!

- AI-AI-AI!... Desembaça, Merinho! Já não chega? O que é que você ainda quer comigo, moço?...

Pergunta boba, a minha. O Merinho me conhecia desde lá do Santo Ângelo. Ele também ia na Biquinha, junto comigo, o Leandro e toda aquela molecadinha. Naquele tempo ele era só chato, agora ele já ia fazer dezoito anos, tinha uma puta moto invocada e estava tão lindo que me tirava até o fôlego.

Difícil era fazer o Merinho entender que, se eu nunca tinha dado a minha bundinha pra ele lá no tempo da Biquinha, não era porque ele tinha ficado riquinho e charmoso que eu ia começar a dar. Muito menos agora, que eu estava ficando numa boa com o meu Túliozinho querido, fofo e lindo!...

- Sobe aí... te levo em casa...

- Não.

-... até a esquina da tua casa?...

- Não!

-... até a pracinha atrás da sua casa?...

- NÃO!!!

- Nem na pracinha não pode mais? Ah, por favor!... Pelo menos a pracinha, pôxa!... Fica comigo na pracinha... só um pouquinho!...

- Não enche, Merinho!

- Não quer né, covarde! Então eu vou te acompanhando devagarinho... vou atrás de você devagarinho, buzinando daqui até lá! Duvida?

Bufei de ódio e estiquei bem o dedo na carinha linda dele:

- Tá bom, só até a pracinha, seu bosta! SÓ ATÉ A PRACINHA E CHEGA!Tem coisas em mim que nem eu mesmo entendo. Se eu não queria mesmo nada com o Merinho, por que será que eu dava tanta confiança pra ele?

Não. Não tente entender você também!... Não vale a pena...

Sentamos lá na pracinha e ficamos ainda um tempão conversando e rindo. O Merinho estava super divertido, até que começou a falar do Leandro. Aí fodeu!

- Cê acha que o Lê Oliveira ainda vai ser convocado pra Seleção de Vôlei? – e antes que eu me desse conta, já emendou outra – Você ainda gosta dele, né?

- Sei lá... – respondi sem pensar, sentindo bem lá dentro do meu cu, uma súbita e imensa saudade do meu tempinho lá na Biquinha com o Leandro, daquela rola dele, tão querida e amiga... Quando dei por mim, o estrago já estava feito.

- Eu sabia!

- Sabia o que, Merinho?

- Que você ainda gosta do cara, né?, por isso você faz assim comigo!... Pode falar...

- Falar o que, Merinho? Que foi que eu te fiz agora?

- Me engana que eu gosto, Betinho! Você fica fodendo quase seis meses com o cara e depois quer me enganar que nunca sentiu nada por ele!...

- Mas que merda é essa, Merinho? Do que você tá falando?

- De você e o Leandro! De quem mais eu ia falar?

- Merinho... Olha... – comecei a explicar o inexplicável - eu e o Leandro... a gente nunca fez nada... Juro! A gente só fi...

- Nada, é? Você dava era o cu pra ele, sim, Betinho, quase todo dia, que eu via tudo!... Toda quarta-feira na Biquinha, às vezes também na quinta... No dia que a tua mãe fazia plantão, era lá dentro da sua casa mesmo que rolava... Tô mentindo? Quer que eu diga a hora também?

Caralho, ele sabia de tudo mesmo! E guardou tudo isso só com ele esse tempo todo... Por quê?...

- Mas, Merinho, eu só tinha dez anos!... Era tudo só brincadeira e...

- Brincadeira nada, Betinho. Cê acabou de confessar que ainda gosta do Leandro...

- Não gosto de ninguém, Merinho! – respondi já ficando com raiva - Põe isso na tua cabeça: não gosto do Leandro, nem de você, nem de ninguém. Ouviu? Entendeu?

- Ah, não! De mim você gosta!

- Gosto não, Merinho... – agora eu já ficava comovido - Não sinto nada por você não, Merinho... Me perdoa... – fiz um carinho no rosto dele, só pra consolar.

Mas o Merinho não gostou da resposta e nem do carinho. Ele me puxou com força. Puxou e me beijou direto na minha boca. E foi de um jeito tão bom e gostoso, que ficou impossível não corresponder. Então eu me agarrei nele e mergulhei no beijo dele, e suspirei enquanto a sua mão explorava a minha bundinha por dentro e por fora, e me apertei no pinto dele com vontade, e de repente eu desejei muito aquele pau me aquecendo bem lá co fundo do meu cuzinho, me fazendo chorar de dor e gemer de prazer!..

- Merinho... – consegui balbuciar depois que ele me soltou estatelado no banco da pracinha.

- Fala agora que não sentiu nada, Betinho... Fala...

Ouvi o ronco da moto indo embora como se estivesse em outro mundo. Fiquei observando os pingos das minhas lágrima espalhando no meu colo, sobre a minha calça Levis... Estava totalmente perdido e confuso. Quando levantei a cabeça de novo, percebi que estava bem de frente para os fundos da casa do Túlio.

Era ele mesmo naquela janela me acenando, sorrindo, e me mandando beijinhos?

CONTINUA...

(Desculpe, gente, se não teve muitas cenas de sexo hoje. Mas é que existiam algumas coisas que deviam ser esclarecidas...

Parabéns ao BDSP, ao KekeJR, ao TOZZI e ao prireis822, que sacaram logo de cara a identidade do “primo”. É ele mesmo, maior e mais gostoso...

Obrigado a todos os que estão lendo, espero estar proporcionado gostosíssimas punhetinhas a todos vocês! Divirtam-se

Valeu

Sayang)

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Comentários

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Adorei, admito que chutei, poderia ser ou não o leandro do Betinho, mas enfim, to doido pra ler o reencontro deles!

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