Fique comigo.

Um conto erótico de haruya
Categoria: Homossexual
Contém 3713 palavras
Data: 03/11/2015 19:59:33
Assuntos: Gay, Homossexual, Incesto

Akira sentia seu coração bater forte no peito. Sempre que se aproximava de Samuel, sua pulsação acelerava e ele quase não conseguia controlar a fúria que invadia a sua mente. Observava de longe o rapaz que trabalhava debruçado sob uma grande mesa repleta de materiais de botânica, com vários colegas de trabalho espalhados ao redor. Seu cabelo comprido e de um ruivo queimado brilhava esvoaçado pelo vento do ar livre. O campus da universidade estava movimentado naquela hora do dia, mas o vento soprava bem na direção de Akira trazendo junto o perfume de Samuel.

– Vai lá falar com ele.

Akira olhou para o lado e sentada no banco junto dele estava sua irmã. Eram três horas da tarde, a luz do sol incidia diretamente sobre seu rosto e ela apertou os olhos, incomodada. Seu cabelo negro, tão comprido quanto o de Samuel se agitava em seu rosto em uma franja grossa e caia como uma cachoeira por seus ombros até sua cintura. As pálpebras esticadas mostrando sua descendência oriental.

– Não é tão fácil assim. – Akira esfregava as mãos, nervoso com a sugestão de Mei – Ele não sabe que eu gosto dele e mesmo que soubesse não acho que iria querer minha companhia.

Mei ergueu as sobrancelhas surpresa com a reação do irmão. Situações como aquela não são comuns em sua família. Akira é um rapaz confiante e extremamente habilidoso em ganhar o respeito das outras pessoas, mesmo com seu estilo de vida sendo mal visto por grande parte da população. Nunca imaginou vê-lo desconfortável ao querer conversar com qualquer pessoa, ainda mais com alguém de quem ele gostasse.

– Está bem. Quem é você e o que fez com meu irmão?

Akira ficou em silêncio, ainda olhando na direção de Samuel. Mei acariciou a coxa do irmão tentando acalma-lo. Eram estrangeiros em uma terra formada por pessoas diferentes deles. Tinham hábitos e motivações diferentes das de todas as pessoas que conheciam, não apenas por serem de outro lugar, mas por serem de outra espécie. Mei olhou novamente o irmão e tentou pensar em uma maneira de fazê-lo liberar sua tensão. O conhecia melhor do que ninguém e sabia que Akira não conseguia lidar com seus instintos e era bastante volátil.

– Akira, não quero você fora de controle. Por favor, pense bem antes de fazer qualquer coisa.

– Eu não estou fora de controle. É só que eu nunca conheci alguém como ele. – ele apoiou os cotovelos nos joelhos, colocando as mãos no queixo. – Sabe, da primeira vez que o vi ele me chamou de estranho e disse que nunca havia conhecido de perto alguém como eu.

Mei observou Akira. Seu cabelo desgrenhado ia até a altura do ombro, seus olhos puxados estavam contornados com um escuro lápis preto. Um piercing atravessava sua sobrancelha direita e um pequeno aro de aço enfeitava o canto esquerdo de sua boca. Usava as roupas como um punk desleixado, mas tinha nos pés um par de botas de couro preto com aparência de escamas de cobra que pareciam caras.

– Mas é claro. – ela riu – Você parece um cadáver. E você nem sabe se ele gostou ou não de você, só te achou diferente.

– Muito bem. Agora você conseguiu.

Akira se levantou e foi na direção de Samuel. Mei continuou rindo enquanto observava a ação do irmão. Ele se aproximou da mesa e ficou olhando por um tempo. As pessoas ao redor da mesa estavam colando etiquetas de identificação em vários copos descaráveis com diferentes plantas germinando em cada um deles.

– O que vocês estão fazendo? – Akira perguntou e Samuel virou o rosto em sua direção, parecendo demorar a entender que o rapaz se dirigia a eles.

– Estamos trabalhando em um projeto envolvendo crianças do primário e essas são amostras que pretendemos entregar a elas.

A voz de Samuel era grave e fluida, firme de um modo que destoava de seu rosto fino de traços delicados e Akira pode se imaginar sonhando com aquela voz pelos próximos anos.

– Seu curso é de licenciatura?

– Sim.

– Em que ano você está?

O ruivo voltou a atenção ao que fazia, juntando paciência para falar com o desconhecido.

– Na verdade, eu sou professor do curso.

Samuel levantou o tronco e observou o punk por um instante. Akira era uns dez centímetros mais alto que Samuel e o corpo, assim como o seu, era magro mas seus músculos eram rígidos e ele podia ver os traços de seu torço por baixo da camiseta. Seus olhos rasgados pareciam querer esconder qualquer coisa que pudessem transmitir. Akira manteve o olhar enquanto retorcia o canto do lábio em uma espécie de sorriso que ele sabia que funcionava. Enquanto encarava o rapaz teve certeza de que o queria para si.

– Você quer alguma coisa? – Samuel perguntou tentando não parecer grosseiro, mas mostrando de certa forma que a presença de Akira era indesejada – Estamos um pouco atrasados com isso aqui.

– Não, pode continuar. – Akira disse enquanto se afastava, só um pouquinho frustrado com a resposta a sua tentativa de investida. Virou as costas e não viu o sorrisinho que apareceu no rosto de Samuel que logo voltou a se concentrar em seu trabalho.

Voltou para onde Mei estava apenas para pegar o seu capacete em cima do banco. Vendo a decepção no rosto do irmão, ela riu mais uma vez.

– Talvez ele não goste de ser abordado em público. – ela disse.

Akira apenas a fustigou com um olhar raivoso que a fez perder o sorriso no mesmo instante, não por medo, mas por preocupação.

– Akira, volte aqui e se acalme. – ela se levantou e correu atrás do irmão que já subia na moto.

Enquanto ele dava partida ela pulou na garupa. Se ele fosse fazer algo errado, devia estar junto para impedi-lo de passar dos limites. Ficou aliviada ao vê-lo seguir na direção de sua casa. Ele estacionou na calçada não colocando a moto pra dentro do portão que estava aberto. O espaço da garagem estava ocupado por uma Triton preta reluzente deixada na entrada, impedindo Akira de guardar a moto. Ele desceu do veículo e entrou na casa seguido de Mei. Parecia um pouco mais calmo, mas sua voz ainda era tensa.

– Eu já não disse pra você não deixar o carro na entrada da garagem? – ele se dirigiu ao rapaz que estava sentado no sofá da sala lendo um livro. Haruya abaixou o volume e olhou Akira e depois viu Mei irromper porta a dentro seguindo o irmão, tirando os sapatos logo depois de entrar.

– O que aconteceu? – perguntou a Mei que se jogou ao seu lado.

– Não é nada. – ela disse desconfortável com a situação – Ele só esta tendo uma crise por que levou um fora.

Akira, que havia ido até a cozinha e se servido de um copo de uísque, escutou as palavras de Mei. Bebeu dois copos da bebida em rápidos goles que desceram rasgando por sua garganta.

– Eu não levei um fora.

Mei, Akira e Haruya, junto de outro rapaz, eram gêmeos. Akira, Haruya e Hiroaki eram idênticos, sendo diferidos apenas pelo estilo particular de cada um, e Mei era mulher. Com exceção de Hiroaki, moravam todos na mesma casa. O segundo mais novo não gostava da ideia de se mudar de seu país, por isso havia ficado pra trás.

Akira se jogou também no sofá ao lado de Haruya, deixando-o no meio do fogo cruzado.

– Eu não levei um fora. – Akira repetiu – Eu nem ao menos cheguei a dar em cima dele. Na verdade, eu nem sei se ele gosta de homem.

– Como não sabe? – Mei respondeu – Eu vi o jeito que você captou o cheiro dele antes. Se eu não tivesse chegado naquela hora você teria pulado no pescoço dele.

– Eu estava com tudo sobre controle, pra sua informação. Não havia com o que se preocupar. Ele é só um rapaz, nada demais. Até parece que você não me conhece.

– Muito pelo contrario. – Mei começou a se exaltar – Eu conheço você bem o bastante pra saber que não controla seus instintos como deveria e nem ao menos faz algum esforço pra aprender a controla-los.

– Escuta aqui, sua putinha... – Akira apontou o dedo para Mei.

– Ei, ei, ei. – Haruya gritou interrompendo os dois enquanto colocava seu livro na mesa de centro – Podem ir parando os dois. – ele esfregou a cabeça, tenso. Respirou fundo e tentou acalmar os ânimos na sala, abaixando o tom de voz – Mei, Akira tem razão. Depois que voltamos pra cá, você começou a agir como nossa mãe. A sociedade não te colocou como nossa líder pra você ficar nos dando bronca cada vez que alguém leva um fora. – ela enrubesceu um pouquinho – Por favor, seja um pouco mais adulta.

Mei puxou os pés pra cima do sofá abraçando os joelhos. Pode ouvir o cansaço na voz de Haruya e só por isso ela não respondeu a altura, mas não se esqueceria disso. Ela era a mais velha e também a mais forte ali, e foi encarregada da obrigação de fazer os irmãos entenderem o que ela tentava lhes ensinar.

– E você, Akira. – ele continuou se virando na direção do irmão – Por favor, seja um pouco mais compreensível. Se a sociedade nos mandar voltar pra casa por sua causa, eu nunca mais vou olhar na sua cara. Pare de agir como se nada do que acontece fosse sua responsabilidade. Tenha em mente de que se algo acontecer vou ser um dos primeiros a te deixar de lado. Pare de fazer as coisas como se fosse um pseudo-punk arrombado que não da valor a nada.

Akira encarou o irmão estreitando ainda mais os olhos rasgados e perdeu o folego por alguns instantes. Haruya, diferente de Akira, tinha o corpo musculoso, resultado de muita academia e uma vida regrada. O rapaz dos olhos pintados deu aquele seu sorriso torto e, com a voz exatamente igual à de Haruya, em tom baixo e suave respondeu.

– Assim você me ofende. – Haruya levantou as sobrancelhas, mostrando não entender o que o irmão havia dito e o rapaz completou – Eu sou um legítimo punk arrombado.

Haruya riu balançando a cabeça. Permaneceu com o olhar levantado na direção de Akira e o rapaz insistiu com o sorriso que ele sabia que funcionava. Não tendo resposta de Haruya, ele levou os braços ao redor de seu pescoço e levou seus lábios aos dele não se atrevendo a ir mais longe. Se surpreendeu ao descobrir que era Haruya quem, cauteloso, insinuava a língua pra dentro de sua boca. Mei olhava os dois. Depois de passado o susto compreendeu o porquê de Haruya não afastar o irmão em meio a gritos e porradas como normalmente fazia. Não havia nele cheiro de cigarro. Akira era um fumante compulsivo e Haruya odiava cigarro com todas as forças de sua alma, em consequência não suportava o cheiro do irmão que sempre tinha um cigarro na boca.

Akira passou a perna por cima de Haruya encaixando o quadril em seu colo e continuou a beija-lo, sendo impulsionado pelos instintos que não havia aprendido a controlar. Esperou a repreensão de Mei, que não veio. Ela se aproximou dos dois e aproximou o rosto do de Akira, mordendo de leve sua orelha.

– Garotos, – ela disse baixinho, quase esganiçando em seu ouvido – nessa posição não há espaço pra mim.

Akira virou um pouco a cabeça para encarar Mei com as lembranças ruins que tinha dela instigando o mais raivoso de seus olhares. Haruya retorcia a boca de Akira enquanto puxava o piercing do irmão com os dentes, trazendo o de volta para si. Seus olhos fechados não viram as faíscas que saíram do contado visual entre Akira e Mei, que se levantou devagar e saiu da casa sem fazer ruído algum.

Akira esperou alguns segundos até ouvir o barulho de sua moto sendo ligada. Mas não havia espaço em sua mente para a moto.

Aquilo era muito estranho. Desde que se entediam por gente, a família dos gêmeos ensinou a eles que eram criaturas livres para fazerem o que quisessem, em todos os sentidos, e essa liberdade era refletida no modo como viviam. Se amando também em todos os sentidos, não apenas como irmãos. Mas Haruya há uns anos atrás havia se afastado de todos eles e quando se reencontraram, Akira não reconheceu o irmão que começou a alimentar um sentimento de repulsa que trazia consigo, e mesmo com o carinho e insistência de Akira, se recusava a toca-lo como um amante. Afastou um pouco os lábios do de Haruya e o encarou, apoiando sua testa na dele.

– Está tudo bem com você? – Akira perguntou e Haruya estranhou, pois tinha certeza de que estava sentido o membro do irmão se enrijecer em seu colo.

– Por que? – sua voz era preocupada e incrivelmente idêntica a do irmão – Não era isso que você queria?

– Não, não, não – Akira se apressou em abaixar as mãos do irmão que tentavam afasta-lo – Eu quero. Muito. – fechou os olhos e respirou fundo – Mas eu quero ter certeza de que você não está comigo só porque eu quero e se sente obrigado a isso, por que se for assim eu também não quero. De jeito nenhum.

Enquanto olhava nos olhos brilhantes e ansiosos do irmão, a expressão de Haruya era séria. Levou as mãos até a cintura de Akira e levantou sua camiseta, o ajudando a tira-la. Akira sentiu o alívio como uma brisa refrescante a lhe soprar a alma e novamente Haruya foi em sua direção acendendo em seus lábios o fogo que aguardara por anos para queimar novamente. Chama forte o suficiente para faze-los arder por vários minutos. Haruya passou as mãos pelo peitoral do irmão devagar, sua pele era aconchegante e o perfume que vinha dela não fazia jus ao que trazia em sua memória. Akira entrelaçou os dedos em seus cabelos temendo que Haruya se afastasse novamente. Se dependesse dele, não o soltaria nunca mais. Mas logo o movimento de seu tronco se esfregando contra o corpo do irmão trouxe a reação esperada. Sentiu algo criar volume logo abaixo de suas pernas e Haruya, em movimentos lentos, abriu o cinto do irmão e o tirou, com o som do couro em atrito com a calça jeans sendo nada mais que um rápido silvo agudo. Afastou o corpo e Akira se levantou um pouco enquanto Haruya lhe tirava a calça e então abaixava a própria bermuda. Depois, também em câmera lenta, Akira levantou a regata branca de Haruya demorando o olhar em cada centímetro de seu abdômen que parecia ter sido esculpido no músculo rijo e pálido do rapaz. Voltou a encostar os lábios nos dele em um beijo guloso, cheio de desejo e luxúria, a saudade apenas fazendo com que se demorassem em cada detalhe, adiando os próximos passos até que Akira não aguentou mais.

Sem se afastar de Haruya, começou a descer a boca para seu pescoço o abocanhando a cada centímetro, sentindo a respiração pesada dele em sua orelha. Foi descendo devagar passando a ponta da língua por sua clavícula. Colocou as pernas no chão enquanto deslizava pelo peito e pela barriga de Haruya, lambendo e beijando e mordiscando cada palmo do torso longo. Conforme descia, Akira ficava ansioso. Depois de tantos anos sem tocar Haruya não mais do que em um abraço algumas vezes, não sabia o que esperar. Mas a sensação que nascia em seu ventre e corria o caminho até sua virilha nublou sua mente e não conseguiu pensar em mais nada. Quando baixou o elástico da boxer branca e o pênis inchado saltou para fora, Akira pegou o membro latejante nas mãos e começou a masturba-lo vagarosamente. Não queria decepcionar Haruya no que esperava ser a primeira de muitas entregas incestuosas. Olhou par cima e viu o rosto do irmão retorcido em um sorriso quase animal, desafiando Akira para qualquer coisa que ele quisesse fazer. Mas lá no fundo de sua mente brilhava acessa a luz de sua sanidade, diferente de Akira que havia se perdido em seu desejo de possui-lo, mas Haruya não ia estragar o clima com o irmão por um problema que podia ser tratado mais tarde.

O pênis de Haruya era grosso e tinha exatos vinte e dois centímetros. Akira aproximou a língua da glande avermelhada, irrigada pelo sangue trazido pelo palpitar enlouquecido no peito de Haruya e começou a fazer movimentos circulares enquanto suas mãos faziam o sobe e desce tentando cobrir toda sua extensão. Sua boca procurou explorar cada canto da intimidade de Haruya, descendo a língua pelo pênis e enchendo a boca com suas bolas que tinham a pele lisa, a barba por fazer provocando em Haruya arrepios e gemidos que levavam Akira ao êxtase. Voltou à cabeça do pênis onde lambeu a secreção que vazava. Afastou a cabeça pra trás e observou o monumento, depois olhou novamente para o rosto de Haruya que tinha a expressão de zombaria e Akira riu.

– Vai se ferrar. – disse – Nós somos gêmeos. Você vai ter tantos problemas quanto eu.

Haruya começou a rir, tendo em mente de que não tocava em um homem a anos e seu irmão era experiente. Tentou não pensar, e apenas se deleitou com a visão de Akira tentando abrigar seu pênis na boca. O rapaz era insistente e forçava os lábios contra o irmão. Haruya passou a mão em sua cabeça o puxando pra perto ensaiando lentos e firmes movimentos com os quadris metendo na boca do irmão. Akira não lutou contra e aproveitou para salivar bastante. Quando sentiu o fundo de sua garganta ser atingida pelas estocadas, ainda restavam a sua frente metade de uma pica sedenta por ser engolida inteira. Os movimentos de Haruya se tornaram frenéticos e pode perceber Akira perdendo o fôlego, mas mesmo assim não se afastou. Ele não precisava de ar. Akira esticou o corpo para trás e levantou um pouquinho o queixo, e o irmão o alcançava cada vez mais fundo. A sensação que Haruya tinha era indescritível. A garganta de Akira se contraia de modo violento tentando engoli-lo e ele, que até agora se manteve silencioso não conseguiu segurar os gemidos que escaparam baixos, mas que foram suficientes para mostrar a Akira que havia alcançado seu objetivo inicial. As investidas continuaram até que Akira sentiu as bolas macias do irmão atingindo seu queixo. Ele segurou suas coxas apertando as unhas compridas contra a carne e as estocadas pararam. Continuou com um movimento de vai-e-vem delicioso, liberando aos poucos o pênis e voltando a engoli-lo sentindo o corpo inteiro de Haruya vibrar tentando controlar a vontade de esporrar sua garganta.

Quando Akira finalmente tirou da boca o pau de Haruya, o membro se elevou apontando para o teto, e aquela visão foi a coisa mais excitante que Akira tinha o privilégio de provocar em muito tempo. Akira puxou o quadril de Haruya, que estava praticamente deitado no sofá, e voltou a lambê-lo e a chupa-lo. Deixou um pouco de sua saliva escorrer pela virilha até o ânus do rapaz e logo o alcançou com uma língua habilidosa e que sabia o que fazer. O rabo de Haruya se contraia conforme Akira o invadia, lubrificando a região. O piercing em seu lábio dava a Haruya uma sensação diferente, quase não percebia o ferro gelado tocando sua pele, mas estava gostando muito daquilo.

Akira voltou a chupar a cabeça do pênis onde havia se acumulado uma secreção espessa e esbranquiçada que ele recolheu, mantendo em sua língua. Fez sinal com a cabeça para Haruya voltar a sentar no sofá e subiu novamente em seu colo. O rapaz o abraçava, passeando os dedos por suas costas, se vingando pelos arranhões que havia recebido nas coxas enquanto Akira o beijava o fazendo sentir o próprio gosto nos lábios, seus membros igualmente eretos roçando um no outro entre seus corpos.

– Você é incrível. – Haruya disse em uma pausa durante o beijo e logo depois Akira voltou a enfiar a língua em sua boca como se pretendesse com isso alcançar o âmago de sua alma.

Akira, apesar do corpo não tão trabalhado como o de Haruya, era tão quanto, senão mais forte do que ele. Se ergueu um pouco e puxou o irmão mais pra cima. Afastou suas coxas e se colocou entre elas, logo Haruya o laçou com as pernas o apertando contra si. Refreando seu desejo, algo que só fazia em prol de um prazer maior, Akira desfrouxou o laço e se afastou o suficiente para encaixar o pênis no rabo de Haruya. O encarou com malícia e sorriu com o canto dos lábios e o olhar foi devolvido com a mesma intensidade. Akira sabia que o irmão há anos não tinha a companhia de outro homem, e isso o deixava louco.

Começou devagar, forçando a entrada de seu pênis que ainda não havia sido lubrificado em um rabo que se recusava a ceder. Com um pouquinho de esforço, conseguiu colocar a cabeça pra dentro e Haruya gemeu. Tentou esconder a dor, mas a careta que fez denunciou qualquer coisa que estivesse sentindo. Akira sorriu fazendo pequenos movimentos se recusando a avançar mais enquanto massageava o membro de Haruya, e o irmão agradecia em pensamento.

Akira retirou o pênis e beijou novamente Haruya apenas encostando os lábios nos dele. Soltou o pau ainda banhado em sua saliva e levou a mão até o ânus do parceiro, lubrificando um pouco a região. Levou o rosto próximo ao dele querendo meter a língua em sua orelha.

– Eu senti sua falta. – disse enquanto ouvia os suspiros de Haruya provocados pela massagem bem dada em sua pica já no ponto de uma gosada – Isso é por todas as vezes que você me ignorou.

Antes que Haruya pudesse assimilar o que o irmão disse, Akira posicionou novamente o pênis em seu rabo e o penetrou com força, enfiando até o talo. Haruya mordeu a língua pra não gritar. Levantou os braços tentando afastar Akira mas ele já estava deitado por cima dele, não se movendo, apoiando a testa em seu peito e levando as mãos ao seu pescoço o prendendo em um abraço impossível de se libertar.

[Os textos que eu posto são parte de uma obra maior que está em andamento. Estão fora de ordem cronológica e serão organizados no meu blog. Se vocês gostarem das histórias, deixem um apoio lá :) http://desperatefictions.blogspot.com.br/]

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Comentários

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SENSACIONAL. UM POUCO LONGO MAS É LINDO. CONTINUE. VOU LER TODO.

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Perfeito. Já visitei o blog, só não comentei. Mas vou lá sim.

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