Queridos amigos, como vocês estão? Obrigado por acompanhar e pelos comentários... vocês sim são nota 10!!
Beijos de sangue e fogo pra todos vocês... <3
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Três dias depois doeu acidente, o delegado foi novamente até o hospital, onde eu ainda continuava em coma e chamou meu pai para ter uma conversa. O Cley ficoi e fazendo companhia, assim como os outros dias.
O delegado disse que fora encontrado em meio os pertences do carro que havia acertado o táxi que eu estava — um cartão de uma empresa no exterior, mas que também havia um endereço no Brazil.
Meu pai, ainda desconcertado por eu estar naquela situação, perguntou o que teria haver o cartão, com o meu acidente. O delegado mostrou o cartão que ainda estava dentro de um saquinho, ao meu pai, e perguntou se ele reconhecia de algum lugar.
Meu pai, ao ler, ficou espantado e quase desmaiou. Era o nome da empresa do meu avô no cartão, com o nome e endereço de minha mãe para contato.
Cinco dias depois do meu pai ter reconhecido o cartão, o delegado mais uma vez procurou meu pai pessoalmente no hospital, dizendo que as câmeras de segurança de um estabelecimento, havia filmado a fuga do tal homem que colidiu contra meu taxi e que o mesmo teria confessado ter batido de propóito à pedido da Beth.
Quando ouvi meu pai dizer, meu mundo praticamente desmoronou. Eu sentia uma mistura de ódio e tristeza que nunca, em toda minha vida, havia sentido. Fechei os olhos e senti o Cley me abraçar forte. Meu corpo pegava fogo, tamanha era minha raiva e dor. Saber que a pessoa que me dera a vida, queria tirar de mim sem dó nem piedade.
Meu pai foi até a delegacia e o delegado o colocou cara a cara com o homem que tinha sido pago para me seguir em todos os lugares que eu fosse e que relatava todos os meus passos a minha mãe desde o início do ano.
Eu não sabia o que dizer. Apenas conseguia demonstrar em lágrimas, minha decepção, raiva e sofrimento pela pessoa que queria que estivesse morto. Na verdade, ela nunca desejou que eu estivesse nascido.
Me levantei e sequei as lágrimas que lavaram minha alma. Era como se eu tivesse me livrando de toda a sujeira que jogaram sobre mim. Respirei fundo e o Cley veio em minha direção.
— amor, você está bem? — ele disse segurando a minha mão.
— eu não sei. Eu queria acordar desse pesadelo. Que horror! Que macabro! Minha própria mãe...querendo me ver morto.
— fica calmo, seu pai vai continuar com os seguranças e... — eu o interrompi, assustado.
— como assim seguranças? Do que você está falando? Pai? Vocês podem me exicsr que história é essa?
Depois do encontro que meu pai teve com o criminoso, o Cley sugeriu ao meu pai que contratasse um segurança para que eu não viesse a sofrer nenhum outro tipo de atentado. Foi então que comecei a ligar tudo.
— como o Cley soube?
— ele me viu muito nervoso e chorando .muito, depois que voltei da delegacia e eu estava tão amedrontado que desabafei com ele.
— e aí, vocês dois tiveram a ideia fantástica de me esconder tudo isso e ainda por cima, colocar uma pessoa pra me vigiar?
— filho, eu não podia te falar nada, você ainda estava se cuperando. Seria um trauma maior pra você.
— caramba, e você Cley, todos os dias eu te falando que estava com uma sensação estranha de estar sendo seguido e que ia até procurar um psicólogo. Eu achando que estava ficando doido e você, ainda disse que iria junto, mesmo sabendo de tudo e não me disse nada. Que loucura isso...
— me desculpe amor, eu não podia te falar. Foi um pedido de seu pai e era pro seu bem, pra sua segurança.
— me deixem sozinho, os dois.
— Lucas, amor...não fica assim. Pelo amor de Deus... não faz isso comigo.
— eu só preciso ficar sozinho...por favor.
Fui pro quarto. Me joguei na cama e queria desaparecer. Mesmo sabendo que foi a pedido do meu pai, o Cley não podia ter mentido pra mim. não ele. Desde que começamos a namorar, ele era a minha fortaleza e refúgio. Me sentia protegido com seu amor e confiava nele. Ele sabia que eu estava aflito e mesmo assim, não me falou a verdade. Eu estava confuso e com medo de mais alguém querer me fazer mal. Acabei adormecendo em meio as lágrimas e quando acordei, meu pai estava sentado a beira da cama. Eu dormi praticamente a manhã toda e já passava das duas da tarde.
— quanto eu valho pra ela?
— não fala assim, filho...
— ela fez tudo isso em troca de alguns milhões de dólares em ações. É isso que eu valho?
— a policia já entrou em contato com a Interpol e estão investigando. Se for provado que foi ela quem mandou, bom....você sabe... ela será deportada.
— me matar... matar o próprio filho. Por Deus. que mulher é essa? Eu tenho nojo dele, nojo, raiva e principalmente pena. Uma pessoa que não sabe o que amor, amar, não merece nada de bom nesse mundo. E ainda contrata um cara tão burro a ponto de deixar um cartão com o nome dela pra contato, no carro. São dois miseráveis.
— eu entendo sua raiva. Eu mesmo tive vontade de fazer justiça com as próprias mãos quando vi aquele cara repugnante dizer que tinha sido ele, a mando de sua mãe. Nunca senti tanto ódio em toda a minha vida.
— eu só quero que isso passe. E que passe logo. Eu não nada que venha dela. Não quero nenhum tipo de contato com a Beth.
— eu preciso que você se acalme. Os seguranças estão lá fora. Caso queira sair e espairecer um pouco a cabeça.
Eu quase pedia a vida e estava perdendo minha liberdade. Eu não poderia dar mais nenhum passo sem estar sendo seguido. Que tipo de vida eu teria daquele dia em diante? Se ei quisesse sair com o Cley , teria que levar os dois cães de guarda conosco. Espere ai....onde estava o Cley? Eu havia esquecido completamente dele e nem ao menos perguntei onde ele estava.
Antes de meu pai sai do quarto, perguntei se o Cley ainda estava no apartamento e meu disse que ele já tinha ido embora.
— você não deveria estar bravo com ele. Ele só fez o que eu achei que seria melhor pra você. Você foi injusto, Lucas. Aquele garoto ama você. Pode parecer estranho você me ouvir dizer isso, mas eu queria muito que vocês tivesses um futuro juntos.
— pare, pai. E eu sei que fui um babaca. Ele só estava tentando de proteger e eu não fui tão ignorante com ele. E sobre termos um futuro juntos, quem sabe?
— tem mais uma coisa. Vocês não foram sozinhos pra chácara. Os seguranças estavam lá o tempo todo.
— como assim? Não vi mais ninguém chegar ou sair de lá.
— o primeiro foi na frente e quando vocês chegaram, ele já estava na casa do seu Pedro. O outro seguia o pai do Cley a uma boa distância. Assim que vocês saíram da piscina e entraram na casa pra dormir, ele entrou.
— como assim, saiu da piscina? Ele sabia até quando a gente tava na piscina... senhor, isso só pode ser brincadeira.
— sim, sabia. Ele me ligava a cada meia hora. Qual o problema?
— nada..nada não, mas isso é totalmente bizarro.
Não existiria problema nenhum se eu não tivesse tido minha primeira vez com o Cley, como passivo. A imagem do segurança nos vendo me deu vontade de vomitar. Se ele tinha acesso livre a casa e sabia tudo que fazíamos. Caramba, eu queria literalmente acordar daquele pesadelo. Foi demais pra mim.
Meu pai se retirou e tomei um banho. Coloquei uma roupa bacana e disse ao meu pai que ia sair.
— vai na casa do Cley?
— não. Eu preciso sair, só isso. Eu quero meu cartão de crédito.
— qual?
— aquele cartão da conta milionária.
— o que vai fazer?
— usar. Depois o senhor vai ficar sabendo.
Ele muito relutante, me entregou o cartão e a senha. Assim que saí do prédio, vi o "entregador do restaurante " plantado na portaria. Fui indo na sua direção e ele falava com alguém no celular. Estava na cara que era meu pai.
— olá. — disse.
— boa tarde senhor. Seu pai acabou de me avisar que o senhor já está ciente de tudo.
— você tem um carro?
— sim senhor!
— então, me leva em um lugar?
— claro, senhor.
— Ahh, outra coisa...não me chama de senhor, me chama de Lucas.
— tudo bem, sennh...Lucas!
No caminho, perguntei se ele havia passado muitas horas observando a piscina, quando estávamos na chácara.
— desde que chegamos, todos as vezes que entratam. — ele disse.
— então você tudo que fazíamos lá? — ele me olhou po retrovisor e sorriu sem graça.
— não. Não se preocupe, se momento de intimidade não foi violado em nenhum momento. Senão, eu não seria profissional naquilo que faço.
— hum... está bem. Entre ali. Você já deve saber quem eu vim ver, então, pode me anunciar, por favor.
Antes de eu ir no lugar que queria, eu precisava fazer algo antes. O "entregador" me anunciou na portaria e entramos com o carro. Paramos em frente a casa e ele já me esperava no lado de fora. Com aquele sorriso radiante de sempre e seu olhar apaixonado. Desci do carro e fui de encontro ao garoto que eu mais amava em toda vida. Ele me abraçou e sussurrando no meu ouvido, disse que me amava.
— eu te amo tanto, garoto. — disse.
— me desculpa.
— me desculpa você. Eu fui injusto em ter te mandado embora. Você só queria me proteger.
— eu não podia te falar. Prometi a seu pai. Mas eu não estava mais aguento olhar pra você e não poder falar nada.
— deixa pra lá. Esquece isso.
— você está bem?
— estou vivo... então, estou muito bem. O resto, eu nunca vou esquecer, mas pretendo superar.
— eu vou te ajudar. Lucas, eu nunca vou te magoar, prometo.
Ele me abraçou e sentir o cheiro dele era tão bom e reconfortante. Ter o Cley comigo era a melhor coisa que eu poderia ter e ele me abraçava com tanta força que fiquei sem fôlego. Ele me beijou e nem me dei conta que o segurança estava no carro. Só depois que lembrei.
— o "entregador" está no carro. — disse e o Cley começou a rir.
— garoto, não de risada. Venha comigo, eu preciso de você.
— para?
— hummm... precisamos gastar aquele dinheiro.
— eu agradeço, mas não preciso de nada
— não é contigo que vou gastar. — ele riu.
— o que você está aprontando?
— quando chegarmos lá, você vai saber.
Passei o endereço pro "entregador" e o Cley ficava me incomodando querendo saber onde a gente ia.
— deixa de ser impaciente.
— estou curioso, só isso.
— vai começar a dinheiro na rua não, né?
— claro que não. Vou fazer melhor que isso.
Chegamos no endereço e o "entregador" parou o carro. Os dois ficaram me olhando e claro, sem entender nada.
— que foi gente, estão olhando o que? Eu heim... — sai do carro e o Cley veio atrás de mim.
— amor, tem certeza que é aqui?
— tenho.
— é um orfanato. Está querendo adotar uma criança? Você nem tem idade pra isso, garoto. Minha nossa, Lucas. Eu não posso ser pai... eu nem emprego tenho. — me vírei e esbofeteei a cada dele. Ele não parava de falar.
— au! Que isso? Que mão pesada. — ele começou a rir.
— desce pra terra Cley. Você parece que é besta. Acha que eu, que já tenho que cuidar de você, ainda vou cuidar de outra criança? — ele fez uma careta e eu apertei sua bochecha.
— muito engraçadinho, você. Bonitinho...
— obrigado, você também é.
Entramos no orfanato e uma mulher veio me receber, era a administradora. Me apresentei e disse quem era meu pai e o hostpital e clínica que ele trabalhava. Ela o conhecia e perguntou o que exatamente eu queria.
— eu quero ajudar.
— você quer fazer voluntariado?
— mais ou menos. Eu na verdade, quero fazer uma doação, mas em melhorias.
— seu pai sabe que você está aqui?
— na verdade, não. Mas se a senhora quiser, pode entrar em contato com ele. Não me importo. Se preferir, venho com ele outro dia, mas eu preciso que a senhora me escute.
— tudo bem. Pode falar.
— eu quero que a senhora, junto com um engenheiro, façam um orçamento de tudo que o orfanato está precisando. Do chão ao teto, dos talheres às mesas, tudo o que está faltando pra essas crianças. Aqui tem uma biblioteca?
— tem sim, mas está faltando muitos livros.
— quero montar uma biblioteca nova também. Na verdade, uma brinquedoteca. Quero que a senhora veja tudo isso até o final da semana.
— garoto, você não está de brincadeira, está?
— eu sei que pode parecer estranho, mas não, eu não estou de brincadeira. Eu quero muito, de coração, ajudar essas crianças a terem uma vida melhor aqui dentro dessas paredes. Eu contaria pra senhora tudo que me vem acontecendo, agora, mas está ficando tarde. Vou te dar o cartão do meu pai, a senhora pode ligar pra ele. Amanhã, meu pai manda um engenheiro e vocês dois fazem o orçamento como lhe pedi.
— eu não sei quem te mandou aqui, mas seja lá quem foi, muito obrigada. Espero mesmo que queira ajudar. Vou sim ligar pro seu pai, ele fez exames nas crianças uma vez, de graça, lá na clínica.
— eu sei, por isso vim justamente aqui. Sei que meu pai faz esse trabalho social todos os anos pro orfanato e sabia que estavam precisando de ajuda. Estamos combinados?
— estamos sim. Pode mandar alguém pra fazermos o orçamento.
Ela me abraçou, me agradeceu e eu não pude conter a emoção. Eu queria muito ajudar aquelas crianças e era o mínimo que eu podia fazer por elas. Eu sabia que não podia abraçar o mundo, mas podia abraçar um pedacinho dele. Pedi que o Cley fosse pra minha casa e o "entregador" pegou o celular e avisou meu pai. Fala sério, ter que avisar que meu namorado ia na minha própria casa? Aí já era demais. Enfim, ele nos deixou na portaria e o Cley e eu subimos pro apartamento.
Eu abri a porta e meu pai estava sentado, assistindo TV. Quando ele nos viu, abriu um sorriso que eu nunca tinha visto antes.
— que bom que vocês estão bem. Sabia que o Lucas não ia aguentar ficar muito tempo sem falar contigo.
— por favor né! Agora esse garoto vai ficar se achando. — rimos.
— eu sei que ele não vive sem mim, seu Jorge.
— Ahh sim, até parece. Se encherga Cley. — ele colocou o braço em volta do meu pescoço e me puxou pra ele.
Ficamos conversando um pouco com meu pai e disse a ele o que fui fazer. Ele me olhou espantado, mas disse sentir muito orgulho de mim e de minhas convicções. Eu queria dar um destino àquele dinheiro e usar pra fazer o bem. Resolvi também que todo mês doaria uma quantia ao orfanato.
Fomos pro meu quarto e o Cley se jogou na minha cama..Ele se sentou e abriu as pernas me chamando pra deitar entre elas. Tirei minha roupa ficando só de boxer e tranquei a porta. Me deitei entre suas pernas, com a cabeça em seu peito.
— você foi incrível hoje, Lucas. Mesmo com essa dor, que sei que está sentindo, conseguiu se levantar e fazer aquilo que achava certo.
— não vou negar que estou sofrendo, parece que metade de mim morreu. Eu só quero poder esquecer. Não quero mais pensar nisso, só me abraça.
— só abraçar?
— deixa de ser tarado, garoto. — ele ria e ficava apertando meus mamilos.
Eu tentava fazer ele papar, mas era inútil, não sei o que fiz, mas acabei batendo com o joelho no saco dele. Ele gritou de dor e consegui me livrar se seus apertões. Vi meu celular vibrando ma escrevaninha e era a Nanda.
— oi Nandinha.
— está fazendo o que?
— agora? Bem... agora, estou vendo o Cley se contorcendo de dor.
— o que vocês estavam fazendo? Nossa, que selvagem!
— que selvagem, garota. Só bati com o joelho no saco dele, mas foi sem querer. — mentiroso, ele disse e eu ria.
Perguntei o que ela queria e disse se eu poderia encontrar com ela na lanchonete que ficava de esquina com o colégio. Disse que sim, mas eu levaria o Cley, porque ele não desgrudava de mim. Ela começou a rir e disse que não tinha problema. Me vesti e o Cley ainda fazia careta de dor.
— meu pai está na sala, melhora essa cara amor.
— ah sim, não foi você quem levou uma joelhada no saco.
— vem aqui, deixa de ser fresco. — abracei ele e comecei a massagear seus testículos.
— você tem que fazer isso todos os dias, não me nocautear. Nossa, que gostoso.
— pronto, já está melhorando, agora levanta essa bunda dai e vamos logo.
Avisei meu pai e o "entregador" nos levou até a lanchonete. Ela estava com um ar de desanimada e quando chegamos, ela pediu três sorvetes.
Começamos a conversar e perguntei o porquê dela estar tão triste.
— eu perdi o meu bebê, meninos.
— como assim? Quando?
— semana passada.
— e nem falou nada pra gente...
— eu estava meio deprimida e não queria sair e nem falar com ninguém.
— claro, você deve ter levado um susto. Como você está?
— estou bem. O médico disse que isso pode acontecer. Minha mãe, apesar de ter me xingado horrores quando soube, chorou o dia todo depois. Vai entender. — o Cley sentou perto dela e a abraçou.
— não era pra ser. A vida continua e você vai poder engravidar de novo, mais tarde.
— vou sim. Sabe, eu não sei se teria cabeça pra tamanha responsabilidade, mas já estava me acostumando. Enfim, eu não queria que isso tivesse acontecido, mas fazer o que?
Abracei minha amiga e ela queria saber o porquê daquele homem estranho no carro em que chegamos. Contei a ela tudo que estava acontecendo comigo e parecia que estávamos em um cinema, assistindo um filme dramático.
Já estava começando a anoitecer e nem vimos a hora passar, levamos a Nanda pra casa e meu pai me ligou, disse que teria plantão e perguntou se o Cley dorminria em casa. Disse que sim e voltamos pro apartamento. Quando chegamos, meu pai já tinha saído e o "entregador" trocou de turno com outro segurança. Parecia cena de filme, aqueles dois atrás de mim, feitos cães de guarda. Era demais pra mim.
O Cley e eu subimos e quando entramos, vi um bilhete na mesa de jantar.
" seus sonhos são os meus.
Não se preocupe com o jantar, já mandei entregar, está na cozinha".
Meu pai, a pessoa que não mediu esforços pra me amar e cuidar de mim, mesmo com toda a nossa situação, não deixava de ser atencioso. Eu devo tudo a ele, a pessoa que fui e que sou hoje.
O Cley e eu jantamos e fomos pro meu quarto. Nos deitamos e ficamos assistindo TV. Ele ficou me fazendo carinho e aquilo estava tão bom que acabei adormecendo em seus braços.
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Continua...