Gente, sei que é clichê, mas fiquei MUITO feliz com todos os comentários que vocês fizeram no capítulo 1. Como essa é a primeira história que eu escrevo, vocês não fazem ideia de como me anima a continuar.
========= Capítulo 2 ===========
Eu não tinha conseguido entender direito o que estava acontecendo. Como assim o primo da Giovana estava lá, no portão da escola, ainda mais lindo do que eu poderia ter imaginado? Mil pensamentos passaram pela minha cabeça, todos de uma única vez e bagunçados que me deixaram até meio zonzo. “Falo oi? Finjo que não vi? Saio correndo? Desmaio?”.
- O... Oi! – eu disse meio que gaguejando
- Você está bem? Parece que está assustado em me ver.
- Nã... Não. Não é isso. É só que eu não esperava te ver aqui. Só isso.
- Uhm... Sei. Pensei que ainda estivesse constrangido por causa de ontem – ele falou dando uma risadinha de canto de boca.
- Ontem?! – abaixe a cabeça olhando para os meus pés. Por acaso o meu tênis tinha se tornado incrivelmente interessante naquela hora. – Não, não... Aquilo foi só uma brincadeira minha com a Gi.
- Sei. Uma brincadeira, claro! – ele falou isso disfarçando um sorriso. – Você sabe onde está a minha prima?
- Ah... A Giovana? Ela deve estar saindo já.
- Beleza. Minha tia pediu pra eu vir busca-la hoje. Quer aproveitar e pegar uma carona com a gente?
- Não. Imagina. Não precisa. Vou andando mesmo. Estou acostumado já. Vou embora a pé todo dia. - falei isso tão atrapalhado e rápido que nem eu entendi como consegui me fazer ser compreendido.
- VOCÊ VAI COM A GENTE SIM! – gritou a Giovana do de trás de mim, me fazendo quase ter uma parada cardíaca.
- Imagina Gi, não vou! Não tem necessidade disso.
- Tem sim. Você vem com a gente e pronto! Não discute comigo.
Como eu sei que não adianta teimar com a Giovana, acabei cedendo e fui com eles. No caminho, o Thiago ficava me olhando pelo espelho retrovisor e sorrindo, percebia que ele me comia com os olhos de uma forma que eu não estava muito acostumado. Apesar de desejar ver aquele homem nu e poder tocar em sua pele, eu estava super constrangido, afinal, eu nunca tinha tido contato algum com outro cara.
Quando chegamos na porta de casa, ele desligou o carro e, como o carro só tinha duas portas, ele desceu para que eu pudesse sair. Logo que saí do carro, agradeci ao Thiago e ele abriu um sorriso pra mim e disse que eu não precisava agradecer. Quando eu estava quase virando as costas para entrar, ele deu um passo em minha direção e me deu um abraço forte dizendo ,enquanto me abraçava, “se cuida”. Aquele abraço deve ter durado uns 3 segundos, mas para mim dava a impressão de ter durado horas. Aquele corpo quente em contato com o meu, o perfume que exalava do eu pescoço, sua voz falando próxima ao meu ouvido... Eu não sei como consegui chegar ao meu quarto. Só sei que quando deitei na minha cama, naquela tarde, eu podia jurar que eu estava apaixonado.
Eu não sei bem ao certo quanto fazia que eu estava deitado na minha cama. Talvez fossem horas, dias, semanas... Eu estava tão absorto em meus pensamentos e repassando num eterno “replay” o abraço do Thiago. Mas como tudo que é bom dura pouco, fui tirado da minha viagem pessoal com a minha mãe parada à porta do quarto.
- O almoço ta pronto e estou te chamando faz duas horas! Não vai comer, não? – minha mãe tem uma delicadeza que me surpreende.
- Nossa, mãe! Você quer me matar do coração? – sério! Eu quase tive outro treco com ela chegando no meu quarto de repente.
- Para de sonhar acordado, vai lavar essa mão que não sai do seu saco e vamos almoçar!
- Mããããeeee! Isso é jeito de falar? – eu não sei como ainda fico surpreso com ela sendo tão indelicada desse jeito.
- Eu que fiz tudo isso e falo como eu quero! Já passei muito talco na sua bunda pra eu ter que ficar pensando em como falar com você. Agora anda logo!
Óbvio que eu fui, né? Já estava com fome e não podia nem pensar em contraria a Dona Marta! Ela podia ser brava e pegar pesado nas exigências, mas não tinha mãe mais compreensiva no mundo. Eu não era assumido, mas também nunca fui muito “menino”. Sempre gostei de brincadeiras com menos violência e sem contato físico. Quebra-cabeças, LEGO, bonecos, carrinhos e vídeo-game. Tudo que eu pudesse brincar sossegado sem precisar ficar suado e, muito menos, sujo. Acho que minha mãe sempre percebeu que eu não era como os outros meninos e, agora que eu estava na minha adolescência, eu já esperava que fosse começar a falar um monte sobre as meninas, namoradas, etc... Mas, graças a Deus, não. Ela ficou na dela e nunca tocou no assunto. Nunca. Até o almoço daquele dia.
- O que foi que aconteceu pro meu bebê estar com essa carinha de quem viu um unicórnio?
- Unicórnio, mãe?? – eu disse até me surpreendendo com a desafinada que eu dei na voz.
- Ué... tá com essa carinha de bobo feliz. Se eu não te conhecesse, diria que está é apaixonado.
- Para com isso! Não tem nada disso de apaixonado. – coração acelerou e as mãos ficaram geladas na hora, né? O que eu iria dizer pra ela se ela continuasse a insistir no assunto?
- Sei... Se não quer me contar, tudo bem. To acostumada a ser sempre a última a saber de tudo. – ela SEMPRE joga uma chantagem emocional para cima de mim. Ai que raiva quando ela faz isso.
Ignorei os comentários dela no resto do almoço e voltei ao meu quarto. Ele não era grande, mas eu tinha meu pequeno mundinho ali dentro. Minha cama de solteiro, com dois travesseiros enormes e fofos, um urso de pelúcia que ganhei da Gi no meu aniversário no final de junho, um guarda-roupas simples, de madeira escura e a mesinha que ficava meu computador e que eu usava pra fazer os deveres da escola. Simples, mas meu pequeno cafofo particular.
Logo que entrei no quarto fui para o computador stalkear o facebook do Thiago. Se ele era primo da Giovana, com certeza ele estaria no facebook dela e eu conseguiria saber um pouco mais daquele pedaço de mal caminho. Em cinco minutos eu já estava com o perfil dele aberto e comecei a fuçar.
- Puta que pariu! Mas NENHUM álbum está desbloqueado? – eu falei alto, de raiva.
Só conseguia ver a foto de perfil. Nitidamente uma foto maior, que foi cortada pra aparecer só ele. Parecia que ele estava abraçado em alguém, mas mesmo assim ele continuava lindo. Um sorriso perfeito, com dentes brancos e olhos expressivos. Corrente de prata no pescoço e cabeça também raspada. Parecia até que a foto tinha sido tirada poucos dias antes de ele vir, de tão parecido que ele estava com a imagem.
E aí começou o meu dilema:
- Solicito amizade ou não? Se eu solicitar ele pode pensar que sou um viado atirado e depois brigar comigo. Mas se bem que a Gi tinha falado que sou gay e mesmo assim ele e abraçou. Acho que não vai ter problemas. Acho. Espero.
Coloquei o mouse sobre o “adicionar amigo”, fechei os olhos e cliquei.
- Pronto. Seja o que Deus quiser. – pensei comigo.
Não se passaram nem 30 segundos chega notificação no face, dizendo que meu convite tinha sido aceito. Meu coração foi de 0 a 100 em meio segundo. Mais do que depressa entrei no perfil dele para ver as fotos e antes que eu pudesse clicar em “fotos” a janelinha de mensagens do face subiu.
Um única palavra, duas letras, foi suficiente para eu prender a respiração e olhar em volta pra ver se tinha alguém me olhando.
- Oi – o balão cinza da mensagem dele pairava com um suspense naquela tela a minha frente.
- Oi - respondi, com uma carinha pra quebrar o gelo.
- Curtiu minhas fotos?
- Que fotos?
- Ué, vai falar que não me adicionou só pra conferir as minhas fotos?! – eu gelei. O que responder? Se eu falo sim ele vai achar que sou um stalker, se eu falo não ele vai saber que é mentira.
- Ainda não consegui ver. Vc foi mais rápido e me chamou aqui antes que eu pudesse abrir seus álbuns – resolvi atacar também. Vai que assim ele sossegue. Rs
- kkkkk tá certo... vai lá conferir que eu deixo. Aposto que vai gostar.
- Convencido você, né?
- Não sou convencido, sou realista. – affff que moleque metido. Tá... ele podia ser.
Lógico que não sou besta e fui ver as fotos daquele meu novo muso. Varias dele sem camisa, mostrando um peito definido e sem pelos, barriga reta de quem malha, mas sem os gominhos aparecendo, ombros largos, braços fortes e aquele sorriso... afff aquele sorriso encantador em todas as fotos. Até que achei uma foto dele na beirada de uma piscina e, óbvio, ampliei para ver o detalhe do volume da sunga. Enquanto olhava praquela foto, minha imaginação foi pra longe e meu pau começou a dar sinais de vida dentro da minha bermuda do uniforme da escola.
Levantei correndo pra trancar a porta do quarto, tirei meu tênis e minha roupa, ficando só de camiseta. Peguei a minha cueca que tinha usado a manhã inteira e cheirei com vontade. Meu próprio cheiro entrando pelas minhas narinas e eu pensando no Thiago e imaginando que aquela era a cueca dele. Meu pau já estava latejando e babando aquele líquido transparente pré gozo. Eu espalhei aquele liquido pela cabeça do meu pau e comecei a socar um punheta gostosa, sentindo o cheio da minha cueca e vendo o Thi só de sunga. Bati gostoso até gozar na minha camiseta, sujando ela inteira. Estava suado e tendo uns espasmos ainda... E meu pau parecia não querer baixar de jeito nenhum. Aproveitei o tesão, tirei minha camiseta e lambi minha própria porra que estava espalhada nela. Eu adorava aquele cheiro. Aquele gosto. Aquela sensação de imaginar que poderia ser o néctar de um homem meu. Bati mais uma punheta, dessa vez gozando na minha barriga e limpando a sujeira com a minha cueca.
Estava exausto, mas antes de me jogar na cama pra cochilar, escrevi pro Thiago.
- Realmente, você está lindo nas fotos.
========= FIM Capítulo 2 ===========
Espero que tenham gostado do capítulo 2.
Por favor, deixem seus comentários para eu saber o que estão achando e tudo mais.
Logo, logo vem o cap. 3. Bjosss
