Louco amor - metido a machão pegador 24

Um conto erótico de Lipe
Categoria: Homossexual
Contém 3663 palavras
Data: 10/11/2015 20:20:24

LOUCO AMOR – metido a machão pegador 24

Anteriormente:

– Será que você não sente mais nada por mim? – diz ficando de joelhos levando seu rosto bem próximo ao meu. Sentia a respiração descompassada dela nos meus lábios – a gente se gostava tanto.

– Teresa...

Pego em seus braços a fim de afasta-la mais de mim antes que algo acontecesse, mas ela de alguma maneira conseguiu se desvencilhar e me beijou, no começo resisti, mas algo dentro de mim, talvez pena, fez-me entregar aquele beijo.

Continuação:

Ainda narrado por Caio:

Enquanto estava ali beijando ela era como se o mundo tivesse se desligado para mim, eu não sabia o que estava fazendo já que não era ela que eu amava. Ela começou a subir a mão por minha barriga entrando por baixo de minha blusa, estava começando a me sentir quente e com tesão quando ela chegou ao meu peito, era eu novamente seguindo meu instinto, era eu novamente sentindo prazer em trair, mas se servia de consolo a mim ou quem quer que fosse, fiz algo que nunca havia feito antes, eu parei, eu parei antes que não tivesse volta, segurei em sua mão a impedindo de avançar e com a outra afastei seu peito do meu, nossos lábios se desgrudaram em um estralado molhado. Imediatamente senti meu mundo desabar e de meus olhos lágrimas cair ao notar a burrada que eu havia feito.

– Você não é ele – digo.

– Claro que não, eu sou muito melhor que ele – diz avançando novamente pra me beijar, mas a impedi dessa vez.

– Eu o amo, eu não vou fazer isso com ele.

– Você já fez ao me beijar, um a mais ou um a menos não faz mais diferença – novamente tentou me beijar e novamente a impedi – porra Caio, o que há contigo além de ter se tornado viado? Decidiu agir também como a madre Teresa de Calcutá agora? Você sempre me traiu mesmo me amando.

– Eu nunca te amei Teresa, eu apenas pensei te amar, no máximo uma paixão que já acabou – digo.

Ela parou um pouco e me analisou seriamente.

– Você mente Caio, você me ama, eu sei disso, se não me amasse não teria me beijado.

– Eu beijei por pena.

Logo após ter falado isso, me arrependi. Por mais safada que ela tinha sido, sentia que ela não merecia ouvir algo tão agressivo como aquilo.

Sua face mudou completamente e de seus olhos escorreram lágrimas, fui duro demais com ela ao deferir aquelas palavras.

– EU TE ODEIO – ela gritou antes de começar a socar meu peito. Eu deixei, deixei com que extravasasse sua raiva até não ter mais forças. Ela gritava e chorava ao mesmo tempo em que me socava.

Minutos depois sentia meu peito arder, ela de quatro a minha frente chorava compulsivamente por raiva e talvez por magoa, enquanto eu chorava baixinho por sentir medo, por não saber o que fazer, por está presenciando aquela cena. Aproximei-me dela e a ergui do chão até fica ajoelhada, lhe envolvi em um abraço apertado, ela não mostrou resistência e me abraçou forte deixando as lágrimas caírem.

– Eu te amo Caio, por favor, volta pra mim, meu mundo não tem mais sentindo – dizia ela. Ouvir aquilo me cortava o coração – Vamos criar nosso filho juntos, o sinto crescer em minha barriga, mas não me sinto feliz pelo simples fato de você não está aqui pra acompanhar essa evolução.

Ela falou muito mais antes de adormecer ali no chão, abraçada comigo. Eu não falei nada, até porque não sabia o que falar pra ela, ela também não exigiu que eu falasse, talvez pelo simples fato de só querer desabafar. A levantei do chão num esforço tremendo pra não me desequilibrar e cair, a coloquei na cama de barriga pra cima, então, pude respirar mais aliviado. Já tinha passado.

Sentado na beirada da cama, ao lado dela, a vejo dormir, fiquei sem saber o que fazer até me lembrar de que eu iria ser pai, isso mesmo, pai. Minha ficha ainda não havia caído. Fixei meus olhos na barriga dela, onde nosso filho se desenvolvia, procurei algo de diferente que evidenciasse que ele realmente estivesse ali, mas não percebi nada. Fui mas além e coloquei minha mão direita sobre a barriga, por cima do vestido simples que ela trajava. Assim como no olhar esperei não senti nada, mas eu senti, eu não sei explicar com palavras, mas era como se naquele exato momento existisse uma espécie de vidro nos separando e a sua pequena mãozinha estivesse ali contra o vidro em cima da minha. Foi a primeira vez que me senti pai, e pode-se dizer que foi uma das melhores sensações que já tive. Eu, um garoto de apenas 18 anos, já responsável por um ser tão pequeno. Eu não sabia, mas foi a partir dali que eu comecei a amar aquela criança. Meu filho.

Levei um pequeno susto ao senti meu celular vibrar no bolso de minha calça, olho o visor e vejo que era Lucas me ligando. O receio de falar com ele bateu em cheio em mim naquele momento, não sei se conseguiria falar com ele como se nada tivesse acontecido, era verdade que eu sempre consegui fazer isso com Teresa mas com ele era bem diferente. No final das contas resolvo atender, ignora-lo seria ainda pior.

Narrado por Lucas:

– Lucas? – disse ele do outro lado da linha quando eu já estava perdendo as esperanças dele atender naquela primeira tentativa.

– Oi amor, chegou bem? Como ela está?

– Cheguei bem sim, ela está bem, o que ela tinha era algo realmente emocional, consegui fazer com que ela dormisse.

– Vai voltar agora?

– Não acho uma boa ideia, ela está sozinha e a situação dela não é das melhores, acho... Acho que vou ter que passar a noite aqui até os pais dela chegarem.

Sinceramente não gostei daquela ideia, mas ele estava certo.

– Tudo bem.

– Diz ao Caique que a continuação de nosso papo fica infelizmente pra outro dia.

– Tá, eu digo, ele é um fofo.

– É sim.

– Te amo muito.

Senti apenas sua respiração do outro lado da linha por incontáveis e insuportáveis segundos até ele responder:

– Também te amo, nunca duvide disso. Tenho que desligar, dorme bem. Boa noite.

Isso foi estranho.

– Te espero amanhã. Boa noite.

Desligo o celular e sinto que algo de muito errado aconteceu, mas eu não sabia o que era.

– Tá tudo bem Lucas? – Perguntou Fagner.

– Sim, estar, ele vai ter que dormir essa noite lá.

– Acho que ele perguntou se você está bem – explicou Caique.

– Ué? Estou, porque não estaria?

– Você fez uma cara, como se não tivesse ouvido algo que não lhe agradou – disse Fagner.

– Deve ser porque ele vai passar a noite lá não é? na ex? Olha, não se preocupa a toa. Deu pra notar o quanto ele gosta de você, enquanto estávamos sozinhos, ele não parava de falar sobre você – disse Caique tentando me acalmar. Funcionou, mas só um pouco.

– Eu estou bem gente – disse voltando a me sentar.

– Hum, tá certo – disse Caique desconfiado também se sentando.

– Que tal vocês dormirem aqui hoje? – proponho.

– Tem medo de dormir sozinho Lucas? – perguntou Fagner já sorrindo.

– Ah que baboseira, claro que não, eu só achei que poderia ser legal.

– Pode ser legal mesmo, só vou ter que ligar pra minha amiga, ela pode ficar preocupada. – disse Caique.

Pelo que ele disse, essa amiga o convidou pra passar aquele tempo na casa dela enquanto procurava o irmão.

– Eu não posso, tenho que finalizar um trabalho pra amanhã – disse Fagner.

– Puta merda – digo colocando a mão sobre a testa – me esqueci desse trabalho.

Era de filosofia cujo assunto não me recordava.

– Esquenta não. Eu coloco teu nome.

– Ah vei, obrigado mesmo – digo me levantando e dando um abraço nele – fico te devendo um trabalho.

– Vou cobrar em – diz sorrindo – vou lá. Tchau. Tchau Caique – diz dando um olhar meio tímido. Caique a mesma coisa. Huuuuum.

– Mora longe daqui? – pergunta Caique se levantando.

– Nada, cinco minutos a pé.

– Posso te acompanhar?

Fagner olhar pra mim e depois pra Caique e responde:

– Claro.

Sorri ao ver os dois saindo. Era engraçado como as coisas estavam caminhando.

Narrado por Fagner:

Enquanto caminhávamos, ele não parava de falar e demonstrar o quanto estava feliz em ter reencontrado o irmão e de certa forma eu também estava feliz por ele – apenas não entendia como alguém ficava feliz ao lado do Caio.

– Cara você que me deu esse presente – disse se pondo a andar pra trás na minha frente – Obrigado mesmo.

Eu ri – Cara, tu vai cair.

Dito e feito, ele tropeçou em algo enquanto caminhava e foi ao chão. Comigo junto.

Já no chão, ele por baixo e eu por cima dele começamos a ri feito duas hienas.

– Que boca de praga em – comentou e mais risos tomaram conta daquela noite, naquela calçada deserta – Falando sério, obrigado mesmo.

– Foi o destino.

Já tínhamos parado de rir então não fazia muito sentido ainda está deitado em cima dele, mas no último segundo eu olho nos seus olhos e me prendo ali, não consigo mais desviar meu rosto, porque era sempre assim?

– Será que também está no destino o que eu vou fazer agora?

– O que você...

Nem deu tempo de terminar a frase já que senti seus lábios grudar nos meus. Seus lábios tinha uma textura leve, sua língua brincava com minha numa sincronia quase perfeita fazendo pequenos estalos molhados até se reduzi a uma pequena mordida em meu lábio inferior.

– Acho que estou começando a gostar de você – diz fazendo meu coração bater mais rápido.

Não sabia o que dizer, então apenas sorri pra ele, o encarei por meio minuto e então me levantei e o ajudei dando uma mãozinha pra ele poder pegar impulso.

Tinha certo receio de me entregar a uma pessoa gostando de outra.

Recomeçamos a andar e logo em seguida retomamos a conversa – nada a ver com o beijo de segundos antes. Foi ótimo, mas não estava preparado a falar sobre aquilo e talvez sem querer criar falsas expectativas a ele.

Conversamos mais um pouco na frente de casa e na hora da despedida quando fui dá um abraço nele, ele me rouba um selinho demorado.

– Te vejo amanhã, se cuida – diz com um sorriso no rosto.

Fiquei lá com cara de bobo vendo-o se afastar.

Tenho que reconhecer, ele é bastante ousado.

Narrado por Lucas:

Depois que os dois saíram me sentei no sofá e comecei a pensar besteira tipo: Caio + Teresa + sozinhos = nada de muito bom. Tinha que confessar, eu não confiava nada naquela situação ou só talvez não confiasse no Caio já que ele já havia traído várias vezes e eu não sabia o que me garantia que ele não fosse fazer isso de novo? O amor que ele dizia sentir por mim? Será que isso bastava pra ele não me trair?

Resultado: comecei a me sentir mal por não confiar no meu namorado. Afinal estava com ele na intuição de construir uma vida ao lado dele. Deitei no sofá e liguei a tevê, estava passando um programa humorístico se não me engano. Veio bem a calhar naquele momento. Não parava de dar risadas.

Quando pensei que Caique tinha desistido de me fazer companhia naquela noite, ele entra com um sorriso bobo no rosto.

– Aconteceu algo de bom em – digo do sofá enquanto ele fechava a porta.

– Han? Porque acha isso? – diz vindo em minha direção.

– Não te conheço há muito tempo mais acho que esse é o seu sorriso bobo de dizer que “uma coisa que eu queria fazer deu muito certo” – digo me ajeitando no sofá pra que ele pudesse se sentar ao meu lado.

Ele sorriu.

– Pode se dizer que sim – ele ficou um pouco sério e então continuou – sei que eu não conheço muito bem o Fagner, mas acho que estou começando a gostar dele, mas me sinto inseguro já que ele gosta de você de acordo com o seu namorado.

– É verdade... Tenta conquista-lo, sei lá, sou péssimo em dar conselhos.

– Nós nos beijamos agora a pouco.

– Sério? – falei em um tom espantado – como foi isso?

Ele me contou tudo que aconteceu, mas eu sentia que mesmo assim ele se sentia inseguro por ele gostar de mim.

– Olha, Fagner é um cara inteligente, ele vai ver que não valer a pena nutrir um sentimento por uma pessoa que ama outra, e um sentimento quando não é nutrido morre, mas como ele vai deixar de nutrir esse sentimento por mim? Simples, faça-o nutrir um sentimento por você, faça a mente dele se ocupar em você.

– E não é bom com conselhos né – disse sorrindo.

– Eu arranho – digo também sorrindo – aja com mais confiança, o passo mais importante você já deu ao beija-lo, ao deixar claro que você sente algo. Não tem mais o que temer.

– Tem razão cara. Deus não podia ter me dado um cunhado melhor, bata aqui meu parça – disse estendendo a palma da mão para que eu batesse pra logo em seguida bater com o punho, típico comprimento de um adolescente. Rimos muito disso.

Depois conversamos sobre Caio – nada a respeito da minha insegurança – e dos pais dele que provavelmente não haviam mudado o modo de pensar assim como o irmão.

Jogamos UNO e um pouco de dominó antes de decidimos nos deitar. Propus que colocássemos um colchão no chão da sala para que conversássemos mais já que a mesma não parava de fruir. Com apenas a luz do luar que entrava pela janela, podia se ouvir nossas vozes caminhando nós mais diferentes assuntos enquanto boa parte da civilização lá fora dormia. Lá pelas três horas da madrugada demos boa noite e cada um se virou para um lado morrendo de sono mais ainda assim com vários assuntos a serem falados. Poderia esperar.

Rezei baixinho – um costume bem antigo que eu tinha antes de dormi. Agradeci a Deus pelas coisas boas que estavam acontecendo, pedi também para que cuidasse da minha mãe e que se possível fosse ela me aceitasse como eu era. Disse amém e finalmente fechei os olhos.

Narrado por Caio:

Liguei para os pais de Teresa naquela madrugada, quem atendeu foi o pai dela – não poderia ser uma pessoa melhor - pensei com ironia. Disse tudo que estava acontecendo e claro, ele pirou e já como não gostava muito de mim começou a me ameaçar – não sei o porquê já que eu só estava ali na intuição de ajudar. Por fim falei com a mãe dela que foi bem mais gentil, repeti tudo que havia dito ao marido dela, ela me agradeceu e disse que chegaria pela parte da manhã. Guardei o celular no bolso e me deitei ali no chão mesmo, estava gelado, mas nada incomodo. Tentei dormir, mas não consegui por apenas dois fatores: o chão era um péssimo lugar para se dormir e por último, mas não menos importante: não parava de pensar no que eu havia feito. Estava com medo do que iria acontecer caso eu falasse para o Lucas. Meu coração apertava só de pensar que ele poderia me deixar.

Com inúmeros pensamentos como esse foi que eu vi o sol pouco a pouco se aproximando de onde eu estava. Já havia amanhecido e eu nem havia pregado os olhos ainda.

Levantei-me com o corpo todo dolorido por passar a noite toda deitado naquele chão, caminhei até o banheiro que ficava no corredor parecendo um zumbi, pelo espelho constatei que eu estava um caco, meus olhos estavam super inchados e todo meu rosto parecia ter envelhecido uns cem anos só naquela noite, além de minha cabeça agora latejar de dor. Eu precisava dormir. Passei um pouco d´água no rosto e então ouvi um barulho de carro entrando na garagem enquanto enxugava o rosto. Desci as escadas e quando já estava próxima a porta, ela se abre, primeiro entra o senhor Tadeu (pai de Teresa) que pela expressão parecia te visto o demônio em sua frente, não disse nada e então subiu as escadas as pressas. A senhora Anna (mãe de Teresa) veio logo em seguida que ao contrário do marido me cumprimenta, pede para que eu explicasse o que havia acontecido, explico de maneira bem resumida já que estava louco pra chegar em casa e dormir, na verdade hibernar se preciso fosse. Ela sabia que eu e Teresa havíamos acabado, mas ao que tudo indicava não tinha conhecimento da tapa que eu havia dado em sua filha e nem tampouco da confusão em sua casa que aquela tapa culminou. Por fim, me agradeceu com um sorriso jovial estampado no rosto por ter passado a noite ali.

Estava com tanto sono que levei o dobro do tempo pra chegar em casa. Numa estrada de 50, eu ia a uns 25 km/h por questão de segurança já que meus reflexos estavam uma droga por causa do sono.

Assim que abri a porta vi um colchão no chão onde estava meu irmão e Lucas dormindo, ambos de lados opostos, entre os dois havia um espaço tentador, mas aí eu lembrei que não fazia a menor ideia do que fazer em relação ao beijo que dei em Teresa, minha mente gritava pra não contar nada, mas lá no fundo eu sabia que não era a melhor opção. Eu precisava de um conselho antes de tudo.

Foi pensando nisso que me ajoelhei ao lado de Caique e comecei a primeira tentativa de acorda-lo, tinha se passado anos, mas o sono dele continuava pesado como uma pedra. Já estava quase desistindo quando finalmente ele abre os olhos e me olha meio grogue, eu com certeza estava o olhando da mesma forma.

– E aí mano, dormiu não foi? Tua cara está péssima – ele disse.

– Preciso falar contigo, é urgente.

Ele se sentou na cama com certa dificuldade por causa daquela preguiça matinal, deu uma espreguiçada e então falou com a fisionomia mais séria que conseguiu reunir àquela hora da manhã:

– O que tu aprontasse em?

– Vamos lá para meu quarto? – digo voltando a ficar de pé.

Estendi a mão para ajuda-lo a levantar.

– Vamos! – disse após relancear o olhar em Lucas que dormia em um sono profundo.

Ele aceitou minha ajuda para se levantar e então seguimos até meu quarto.

– Será que é o que eu estou pensando? – disse meu irmão assim que entramos sem nem ao menos, me dar um tempo pra organizar meus pensamentos.

– Eu não sei o que deu em mim mano, eu correspondi por um tempo o beijo que ela me deu – falei de uma vez.

Ele suspirou ao ouvir isso.

– Cara, se você não sabe o que deu em você, eu muito menos vou saber, não tenho duvidas que você ama aquele garoto que está lá na sala dormindo. Você tem?

– Nenhuma. Eu amo ele com todas as minhas forças.

– Deve intensificar mais essa força.

Baixei a cabeça me sentindo ainda mais um lixo do que já estava parecendo e apenas disse.

– Tem razão.

– Vai contar a ele?

– Não sei – volto a levantar a cabeça – eu tenho medo Ca, tenho medo do que ele vai pensar, e se ele me deixar?

– Não faça suposições, apenas fale é verdade. É sempre a melhor opção. Se ele descobri por outra boca vai ser pior.

– Eu sou um otário mesmo.

– Você é. – constatou a verdade, mas não pensei que ele fosse ser tão direto, então o olhei meio espantado – O que foi? – perguntou sorrindo ao notar a cara que eu tinha feito.

– Não, nada – falei sorrindo. Achei que não fosse ser possível naquele momento eu ri, mas ele realmente conseguiu.

– Vai dormir um pouco vai, tu tá péssimo, quando acordar fala com ele. A cima de tudo seja sincero com ele. Eu vou indo agora, vou deixar vocês a sós, qualquer coisa me liga que eu venho correndo.

– Valeu mano, depois a gente se fala, vou dormir um pouco mesmo – disse já me encaminhando de volta a sala. Ao chegar lá parei ao notar Lucas no colchão dormindo. Ele era lindo até com a cara amassada, o analisei um pouco enquanto sentia o medo e a angustia aumentarem dentro de mim gradativamente.

– Se der errado, não desiste – disse Caique ao passar por mim.

No mesmo momento deitei devagar ao lado dele no colchão, passei meu braço até seu peito e a minha cabeça, coloquei próximo ao seu pescoço, um cheiro gostoso de perfume invadiu minhas narinas, grudei meu corpo devagar ao seu para que não acordasse e então adormeci ali torcendo pra que aquele momento durasse uma eternidade.

CONTINUA...

Olha eu aqui de novo com mais um capítulo, tenho que admitir que esse capítulo não ficou o que eu esperava, não achei tão bom assim, mas prometo a vocês que o próximo será bem melhor, terá mais acontecimentos decisivos já que estamos aí na reta final da história, provavelmente o último será o 26 ( não tenho certeza ). A todos em geral meu muito obrigado por lerem e deixar o carinho de vocês aí nos comentários, não pensei que fosse fazer o mesmo sucesso que "A carta" meu ultimo conto fez, mas acabou dando certo, ainda bem ^^. Até o próximo.

Lu6454: Obrigadão ^^

CDC LCL: vem muita treta parceiro. Obrigadão ^^

Geomatheus: Obrigadão ^^

Jardon: Tem razão, Caio vacilou feio. Obrigadão ^^

Martines: Realmente, era só o que faltava. Obrigadão ^^

Hello: Obrigadão ^^

Anjo sedutora: Obrigadão ^^

Ru/Ruanito: :O que agressividade é essa cara? Rsrs Blz.

R.Ribeiro: Ao que tudo indica, ele vai fala, agora já não se sabe a reação de Lucas né. Obrigadão ^^

LC..pereira: Sim, um idiota><. Obrigadão ^^

Esperança: Obrigadão ^^

S2DrickaS2: Caio vacilou feio mesmo :( Obrigadão ^^

Adriannnosmith: Li seu conto cara, safadinho você em rsrs vai ter mais?. Perfect meu conto? Kkk nada só faço o possível. Obrigadão ^^

Guip: Coitado do Lucas :( Obrigadão ^^

Vi(c)tor: Caio vacilou migo mas ainda bem que não foi muito mais longe. Obrigadão ^^

Pandinha-04: Tá certo, se possível for eu publico outra história rsrs. Obrigadão.

Mr.John: Caio vacilou feio mesmo e sim vem muita treta por aí, fica ligadinho rsrs. Obrigadão ^^

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Comentários

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migo pelo sangue de Jesus faz a 2 temporada pf

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Então... eu tava na dúvida se o Caio realmente gosta do Lucas. Mas agora eu tenho certeza que ele o ama e não é nenhum capricho de um moleque mimado. Bom, eu ainda acho que Teresa vai contar primeiro. É claro que Lucas vai perdoar o Caio,ele tem que perdoa-lo.

Um bjo baby e até..... A.

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Toma de novo. Espero que caio pegue dst e aids e morra

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Espero que Lucas perdoe esse vacilo, não tinha nada dele ter correspondido. Tô feliz pelo Fagner espero que eles fiquem juntos logo.

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Vaciloi feio mesmo mais ainda bem que não foi adiante espero que Lucas de um gelo nele para ele aprender. . . Muito gostei como sempre!

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Vacilo feio esse do Caio. Espero que ele conte e que o Lucas o perdoe, ele não vai entender de primeira, mas o Lucas vai perdoá-lo... Abraços!

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Verdade é sempre melhor opção...

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Oi,oi. Estava só esperando o momento de comentar. Espero que Lucas perdoe Caio, acredito que nao de primeira, mas com um tempo

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Vacilo feio do Caio, que o Lucas o perdoe, torço para que os dois fiquem juntos e que a amizade de Teresa e Lucas volte a ser o que era! Volte rápido!!! 👌👌👌

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