Alexander no País de Oz (2ª temporada) Capítulo 7 ( E lá vem a tretaaaa /o/ )

Um conto erótico de ©@M£;)
Categoria: Homossexual
Contém 2084 palavras
Data: 10/11/2015 23:42:10

Capítulo 7

O Trem da Desgraça Desembarca no Esquecimento.

Silêncio...

Era uma boa palavra para definir o momento. Valete andava á frente, com um ar sério e Sam e Came encaravam tudo o que viam à sua frente com curiosidade. Antes de saírem do castelo, o Príncipe pirou com o Valete porque ele não ordenou pelo príncipe que fizessem uma tal estátua dele com um semblante ativo.

" Esse Pica Pau deve ter merda na cabeça, " comentou Shulåãn, incomodado com o Jeito que o príncipe tratou Valete. Este, parecia furioso por ter sido repreendido por algo tão idiota.

" Não é que ele tem merda na cabeça. Ele que É um merda "

" Acho que eu deveria falar com ele " pensou Alec.

" Eu não me importo " Shulåãn resmungou " vou dormir ".

E desapareceu da mente de Alec.

Alec cavalgava num cavalo branco. Ele era bonito. O cavalo trotava alegremente pelo caminho, como se estivesse muito feliz por estar voltando para casa. Ele pensou na sua casa por um momento. Como estariam seu pai e as pessoas? O Dr. Doods ainda estaria trabalhando na escola? Será que ele ainda era psicólogo?

" Acalme-se, Alec! Lembre-se do que o Ás disse. O tempo nesse mundo passa muito devagar em relação ao tempo na terra. Lembre-se disso. "

Valete diminuiu a velocidade, como se estivesse enrolando para não chegar na estação de trem, onde ele os deixaria.

" Falar com ele não arranca pedaço " Alec tomou coragem " mas a cara de raiva dele expressa o contrário. Expressa que falar COM ELE arranca pedaço. Do meu lobo frontal "

" Faça isso, não seja covarde! " ele agitou a cela do cavalo, fazendo-o andar mais rápido. O cavalo obedeceu, andando mais rápido. Alec ficou ao lado de Valete. Ele pegava algo no bolso. Sua roupa era de couro preto e detalhes de tecido vermelho. Alec ia dizer um olá. Assim que sua mão se estendeu para a acenar, Valete estendeu algo para ele. Alec não gritou. Mas em compensação sentiu e ia ter um enfarte.

- Pegue isso - falou Valete, balançando o Saquinho na frente dele. Alec continuou parado - vamos, pegue logo!

Alec estendeu a mão e segurou o saquinho de tecido. Fez-se um barulho metálico nele.

- São moedas de ouro - ele disse - para o Trem.

- Vai vir com a gente? - Perguntou Alec. Valete se limitou a balançar negativamente a cabeça.

O silêncio desagradável voltou. Alec começou a se distrair com árvores estranhas que pareciam dançar ao vento quando Valete perguntou:

- Se não for muita intromissão... Poderia me explicar como é que alguém da sua estatura ficou forte daquele jeito do nada?

Alec se arrepiou.

- Tá falando do momento em que Came e Sam quase...

- Sim, eu só fiquei curioso. Não precisa falar se não quiser - Disse Valete rapidamente.

- Não, tudo bem - Alec sorriu - é só uma crise nervosa. Perco minhas faculdades mentais e aí...

- Enlouquece - ele completou.

- Pois é - Alec olhou para o chão - sou retardado.

- Por ter um distúrbio? Tolice - Valete arrancou a luva e mostrou a mão. O punho estava completamente esfolado - esmurrei a parede por raiva. Faço isso sempre. Não pense que é o único.

- Ok... - surgiu afrente deles uma grande estação na base de duas colinas. Trens vermelhos se alinharam em seus trilhos. Alec sentiu cheiro de fumaça - nossa, é incrivelmente gigantesco!

- Escute. Há treze moedas nesse saco - disse Valete - a passagem dos cavalos também é paga.

Sam escutou isso.

- É como se o cavalo fosse uma pessoa?

- Digamos que sim - Valete revirou os olhos - enfim, peguem o trem geral. É bem melhor do que pegar o que faz um caminho direto...

- Por quê? - cortou Came -Se é um caminho direto é mais fá... - Valete o olhou feio. Como se fosse decepar a língua de Came por causa daquele ato de ousadia - foi mal.

- Como eu dizia - Continuou Valete - o que faz o caminho direto vai por uma rota perigosa demais, então é mais aconselhável que peguem o que faz um caminho geral, indo de vilarejo em vilarejo.

- Quantos vilarejos têm por aqui mesmo? - perguntou SamE em qual nós vamos? - perguntou Alec.

- No Sétimo.

- Só pode estar brincando comigo - Came resmungou, encostando em Alec - ei, esqueça a gentileza. Vamos cair foram enquanto dá tempo.

- Nós prometemos! - Alec cochichou de volta - não há mais volta.

Came choramingou algo sobre morrer e ficou quieto.

- Então é isso - Valete desceu do Cavalo negro - leve esse aqui também, para que não volte andando, Alec - disse Valete.

- E você? - Alec perguntou - vai voltar andando?

- Vou pagar um chofer para voltar, não se preocupe - disse Valete, começando a andar o caminho de volta.

- Mas a estação é para cá - Alec falou, confuso.

- Você não tem uma entrega a fazer? - resmungou Valete. Nenhum dos três respondeu - então o que estão esperando?

Ele começou a se afastar. Não havia aparentado ser uma pessoa ruim ao ver de Alec. Ele sentiu que devia algo a ele.

- Valete! - o rapaz se virou, impaciente, para ver o que era. Alec acenava - muito obrigado por nos guiar até aqui!

Valete encarou, quieto. Sua expressão amenizou-se, minimamente. Era quase impossível notar. Os cantos de sua boca ergueram-se num quase sorriso.

- Não foi nada - disse, voltando a andar - ele acenou, de costas - boa viagem.

Sam, Alec e Came acomodaram os cavalos em um vagão que era exclusivo aos animais. E depois foram ao vagão de seres "bípedes" no farol do trem estava colado um grande adesivo com o nome "desgraça".

- Que expressivo - observou Came, rindo.

- Quero dormir - resmungou Sam, andando para o bilheteiro, empurrando Alec - compra logo a passagem.

O bilheteiro encarou Sam com espanto.

- PASSAGEM? - ele cobriu a boca - você disse... PASSAGEM?!

- Foi, tem algo demais nisso? - Sam perguntou.

- EI PESSOAAAAAL!! - berrou o bilheteiro, chamando a atenção de todos a volta - O RETARDADO AQUI DISSE QUE VAI COMPRAR PASSAGENS!!

Várias pessoas que carregavam bagagens e bolsas começaram a rir escandalosamente e apontar para eles como se fossem três alienígenas tentando se comunicar numa língua muito estranha e engraçada.

- Pareceu até um humano da terra - o bilheteiro suspirou.

- Mas eu sou - Sam falou, sem graça.

O bilheteiro novamente fez escândalo, gritando " Terráqueo!!! " e as pessoas se jogaram no chão de tanto rir dos três.

- Só me dêem três moedas de ouro e parem de passar vergonha - disse o bilheteiro, estendendo a mão.

- Verdade, você que nos fez passar vergonha - observou Alec, ainda vermelho de vergonha.

Os três embarcaram, sentando-se em frente a uma grande janela que dava uma boa visão da paisagem. Sam ficou xingando o bilheteiro baixinho e Came começou a choramingar que queria tomar um banho NA CASA DELE.

Alec tinha uma estranha sensação em relação ao seu destino. Seja lá o que for que houvesse lá, o agoniava.

Algumas atendentes do trem mergulharam os pés dos dois em uma loção relaxante e fizeram massagem em seus pés e cabeça. Deram um prato com um assado e um macarrão colorido e estranho, porém saborosíssimo.

Enquanto sentia a sensação de leveza que os movimentos circulares feitos em sua nuca causaram, Alec desmaiou de sono, junto com Came e Sam.

Quatro horas depois...

- Hm, olá? - uma voz calma chamou. Alec abriu os olhos, ainda sonolento e encarou. Uma moça vestida com trajes vitorianos o encarou sorridente. Um rapaz alto e careca, também vestido com roupas vitorianas a acompanhava - desculpe-me atrapalhar o seu descanso. Mas poderíamos nos sentar neste lugar afrente de vocês?

Alec encarou o banco na sua frente.

- Oh, claro! - disse sorridente.

- Muito obrigada.

- Agradecido - pronunciou-se o rapaz.

- Qual o seu nome meu jovem? - perguntou ela.

- Alec - ele pensou em falar Alexander. Mas era impossível ele dizer o próprio nome por querer.

- Encantada. Este é o Zacharie Meu amado irmão.

- Ela é Dianne. Minha jovem irmã. - Falou o rapaz, sorrindo ironicamente para Alec.

- Vai ao sétimo, oitavo ou nono vilarejo? - perguntou Dianne.

- Eu vou no vilarejo madeireiro entregar um cavalo - disse Alec cutucando Sam que deitou a cabeça em seu colo - ei, Sam! Acorda!

Ele resmungou e enterrou a cara na barriga de Alec.

- Sendo assim, na próxima parada vocês descem - falou Zacharie alisando a careca branquela e brilhante.

- Eu os considero bastante corajosos por estarem indo até lá nesse trem - disse Dianne - a outra rota passa por um lugar cheio de ladrões nas estradas, porém essa rota...

- O que tem essa rota - Alec sentiu um frio na barriga. Arrancou Sam de perto dele e encarou Dianne - o que tem?

O auto falante no canto superior direito do vagão começou a transmitir a voz da atendente que estava na porta em frente a eles.

" Atenção, queridos passageiros: estamos chegando no Sétimo vilarejo. Vilarejo madeireiro. Por favor, preparem-se para o desembarque ". Ela já ia pondo o microfone no seu lugar mas o pegou de novo " ah! e preparem-se também para a desordem. Vocês sabem... agora a estrada fica um pouco... Extrema. Então evitem sair dos seus lugares. Agradecemos a compreensão. "

- Desordem? - Sam balbuciou ainda sonolento, sentando-se direito sobre - como assim... ?

- Rápido, prendam seus cintos de segurança! - disse Dianne, ajudando a arrumar o cinto de Came que ainda estava desmaiado de sono.

Alec e Sam basicamente ficaram embaraçados num emaranhado de faixas de tecido de fibra resistente.

- O que acontece agora? - disse Alec, nervoso.

- Olhe pela janela - disse Zacharie calmamente.

Quando Alec o fez, sentiu que iria desmaiar. O mundo fora do Trem era um vulto. Uma grande mancha distorcida.

A desordem da qual a Atendente falava era uma queda livre. O trem caiu de vez. Alec afundou de uma só vez no seu assento. A sensação era que ele havia afundado num pote de pudim gigante. O trem teve outra queda. E mais outra, e mais uma. O casal de Irmãos estava relativamente calmo demais. Suas expressões continuaram serenas. O trem desceu uma rampa de vez e então seguiu por uma curva tão íngreme que Alec pensou por um momento que o trem iria cair desfiladeiro abaixo.

Então começaram a subir uma rampa. Era tão alta que o trem começou a ranger, forçando-se a seguir em frente.

A agonia deu lugar ao desespero assim que o Trem despencou novamente. Mas dessa vez uma descida violenta e desenfreada. Por um momento Alec se sentiu como um personagem de filme, ao ficar estático no ar antes de uma iminente e poderosa queda livre. Mas como tudo tem que acontecer uma hora ou outra, a queda livre iniciou-se. Alec deu um dos maiores berros de sua vida. Caíam tão rápido que seu corpo parecia ser puxado por alguma força para cima.

Então o trem teve sua última queda. Alec ficou tão afundado na poltrona molenga que parecia estar fazendo metamorfose com o trem. Estava agarrado ao braço de Sam igual a um gato vira lata assustado.

- M-me desculpa - ele soltou o braço de Sam que não se incomodou com aquilo.

- É sempre apavorante na primeira vez - disse Dianne - Mas vocês vão provavelmente gostar mais dessa ida do que da volta. Você só observa o trem seguir um caminho espiralado montanha acima por horas e horas...

- Estão bem? - perguntou Zacharie.

- Sim, obrigado - agradeceu Sam olhando Came.

Mas que mentira...! Came ainda estava demaiado de sono. Seu ronco era alto e seu semblante despreocupado.

- Came, ACORDA!! - Alec chacoalhou ele até que seus olhos se abriram ainda sonolentos.

- Minha nossa, o que é? - resmungou levantando. Seu movimento foi barrado pelos cintos de segurança que o empacotavam - o que é que tá acontecendo aqui, Hein?

- Quedas, muitas quedas - disse Sam ajudando-o a se soltar.

Os três desembarcaram e sentiram o olhar de zombaria das atendentes que presenciaram a cena da passagem.

" Obrigado por viajar conosco, espero que tenham tido uma boa viagem, passar bem! ".

Depois que Sam contou toda a história da queda Came começou a dizer que Valete queria que eles morressem vindo naquela " geringonça ".

- Vamos deixar isto de lado por um momento - disse Alec montando no cavalo preto e pegando a rédea do cavalo branco que parecia já reconhecer o lar - temos algo a fazer.

Eles entraram através do gigantesco portal de madeira e seguiram pelo caminho cheio de árvores. Nuvens cinzentas acumulavam-se pelo céu acima deles...

•♪•

No trem, que seguia para uma área industrial a partir dali, Dianne olhou pela janela.

- Está preocupada? - perguntou seu irmão.

- Preocupo-me com o que pode acontecer com ele. Está muito crescido. Todos já sabem de sua existência.

- A única coisa que podemos fazer é lhe desejar sorte, Alexander... Sobreviva...

Continua...

Eu mudei de cidade ._. E meu namorado nau veio pq a family dele n deixou <\3

#Na_Bad

tava sem criatividade então só saiu agr pq não faço meu conto de qualquer jeito '3'

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Tio Lulis l('0'l) a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Genteney que capítulo bom, agora eu quero saber o que irá acontecer a seguir, pois o Alec não lembra de nada e o Tsol lembra.

0 0
Foto de perfil genérica

Posta o próximo logo por favor! Necessito saber o que aconteceu com o Tsol.

0 0