Elas chegaram em uma noite clara de verão. Foi um momento que eu esperei durante várias semanas, tão ansiosa quanto meu pai. Ele estava que não se cabia em si;
1.90 de altura e parecia um garoto cujo aniversário tinha chegado um mês antes.
Mas, que distraída que eu sou... primeiro as apresentações... mas antes as visitas.
Maiara era tudo o que ele dizia, e ainda mais do que as fotos mostravam. Mesmo eu que era alta precisava erguer a cabeça um pouquinho para alcançar os olhos
dela, e eram olhos dignos de se fitar: grandes e expressivos, de um vivo tom de azul ardente como gelo, destacados na pele bronzeada e suave. Os cabelos,
densamente negros, caíam em uma onda pesada até a esbelta cintura, e os seios, orgulhosos e altivos, eram a perfeita comissão de frente para aquela beldade. Ela
caminhou como uma bailarina até meu pai e o enlaçou em um beijo ardente que nenhum dos dois tentou disfarçar, e era como se o encaixe dos dois fosse sob medida.
Sua filha, um pouco mais contida, veio atrás, carregando uma bolsinha e vestindo roupas um pouco amassadas. Enquanto a mãe era alta e voluptuosa, a menina era
baixinha e de formas suaves embora não menos delineadas. Não devia medir mais de 1.60, sorrindo timidamente enquanto parecia indecisa sobre para onde ir. Sem
perder tempo, corri até ela e a abracei como se fôssemos amigas íntimas e ela correspondeu meio sem jeito. Agora sim, meu pai e eu.
Ele, Juan, é incrivelmente alto. O corpo é atlético, com ombros largos, braços musculosos e peito todo "trincado", cada músculo saliente naquele tanquinho. O
cabelo é tão escuro e cheio quanto o de Maiara, mas ondulado e um pouco rebelde. A pele muito clara contrasta com os olhos quase pretos, e o rosto forte contradiz
a personalidade gentil dele.
Eu puxei alguns traços dele. Sou muito alta, mas meu cabelo é castanho claro e meus olhos, cor de mel. Sou esguia, com a cintura bem pronunciada, quadris
proporcionais, pernas longas e busto mediano. Quem me vê quase pode me confundir com a filha de Maiara, puxando um detalhe aqui e outro ali. Meu rosto é afilado
e anguloso. Eu me classificaria como "exótica". Mas vamos aos fatos, me perdi de novo nos meus pensamentos.
Meu pai sempre foi um homem bom. Cara simpático, cara solícito, cara gentil. Algumas pessoas sabem valorizar gente assim, mas o mesmo não se pode dizer
sobre outras. A mulher que me deu à luz - não a chamarei de mãe - tinha meu pai na mão. Ele a amava muito e fez tudo o que tinha ao alcance para proporcionar uma
boa vida a ela. Mas, se por um lado meu pai era legal, por outro... ele era legal demais. E sua esposa, uma mulher de personalidade imponente e inquieta, talvez
tenha se entediado com isso, ou perdido o encanto, ou simplesmente fosse uma filha da puta - com o perdão da palavra - incorrigível. O fato é que meu pai, em um
dia de futebol com os amigos, voltou mais cedo para casa após levar um dos companheiros ao hospital devido a um acidente do jogo e encontrou a mulher sentada no
colo do primo que estava de visita. Seria uma cena inocente, se não envolvesse subir e descer na piroca do parente.
Naquele dia, realmente fiquei assustada. Em meus 13 anos de vida, nunca vi meu pai tão furioso. Eu estava acamada por causa de uma gripe das fortes e só me
lembro de ter acordado com a gritaria. Quando cheguei na porta do meu quarto, vi meu pai arrastando o seu corneador pelos pés até a rua, xingando como nunca xingou
antes, dando sopapos no sujeito e jogando o cara, peladão mesmo, porta a fora. Depois de bater a porta, a fera furiosa virou um homem ferido. Ele chorou, perguntou
o motivo, mas daquele dia em diante se transformou em um novo homem. Divorciou-se, ficou com a minha guarda e nos mudamos para longe. Por muito tempo eu fui a
conselheira amorosa dele, por incrível que pareça, pois apesar de pouco mais que uma pirralha já tinha um cérebro na minha cabeça. Meu pai nunca deixou de ser um
bom homem, mas passou a se impor. Ao longo dos anos ficamos muito próximos, mas eu sabia que faltava alguma coisa na vida dele. Quando ele começou a namorar, eu
fiquei tão feliz que saltitava! E quando, depois de três anos, se encontrando fora de casa, viajando para encontrá-la na cidade dela, fazendo planos e me falando
sobre o andamento da relação, ele a pediu em casamento e eu ganhei uma irmã! E aqui estava ela.
- Então você é a Flávia! - Gritei, olhando a garota de cima a baixo. Ela devia ter a minha idade. O corpo era muito bonito, com peitos médios para pequenos,
coxas grossas e torneadas. O rostinho dela me encantou. Ela estava sorrindo, parecendo tão feliz quanto eu.
- Sou eu sim. Você deve ser a Luísa. - E lá fui eu de novo... hahahaha. Sou Luísa, desculpem.
- Sou! - Gritei e praticamente arrastei a Flávia até os dois namorados que estavam abraçados enquanto sorriam para nós.
- É ótimo finalmente conhecer vocês! - Cumprimentei minha mãe e irmã novas. - Meu pai falou muito e muito bem de vocês! Sejam bem-vindas. Maiara, eu sou a
Luísa. Você é mais bonita do que era nas fotos, e eu vi várias! Como você é alta, e que shampoo usa? Flavinha, posso te chamar assim?, acho que vamos nos dar muito
bem. Mal posso esperar para te mostrar o meu quarto. Sinta-se em casa e pode pegar algumas roupas emprestadas se quiser. Tem uma suite presidencial lá! Você pode
usar todos os meus cremes. E como foi de viagem? Vocês parecem cansadas. Mas nada de dormir, quero falar muito ainda! Estou tão feliz em conhecer vocês! Vamos sair
bastante, podem apostar. Tem vários restaurantes maravilhosos aqui perto, bem, alguns são longe, mas ótimos. E as praias, vocês vão ganhar um bronzeado! Gostam de
nadar? Mas antes descansem. Só fiquem acordadas, vamos conversar e ver filmes, mas antes vamos comer. Estou com fome.
- Respira, menina, respira, elas não vão fugir - brincou meu pai, sorrindo e bagunçando meu cabelo. - Tudo a seu tempo.
Maiara sorriu para mim. Os dentes dela brilhavam tanto que quase ofuscavam.
- Vejo que você é cheia de energia - disse ela em uma voz grave e sensual. - Você também é muito bonita. Mas vamos entrar. Depois pegamos as malas.
Ah, esqueci de dizer, faço aulas de dança desde os 8 anos de idade e jogo vôlei a outros 5.
Saltitei para dentro enquanto fui perguntando tudo o que vinha na cabeça para elas. Estava ansiosa para conhecer as duas, mas acho que posso ter falado um
pouco demais.
Enquanto meu pai foi mostrando a casa, respirei fundo e deixei ele curtir a noiva e a nova filha. Fui arrumar o meu quarto para receber minha maninha.
Estava tudo um pouco bagunçado, mas eu dei um jeito nas duas camas, arrumei os meus CDs e guardei as roupas que estavam encima do meu criado mudo. Me olhei no
espelho. Penteei o meu longo cabelo, retoquei a maquiagem - só para garantir - e fui até a sala.
Flávia estava sentada no sofá, conversando com meu pai quando eu chegueicomemos na estrada, mas não levanto objeções a uma janta caseira - dizia ela, sorrindo. - Foi você que fez?
- Foi ele sim - eu disse correndo até ela e me jogando no sofá. - Você precisa provar a comida dele. Eu ajudei também. - Sorri e respirei fundo. Já sentia a
onda familiar de pensamentos que pediam para ser externados.
Nos instalamos todos enquanto meu pai ia com Maiara para a cozinha. Os dois riam, e pareciam encantados um pelo outro. Levei minha irmã para o quarto, mostrei
as acomodações, apontei a cama, indiquei onde era o banheiro e as prateleiras dela, ajudei a desfazer as malas e apontei o espaço dela no guarda-roupa.
Ela olhou em volta com olhar analítico. Seus olhos passaram pelas camas - a dela bem arrumada, a minha... nem tanto - e as peças de roupa vazando do armário.
Por um momento fiquei sem palavras.
- Não repara na bagunça - comentei baixinho. - Eu estava animada e não me lembrei de ajeitar o quarto. Mas a sua cama sim - apontei, orgulhosa.
Ela riu. - Você não precisa se preocupar. Um pouco de desordem vai me fazer bem. Geralmente arrumo o quarto bem direitinho, mas achei o seu fofo assim.
- Achou é? - Escolhi um CD qualquer e coloquei no som. - Então vai ter ataques de fofura. Você precisa ver aos fins de semana.
Conversamos um pouco mais. Principalmente conversa de desconhecidas, mas logo passamos para música, livros, trabalho e roupas. Quando perguntei dos namorados,
ela disse que estava solteirinha. Disse que não gostava de compromissos e o lance era "ficar". Respondi que sabia onde levá-la, e começamos a discutir sobre o que
usar em que lugar e para que fim. A essa altura ela já entrava no boxe e eu passava uma toalha por cima da porta corrediça. Olhei para ela, talvez um pouco empolgada
demais, mas só reparei quando era tarde. Mas ela provavelmente já tinha notado meu olhar e eu não disfarcei.
- Uau, que corpão! - Elogiei, fitando os seios dela com olho crítico. E era verdade. Os seios dela não eram grandes, mas sem dúvida tinham sua beleza. Eram
firmes e lembravam duas maçãzinhas. A cintura dela não era tão pronunciada, mas tinha um belo contorno, as coxas eram bem torneadas e a boceta tinha uma leve penugem
escura. A pele clarinha contrastava com os cabelos castanho-escuros, e os olhos dela tinham tonalidade parecida com os meus, mudavam um pouco de acordo com a luz.
Agora que olhava bem, tínhamos algumas semelhanças.
- Por que está me olhando assim? - Perguntou cuidadosamente.
- Você é lindona - comentei. Sorri. - Faz exercícios?
- Sim. Caminhadas. Bicicleta. Coisa básica.
- Deu resultado, viu?
- Lu, você por acaso é lésbica? - Perguntou na lata mesmo.
- Sim, por quê? - Só depois fui perceber que ela estava brincando. A cara dela fechou.
- Olha, nada contra, mas eu gosto de homens. Não leva a mal.
Dei risada.
- Qual é, você é minha irmã postiça. Estou olhando clinicamente. Tem um sinal ali, olha - apontei. - E você pode colocar silicone se quiser.
- Hã?
- Desculpa. Estou brincando. Pode tomar seu banho. Eu espero no quarto.
Saí meio às preças, me sentindo bem besta. Não era a primeira vez que eu metia os pés pelas mãos.
Felizmente, o resto do nosso encontro familiar correu bem. Flavinha parecia nem ter levado a mal os meus comentários atropelados, e eu consegui dizer só 40
palavras por minuto. Meu pai caprichou na cozinha e nós comemos panquecas. Estavam incríveis.
Pena que elas foram dormir cedo. Antes da meia-noite já estavam na cama, mas eu não ia forçar a barra. Escovei os dentes e me joguei na cama ao lado da minha
maninha. Ela vestia só um pijama leve e amarelo. Eu estava de pijama branco. Acendi o abajur e ela ainda estava acordada.
- Seu... nosso pai cozinha bem - ela puxou conversa. - Só por isso já valeu a pena me mudar.
- Você se mudou muito já? - Perguntei, me revirando na cama. Nem me dei o trabalho de puxar o lençol.
- Nah. Só duas vezes. Três com essa. Mas as duas anteriores foram quando eu ainda era pequena.
Uma piada velha e desgastada veio a minha mente e preferi não dizer. Ao invés eu falei:
- Eu não me mudei, mas já viajei bastante. Você já foi à Europa?
- Aiiin, queria muito! Nunca fui. Tenho sonho de conhecer a Itália!
- Sério? Já fui lá! E já visitei Portugal também. A Espanha é a próxima parada.
Passamos mais de uma hora comentando sobre as minhas viagens e os sonhos de visitar mais lugares. Ela era muito engraçada e depois de superar a timidez inicial
já era como se me conhecesse há várias semanas.
E por falar em semanas...
As próximas duas foram dedicadas a mostrar a cidade. Como eu disse, fomos a vários restaurantes. Comemos comida árabe, mexicana, italiana e a versão brasuca
de
todas. Mas eu levei Flavinha ao colégio, e rapidamente ela fazia parte da minha rodinha. Não falava muito no início, mas gradativamente relaxou e mostrou grande
carisma.
Foi depois de 3 meses morando com ela que eu me dei conta de que algo saía do planejado.
Fazíamos esportes juntas. Principalmente caminhada e ciclismo. Ela também me observava nas aulas de dança e tínhamos aula de educação física juntas. Naturalmente,
depois de nos exercitarmos ficávamos suadas, e as roupas se agarravam ao corpo dela e marcavam tudo. Também tomávamos banho juntas, e quando íamos à praia nadávamos
juntas. Nesse ínterim, eu pude ver Flávia de todos os ângulos possíveis e imagináveis. E isso me despertou um inesperado desejo pela minha irmã postiça. A princípio
era só uma pontada leve. Não estranhei; eu estava viva e não era de ferro. Normal. Mas com a personalidade desinibida que ela foi pouco a pouco mostrando, a falta
de papas na língua, o humor rápido, a voz gostosa e aquelas formas delicadas me envolveram e me prenderam. Quando dei por mim, estava completamente encantada por
ela. Eu não sabia se ela queria, até porque podia estranhar se a irmã a cantasse, mas eu podia me divertir sozinha, e assim eu fiz. No banho, começava acariciando
os seios com os olhos fechados e imaginando as mãos dela. Imaginava situações em que ela sussurrava no meu ouvido, eu sentia o calor de seu corpo e o seu cabelo
no
rosto. Quando minhas mãos desciam pela minha cintura, coxas e voltavam até a boceta, era no rostinho meigo e nas mãos macias dela que eu pensava, e quando meus dedos
exploravam minha fenda eu sentia como se fosse desmoronar de prazer. No início ficava nisso, mas com o tempo eu comecei a ouvir ela me chamando de irmã, maninha
e coisas do estilo e isso me deixava louca de prazer, totalmente desnorteada e exaurida de tanto gozar.
Por um tempo foi o suficiente. Eu saía com ela, ia à aula com ela, dormia no mesmo quarto que ela e nós conversávamos a todo instante. A proximidade dela tinha
efeito estranho. Uma hora, ela me abraçava e eu retribuía como uma irmã. Na outra, ela chamava meu nome e eu tinha um rápido e intenso acesso de tesão. Quando chegou
ao "ponto", decidi que seria aquela que ia atualizar as preferências sexuais dela. Ela podia oficialmente ser minha irmã, mas eu não a via assim.
Um dia, nós voltamos da praia cansadas e felizes. Meu pai preparou caipirinhas de morango para nós, nos juntamos a ele e Maiara na mesa e jogamos carta até
anoitecer. Estávamos folgados porque era sábado e teria um feriado emendado na segunda e terça, e todos só queríamos aproveitar a companhia uns dos outros. Nas
cartas, eu era o máximo. Ganhei a maioria dos jogos, rindo e me vangloriando, naturalmente. Bebemos algumas caipirinhas - francamente eu perdi a conta das minhas
-
e o clima descontraído era confortável. Falamos bobagem, pagamos mico e eu quase caí no chão quando me levantei pra fazer xixi. O engraçado era que meu corpo estava
bambo mas minha mente estava lúcida. Bem... mais ou menos. O que importa é que Flavinha me ajudou a chegar lá e conversou comigo enquanto eu fazia xixi. Lembro
vagamente de ter comentado que dava "uns pega" nela se ela quisesse, e quando acordei no outro dia me sentia absolutamente deplorável, embora isso talvez tivesse
ligação com a baita ressaca que eu merecidamente sofri. Felizmente ela agiu normalmente comigo, e eu acho que também passou da conta, pois tínhamos ressacas parecidas
e ela não mencionou qualquer coisa que eu possa ter dito.
O tempo passou, nos entrosamos mais e eu, mais do que nunca, estava doida pela Flávia e achava a Maiara o máximo.
Em dado fim de semana, meus pais saíram para curtir um ao outro e deixaram Flávia e eu responsáveis pela casa. Ficamos alegres, gritamos, eu saltitei e ela
se responsabilizou pela caipirinha. Escolhemos alguns filmes na Netflix, assistimos e bebemos. Vimos filme de terror, romance e suspense. Quase como se tivesse
sido programado, um temporal achou aquela uma ótima hora para cair. Os últimos 40 minutos do filme de suspense foram em meio ao temporal, e depois que acabou nós
só conversamos com a TV ligada em qualquer coisa que passasse. Luzes acesas, TV ligada, chuva despencando, normal. Depois da quarta caipirinha, eu ainda estava
ok, ela também, mas só tomou 3. Nós duas tomamos banho para relaxar bastante e voltamos pra sala. Quando íamos escolher mais algo pra ver a luz caiu. Nós na verdade
não ligamos, só fomos pro quarto conversar. Ela estava sentada na minha cama ao meu lado, eu estava deitada. Eu conseguia sentir o calor do corpo dela, o cheiro
dela, a voz dela e o corpo dela se movimentando ao mesmo tempo em que ela gesticulava ao falar. Vagamente pensei que a convivência a estivesse mudando, mas eu só
conseguia assentir, dizer "um-hum" e olhar pra ela. Eu não me dei conta do que fazia até fazer. Só sei que interrompi o que quer que ela estivesse dizendo com um
belo e intenso beijo. Me ergui, envolvi a cintura dela com um braço e beijei aqueles lábios cheios que eu queria saborear há tanto tempo. Ela ficou atônita por,
tipo, meio segundo. Logo a língua dançava para minha boca e se encontrava com a minha. Eu estava desconfortável, então me reclinei e puxei Flávia para cima de mim.
Rápida, como se o movimento fosse automático, ela passou as pernas por cima das minhas e me envolvia com as pernas, os braços no meu pescoço e o meu corpo em volta
do dela. Estávamos grudadas, entrelaçadas pelos braços, pernas e línguas, e ambas estávamos ofegantes. Acho que ela já queria isso tanto quanto eu. Mas não pensei
em nada naquela hora, só em beijar seus lábios, sentir seu corpo e abraçá-la com força, como se quisesse puxar minha irmã para dentro de mim.
Ficamos naqueles beijos por... bem, eu não sei por quanto tempo. Pode ter sido um minuto ou uma hora. Variamos em ritmo, posição, intensidade e toque, mas
experimentamos uma os lábios da outra com muito desejo. Os lábios dela eram incrivelmente macios e suaves, a língua era ágil e precisa, suas mãos mais fortes do
que
eu esperava e seu desejo tão intenso quanto o meu. Minhas mãos envolviam seu cabelo e as unhas dela cravavam nos meus ombros, e nossas pernas estavam encaixadas
de
modo que a coxa de uma ficava entre as pernas da outra. Antes que nos déssemos conta, começamos a nos esfregar.
Não dissemos nada, apenas nos esfregamos. Não gemíamos exatamente, ofegávamos, suspirávamos, miávamos, mas não exatamente gemíamos. Fiquei surpresa ao sentir
as unhas dela me acariciando por baixo da camiseta, no quadril, cintura, barriga e peito até chegar aos seios, com os quais ela encheu as mãos. Me empurrou para
trás, me reclinando e levantou a blusa do meu pijama. Aproximou seu rosto dos meus seios, admirou-os, mas ficou apenas brincando com os dedos.
- E eu tenho seios bonitos? - Brincou.
- Cl-laro que tem - ofeguei.
- Os seus são mais - ela sussurrou.
- São sim, mas os seus também são lindos - eu disse. Ela riu e se afastou. - Ei! - Protestei.
- Vai ter que se redimir - cantarolou Flavinha.
Sem cerimônia, joguei Flávia para trás, nos travesseiros, e arranquei sua blusa. Aqueles seios com os quais eu sonhei por tanto tempo me olharam, convidativos,
e eu os agraciei com meus lábios. Aí sim ela gemeu. Foi longo, profundo, necessitado, e eu amei. Beijei seus mamilos para enrijecê-los, lambi de baixo para cima
bem de leve e envolvi um com os lábios, brincando com ele na boca e a ponta da língua. Flávia envolveu minha cabeça com as mãos e me puxou contra si. Arranhei seu
quadril, baixei seu short com uma mão meio desajeitada e senti a umidade da sua... boceta. É, ela estava sem nada por baixo. Grata surpresa!
Sem demora, mergulhei os dedos naquela racha encharcada e sedenta. Trouxe os dedos lambuzados de seu mel e chupei, degustando aquele néctar que tanta dedicação
teve da minha imaginação. E foi o suficiente.
Eu estava tarada, Flávia também, e nós teríamos tempo - o fim de semana todo ao menos - para paciência e calma. Desci com mordiscadelas pelo seu corpo até chegar
onde eu queria. Quando passei a língua de leve pela bocetinha linda e cheirosa da minha irmã, senti suas pernas envolverem meu pescoço e ela gritou. Seu cheiro se
intensificou, invadiu meu nariz, minha cabeça, e me levou à loucura. Gemi baixinho contra sua xana e a beijei com avidez. O cheiro e o gosto daquela boceta estavam
entre os melhores que já provei. Lambi, saboreando cada gota daquele manjar, e seus lábios inchados se contraíam em minha língua, enquanto meu nariz roçava de leve
no seu clitóris. Eu tomava especial cuidado para explorar apenas sua fenda com a língua, estimulando bastante a parte interna e os lábios da boceta para depois
chegar ao grelo. Os pelos que a recobriam eram curtos e muito macios, e cobertos como estavam pelo seu tesão eram uma carícia no rosto. Mergulhei nela, e tudo o
que eu queria era seu mel. Suas mãos se enredaram no meu cabelo, me acariciando com ternura enquanto sua boceta se esfregava no meu rosto. O contraste me fazia
perder a noção de tudo, exceto dela. Seu lindo corpo se contorcia, suas pernas sofriam espasmos e a menina gritava, e quando veio a fonte do seu gozo, sorvi, cada
gota, cada esguicho. Eu estava focada e não me distrairia com nada naquele momento. Quando terminou de gozar, meu rosto estava todo lambuzado, meus lábios tinham
seu gosto e meu nariz estava repleto do seu cheiro.
- Gata, você é muito gostosa - constatei.
Me deitei junto a ela, envolvi seu corpo nos braços e alisei seu cabelo, até ela levantar seu rosto e passar a língua no meu. Gentilmente, ela virou meu rosto
para o dela e passou a me beijar, no nariz, bochechas, lábios, queixo, pescoço, seios, e cada beijo era seguido por uma pequena linguada. Ela estava saboreando o
próprio gozo, e pelo jeito não era a primeira vez. Só pensei nisso depois, e naquele momento só fui tomada pelo desejo. Não tinha gozado ainda e meu tesão
escorria pelas minhas coxas.
Sorvido todo mel que estava em mim, Flávia sorriu. - Quero provar você agora.
Ao escutar aquilo, minhas pernas se abriram e eu me joguei para trás, abrindo acesso livre para ela. Sem demora, sua mão deslizou entre minhas pernas, entrou
pelo meu short e alisou minha boceta por cima da calcinha. Sua outra mão me mantinha no lugar, massageando meus peitos e acariciando meu rosto. Ela segurou com
carinho e me beijou profundamente nos lábios. Logo sua língua foi ao encontro da minha e ambas se divertiram entre si por algum tempo, ela foi passando uma perna
por
cima de mim e estávamos novamente na posição inicial. Seus beijos desceram até meu pescoço e ela me chupou com força ali. Vi o mundo girar e minha blusa voar por
cima de nós. Ela também tirou meu short junto com a calcinha, com minha ajuda, e olhou para minha xana com um sorriso sacana naquela carinha linda. Minha boceta
era
fechadinha, rechonchudinha, e toda raspada, embora naquele dia estivesse com pelos bem curtos. A língua de Flávia nela logo a abriu, e aquela menina foi me explorando
com a curiosidade da iniciação. Ela dedicou a mim o mesmo tratamento que eu a ela, abrindo meus lábios vaginais, saboreando-os, massageando a parte interna e beijando
de leve o grelinho. Quando um dedo se juntou à brincadeira, eu me senti realizada. Flávia me chupava enquanto me estimulava com o dedo, e eu estava tão imersa no
tesão que gozei violentamente. Foi uma torrente interminável de prazer, que inundava minha boceta, vinha até os seios e me fazia sentir flutuando, até que
aterrissei, e ela me chupava com mais força e desejo, arrancando de mim gozo que eu nem sabia que tinha, mas fiquei feliz em descobrir. Eu puxava seus cabelos, a
fim de aproximar seu rosto da minha boceta, e esfregava seu rosto nela. Diferente do carinho que ela me fez, eu estava selvagem, com meses de gozo reprimido
irrompendo em sua boca. E eu notei que minha ânsia, brutalidade até, estava deixando minha irmã excitada além do que eu achava possível. Levada por essa deixa,
gozei, gozei, me esvaí em gozo. Mal ela terminou de me chupar, a puxei para mim e a beijei com amor.
- Você é a melhor irmã que existe - sussurrei.
- Eu sei - respondeu, cheia de si.
- Owwwn, está aprendendo! - Miei. Ela apenas riu. - Agora se deita de barriga para baixo - mandei.
Sem hesitar, Flávia me obedeceu.
Comecei a massagear sua nuca. Eram movimentos leves, circulares, firmes mas gentis. Meus dedos se juntavam e se abriam no seu cabelo, mais como um carinho que
uma massagem, mas minha maninha estremeceu.
- Ai, que delícia - suspirou. Continuei assim por alguns minutos até deslizar para seu pescoço, ganhando um longo suspiro dela. Com as pontas dos dedos, trabalhei
a musculatura do pescoço e cercania dos ombros. Continuei minha carícia pelo pescoço, me curvei até ela e a beijei ali. Fiz leves sucções, dei mais beijos e passei
a língua da base ao alto do pescocinho lindo e cheiroso dela. Mordi seu ombro com força e passei a massageá-lo também. Migrei de um ao outro e continuei o trajeto
até senti-la relaxar mais. Escorreguei as mãos pelas costas, fazendo vários movimentos com as unhas na lombar e cintura, e por fim alcancei aquela maravilhosa bunda.
Sua bundinha era firme, redonda e pronunciada. Não era tão grande, mas lisinha, perfeitamente contornada, e o reguinho praticamente pedia atenção. Enchi as mãos
com aquele monumento e ouvi seus suspiros se transformarem em gemidos, mas meu destino era outro. Baixei até as pernas, escorreguei pelas panturrilhas e seus pés
incrivelmente macios estavam ali ao meu dispor. Brinquei com eles, apertei, acariciei e massageei, até voltar a suas coxas lindas. Ali, fiz movimentos circulares
do alto à base, me certificando de arranhar, como quem não quer nada, o interior delas, e me aproximar de seu anel sem tocá-lo. Quando achei que já a havia torturado
o bastante, escorreguei minha mão entre suas coxas e introduzi de surpresa dois dedos em sua bocetinha. O choque foi tão forte que ela pulou, e eu ri enquanto seu
mel cobria meus dedos. A masturbei bastante. Por baixo, eu não tinha tanta mobilidade, mas a posição era ideal para o que eu me propunha fazer. Estimulei bastante
o clitóris e, quando ela estava suficientemente molhada, enterrei os dedos na sua boceta, lambuzei bastante e migrei para seu cu. Ela se retorceu como se tivesse
levado um choque, e eu me senti satisfeita com isso. Com o líquido da sua xana, estimulei seu anelzinho por fora, só na entrada, em movimentos circulares e pouca
pressão mais do que o necessário para ela subir pelas paredes. Beijei seu pescoço enquanto a estimulava, lambi até sua nuca, mordi de leve e envolvi o lóbulo da
orelha, brinquei com ele como fiz com seus mamilos, sem parar de alisa-la, massageá-la, acariciá-la e me esfregar nela.
- Está gostoso, maninha? - Sussurrei, soprando ar quente em seu ouvido.
- Ai, está, está, está, está, uma delícia, não para, por favor, não para - balbuciou Flávia.
Ri em seu ouvido e a beijei no rosto. Não resisti mais, e encaixei a cabeça entre suas pernas. Lambi do grelo ao cuzinho, minha língua trabalhando com volúpia,
rodeando e estimulando seu cu com a língua e a passando do grelo ao anel. Fui recompensada com mais um orgasmo da minha irmã. Após aquela onda maravilhosa, me
deitei ao seu lado e a abracei com carinho.
- O fim de semana ainda não acabou - sussurrei, cheia de promessas.
- Ótimo. Você vai adorar esse fds - prometeu Flavinha.
E de fato adorei. Daquele dia em diante, passamos a nos agarrar sempre que possível. Passamos o fim de semana todo transando, nos curtindo, aproveitando essa
nova maneira de mostrar nosso carinho e desejo. Éramos irmãs, cúmplices e cheias de amor para dar. E, depois disso, "maninha" se tornou uma espécie de piada interna.
Nos tratávamos assim na frente de todo mundo, e trocávamos sorrisos. As coisas não saíram como o planejado, mas definitivamente foram melhores.
Quando nossos pais voltaram de viagem, estavam refulgentes naquela beleza perfeita deles. Flávia e eu não estávamos por menos, e ambos repararam na nossa alegria.
Mas, como dissemos a eles, só tínhamos curtido a companhia uma da outra. Aquele era só o início...