Mariana Cap 16
Olá meninas, desculpem a demora. Estou na reta final de um curso e tive que me dedicar ao meu TCC. Mas não vou sumir, prometo. Espero que gostem do capitulo, já adianto que no próximo acontecera fatos que vão mudar um pouco a historia. Aguardem ! Obrigada pelos comentários, amo ler todos <3
*Mariana*
Estávamos no aeroporto esperando pra embarcar, resolvi contar pra Fernanda sobre meus pais e sobre Fabio.
Eu: Fê, eu ainda não contei pros meus pais sobre nós. Estou pensando em esperar o casamento passar pra contar. É complicado falar isso pra eles e …
Fê: Mari, calma! Eu entendo. Ter essa conversa com os pais é realmente muito complicado. Não precisa se preocupar, eu entendo e estou aqui pra te apoiar.
Eu: Você é demais!
Dei um beijo nela.
Fê: Só tem um problema.
Eu: Qual?
Fê: Vai ser difícil eu me segurar pra não te beijar o tempo todo.
Eu: A gente dá um jeito, e vou te recompensar por todos esses beijos. - Abracei e beijei ela.
O clima estava perfeito, Fernanda estava sendo compreensiva. Além de estar super animada com a viagem, queria muito conhecer minha família. Não consegui contar sobre o Fabio. Quem sabe lá, seria mais fácil dela entender. Eu estava muito nervosa com tudo isso.
Nosso voo foi chamado e embarcamos. Depois de quase uma hora de viagem chegamos em Salvador. Pegamos um táxi e chegamos na casa dos meus pais. Entramos e minha mãe, que se chama Verôica, já estava com tudo preparado pra nos receber. Ela me abraçou e assim que conseguiu se soltar de mim cumprimentou Fernanda, à apresentei como uma amiga. A casa era muito grande, vários quartos mas como muita gente ia vir para o casamento, eu e Fernanda ficamos no mesmo. Depois das apresentações subimos para o meu antigo quarto.
Fê: Será que sua mãe gostou de mim? – ela parecia nervosa.
Eu: Amor, não tem como não gostar de você. Não precisa se preocupar.
Abracei ela e comecei a beija- lá. Levei ela até a cama, ainda a beijando, fui tirando sua blusa mas ela acabou com meus planos.
Fê: Para amor, agora não é hora pra isso. Vai que sua mãe chega aqui do nada e nos pega?
Eu: Estou me sentindo com 16 anos. E tinha medo de ser pega pelos meus pais. – Revirei os olhos.
Fê: Quer dizer que a senhorita trazia seus namoradinhos pra cá? Interessante. – Ela fingiu estar brava.
Eu: Vamos esquecer isso, me da um beijo que quero te levar pra conhecer tudo.
Nos beijamos e descemos. Cláudio,meu pai, e meu irmão Arthur, chegaram e todos gostaram de Fernanda. Eles gostariam tanto dela assim se soubessem que somos um casal? Pensei durante o almoço em família.
*Fernanda*
Assim que chegamos, confesso que fiquei muito nervosa. Conhecer a família da sua namorada nunca é fácil, principalmente quando eles não sabem que vocês são um casal. Mas depois de almoçar com a família dela fiquei mais tranqüila. Todos eram bem simpáticos e me trataram super bem. Depois do almoço Mari me levou pra praia, que aquela hora não estava tão cheia. Fomos pra um lugar mais afastado.
Ela: Sempre quis te trazer aqui. Esse é um lugar muito especial pra mim.
Eu: Você é especial pra mim!
Nos beijamos e ficamos lá abraçadas.
Ela: Vamos dar um mergulho?
Eu: Já te aviso que eu e o mar não nos damos muito bem. Onde nós moramos não tem praia, esqueceu?
Ela: Você ta com medo ? Não creio. – Ela começou a rir.
Eu: Não é medo. É precaução.
Ela: Relaxa amor, eu seguro sua mão. – Ela continuava rindo.
Me levantei e fui caminhando até o mar, ela me seguiu e segurou minha mão. Ela me guiou e entramos no mar, ficamos lá por um tempo. Depois voltamos pra areia.
Ela: Viu não é tão ruim.
Eu: É, foi legal.
Ficamos mais um tempo na praia, começou a escurecer e fomos embora.
Chegamos na casa dos pais da Mari ,subimos pro banho e depois descemos pra jantar.
Jantamos e depois fomos pra sala ficamos conversando e depois fomos dormir.
Já era quarta a noite, estávamos esperando o jantar, alguns familiares e amigos da família de Mari viriam jantar conosco.
Estávamos conversando com alguns primos da Mari, quando escuto uma voz irritantemente familiar. Me virei e como eu esperava era Fabio, ex da Mari. Ela percebeu que não gostei do que vi.
Mari: Ele é amigo do meu irmão, infelizmente veio pro casamento.
Eu: Infelizmente mesmo.
Continuamos conversando com os primos dela quando a mãe de Mari se aproximou com Fabio.
Verônica: Mariana olha quem esta aqui, ele me falou que vocês andam se vendo. – Falou toda animada.
Mari: Ola Fabio – Ela apertou a mão dele, que aproveitou e a puxou para um abraço. Ela se soltou sem jeito.
Mari: Vi ele uma vez, não estamos nos vendo.
Fabio: Só porque você não quer. – Ele sorriu pra ela.
Eu observava tudo, sem gostar do que estava vendo. Ele cumprimentou a todos inclusive a mim, que aquela hora só pensava em sair de perto dele. Verônica chamou Mari e Fabio para irem cumprimentar algumas pessoas e os três saíram, continuei tentando me concentrar nas pessoas a minha frente mas aquela hora só conseguia pensar em Mari perto daquele cara aquele cara. Depois de longos 20 minutos Mari voltou chamando todos pra sentar, que o jantar seria servido. Ela segurou minha mão e sentamos uma ao lado da outra, me senti mais aliviada, mas mal esqueci aquele idiota e lá estava ele novamente do outro lado da Mari. Só queria que aquela noite acabasse.
Comemos e confesso que estava sem apetite, acabei engolindo a comida. Depois do jantar foram todos pra sala, conversaram muito e todos foram embora menos Fabio e continuei vendo aquele cara cantando minha namorada sem poder fazer nada.
Em um dos diversos assuntos falados durante a noite, um chamou minha atenção e fez minha raiva aumentar.
Verônica: Fabio amanhã venha pra cá, para todos irmos para o ultimo ensaio de casamento juntos. Você e Mari serão o casal mais lindo de padrinhos.
Eu: Mari e Fabio são um par?
Verônica: Sim, o mais lindo.
Olhei para Mari com cara de decepção. Ela não conseguiu me encarar.
Fabio: Por mim ainda seriamos um casal.
Depois daquele ultimo comentário não consegui mais ficar ali.
Eu: O papo esta agradável, mas estou com um pouco de dor de cabeça. Vou me deitar.
A mãe de Mari ficou preocupada.
Verônica: Vou buscar um remédio pra você.
Eu: Não precisa tenho na bolsa.
Me despedi de todos e subi.
Me troquei e já estava deitada quando Mari chegou.
Mari: Fernanda?
Sentei na cama de frente pra ela sem dizer nada.
Mari: Me desculpa, eu queria contar sobre o Fabio. Mas não sabia como falar. Sabia que iria ficar com raiva.
Eu: Você acha que estou com raiva por ele estar aqui? Estou com raiva por você esconder de mim, pelo jeito eu só iria descobrir na hora do casamento né?
Eu não escondo nada de você Mariana.
Mari: Fernanda eu não quis esconder nada de você, eu ia te falar no dia da viagem, só que você estava tão animada. Ai aqui tava tudo tão bom, a gente estava se curtindo tanto que confesso que esqueci de te falar. Mas isso não muda nada Fê. Eu não suporto ele, não fui eu quem escolhi ele pra ser meu par, preferia qualquer outro cara, menos ele. Ele é um idiota. Acredita em mim, por favor.
Eu: Eu não quero conversar agora.
Mari: Não faz isso Fê, por favor. Não quero dormir brigada com você. Não suporto ver você com raiva de mim.
Olhei em seus olhos e ela chorava.
Eu: Não esconda nada de mim Mariana, por pior que seja o que tem pra me falar, me fale. Eu odeio ser enganada. Fora que por todos aqui você casava com ele. E você não fala nada.
Ela se aproximou de mim e segurou minha mão.
Mari: Eu amo você Fernada! Não me importa se todos gostam dele ou não. A única pessoa que eu quero é você. Você! E juro que nunca mais vou esconder nada de você. Me perdoa?
Eu: Não consigo te ver chorando. Limpei suas lagrimas.
Não estava mais com raiva naquele momento. Ela foi se aproximando pouco a pouco de mim repetindo a mesma frase.
Mari: Me perdoa?
Ela repetiu até que nossos lábios estavam tão próximos que eu conseguia sentir sua respiração.
Mari: Eu te a...
Não esperei ela acabar de falar e a beijei, um beijo cheio de paixão. Ela me puxou e me fez sentar em seu colo. Continuou me beijando enquanto suas unhas passavam pelas minhas costas. Ela retirou minha blusa e continuou a descer as mãos pelas minhas costas até chegar na minha bunda. Apertou e continuava me beijando com vontade, tirou o resto da roupa que eu usava e ainda no seu colo, ela me penetrava e eu rebolava, até que gozei. Ela levou os dedos que estavam dentro de mim a boca e os chupou, me olhando com uma cara de quem queria mais. Entendi seu recado, a deitei e fui tirando sua roupa, tivemos uma noite perfeito regada a sexo e juras de amor.
Acordamos cedo e fomos para praia, passamos o dia todo namorando. A noite estávamos todos na sala prontos para irmos ao ensaio do casamento quando Fabio chega. Cumprimentou a todos e meu humor mudou na hora. Fomos para o local onde seria o casamento, era lindo, com um campo, um salão de festa enorme e uma capela onde seria o casamento. O ensaio foi tranqüilo e não demorou muito. Claro que eu estava morrendo de ciúmes daquele cara ao lado do meu amor, mas estava tentando me controlar. Ao final do ensaio eu estava esperando Mariana que conversava com algumas pessoas. O pai e o irmão dela se aproximam.
Arthur: Que namorada ciumenta que minha irmã foi arrumar. Não acha pai?
Cláudio: Muito ciumenta, achei que você fosse voar no pescoço de Fabio a qualquer momento.
Gelei na hora.
Eu: Gente, vocês estão confundindo... Eu e a Mari...
Arthur: Relaxa não estamos bravos, to até curtindo a idéia de ter uma cunhada.
Eu: Vocês não vão brigar comigo?
Cláudio: Só se você magoar minha filha.
Eu: Isso não vai acontecer, eu amo sua filha. Mas como vocês descobriram?
Arthur: O jeito que vocês se olham, o jeito que a Mari fala de você, sua cara quando ela esta perto do Fabio.
Cláudio: Foi fácil perceber.
Eu: Mariana sabe que vocês descobriram que estamos juntas?
Cláudio: Não.
Eu: Acho melhor não contarmos, ela quer conversar com vocês depois do casamento. Acho que esse é um momento dela com vocês.
Cláudio: Vamos esperar que ela conte então.
Ficamos lá conversando mais um pouco até que todos apareceram e voltamos pra casa. Não estava conseguindo conter a alegria, o pai e o irmão sabiam de nós e aceitaram super de boa. Faltava só sua mãe, mas com ela já previa que seria mais complicado.