Minha irmã distante - Parte I

Um conto erótico de John
Categoria: Heterossexual
Contém 699 palavras
Data: 21/11/2015 01:23:19

Me chamo John e minha história é mais complicada do que a da maioria das pessoas, mas deixe-me começar do inicio. Sou experiente, tenho uma vida sexual ativa, bem ativa pra dizer a verdade e apesar de ter um relacionamento sério durante anos, nunca consegui ser fiel.

Somente algumas vezes não fui para cama com uma mulher que deu brecha. Sinto-me seguro em desenvolver uma conversa com qualquer mulher, sem ficar constrangido. Ainda não entendo como alguns homens não conseguem fazer isso instintivamente.

Mas de uns dias pra cá algo começou a me atormentar... Descobri a pouco tempo que tenho uma irmã por parte de pai, Sophi. Sinceramente, não fazia ideia de que pudesse ter irmãos. Apesar de meus pais serem separados, na minha ingenuidade, não parei pra pensar nessa hipótese.

Ela entrou em contato comigo. Queria saber mais sobre mim, detalhes da minha vida. Passei boa parte da minha vida sendo filho único e não sabia ao certo como lhe dar com uma irmã, irmão, ou qualquer outro parente que não tivesse na proximidade do meu lar.

Depois de uma certa insistência, nós nos falamos via telefone. Resolvemos marcar de nos encontrar num local público, uma pequena cervejaria artesanal, localizada num bairro chique da cidade.

No dia marcado, a tensão tomava conta de mim. Me arrumei com a melhor roupa, cortei o cabelo, engraxei os sapatos, estava impecável, afinal eu não sabia como ela iria estar vestida e queria fazer uma boa impressão.

Cheguei antes dela e tomei um chopp para dar uma aliviada na tensão. Aproximadamente dez minutos depois, surgiu na porta da cervejaria, uma morena com um vestido que delineava seu corpo por completo, um pouco acima dos joelhos, estava deslumbrante, tinha certeza absoluta que era minha irmã.

Realmente não sei o que se passava na minha cabeça, pois a primeira coisa que pude reparar foi o quanto ela era linda. Um corpo que parecia ter sido desenhado nos mínimos detalhes.

Enquanto vinha na minha direção, eu observava seus lindos seios balançarem suavemente a cada passo que dava, em como seu quadril se mexia de uma forma que me deixava excitado. Meus Deus! O que eu estava pensando! Ela é minha irmã... Eu, não posso pensar nesse tipo de coisa...

Por mais que tentasse me conter, era mais forte do que eu. Ela me abraçou e retribui, abraçando-a fortemente. Pude sentir aquele corpo quente e macio contra o meu. O cheiro dela era tão bom... Os cabelos levemente ondulados. Aquele pescoço a mostra, me deixava pensando o quanto eu queria poder beijá-lo, mordê-lo... E num reflexo involuntário, antes que pudesse soltá-la do abraço beijei seu pescoço.

Imediatamente pude ver sua pele morena se arrepiar e rapidamente ela deu um pequeno passo para trás, tentando disfarçar o arrepio.

Pela primeira vez na minha vida, estava constrangido na presença de uma mulher. Ambos estávamos sem graça, parecíamos dois estranhos, o que na verdade ainda éramos.

Bastou apenas uns dois ou três chopps, para gargalharmos e conversarmos como se nos conhecêssemos há anos!

Meu constrangimento havia se dispersado, e pelo jeito aberto que conversava, ela estava bem à vontade. Falamos sobre relacionamentos, experiências boas e ruins que tivemos. Ela revelou ter um trauma com sexo oral. Um dos seus ex namorados, conseguiu a proeza de machucá-la durante o ato.

Fiquei horrorizado com isso, como um homem conseguiu machucar uma mulher durante o sexo oral? Ela explicou que ele a mordia enquanto tentava realizar a performance.

Nesse momento acabei deixando escapar uma frase: “Olha, se eu não fosse seu irmão, tiraria esse seu trauma!”. Assim que a última palavra saiu, um calafrio me percorreu a espinha... Por que diabos eu havia dito aquilo...

E interrompendo minha linha de raciocínio ela respondeu: “Se não fosse meu irmão, eu realmente deixaria você tentar!” e gargalhou.

Sinceramente, eu não sabia em que tipo de situação me encontrava. Continuamos falando sobre sexo e nossas experiências. No meio da conversa, pus minha mão na coxa dela e acariciei. O que tinha de errado comigo? Sabia que se tratava da minha irmã, mas não conseguia me conter. Aquele constrangimento que havia se dispersado, parecia ter voltado com mais intensidade. Podia até mesmo ouvir meus batimentos cardíacos.

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