Tudo bem com vocês? Obrigado pelos comentários e por lerem...desculpe os erros de português... até a próxima.. ;)
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Acordei com a minha mãe me chamando. Meu corpo parecia pesar quinhentos quilos. Eu tava cansado, embora tenha dormido a noite. Levantei e liguei meu celular. Era de cortar meu coração ver todas as ligações perdidas e mensagens do Edu. Comecei a chorar.
— não adianta chorar. Se você realmente ama esse homem, vai lá e conta toda a verdade.
— é por amar tanto ele que não vou falar nada. Não é só o Edu que está em jogo, é toda uma empresa com milhares de funcionários que estão em jogo. Eu não posso pensar só em mim.
— filho, isso é muito bonito, de verdade, mas o Carlos é um homem muito poderoso, achar que ele não vai dar um jeito?
— a senhora acha que eu já não pensei nisso? Eu não quero que ele faça nenhuma besteira.
— você simplesmente não pode largar tudo. Tem que haver um jeito.
Eu não sei o que poderia fazer pra sair daquela situação. Meu celular vibrou e era o Edu. Atendi.
— oi.
— pelo amor de Deus, onde você está?
— não vou te falar. Não quero te ver, por enquanto.
— diz ao menos que você me ama... — eu não ia aguentar...
— eu te amo demais.
— meu Deus, Lauro, me fala o que está acontecendo. Tem alguém te ameaçando? Alguém descobriu a gente, é isso?
— amor, me deixa sozinho por um tempo, por favor. Eu preciso pensar. Fique sabendo, eu te amo muito, nunca duvide disso.
— você está sofrendo meu amor, da pra sentir no tom da sua voz. Eu preciso viajar, vem comigo!
— não. Quando você voltar, a gente conversa. Edu, não fique com ninguém... eu sei que deve ta com raiva de mim, mas não fique com ninguém.
— Lauro, você acha que eu sou alguma criança? Eu amo você, eu não vou desistir da gente e seja lá quem for que está te pressionando, essa pessoa vai me pagar. Eu não sou bobo, não nasci ontem. Laurinho, volto na segunda, a gente vai conversar e você vai me explica direitinho essa história. Saio em duas horas.
— tudo bem, boa viajem. Eu amo você. — comecei a chorar.
— não chore. Te amo.
Ele desligou e eu me sentia um fraco, como ele mesmo disse. Mas o que eu poderia fazer? Eu não tinha nada contra o Toledo e não tinha ninguém a quem recorrer.
Avisei minha mãe que iria sair e que precisava fazer algo que talvez pudesse me ajudar.
— não vai fazer nenhuma besteira. Ele não te ligou?
— sim, ligou. Disse pra eu esperar ele voltar.
— então. Confie nele.
— ele me disse o mesmo, mas não posso ficar aqui, de braços cruzados. Não é justo comigo e nem com ele.
— não é, mas já está feito. Espera ele voltar.
Eu tinha umas coisas pra resolver e liguei pro RH da empresa pra ver como estava meu acerto com a firma. Tal qual foi minha surpresa quando o Alex disse que o Edu disse que não aceitava minha demissão e que eu estava de férias. Pediu que eu fosse até a empresa assinar os papéis e disse que ia a tarde.
Liguei pro Edu, queria ouvir a voz dele de novo e dizer que a gente precisava conversar sério. As duas vezes que eu liguei, ele não me atendeu, deveria estar ocupado. Falei com a minha mãe sobre as minhas férias e que iria na empresa.
— você achava mesmo que ele iria aceitar você sair assim, sem mais nem menos?
— ele tava bem nervoso comigo, me chamou de fraco.
— desculpa, mas ele não está todo errado. Na primeira dificuldade você correu, ao invés de dizer tudo pra ele e enfrentar juntos. Afinal de contas, pelo o que me falou, ele foi atrás de você, então, ele também tem que arcar com as consequências. Mania que vocês tem de se pegarem em qualquer lugar, no meu tempo não tinha essa coisas não, eu heim!
Eu não aguentava minha mãe. Mesmo eu estando desesperado ela vem e faz as coisas parecerem tão fáceis.
Almocei e antes de sair pra ir assinar os papéis das minhas férias, o Edu me ligou.
— oi meu bem. — ele disse bem carinhoso.
— oi amor. Vou na empresa assinar minhas férias.
— que bom que desistiu dessa loucura. Eu vou adiantar as coisas por aqui e volto amanhã. A gente vai conversar e resolver tudo. Fique tranquilo.
— tudo bem, eu te espero.
Fui a tarde na empresa e quando descia no RH vi o Toledo vindo pelo corredor.
— veio pegar seu acerto?
— não é da sua conta.
— hahah, sabe, eu fico ouvindo aquela gravação as vezes, até que é bem excitante.
— você é doente. Sai de perto de mim.
Tratei de sair logo de perto daquele nojento. Quando cheguei no RH o Alex me esperava. Disse que o Edu estava uma fera no dia anterior e que se ele batesse minha demissão, era ele quem seria demitido.
— eu queria que você não comentasse com ninguém que sai de férias. Diz que pedi as contas, pode ser?
— você é quem manda. Pode ficar tranquilo. Ta acontecendo alguma coisa?
— só estou com alguns problemas, mas logo resolvo... espero.
Eu estava no elevador quando dei de cara com o Seu Gracindo subindo pra sala dele. Fiquei com as pernas bambas, ele me cumprimentou e disse que queria falar comigo. Fui até a sala dele e gentilmente pediu que eu me sentasss. Interfonou e pediu à secretária que levasse café. Perguntou como eu estava e se eu estava animado em acessorar a obra do condomínio com o Edu.
— na verdade, eu estou de férias.
— férias? Bom, de qualquer forma, as obras só começam mês que vem.
— eu queria agradecer ao senhor por ter me dado essa oportunidade.
— você mereceu. Na verdade, agradeça ao Carlos. Posso te fazer uma pergunta pessoal?
Engoli seco, fiquei nervoso e temeroso em ouvir o que ele queria saber.
— pode sim senhor.
— a que pé está o relacionamento de vocês? — eu queria evaporar.
— o senhor me desculpe, mas eu não... — ele me interrompeu.
— você ama meu filho ou não? — eu não tinha pra onde fugir mesmo.
— amo. O senhor pode estar pensando que eu tenho algum outro tipo de interesse no Edu, mas quando eu conhecei seu filho, não sabia que ele era meu chefe.
— eu não estou pensando nada. E não precisa me dar explicações, o Carlos é um homem feito, é dono de si. Te chamei aqui pra conhecer melhor o rapaz que mudou o jeito do meu filho. É a primeira vez que ele fala comigo sobre sua vida e eu confesso que fiquei muito feliz, ele sempre foi uma pessoa muito fechada e mão de ferro nos negócios, não aceita erros de ninguém. Então, de uma hora pra outra ele muda e essa mudança tem um nome.
— eu não sei o que dizer ao senhor, mas garanto que o Edu é muito importante pra mim.
— eu sei que sim. Bom, foi um prazer te conhecer. Eu vou visitar uma obra no centro, se não tivesse em férias, poderia me acompanhar.
— se o senhor não se importar, eu posso ir. Sem compromisso, não estou fazendo nada por enquanto.
— ah, será um prazer. Assim você vai se inteirando de tudo e podemos conversar mais.
Era uma situação inusitada. Eu, e o pai do Edu, visitando as obras como velhos amigos. Confesso que me simpatizei muito com o Seu Gracindo, eu já tinha falado com ele, mas era extritamente sobre trabalho.
Passamos a tarde toda visitando os condomínios e me ofereci para fazer as anotações en quando ele fazia a vistoria.
Foi uma tarde muito agradável. O motorista nos deixou na empresa, peguei meu carro e voltei pra casa da minha mãe.
Mesmo que o Seu Gracindo tenha tido uma boa impressão sobre mim, ele não iria gostar nada de saber o que Toledo tinha contra o Edu e eu. Por causa de nossa irresponsabidade, poderíamos manchar o nome da empresa.
A noite o Edu me ligou, disse que sairia no primeiro vôo da manhã. Perguntou onde eu tava e disse que na casa da minha mãe.
— eu vou passar no meu apartamento e tomar um banho, te encontro aí.
— tudo bem.
Eu fui tomar banho pra dormir e me lembrei que o Edu tinha me dado as chaves do apartamento dele. Confesso que já sentia saudades daquele homem e não resisti, me arrumei e falei pra minha mãe que esperaria pelo Edu no apartamento dele.
— ele te deu as chaves do apartamento dele?
— deu, o que tem?
— uau! Isso que é amor. To impressionada. Vou conhecer ele quando?
— quando a gente resolver toda essa história, eu trago ele aqui.
Corri pro apartamento do Edu, mas antes, deixei meu carro no estacionamento em frente ao prédio. Fui caminhando até a portaria e disse ao porteiro que tinha as chaves da cobertura do Edu. Ele disse que o Edu já tinha avisado e que eu poderia subir.
— me faz um favor?
— o senhor pode falar.
— ele vai chegar amanhã bem cedo, não diz que estou lá em cima não, pode ser?
— como o senhor quiser. — notei um sorriso sacana, mas não dei corda e subi.
Quando entrei, estava tudo na mais perfeita ordem. A suite do Edu ainda tinha os buquês de rosas, mas as pétalas já não estavam mais lá. A faxineira deve ter tido um trabalhão pra limpar tudo aquilo. Tirei minha roupa e fiquei só de boxer. Deitei na cama do Edu e liguei a TV. Fiquei assistindo e acabei pegando no sono.
Acordei com alguém entrando embaixo das cobertas e sarrando meu corpo. Seus lábios passeavam pelo meu pescoço e a mão boba me masturbava devagarinho.
— bom dia, meu amor. — ele disse.
— bom dia, que bom que está aqui. Me desculpa?
— calma. Ah, adorei te encontrar aqui. Vem me dar um banho gostoso, depois a gente conversa.
Dei um banho demorado nele. Fomos pro quarto e passei um hidratante delicioso por todo seu corpo. Ele me puxou pro colo dele e me beijou. Namoramos um pouco e ele me deitou na cama.
— eu quero que me desculpe. Não deveria ter te chamado de fraco, eu fui um idiota.
— esquece isso. Eu estava com medo e não conseguia pensar direito.
— tudo bem, agora me conta tudo. — ele me abraçou e se sentou na cama.
Contei tudo que o Toledo tinha feito e que ele me fez pedir demissão por achar que eu poderia impedir que ele subisse de cargo na empresa. Nunca vi o Edu tão puto. Ele se levantou e andava de um lado pro outro de certo, imaginando uma forma de resolvermos a burrada que fizemos juntos. Ele estava em silêncio e de repente pegou o celular. Discou um número e a pessoa atendeu.
— alô... França? É o Carlos. Estou com um problema e você precisa me ajudar. Meu namorado e eu fomos pregos numa gravação. Sim, uma gravação. O filho da mãe nos gravou transando no banheiro da Construtora. Exatamente, é um dos funcionários....nome? Armando Toledo, do administrativo. Ele disse que tem uma cópia da gravação no email, eu quero que essa gravação suma. Entendido? Não... Não... só dêem um susto nele, aquele safado nunca mais vai se esquecer de mim. Ah, tudo no maior sigilo...
Ele desligou o celular e voltou a se deitar do meu lado. Confesso que fiquei com medo de ter ouvido aquilo tudo e o Edu me abraçou como se não tivesse acontecido nada.
— com quem você falou?
— com amigo meu, delegado. Fica tranquilo, ninguém vai morrer. O Toledo se achou muito esperto em te chantagear porque sabia que você ia acabar cedendo. Ele me conhece, sabe que eu não me curvo à chantagens. Você vai ver, amanhã tudo vai estar resolvido.
— espero que sim.
Ele me tranquilizou. Sinceramente tava preocupado com o que irira acontecer com o Toleto. Eu sei, devo ser um besta mesmo, o cara me chantageando e eu ainda preocupado com ele. Na verdade, eu estava mais preocupado com o Edu, não queria que nada se voltasse contra ele.
Pela manhã o Edu dormiu, ele tava cansado da viajem e bastou eu fazer uma deliciosa massagem pra ele pegar no sono. Eu não consegui dormir com ele, mas desci e fui até um restaurante chic que tinha na esquina e pedi nosso almoço. Pedi que colocasse na conta do Edu, hahaha. Voltei pro AP e eles entregariam o almoço depois.
Já passava do meio-dia e acordei o Edu. Nunca vi um homem dormir tão profundo, mas era lindo ver aquele homão ali, todo largado na cama tão desarmado, e tudo só pra mim. Fui chegando devagar e me aconchegando entre suas pernas. Me deitei e passei a língua de leve no saco dele, ele tremeu. Safado, tava acordado. Brinquei um pouco com aquele sacão, passava a língua, cheirava e não resisti, comecei a mamar aquelas bolas deliciosas. Suas mãos faziam pressão pra que eu me delícias se cada vez mais. Subi meu corpo um pouco mais e vi seu cacete em riste, apontando pra cima e já jorrava o pré-gozo que eu adorava saborear. Suguei a cabeça e, que delicia.
— humm, gostoso ser acordado assim.
— gostoso é esse pauzão de algodão doce.
— hahahah, cara, você me faz muito bem.
— é essa a minha intensão, te fazer bem, pra que você se sinta sempre disposto em satisfazer os desejos desse teu rapaz que é doido por você.
— então vem aqui...
Me puxou pra cima dele e me beijou com força. Nossas línguas lutavam tentando ocupar o mesmo espaço. As mãos dele macias me despiam e seguravam minha bunda, apertava e...a campainha tocou. Ele ficou puto hahah. Lembrei do almoço que tinha pedido. Pulei da cama ganhando um tapa na bunda.
— isso é pra você aprender a não acabar com meu clima.
— desculpa amor, esqueci de te avisar. Preciso de dinheiro pra pagar o almoço.
— pode pegar na minha carteira.
Abri a porta, peguei o almoço e levei até a cozinha. Arrumava a mesa de jantar e ele veio vindo pelado pela casa com o cacete ainda duro e se jogou no sofá. Ajeitei tudo pra gente almoçar, mas tava na cara que ele queria devorar outra coisa. Chamei ele, ele disse que era pra eu ir lá. Droga, eu tava com fome e ele queria pegar o novinho de jeito. Safado. Me sentei no sofá com ele e me beijou.
— quero só um beijo do meu amor. Vamos almoçar, aproveitar que ta quente.
— se alimenta, depois a gente gasta toda essa energia.
Passamos a tarde toda nos curtindo. Ficamos numa pegação gostosa, mãos, bocas, línguas e cacetes numa luta frenética de prazer. Como era bom estar com aquele homem que me desejava como se eu fosse o único homem na face da terra. Ele era insaciável.
Fiquei o final de semana com o Edu, na segunda de manhã acordei com ele falando no celular. Pelo jeito da conversa era sobre o Toledo. Fiquei quieto escutando. Ele desligou e veio deitar comigo. Me deu um beijo de bom dia e me abraçou.
— pronto! Está tudo resolvido, e é bem capaz do Toledo pedir demissão.
— eu tenho até medo de perguntar o que fizeram com ele.
— o que importa é que estamos livre dele e que aquele canalha continue vivo. Nunca mais me esconda nada, somos um casal, cara, você precisa confiar em mim.
— me desculpe. Nunca passei por isso, fiquei com medo de um escândalo, ainda mais por você. Não queria as pessoas te apontando. — ele ficou quieto e me abraçou.
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Continua...