Oii galerinha, voltei. Tô com um tempinho livre, e o Marquinhos já está bem, já teve alta, mas agora preciso cuidar dele em casa. Tô revezando essa tarefa com o Bernardo, aí dá pra postar. Creio quehoje que hoje a noite posto o restante.
Chegamos ao final da nossa história. "Laços | Vinte" pode ser chamado de penúltimo, mas muitas emoções ainda irão acontecer.
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JUNHO/2012
(In)Felizmente, chegou. Véspera do dia da viagem do Biel. Fui até sua casa ajudar ele a fazer as malas. Seus pais estavam lá ajudando também. Sua mãe mais chorava do que ajudava.
Cláudia: Gabrieel. Você vai ficar tanto tempo longe de mim.
Biel: Mãe. Nesses primeiros meses eu tenho que ficar só. Mas a partir do sétimo mês posso recever visitas.
Cláudia: Filho. No dia em que eu gor te visita, Eu vou pra ficar com você de vez. Sabe quanto é uma passagem pra Paris? Fora que não tenho dinheiro pra ir para Paris a cada seis meses.
Biel: Mas mãe, a cada seis meses vou morar num lugar diferente.
Cláudia: otimo moro com você.
Biel: Ficou louca só pode
Eu: Vocês são ótimos
Cláudia: Filho. Amanhã eu vou trabalhar. Quando eu voltar, não vou te ver em casa. Vou ter que me acostumar a não te ver mais durante três anos. Já imaginou isso? Nunca pensei nisso. Mas, é como dizem, criamos os filhos para o mundo.
Gabriel: Mãe. Não chora. Como você falou. São só três anos. Eu vou voltar! E vamos ficar juntos outra vez. Te amo mãe.
Eu: Isso é tão triste. Biel.
Cláudia: Meninos. Vou deixar vocês sós. Preciso resolver umas coisas. Se importam em ficar sozinhos?
Eu: Não. Não nos importamos sogrinha.
Gabriel: É mãe. Pode ir.
Cláudia: Tudo bem garotos. Volto a noite. BeijosÉ Biel, você vai embora.
- Lu, não fica triste. Eu vou voltar!
- Mas, só daqui a três anos. E isso se você voltar. Você pode gostar de lá, e não querer voltar nunca.
- Ei. Deixa de ser besta. Eu nunca vou fazer isso. Eu vou. Mas eu volto. Você vai me esperar? - nesse momento olhei pra o teto, estava olhando em seus olhos antes.
- Gabriel. São três anos. Não são três dias. Eu não vou prometer me manter fiel à você por tanto tempo.
- É verdade Lu, não sei onde eubtsva com a cabeça quando te perguntei isso. Rsrs. - rimos um pouco. Mas ficamos tristes novamente.
- Então Biel. Precisamos de nossa despedida particular.
- Estou precisando de uma trepada.
- Pervertido.
- Só por você - Biel falou. E rimos.
...
Nesse momento ele senta no meu colo de frente pra mim, e começa a me beijar. Um beijo lento, mas cheio de selvageria e ao mesmo tempo tesão, paixão, desejo, amor e dor. Seria o nosso último beijo!
Aos poucos fomos nos despindo. Eu tirei minha camisa, ele tirou a dele. Então eu o observei a última vez. Bem mais "saradão" do que na primeira vez, os gominhos em sua barriga estavam começando a aparecer. Um peito bem magricelo. Enquanto eu sempre fui mais encorpado, digamos assim, mais saradão do que ele rsrs.
Dentro de alguns segundos estávamos os dois nus. Nos beijávamos mais intensamente. Como se a nossa vida dependesse daquele beijo.
E ali, na cama dele, aconteceu a nossa última "noite" de amor.
Transamos por algumas horas. Sim. Parávamos e ele já queria mais. Gozamos umas três vezes. E adormecemos. Umas 18:30 acordamos com sua mãe nos chamando.
...
Fui para casa. Porque no outro dia eu teria prova. E se eu não fizesse essa prova, minha situação iria de mal a pior na escola. Mas, escola era a última coisa com a qual eu me preocupava naquele momento.
O voo para São Paulo (já que não há voo direto Recife - Paris, ele iria primeiro à São Paulo fazer conexão) estava marcado para as 8h15m.
Não consegui dormir a noite inteira. Deitei era 23:15, e virei a noote acordado, não estava com sono, estava triste. Tão triste a ponto de não conseguir dormir.
Passei a madrugada inteira pensando na minha vida com o Gabriel. Comecei a me lembrar de alguns momentos que vivemos (alguns até que ainda não contei).
O dia em que tomamos coragem para conversar. Super tímidos, mas uma relação que deu certo.
Fomos suspensos porque fomos pegos pulando o muro da escola, pra fugir pra se bejar pela rua.
Nossos pais foram chamados na escola por causa de nossas notas. (NÓS NÃO LIGÁVAMOS PRA NADA, SÓ QUERIAMOS NOS BEJAR E TRANSAR COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ).
Houveram muitos momentos felizes, mas também momentos tristes, dos quais me arrependo de ter vividos. Mas ao lado do Gabriel, tudo eram flores. Ou quase.
《《CONTINUA》》
