IRMÃO AMA IRMÃO
Sou psiquiatra, psicoterapeuta como boa parte dos meus leitores já sabem.
Coisa comum é homem que gosta de homem, mulher que não gosta de homem, irmão apaixonado por irmã e vice-versa, e vai por aí.
São esses casos que sempre encheram meu consultório, aprendi a vê-los como normais.
Aparecem também casos de pais e filhas e mães com filhos, mas são menos comuns.
Irmão e irmão só um caso me apareceu até hoje, embora haja vários relatos de casos ocorridos.
O enquadrei como terapia de casal , mas somente o irmão mais velho se manifestou.
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VEJAMOS ESTE CASO
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O RELATO É NA PRIMEIRA PESSOA PARA SER MAIS INTERESSANTE.
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Sou o primogênito da família, te uma irmã e um irmão, próximo a três anos separam o nascimento de cada um.
Sempre fui consciente da minha posição de filho mais velho, sou educado, obediente aos meus pais, não tenho vícios, sou esforçado e estudioso.
Por natureza sou alto, tenho boa aparência, gosto de esportes e cultivo meu corpo, sou o que chamam um cara malhado.
Minha irmã é bonita e desembaraçada, atraente mesmo, sempre fiz força para me manter longe dela em função da atração que sinto por ela. Sempre tive medo de me trair e fazer (ou mesmo falar) alguma besteira.
Meu irmão mais novo sempre foi meio diferente, com sete ou oito anos já demonstrava uma certa feminilidade, mas esse sempre foi um assunto tabu na família.
Ele sempre demonstrou gostar de mim além do normal e eu sempre o reprimi, como percebia nosso pai reprimi-lo também.
Fomos tocando a vida, ela se agarrando a mãe e a irmã, eu e meu pai o tratando menos bem.
Eu e meu pai não falávamos nada mas sabíamos que mais dia, menos dia, ele se revelaria e íamos ter que enfrentar a situação.
Mas ele era e é boa gente!
Talento nato para o desenho eu o admirava pela facilidade que tinha para retratar objetos, pessoas e situações.
Na faculdade vim a conhecer colegas assumidamente gays, não na minha área (engenharia), mas em áreas complementares (arquitetura e design) .
Comecei então a me aproximar mais dele, achei que deveria ajudá-lo a encontrar seu caminho.
Conversei com papai e combinamos que fosse o que fosse, acontecesse o que acontecesse, nós iríamos apoiá-lo.
Ele, até então, apesar de não conseguir esconder sua feminilidade, não demonstrava ser”viado”, se é que vocês me entendem.
Essa quebra de barreira aproximou-nos mais.
Em casa eu dividia o quarto com ele, minha irmã ocupava outro quarto e nossos pais ocupavam a suíte.
Sempre que a gente se trocava eu procurava desviar o olhar, depois passei a reparar mais nele, no seu corpo, bem mais franzino do que o meu.
Achei que ele reparava em meu corpo igualmente.
Na época eu tinha 24 anos e ele 18.
O pinto dele quase não via de tão pequeno (flácido, nunca o tinha visto ereto) e sua bunda era um pouco saliente e branquinha\branquinha.
Reparei também que era sem pelos: Lisinha, lisinha.
A imagem de suas nádegas ficou em meu pensamento e eu tive, várias vezes, de desviar os pensamentos para afastá-las da minha visão.
Eu, por ser mais extrovertido, gostar de esportes e conviver com mais pessoas, tive várias portas abertas para mim, profissionalmente falando.
A partir do início do oitavo semestre eu já estava empregado, ganhando bem e com boas perspectivas de futuro, era o orgulho dos meus pais.
Ele passou sem dificuldades nos exames vestibulares (Enem e provas complementares) e se garantiu na principal escola de arquitetura e urbanismo do pais.
Nossos pais exultaram e eu também, meu irmão “viadinho”, seria arquiteto (e eu sabia que ele seria um sucesso
Intimamente, e sentia que meu irmão tinha mais talento do que eu, não mais inteligência, mais iniciativa mas, mais talento, mais criatividade, eu sabia planejar, calcular e reproduzir.
Ele sabia criar, ele seria arquiteto e eu colocaria no plano real aquilo que ele conceberia.
Comecei a imaginar um futuro comum, PROFISSIONAL, para nós dois.
Eu comandando e ele me obedecendo, ele criando e eu executando, um complementando o outro.
Quando chegou o dia da minha colação de grau (minha formatura) bebemos um pouco além da conta, não muito, mas passamos da nossa conta.
Ao chegarmos em casa, na volta das solenidades, ele me abraçou e disse :
“Irmão, eu te amo me orgulho muito de você”.
Talvez, se eu não tivesse bebido, essa frase teria pouco significado, mas eu tinha bebido e não estava acostumado.
No quarto, nós dois sozinhos, me deu uma vontade inexplicável de abraçá-lo mas ele já tinha se deitado.
Ele estava deitado, meio de bruços meio de lado, e eu fui para cima dele e o abracei por trás e colei meu corpo no dele.
Ele encolheu os braços e não se defendeu, ficou totalmente de bruços e eu por cima dele.
Meu pinto ficou duro ao contato com sua bunda e ele não reagiu.
Continuei encoxando e ele quieto.
Tirei meu pinto para fora e o encaixei entre suas nádegas, ele sem reagir.
Abaixei a calça do seu pijama, lubrifiquei meu pênis com cuspe e o direcionei para o seu anus, cheguei lá.
Ele deu uma pequena rebolada e senti que o encaixe ficou melhor, pressionei mas não entrou, escorregou para o meio das suas coxas.
Não me incomodei e comecei a fodê-lo desse jeito mesmo, estava meio bêbado.
Ele deu seu jeito, ergueu o corpo, pôs sua mão por trás do seu corpo, pegou meu pinto e o trouxe até a entrada do seu anus.
Mesmo ele posicionando e segurando não entrou.
Aí eu me ergui, fiquei de joelhos, puxei seu corpo fazendo-o ficar de quatro, coloquei cuspe e tornei a forçar a entrada.
Aí entrou, apertado, mas entrou.
Ele começou a gemer.
Percebi que era a primeira vez que aquele cu era penetrado.
Mas eu perseverei e ele aguentou firme.
-x-
Nos tornamos amantes.
Como sempre dormimos no mesmo quarto ninguém da família desconfiou, muito menos pessoas de fora.
Apoiados por papai que nos financiou, montamos nossa empresa de engenharia, nossa especialidade : casas diferenciadas.
Nossa empresa é um verdadeiro “case” de sucesso porémContinuamos nos “comendo”.
Ninguém desconfia de nada!
Nossa relação mascara a condição dele ser homossexual mesmo , mas, pelo fato de eu não me interessar por mulheres me coloca na situação de “suspeito”, embora minhas atitudes sejam mais másculas.
Agora ele está se formando, está cheio de convites de empresas gigantes no ramo, demonstra querer novas experiências profissionais, físicas e emocionais, eu também quero comer algumas bocetas, talvez até casar e. talvez, ter filhos.
Mas ele é um talento, não quero reprimi-lo, não quero sufoca-lo, não quero explorá-lo também.
Ao mesmo tempo eu não quero ele longe de mim.
Profissionalmente ele não confia nele mesmo sem eu estar ao seu lado.
Na vida pessoal ele quer conhecer mais, fisicamente falando, homens mais atraentes do eu, adoraria ser enrabado por um daqueles negões jamaicanos que a gente vê em filmes pornôs.
Ele quer ser comido por diferentes homens, quer experimentar.
Do mesmo modo eu quero conhecer, beijar, amassar e comer mulheres.
Que fazemos?
PS.: Este caso está ainda em aberto (27\11\15), estou aceitando sugestões.