Will vestiu a calça e a cueca rápido, Kauã também...
Kauã estava nervoso e com medo, enquanto se vestiam assustados Robson esperava de braços cruzados e autamente nervoso.
Robson: Eu não acredito no que os meus olhos estão vendo, só pode ser um pesadelo!
Kauã com a calça vestida se aproximou do pai. - Eu posso explicar!
Robson: Sem explicação! Eu peguei você com um homem transandono sofá da sala! - Falou alto. - Não quero ouvir. Tenho um filho homem, mulherengo, não um baitola!
Will: Senhor isso é preconceito, vivemos no século 21.
Robson: Não quero saber em que século vivemos, não me interessa, quero meu filho normal, você o transformou em uma aberração, a semanas frequentava minha casa, te levei em um jantar com um sócio! Você acabou com meu filho.
Robson se aproximou de William e deu um tapa fortíssimo em seu rosto com as costas da mão. Ele caiu no chão com o rosto ardendo e o canto da boca sangrando.
Kauã: PAI PARA.
Ajudou Will a levantar.
Robson: Você tem duas escolhas Kauã, ser macho e continuar sendo meu filho ou ser essa aberração e esquecer que eu existo, esquecer minha casa! Você escolhe.
Kauã: Está me expulsando de casa?
Robson: Depende de você.
Longe dalí...
Murilo estava chegando em casa, havia falado com JP por um tempo na escola e chegou tarde.
Manuel: Onde você estava?
Murilo: Andando por aí.
Manuel: Sozinho?
Murilo: Sim.
Manuel: Vem aqui. - Estirou o braço.
Murilo foi e ele o beijou...
Murilo se derreteu inteiro, sem dúvida amava Manuel, se sentia completo nos seus braços, protegido...
Murilo saiu dos seus beijos e Manuel cheirou seu pescoço fazendo-o arrepiar.
Murilo: Te amo Manuel.
Manuel: Eu também, você sabe.
Na casa de Kauã...
Seu pai já havia se retirado, Will chorava com toda a humilhação que passou alí.
Will: O que você vai fazer?
Kauã sentou preocupado. - Eu não sei.
Will: Kauã eu entendo se quiser terminar.
Kauã: Mas não quero. Will não posso mudar o que sou, me sinto completamente atraído por você, é algo que não consigo controlar, é sentimento, amor, paixão.
Will: Mas você não pode ser expulso de casa, vai morar onde?
Kaio entrou pela porta: Como assim expulso?
Kauã: Meu pai descobriu da gente!
Kaio colocou a mão na cabeça...
Kauã: Falou para eu escolher entre Will e ele, se escolhesse Will me expulsaria de casa.
Kaio: Papai exagerou.
Kauã: Kaio não posso mudar o que sou, reprimir meus sentimentos, sempre fui muito livre, não iria aguentar!
Kaio: Vou falar com ele.
Saiu...
Will: É melhor eu ir amor.
Kauã: Não fica aqui comigo.
Will: Se eu ficar, só vou piorar as coisas!
Kauã: Por favor?
Will: O Kaio está aqui para te apoiar.
Kauã: Então tá.
Will: Depois me liga tá?
Saiu pela porta.
Com 15 minutos Kaio desceu de volta.
Kauã: E então?
Kaio suspirou. - Kauã como você pôde cometer a irresponsabilidade de transar aqui em casa e bem no meio da sala?
Kauã baixou a cabeça.
Kaio: Se ele houvesse descoberto de uma forma normal, talvez fosse mais fácil dobrar o velho, mas ele está possesso, não posso nem argumentar por você!
Kauã: O que faço agora?
A mãe dos garotos apareceu e viu Kauã com uma cara de assustado.
Marilia: O que houve?
Kauã levantou de uma vez, olhou nos olhos da mãe e disse: Mãe espero que você aceite melhor que o papai, eu sou gay ou bissexual, chame como quiser.
Kaio: Você precisa fazer alguma coisa, o papai expulsou ele de casa.
Marilia arregalou os olhos e correu para abraçar Kauã que se emocionou em seus braços.
Marilia: Calma meu amor, eu vou falar com seu pai.
Saiu.
Kaio: Talvez ela consiga mudar algo.
Kauã: Foi horrivel Kaio, ele bateu no Will.
Kaio: Ele o que? Não acredito que o papai teve coragem de fazer uma coisa dessas!
Kauã: Os pais dele vão perguntar do hematoma e não sei nem como vão reagir.
Com um tempo ouve-se gritos vindo de cima, a mãe de Kauã desce chorando enquanto seu pai descia atrás...
Marilia: Ele é nosso filho Robson, NOSSO FILHO! Como pode querer expulsar ele de casa? Ele nem tem para onde ir!
Robson: Não vou aceitar filho viado não. Quando tive meus dois filhos a primeira noticia que me deram foi que é um menino, não um viado! Eu não aceito de forma nenhuma isso.
Marilia: Meu Deus que pensamento mais torto! Mais ridiculo.
Robson: Ele vai sair de casa sim, vai ter que escolher...
Marilia interrompe. - Não é uma escolha Robson, nosso filho não escolheu nascer assim, será que você não entende?
Robson: Não adianta discutir! Já disse.
Saiu.
Kaio: Mãe não se preocupe, o Kauã pode morar no meu AP, está no meu nome e o papai não pode fazer nada!
Marilia: Tinha esquecido completamente desse AP.
Kaio: Ai Kauã, como você deu uma bobeira dessas sabendo como nosso pai é?
Marilia: Verdade, parte da culpa é sua mesmo.
Kauã limpou as lágrimas...
Will estava chegando em casa, abriu a porta, seu rosto ardia, subiu para seu quarto e foi no banheiro.
Olhou seu rosto no espelho, o canto do seu lábio estava cortado e sua bochecha muito inchada, estava ficando bastante roxo.
Tirou sua roupa, entrou debaixo do chuveiro e deixou a água cair, tirando toda a tensão que estava sentindo naquele momento.
Will não parava de pensar em Kauã, no que estava acontecendo, se seu pai realmente o expulsou, se o bateu, poderia está acontecendo qualquer coisa com ele naquele momento.
Saiu do banho, vestiu uma roupa e foi para o espelho, via seu machucado, estava ficando cada vez mais roxo e feio, passou algo que tinha alí para desenflamar e tomou um remédio para dor, depois desceu, iria comer algo...
Will não desgrudava do tel, estava preocupado e a qualquer momento Kauã poderia ligar.
Desceu as escadas quando sua mãe entrou pela porta...
Lorena: O QUE FOI QUE ACONTECEU?
Will: Nada mãe, eu caí e bati com o rosto no chão!
Lorena: William me fala a verdade AGORA! Você está passando por bullying na escola novamente? - Lorena ficou muito preocupada.
Will: Não mãe, não é nada! Já disse.
Lorena: Will eu vou descobrir de qualquer jeito.
Will tinha medo de contar e seus pais quererem falar com os pais de Kauã.
Will: Eu vou te contar, mas agora não.
Foi a cozinha...
Naquele momento Kauã estava no AP do irmão, não quis passar mais nenhum minuto dentro de casa com seu pai.
Kaio: Vou pegar suas coisas ok?
Kauã: Sim.
Marilia: E eu vou preparar algo para você comer. - Foi até a cozinha.
Kauã pegou o tel, resolveu ligar e contar tudo para Will logo de uma vez.
Anoiteceu...
Murilo e Manuel estavam assistindo a um filme de conchinha, namoravam mais do que assistiam.
Batem na porta, os meninos estavam só em casa.
Manuel: Vou atender.
Murilo: Ok.
Murilo pausou e ouviu a voz de Will, logo após o ver entrando pela porta.
Will: Oi?
Murilo: Oi.
Will: Preciso falar com um amigo, a Vic está em um jantar na casa do Rafa, podemos?
Murilo: Claro que sim.
Ambos foram para o quarto e Manuel continuou assistindo ao filme sozinho.
Murilo: Então?
Will: O Kauã foi expulso de casa! O pai dele descobriu sobre nós.
Murilo: Oh meu Deus, esse machucado no seu rosto foi...
Will: O pai dele me bateu! Eu me sinto tão culpado Murilo... A relação com o pai dele acabou!
Murilo: Você não tem culpa, ok? O pai dele é um preconceituoso e pronto.
Will e Murilo conversaram mais um pouco e Will se despediu.
Saindo da casa Manuel estava no sofá. - Sobre o quê falaram?
Will: Não se preocupe que ainda não falei da noite da festa, mas não falei por você e sim por ele!
Saiu.
Murilo estava descendo as escadas e ouviu tudo, desceu depois que Will saiu, chegou na sala olhando para Manuel nos olhos. - O que você fez na noite da festa? Chegou em casa no dia seguinte e faz tempo que desconfio de algo, agora fala para mim Manuel!
Manuel levantou do sofá assustado. - Amor por favor, não faz isso comigo!
Murilo: Fala Manuel, fala logo.
Manuel: Eu bebi muito e fiquei louco e... - Olhou com medo para Murilo.
Murilo: E...
Manuel: Transei com uma menina.
Murilo virou de costas inconformado.
Manuel: Murilo eu estava bêbado, não prestava atenção em nada, lembro vagamente até mesmo de ter chamado seu nome... Você tem que entender...
Murilo: Eu não entendo nada, a única coisa que entendo é que não aguento mais!
Manuel: Como assim?
Murilo: Acabou!
Manuel: Não. - Sacudia a cabeça com lágrimas nos olhos. - Não acabou nada! Eu te amo, você faz parte de mim, sempre fez...
Murilo: Se eu fizesse mesmo você não teria necessidade de pegar essas putas, você simplesmente diria qualquer coisa quando perguntassem!
Manuel: Mas eu fico...
Murilo: Para ninguém desconfiar... Não quero mais Manuel, chega.
Murilo saiu arrasado, doía terminar com Manuel, o amor de sua vida.
Manuel sentou devagar no sofá com seu rosto molhado das lágrimas que caíam, aquilo só podia ser um pesadelo.
No dia seguinte...
Murilo dormiu com sua cama afastada da do irmão, mas acordou com algo o apertando, viu braços morenos e fortes, sentia uma respiração no seu pescoço, era seu irmão.
Manuel não havia resistido a dormir longe dele, Murilo fechou os olhos e sentiu Manuel em seu corpo por um momento, seu cheiro, o calor da sua pele, meu Deus como o amava...
Respirou fundo e saiu dos braços do irmão, acordando-o. - Porque você fez isso?
Manuel: Não consigo dormir longe de você amor, eu tenho que te sentir, eu tentei...
Murilo: Não Manuel, já chega, acabou. Isso não pode mais acontecer, eu não posso continuar com você desse jeito, ser usado por você enquanto você pega outras!
Manuel: Eu só amo você.
Murilo: Até agora tem me provado o contrário.
Murilo entrou no banheiro e Manuel sentou na cama, estava desesperado.
Tempos depois...
Will havia acabado de chegar na escola com Vic que já estava por dentro do que tinha acontecido com o pai de Kauã.
Ao longe o viram e correram para falar com ele...
Will: Como você está?
Kauã: Procurando ver o lado positivo das coisas... Tenho um AP só para mim agora.
Will: Tá sendo uma barra esconder a verdade desse hematoma para os meus pais. Eles não param de me perguntar.
Kauã: Eu sinto muito fazer você passar por isso!
Se abraçaram.
Will: Para com isso, eu sei que nem todo mundo é como meus pais e a grande maioria passa pelo que você está passando agora, eu estou do seu lado Kauã, ok?
Vic: Gente no que precisar de mim, eu estarei aqui para ajudar.
Murilo e Manuel desceram do carro e ao longe JP viu.
Manuel foi para dentro da sala, queria ficar só e Murilo foi falar com Will.
Murilo: Will posso falar com você?
Will: Claro.
Ambos se afastaram...
Murilo começou a chorar.
Will: O que foi?
Murilo: Eu já sei o que aconteceu na noite da festa do JP.
Will cresceu os olhos. - E?
Murilo: Terminei com ele. Dói demais, eu o amo Will.
Will abraçou o amigo. - Calma, mantenha a calma, lembre-se que você é doente.
Murilo limpou os olhos. - Tenho que te contar uma coisa, naquele dia o JP foi lá em casa e se declarou para mim.
Will: COMO É?
Murilo começou a contar toda a história com riqueza de detalhes...
Enquanto isso na sala de aula...
Manuel estava sentado sozinho na cadeira, procurava se manter firme mas o nó em sua garganta estava crescendo cada vez mais e seus olhos transbordaram, ele limpou as lágrimas disfarçadamente...
Murilo era o que mais de importante tinha na vida, desde criança, foi seu primeiro e único amor, jamais amou outra pessoa, jamais teve outra pessoa em seu coração.
Manuel não conseguia dormir sem Murilo em seus braços, não conseguia viver sem cuidar do seu maninho, ele tinha que saber sempre que Murilo estava bem.
Ambos os irmãos já haviam passado por muitas coisas e tinham toda uma história, Manuel o amava incondicionalmente, plenamente, a ideia de perder Murilo o deixava em pânico e tudo por uma noite que ele nem se quer lembra, uma garota que nem lembra o rosto, uma pessoa e um momento insignificantes. Uma burrada!
Enquanto pensava nisso tudo JP entrou pela porta. - Algum problema?
Manuel: Agora não JP.
Saiu deixando-o só.
Manuel queria ficar só, foi para o pátio mais vasio e ficou lá.
Enquanto isso...
Will: Não acredito!
Murilo: Eu estou confuso.
Will: Porque você não dá uma chance ao JP?
Murilo: Não sei, não queria iludi-lo.
Will: Mas você falou que ele não te é indiferente.
Murilo: Sim, mas eu amo o Manuel, é ele que ocupa todo o meu coração.
Will: Tenta Murilo, talvez com o JP dê certo.
Murilo e Will foram assistir as aulas, entrando na sala Murilo viu que seu irmão não estava e não conseguiu deixar de ficar preocupado.
O tempo passou...
No meio da aula Will saiu para ir ao banheiro e ao longe viu Manuel, resolveu ir falar com ele.
Will: Você não cansa de fazer mal ao seu irmão não é?
Manuel: Como?
Will: Que bom que o Murilo descobriu tudo, ele precisa abrir os olhos, se ver livre de você.
Manuel: Você não sabe de nada, não sabe pelo que já passamos, chegou aqui agora, eu e ele temos toda uma história.
Will: Ele pode fazer uma história com outra pessoa também, uma pessoa que goste dele de verdade.
Manuel: Você gosta muito de julgar os outros sem conhecer a fundo, cometi um erro naquela festa sim, bebi demais e esse foi meu erro.
Will: Não, seu erro foi não ama-lo o suficiente.
Manuel: Você não tem moral para falar que não o amo, Murilo é o ar que eu respiro, eu o amo mais que a mim mesmo, jamais vou amar uma pessoa como o amo. Não sei por quanto tempo mais vou ter ele em minha vida, quero aproveitar o máximo, posso perdê-lo amanhã, mas pelo visto vou perdê-lo antes disso, ele vivo, mas não vou tê-lo.
Will ficou um pouco desconsertado. - Se o amasse mesmo não faria o que faz.
Manuel: O quê? Protegê-lo? Nossos pais jamais podem saber que nos relacionamos, tenho certeza que no mesmo dia nos separariam, não posso jamais correr o risco de perdê-lo, de perder tudo que já conquistamos, eu e ele não temos um relacionamento comum e nunca jamais podemos correr o risco de nossos pais descobrirem, se para isso eu tenho que dá uma de galinha e que o odeio não me importa. Você sabe o que eu daria para poder sair com ele na frente de todos? Poder dizer que o amo e que é o amor da minha vida? Eu pouco me importo com essas putas que saio para fazer a social com a galera. Tudo que quero é chegar em casa e ter ele em meus braços. Jamais vou correr o risco de acontecer como a dois anos.
Will: Dois anos?
Manuel: Quando digo que eu e ele temos toda uma história e que você julga sem saber não estou brincando. A dois anos um garoto descobriu sobre nós e nos ameaçava, nesse tempo eu só era dele, não pegava ninguém, não tinhamos feito o trato de eu poder ficar com outras pessoas para disfarçar. Ainda estudávamos na outra escola.
Will: E aí?
Manuel: Ele nos ameaçou por um tempo, mas eu e Murilo começamos o trato daí, comecei a pegar umas meninas e o cara foi acreditando que não tinha mais nada com ele, ele não tinha como provar e nos mudamos.
Will escutava atentamente.
Manuel continuou. - Aqui eu continuei, comecei a sentir medo de alguém descobrir de nós... Se nossos pais descobrirem nossa vida está acabada. Nossos pais são bons, nos amam mas são preconceituosos, não tenho orgulho mas é a verdade. Não somos só gays, praticamos incesto, você tem noção?
Will baixou a cabeça, ele presenciou o que o pai de Kauã fez com ele no outro dia, nem todo mundo tem pais como os seus e cada vez mais ele tinha certeza disso.
Manuel: O que estiver ao meu alcance para defender nosso amor eu farei, ele é o amor da minha vida, acreditem ou não. Você não entende? Meu relacionamento com ele não é comum, não é fácil, eu tenho que nos proteger.
Will: Ele não havia me contado desse garoto.
Manuel sentou. - Estou com medo dele não me perdoar, sabe eu não consigo me ver sem ele.
Pela primeira vez Will sentiu pena de Manuel e percebeu que o julgava sem conhecê-lo de verdade, ou conhecer mais da sua história com seu irmão.
O intervalo chegou e Murilo foi ao banheiro, enquanto lavava suas mãos JP entrou pela porta, pegou em seu pulso e o levou para um box.
Murilo: O que está fazendo?
JP: Aproveitando a chance de ficar a sós com você. Me dá uma chance Murilo? Me dá uma chance de te provar que te amo de verdade, que sou melhor que seu irmão? Te assumo para toda a escola, jamais te trairia!
Murilo baixou a cabeça. - Tudo bem. Eu aceito. - Murilo lembrou das palavras de Will, talvez ele tivesse razão e dá uma chance para JP seria o certo.
JP: Eu ouvi bem?
Murilo: Sim. Só quero que tenha um pouco de paciência comigo, eu o amo....
JP: Entendo, mas vou fazer de um tudo para te ganhar.
JP beijou Murilo passando a mão no seu rostinho, estava muito feliz.
Manuel e Will voltaram para o pátio, sentaram lá...
Will queria falar com Murilo para conversar melhor depois que soube da história mais a fundo. Porém o viu sair do banheiro de mãos dadas com JP, talvez fosse tarde demais.
Manuel virou e viu a cena. JP abraçou Murilo por trás...
Bruno: O que é isso aí?
JP: Estamos juntos.
Bruno: Juntos tipo casal?
JP: Exato.
Bruno ficou de boca aberta...
Manuel recebeu aquilo como uma pedrada em sua cabeça, olhou para Murilo com cara de dor e decepção, negava com a cabeça, olhou para Will que o olhava com desespero. - Você falou com ele não foi? - Perguntou baixinho.
Will: Eu?
Manuel: Falou para ele seguir em frente? Me esquecer? Obrigado William, obrigado por ter acabado com minha vida! O que eu te fiz?
Saiu arrasado.
Manuel entrou na sala e pegou sua mochila, Will entrou atrás. - Manuel? O que está fazendo?
Manuel: Não vou ficar aqui, não suportaria. Sabe o que me chocou mais? O JP, nunca imaginei que ele sentia alguma coisa por meu irmão e algo me diz que ele sabe de nós! Como ele pôde fazer isso comigo? Era meu melhor amigo! - Andou até a porta.
Will: Espera!
Manuel: Não William, não.
Manuel já chorava, passou por todos, inclusive por Murilo, não falou com ninguém e saiu pelo portão do colégio.
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Feliz Natal galeraaaa 🎅🏻🎄🎁
Estão gostando?
Beijos.
