Ola pessoal, como vão? Espero que com saudades.
Bom, no próximo capítulo começa a virada da história. O Rodrigo vai cometer uma crueldade que até eu vou ficar com dó da pessoa. Dai o jogo vira, ele chegara o fundo do poço e terá que reconquistar todas as pessoas a sua volta.
rodrigopaiva, obrigado rapaz, que bom que esta gostando.
TRenattoZ, pois é, ele acha que escolheu ir atrás do Rodrigo, por causa da Maria, tadinho, ele ainda não se deu conta do que sente. Pare de passar mal rapaz, rs. Mas porque ele se vingaria da Simone? Mas ex pegue-te, o Rodrigo é hetero, não é?
Tay Chris,não, essa é a primeira escolha, agora cabe ele saber se foi a escolher correta ou não. Haverá outras escolhas, algumas ele irá escolher o Guilherme, em outras o Rodrigo e na ultima dai sim, ele terá que escolher um. Crie mais teorias, algumas coisas eu acho que deixo bem claro no conto, mas ou não percebem ou não comentam mesmo, rs. Casal Andrigo?
Monster, obrigado pelo carinho, espero surpreender você em todos os capítulos. Hahah, nunca acerto o sexo dos leitores, não ligue se eu e chamar de menina denovo. Rsrs Abração.
Martines, depois de ler o capitulo, me diga se ele fez a escolha certa ou não. Grande abraço.
Guiiinhooo, será que ele iria tão longe assim? Bom, no próximo capitulo ele irá provocar algo que pode machucar uma pessoa ou pessoas, será que agora ele acorda de vez?
VALTERSÓ, pois é, pra cartomante o Antônio disse que sempre seria o irmão, mas agora tem um outro cara na vida dele, será que ele vai manter suas escolhas?
R.Ribeiro, obrigado garoto, grande abraço.
Ru/Ruanito, nossa, tadinho do Rodrigo, ele é um docinho de pessoa, não merece isso, rs.
Anjo Sedutora, obrigado minha querida, a Simone foi sensacional, ficou de tocaia esperando o Rodrigo agir. Hehehe, espero não fazer vc chorar, mas se eu fosse você eu não confiaria em ninguém. Será que o Antônio fez a escolha certa? Mas falando em dar o furiquin, rsrs, um dos grandes problemas desse conto e que eu ainda não resolvi, é de quem é ativo, e quem é passivo, afinal uma hora o Antônio vai transar e preciso definir isso. Rsrs.
Geomateus, o Guilherme é o grande amor da vida do Antônio, mas o Rodrigo quando cair na real, vai tentar conquista-lo, será que isso será possível? Outra questão, será que o Guilherme vai retribuir a altura toda essa devoção que o Antônio sente por ele?
afonsotico, também acho, mas será que ele fara isso? será que tomou a melhor decisão e pq tomou essa decisão?
Luk Bittencourt, olha, acho que vira mais escolhas por ai, nem sempre ele ira escolher as mesmas pessoas. Bom, eu tentei acessar minha conta, mas não consegui, por isso não achou os contos, tive que criar outra, mas leia “Em busca da felicidade” e “Além da Vida”, espero que goste, rsrs. Hahaha, tinha que comover o Antônio ne, mas do jeito que ele é coração mole, qualquer um iria comove-lo. Nossa, mas como assim matar o Rodrigo, ele é o protagonista. E porque o Carlos tem que viver? Será que ele é tão bonzinho assim?
sonhadora19
o Rodrigo chegara ao ápice no próximo capitulo, ele ira fazer uma atrocidade contra... rsrs. Acho que já esta na cara atrás de quem ele vai né. Pois é, ainda tem o Guilherme, quando ele aparecer o Antonio estará no momento de pura felicidade. Grande abraço.
Drica Telles(VCMEDS)Nossa, vc acabou comigo agora, rsrs. Sera que vou perder? Que não serei capaz de transformar o Rodrigo no príncipe encantado amado por tudo e por todos, vou fazer ele descobrir a cura do câncer, acabar com fome da africa, quero ver vc não se apaixonar por ele, rsrs Beijao.
Drica (Drikita), o Rodrigo vai sofrer ainda, irá sentir na pele a indiferença das pessoas que ele ama, quem sabe assim ele acorda. Pois é, o Guilherme está perto mas não está, ainda tem umas coisas pra acontecer, antes dele entrar na historia. Beijao minha querida, obrigado.
Ninha M, imagina minah querida, quando termino de escrever um capitulo, nem paro pra pensar quanto tempo demorei, se não largo mão, pois da trabalho e gosto de caprichar, fazer algo legal. Pois é, vai ter que acontecer algo terrível pra ele acordar pra vida, no próximo capitulo começa essas mudanças, ele vai sentir essa dor na pele. Bom, vc est certa em partes, faz sentido o que vc disse, ele ter aberto mao de coisas e hoje ser um homem infeliz, mas aconteceu mais coisas uqe contribuíram pra isso. Beijao.
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Antônio - O que houve?
Maria - O Seu Carlos e o Rodrigo tiveram uma discussão violenta. O Rodrigo saiu de casa completamente alterado.
Maria - Estou com muito medo que ele faça uma besteira.
Maria - Por favor, venha comigo. Ajude-me ajude Antônio, por favor.
Incomodada, Cris se aproximou, lembrando Antônio de seu compromisso.
Cris - Com licença. Antônio, vamos? Ele esta esperando.
Antônio ficou diante do olhar aflito de Maria, e do olhar de Cris, que lhe cobrava uma resposta.
Pego duas vezes de surpresa, Antônio se viu numa encruzilhada, diante de uma escolha.
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Capítulo 10
Olhando para as duas mulheres a sua frente, Antônio pensou em ir com Cris, mas ao olhar pra Maria, ficou com o coração apertado. Há um tempo, essa escolha jamais seria um problema, pois sempre iria preferir o irmão, mas as coisas foram se encaminhando para um lado que nem ele mesmo tinha se dado conta.
Prestes a ir com Cris, mudou de ideia no mesmo instante ao ver nos olhos de Maria seu desespero e mesmo que inconsciente, também estava preocupado com Rodrigo.
Antônio - Fique calma Maria, eu vou lhe ajudar.
Antônio - Eu vou com você.
Cris - Antônio!!!
Cris se manifestou de imediato, o recriminando.
Maria - Desculpa ter vindo assim, acho que você tem um compromisso.
Cris - Sim, nós..
Antônio cortou a amiga, completando a frase.
Antônio - Sim, um problema mas não se preocupe com isso.
Cris arrastou Antônio pra um canto e começou a bombardeá-lo.
Cris - Você esperou sua vida inteira por esse momento e agora você vai atrás de um desconhecido?
Antônio passava a mão na cabeça, mostrando seu desconforto.
Antônio - Pare Cris!! Não me torture assim.
Antônio - Você não sabe o quanto é difícil essa escolha.
Cris - Então vamos, peça que ela procure outra pessoa pra ajuda-la.
Cris - Você vai deixar seu irmão de lado pra ajudar um cara que não vale nada e que só aprontou com você?
Antônio Não, não..
Antônio - Não conseguiria sair daqui e deixar a Maria assim.
Cris - Não é hora de ser santo Antônio, bondade tem limites.
Antônio - Mas...
Cris - Perai, estou entendendo tudo.
Cris - Não é só pela Maria que você esta fazendo isso.
Cris ficou em silencio, entendendo coisas que nem mesmo Antônio havia percebido.
Maria - Desculpem, não quero atrapalhar..
Antônio - Não Maria, nós já vamos.
Antônio - Cris, va com o Romeu, eu vou estar com meu celular ligado.
Antônio foi com a amiga até a rua, fazendo várias recomendações.
Cris - Tem certeza?
Antônio - Sim.
Cris - Então boa sorte.
Antônio - Cris!!!
Antônio - Se der tudo certo, se vocês acharem o Guilherme, diga a ele que eu o amo.
Antônio - Diga que nunca deixei de procura-lo e de um abraço nele por mim.
Cris - Fique tranquilo, mas você poderá fazer isso você mesmo.
Romeu - Fica sussa, vamos trazê-lo até aqui.
Antônio voltou para dentro da casa, Maria notou que algo acontecia, mas estava tão preocupada com Rodrigo, que nem perguntou o que estava acontecendo.
Antônio seguiu com Maria e o motorista Valdir e no trajeto foi explicando o que havia acontecido.
Rodrigo morava na mansão com a família, mas tinha um apartamento que usava pra outras ocasiões. Foi nesse apartamento que morou com a esposa e os filhos, até ela falecer.
Após a briga com o pai, foi para la e muito nervoso começou a beber e quebre o que via pela frente. Como a bebida não fazia mais efeito, resolveu usar algo mais forte.
Revirando o fundo de uma gaveta, tentou encontrar suas “balinhas”, mas não havia nada ali. Como sua raiva não cessava, foi para a rua novamente, guiando sua moto como louco.
Stela - O celular dele não atende.
Alice - Calma mãe, você sabe o jeito que o Rodrigo é.
Stela - Seu pai não deveria ter feito isso. Não vou perdoa-lo se acontecer alguma coisa com seu irmão.
Alice - Espero que a história não se repita e que não aconteça o mesmo que aconteceu com a Elisa.
Stela - Vira essa boca pra lá.
Rafael e Arthur ficavam pelos cantos, a espreita e embora não entendessem muito bem as coisas, sabiam que algo estava acontecendo.
Rafael - Vó, cadê o papai?
Arthur - Ele vai morrer, igual a mamãe?
Stela - Vão para o quarto crianças.
Alice - Oh meus amores, ninguém vai morrer.
Alice - O papai só está um pouco nervoso, mas a Maria já foi atrás dele.
Maria voltou até o apartamento de Rodrigo e Antônio ficou chocado ao ver a sala destruída.
Maria - Ele não voltou pra cá.
Antônio - Ele deve ter ido pra algum lugar, espairecer.
Antônio - Acho que o pior já deve ter passado, ele já descarregou a raiva.
Maria - Não, não, estou com um pressentimento ruim.
Valdir - Maria, fale pra ele.
Antônio - Falar o que?
Maria começou a contar para Antônio sobre a época em que Rodrigo usava drogas.
Antônio - Nossa, mas porque ele se destrói assim?
Maria - Ele não mexe mais com essas coisas, mas tenho medo que ele tenha uma recaída.
Antônio estava preocupado, mas ficou mais agoniado ao escutar essa parte desconhecida sobre Rodrigo.
Valdir - Maria, e se ele estiver naquele lugar onde o buscamos uma vez.
Antônio - Que lugar?
Valdir - Num bar, longe da cidade. Numa biqueira.
Sem medir seus atos, Antônio resolveu ir até la, mesmo Maria sendo contra.
Antônio - Eu vou com o carro e vocês pegam um taxi e procurem nos lugares que ele costuma frequentar.
Maria - Antônio, jamais vou conseguir pagar pelo que você esta fazendo por nós.
Antônio - Não tem porque pagar, eu jamais por isso.
Antônio deu um abraço em Maria, a confortando e em seguida partiu para esse tal bar.
Enquanto dirigia, ficou pensando em Cris, imaginando se ela já estava ou não com Guilherme. Ao mesmo tempo vinha a imagem de Rodrigo em sua mente, mas não naquele homem forte, altivo, mas sim num sujeito fraco, indefeso.
Enquanto isso Cris e Romeu paravam em frente a pensão no centro da cidade, onde Guilherme estava hospedado.
Cris - Você sabe qual o quarto?
Romeu - Sim, já estive aqui hoje a tarde, falei com o recepcionista.
Cris - E vamos entrar assim?
Romeu - Minha linda, isso aqui é a boca do lixo, aqui entra qualquer um e a qualquer hora.
Os dois entraram rápido naquela espelunca e fora direto para o quarto. Romeu chamou, bateu e ninguém respondia.
Cris - A luz esta acesa.
Mexendo na fechadura, Cris abriu a porta, que estava sem trancar, entrando com tudo no quarto.
Cris - Guilherme!!!
Antônio ficou espantado quando chegou no tal bar. Imaginou que seria uma biqueira, um lugar horroroso, mas era totalmente o contrário. O local era uma espécie de bar com casa de shows, na beira da estrada, frequentado por pessoas de alta classe, mas precisamente filhinhos de papai, empresários e pessoas desse nível.
Da maneira simples que estava vestido, chamou a atenção das pessoas. Sem tempo a perder, começou a interrogar uma balconista, passando as características de Rodrigo.
- Se for que eu estou pensando, ele teve aqui sim.
Antônio - Faz tempo?
- Não muito. Mas nossa, o cara estava locão.
Sem saber que fazer, Antônio seguiu com o carro pela estrada que estava deserta, mas algo chamou sua atenção mais a frente. Parando o carro no acostamento, logo avistou uma moto caída.
Antônio - Meu Deus!!
Antônio correu e se deparou com Rodrigo machucado e com a roupa toda ensanguentada.
Antônio - O que houve Rodrigo?
Com dificuldades, Rodrigo mexia a boca, mas parecia que a dor o impedia de falar.
A moto estava amassada e uma parte da carenagem havia perfurado sua barriga, o fazendo perder muito sangue.
Antônio - Calma cara, estou chamando socorro.
Naquele lugar deserto o celular quase não pegava, deixando Antônio ainda mais desesperado. Olhando para o rapaz no chão, Antônio sentou-se no asfalto e puxou o corpo dele para seu colo.
Rodrigo - Dói!!!
Antônio segurou a mão de Rodrigo, que apertou no mesmo instante. Sem saber o que fazer, Antônio ficou encarando o rapaz, olhando no fundo de seus olhos.
Rodrigo sentia muita dor, mas mesmo assim não expressa em sua face esse sofrimento, até que fechou os olhos.
Antônio - Calma cara, não faz assim, o socorro já esta vindo.
Alisando o rosto de Rodrigo, Antônio tentava acorda-lo, apertando cada vez mas seu corpo junto ao dele.
Minutos depois para seu alivio, a ambulância chegou, colocando o Rodrigo numa maca. Muito agoniado, Antônio deixou o carro na estrada e fez questão de ir junto com Rodrigo, segurando sua mão.
Rodrigo ficou novamente consciente e sem dizer nada, apertou as mãos de Antônio, ficando assim durante todo o trajeto.
Antônio passava a outra mão no rosto do rapaz, sempre dizendo coisas positivas.
Suas mãos só se soltaram quando chegaram no hospital e a equipe de resgate o levou para a emergência.
Antônio - É grave doutor?
Médico - Ele teve um corte muito profundo, perdeu sangue, ele terá que fazer uma cirurgia.
Médico - Só assim saberemos se é algo mais complexo.
Médico - Mas tem um porem, esse hospital não tem muito recursos e ele precisa ser operado já.
Antônio - Então, é o que vocês vão fazer?
Médico - Não temos sangue em nosso estoque e não é recomendável transferi-lo nesse estado, ao menos que alguém da família autorize.
Antônio - Não, espere... Eu sou doador universal, eu posso doar sangue a ele.
O médico levou Antônio para a sala de coleta e após alguns exames, Rodrigo foi levado para o centro cirúrgico.
Antônio - Como ele está?
Enfermeira - Ele ainda está no centro cirúrgico, mas sugiro que você se acalme, descanse um pouco. Você doou sangue, poderá ficar um pouco indisposto.
Antônio - Estou bem, só estou preocupado.
Enfermeira - Ele é seu irmão?
Na mesma hora Antônio lembrou-se de Cris, que a essas alturas já devia estar com Guilherme. Afastando-se da enfermeira, sacou o celular mas nem deu tempo de ligar, Maria já o chamava.
Antônio contou todo o ocorrido, tranquilizando a mulher, mas sem dar muitos detalhes do acidente.
Maria fez o mesmo, ligando para Stela, informando o que havia se passado.
Os minutos pareciam séculos e tentando acalmar sue coração, Antônio abaixou a cabeça, fechando os olhos e começou a rezar em silencio.
Médico - Quem é o acompanhante do paciente Rodrigo.
Antônio despertou de imediato, parando suas orações e indo até o médico.
Antônio - E ai doutor? Como ele esta? Deu tudo certo?
Antônio bombardeava o médico com uma pergunta atrás da outra.
Médico - Calma meu rapaz. Disse dando um sorriso.
Médico - Deu tudo certo, foi apenas um corte profundo no abdômen, mas como ele perdeu muito sangue, poderia evoluir para uma infecção e comprometer algum órgão.
Antônio - Sentiu que um peso havia saído de suas costas e imediatamente sentiu uma felicidade inexplicável.
Médico - Felizmente não foi nada grave, sua rapidez ao encontra-lo e buscar socorro, foi primordial pra que o quadro dele não se agravasse.
Antônio - Graças a Deus.
Antônio - Posso ve-lo?
Médico - Ele ainda esta repousando, um pouco grogue, mas daqui a pouco ele vai para o quarto e dai libero as visitas.
Médico - Tenho certeza que ele vai gostar de lhe ver, afinal você o salvou.
Antônio não se conteve e foi até a área onde Rodrigo estava e de longe ficou observando o rapaz dormindo.
O dia já estava quase amanhecendo e cochilando num sofá, Antônio sentiu um carinho eu seu cabelo, o fazendo despertar.
Antônio - Maria!!!
Maria - Desculpa, não quis lhe acordar.
Maria - E também não me contive, tive que passar a mão nesses cachos.
Mesmo todo torto e ainda bocejando, Antônio deu aquele sorriso que era sua marca registrada.
Maria - Falei com o médico, ele já foi pro quarto.
Maria - O Valdir já pegou o carro na estrada e a Dona Stela deve estar vindo pra cá.
Antônio - O médico disse que não foi nada sério.
Maria - Você foi um herói, sabia que eu estava indo no lugar certo, quando fui até sua casa.
Antônio - A senhora pode sempre contar comigo.
Antônio - Desculpa, não quero ser indiscreto, mas o que houve pra ele ter ficado assim.
Maria - Tenho até vergonha de dizer mas eu confio em você.
Maria contou que Carlos havia descoberto sobre os desfalques na empresa, contou da briga e da demissão de Rodrigo.
Antônio - Mas e as drogas?
Maria - Foi numa época complicada, mas isso já passou.
Antônio não acreditava muito nisso, mas preferiu não dar sua opinião.
Já havia amanhecido e os dois tomaram café juntos e só então Antônio voltou a lembrar-se de Guilherme.
Maria foi ao quarto ver Rodrigo e Antônio aproveitou para ligar para Cris.
Antônio - Bom dia Cris, desculpa se lhe acordei, mas fi uma loucura essa noite, não pude lugar antes.
Antônio - E ai, me conte tudo. O Guilherme esta ai com você?
Antônio - Deixe-me falar com ele?
Antônio estava explodindo de tanta felicidade, mas as coisas não haviam acontecido como ele esperava.
Cris - Antônio, não tem Guilherme nenhum, aias nem te liguei por isso mesmo.
Antônio - O que?
Cris - Não havia ninguém l.
Cris - O recepcionista disse quando ele soube que o Romeu esteve lá a tarde o procurando, ele juntou as coisas dele e se mandou de lá.
Antônio - Não, isso não é verdade.
Cris - Ele sumiu, é como se ele não quisesse ser encontrado.
Cris - Não sei se porque era eu e o Romeu, mas ele fugiu. Talvez se fosse você que tivesse ido lá à tarde, ele poderia ter lhe recebido.
Cris - Voltamos a estaca zero.
Antônio - Não acredito que tudo não passou de sonho impossível.
Antônio desligou o telefone arrasado. Maria notou seu olhar triste, mas ele disse que não era nada.
Maria - Esta tudo bem mesmo?
Antônio - Esta sim Maria, não foi nada, alias tudo está do mesmo jeito, normal.
Maria - Acabei de sair do quarto, o Rodrigo quer lhe ver.
Pelo menos saber que Rodrigo estava bem, serviu para aliviar um pouco a tristeza que Antônio sentia.
Antônio - Bom dia, como você esta?
Rodrigo estava com o tronco levemente curvado na cama e em sua barriga havia um curativo.
Rodrigo - Por favor, entre.
Antônio - Bom lhe ver assim, fiquei muito preocupado.
Antônio - Rezei tanto Rodrigo, graças a Deus deu tudo certo.
Antônio ficou ao pé da cama, enquanto o rapaz permanecia em silencio.
Antônio - Quer sentar-se? Eu lhe ajudo.
Rodrigo - Não precisa, consigo me ajeitar sozinho.
Rodrigo - Por favor, pega aquela bolsa com minhas coisas, ali em cima do armário.
Antônio entregou a ele e voltou a conversar, falando sobre sua recuperação.
Rodrigo mexeu nas coisas que estava dentro da bolsa e pegou uma caneta e sem olhar para Antônio, começou a conversar.
Rodrigo - Bom Antônio, tenho que reconhecer que você foi muito preciso.
Rodrigo permanecia de cabeça baixa, agora escrevendo sobre um papel.
Rodrigo - Você foi muito perspicaz
Rodrigo - Eu diria até que... muito técnico.
Rodrigo - Outros em seu lugar não saberiam agir com essa sua desenvoltura.
Antônio - Obrigado, mas.
Rodrigo - Você foi muito eficiente.
Destacando aquela folha de cheque do talão, Rodrigo olhou para Antônio, estendendo a mão até ele.
Rodrigo - Pegue, isso é seu.
Rodrigo - É seu pagamento.
Rodrigo - Pegue!!!
Antônio olhou para aquele cheque, próximo aos seus olhos e olhou para Rodrigo.
Incrédulo, Antônio não acreditou que aquilo estava acontecendo.
Continua...