“Você falou muito bem. Fez meu coração bater mais rápido, foi muito inspirador.” O sátiro tem pernas peludas e de cabra, o mais estranho é o grande membro viril entre elas, endurecendo enquanto ele fala comigo.
Uma hora tinha se passado desde quando estava falando no palco para toda a multidão. Eu contei toda a minha história com Eduardo. Eu ainda me sinto nervoso, nem o sangue consegue me acalmar. Muita gente me elogiou. Outras pessoas subiram no palco e falaram também. Até o bruxo Alexandre e o lobisomem Épini. No final, Aleera me mandou aproveitar o evento, pois eu consegui convencer muita gente e agora a guerra estava mais próxima. Ela se retirou.
“Obrigado” digo para o sátiro. A parte de cima do seu corpo é humano, largo e musculoso. Sua barba cobre o queixo, não tem bigode, grandes olhos castanhos. Sinto-me bem desconfortável com aquela conversa, percebendo o tamanho do seu membro animalesco.
“Não quer ir para o banheiro masculino conversar mais a respeito?”
Eu me engasgo no sangue.
“Como?”
“Os banheiros daqui são grandes, mas as cabines são pequenas. Mas eu tenho certeza que cabe nós dois.”
“Hummm.” Eu olho para os lados, sem saber o que dizer.
“Eu deixo você chupar um pouco do meu sangue.” Ele diz. Aproxima-se de mim a passos pequenos. Eu não me movo. Acho que estou muito chocado para fazer qualquer coisa. Ele cochicha no meu ouvido. “Você pode chupar outra coisa também.”
“Com licença, senhor! Isso é muito inconveniente da sua parte” digo a ele, tentando não olhar para baixo e ver o tamanho que a coisa tinha ganhado.
“Não me diga que não quer.”
“Eu não quero.” Eu bebo o sangue da taça atual e dou a ele para que segure. “É melhor você desejar que eu não conte nada para o meu progenitor, Senhor Eduardo, um comandante de guerra. Ele é muito ciumento.”
“Onde ele está agora?” perguntou o sátiro. Eu não gostei do seu tom.
“Discutindo assuntos de guerra,” falo.
“Ou fugindo de você.” Ele coloca a taça na minha mão mais uma vez. “E agora eu entendo por quê. Você é bonitinho, tem uma bunda empinada, mas é muito enjoado. Não quero mais.”
O sátiro não esperou por uma resposta, virou seu corpo peludo para longe de mim e andou.
Não importa. Se acha que consegue me afetar com alguns comentários idiotas, está muito enganado.
“Mais sangue, senhor?” um garçom pergunta.
“Se eu quiser mais sangue, eu mesmo vou pegar, agora pare de me encher o saco. E leve isso com você.” Eu jogo a taça vazia que o sátiro repassou para mim no garçom e ando pelo ‘conselho de guerra’ mais pacífico do mundo.
Foda-se Eduardo. Ao andar, viro-me em direção ao banheiro. Nunca precisei ir ali, pois meu corpo funciona de outra maneira. Mas eu tenho outra atividade em mente.
O banheiro é bem movimentado. Nenhum vampiro está nele naquele momento além de mim. Deve ser por isso que quando entro, as duas criaturas que ali estão me olham curiosos. Dou um sorriso amigável. Consigo me ver pelo espelho. Estou muito diferente do que era. Um menino pobre e sobrinho de um padre, que só vestia roupas descoloridas e esfarrapadas. Aquele jovem loiro de penteado audacioso, terno e gravata e brilhantes olhos vermelhos sou eu agora. Agora eu sou um demônio. Talvez devesse parar de agir tão... correto.
“Mudou de ideia?” o sátiro fala. Ele está atrás de mim e me dá um susto. Mas não custa em atacar. Sua mão repousa em cima do meu bumbum. Ele esfrega seu membro na minha perna.
“Parcialmente” respondo. Os dois homens que estão urinando naquele momento assistem tudo. Eu olho para eles diretamente em seus olhos, eu nem sei se eles querem ou não o que tenho para oferecer, mas ainda assim sigo em frente. Pelo cheiro, consigo sentir que são lobisomens. Depois de ter lutado tanto com um daquela raça, estou pronto para experimentar coisas novas. Grandes e fortes lobisomens musculosos e rudes. “Vocês dois, tirem o bode daqui. Vamos nos divertir um pouco.”
Eles nem acabam de mijar e obedecem ao meu pedido, molhando o chão brilhante do banheiro de urina. Eu acho aquilo engraçado. O bode começa a falar que só quer usar o vaso. Os dois grandões o ignoram e o tiram do banheiro em dois tempos.
As luzes no banheiro também servem para dar um clima mais dourado ao espaço, as paredes tem o mesmo enfeite do lado de fora. Parecia ouro de verdade.
“Quer experimentar um pouco de violência, docinho?” diz a voz grossa de um dos lobisomens, o de cabelo negro. Ele dá um apertão na minha bunda. Eu solto um grunhido e dou um pequeno pulo.
Eu estou prestes a responder sua pergunta quando o outro lobisomem, que está por trás de mim, faz seu movimento. Ele quase rasga a minha calça ao puxá-la para baixo. Deixa minhas coxas e canelas sem roupa. Passa a mão por elas, apertando.
“Espera.”
“Não, doçura. Não gosto de esperar.”
Meu corpo fica preso no abraço de um dos lobisomens, que é muito mais forte e velho que eu. O outro abaixa a minha cueca.
“Espera, eu não quero mais. Parem.”
“Estamos sozinhos aqui. Se quiser gritar, pode gritar.”
Eu tento sair do abraço forte, mas ele me segura com braços de ferro. “Você só tá tendo o que pediu.”
“Me soltem!”
Eu sinto a boca na minha bunda morder e molhar. Tentei espernear, sem sucesso. Minhas pernas estão bem seguras também. A mordida na minha bunda aumenta de intensidade até chegar a doer. Eu dou um gemido de dor, o que só parece fazer a diversão que ambos estavam sentindo aumentar.
Eu uso minhas presas para rasgar a pele dele. Só consigo rasgar a roupa e tirar um pouco de sangue, o que o diverte muito. Ainda que pequena a quantidade de sangue que provei, nunca pensei que lobisomens fossem tão deliciosos por dentro. Tento morder mais uma vez e de um ângulo diferente, virando a cabeça para o lado, bem em cima do peito duro e musculoso. O homem lobo segura no meu cabelo e empurra a cabeça como se encorajando, enquanto isso o seu amigo está a todo vapor com sua língua no meio da minha bunda. Sinto uma mão apertando ao redor do meu membro duro.
“Pare” eu digo mais uma vez. “Eu não quero.”
“Então por que está de pau duro, docinho?”
Alimentado com sangue de lobisomem, sinto algo mudar dentro de mim. Mudar para melhor.
As mãos fortes que me agarram subitamente não são tão fortes assim. Escapo delas com um esforço, abrindo os meus braços libertos. Empurro-o para longe e me abaixo para levantar a minha calça e cueca. O outro lobisomem tenta segurar na minha perna, mas eu me viro e lhe dou um soco na cara.
“Uma coisa que você precisa saber, eu ainda sou adolescente, estou sempre de pau duro. Não se sinta tão especial por isso.”
Não queria estar aqui depois que o efeito do sangue do lobisomem passasse, por isso acabo de me vestir e saio do banheiro as pressas, sentindo-me super poderoso, mas também com super tesão.
Tesão demais. Muito tesão. Estou ficando maluco, percebi. E o pior, tesão e Eduardo têm o mesmo sentido na minha cabeça.
Só há um vampiro que eu quero nesse momento.
Mas primeiro tenho que achá-lo.
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Mediador: aposto que vc queria ver ele passar vergonha e agora tá com raiva pq eu não mostrei. hahah. nossa, eu tenho o meu próprio autor desaparecido aqui e to lá confirmando pra ver se ele voltou. nao vou ser assim, prometo.
S2DrickaS2: QUE BLASFÊMIA! Não vou explicar. vc tem todo o direito de não gostar dele, eu n posso tentar mudar sua opinião. tá tudo bem, eu sei que jesus faz muita merda mesmo. Sim, alexandre mesmo. muito muito feliz que tenha gostado dele, fico com medo do pessoal n querer acompanhar. mas ei, pelo menos n fiz triangulo amoroso.
Luanegra: hahahaha. obrigado, <3 vamos descobrir por que isso está acontecendo. juro. obrigado e beijos.
Edu19>Edu15: obrigado!
Hello: assim, é um truque né, tenho que deixar vcs com vontade de voltar. hahaha. entrarei em datlhes sobre isso no proximo capitulo.