Meu Loiro! - Capítulo 3 - Reunião Familiar.

Um conto erótico de Léo Hanz
Categoria: Homossexual
Contém 2210 palavras
Data: 05/12/2015 01:29:08
Última revisão: 05/12/2015 01:35:15

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Enquanto Fred desceu para a cozinha, Beto desamarrou os sapatos, afrouxou o cinto e a gravata e tirou a camisa social de linho branca e se jogou na cama, ficando apenas de calças e meias. Fred subiu as escadas e quando chegou na porta do quarto, seu corpo arrepiou. Ver uma cena daquelas não era pra qualquer um. Humberto era um homem perfeito, pra ele! Alto, barbudo, pelos por todas as partes. Tinha o tom de pele levemente moreno e cheio de sardas. E também um homem carinhoso e gentil. Só que ele era Homem! Beto era relaxado com seu quarto e com suas coisas. E também tinha um probleminha que estava muito evidente naquela hora: o chulé dele! De repente, todo aquele tesão de homem, virou um porco para Fred.

- Humberto, que chulé é esse? - disse o loiro fechando o nariz com os dedos.

Humberto assustou por Fred ter aparecido do nada.

- Porra Frederico. Que sustou, meu!

- Que susto? QUE SUSTO? Seu porco. Nem pra tomar um banho? Meu quarto está empesteado com esse cheiro horrível. - surtou.

- Sabe que eu adoro quando você surta assim?

- Seu ridículo. Vá imediatamente tomar banho. Eu não sou obrigado a ficar aguentando isso.

Humberto levantou...

Fred quase desmaiou. Olhar aquele corpo inteiro à sua disposição, mas ao mesmo tempo não, era frustrante. Sabia que o mais velho o amava, mas não daquele jeito. E nem ele amava Humberto daquele jeito. Era só uma atração física. Afinal, o loiro era gay e homem para ele era sempre como uma mulher para um homem.

- Está bem, seu chato. Eu vou tomar banho. Está quase na hora mesmo de irmos almoçar.

Fred respirou fundo.

- Sim! E em qual restaurante nós vamos?

Humberto franziu o rosto numa pergunta interna do tipo, "Como assim? Vamos no mesmo restaurante que sempre vamos de sexta-feira desde que tínhamos 15 anos?

- Ei, você está bem meu loiro? Não creio que fez essa pergunta.

Fred sorriu. O primo realmente o conhecia. Tinha que se esforçar mais para não ser tão transparente.

- Sim, está sim. É o cansaço da viagem. Bom, enquanto você toma banho, eu vou me trocar.

- Hahahaha, sei! Quer logo me falar o que aconteceu?

- Nada Humberto. É só o cansaço. Eu acho que depois do nosso almoço eu vou voltar pra casa e dormir até amanhã!

- De jeito nenhum. - disse Beto. - Hoje a noite temos nossa reunião na minha casa!

- Que reuniao, Beto?

- A reunião que eu e o meu pai preparamos para a sua chegada na minha casa Fred. Todos estão com saudades de você. E todos estarão lá. Samantha, Dante, Henrique, Charlotte, Gabriel, Tio Thiago e Tia Beatriz, seu pai e sua mãe. Todos vão estar lá. - Humberto parou e analisou Fred. "O que estava acontecendo", pensou ele.

- Nossa, é verdade. Eu até falei que ajudaria a tia Beatriz a preparar os Martínes.

- É, isso mesmo. Essa reunião. E se você não estiver lá me esperando, vou vir te buscar como eu fiz!

- Nao, querido. Você vai estar lá me esperando. Serei a estrela da festa, vou chegar atrasado!

- Faça do jeito que você quiser, desde que você vá.

Fred sorriu e deu um tapa de leve nas costas do primo.

- Vai pró banho, seu bobo. Vou me trocar.

- Hahahaha, vai levar um ano.

- Dois talvez. - sorriu o loiro.

Humberto foi para o chuveiro e Fred foi se trocar. Sabia que não deveria pensar no primo daquele jeito. Isso não levaria à nada. Sem contar que poria em risco a amizade que eles levaram uma vida para construir. Tentou não pensar mais naquilo e continuou se arrumando.

Depois de algum tempo, os dois desceram para a garagem e Humberto colocou a mala de Fred no carro. Ela uma Louis Vuitton exclusiva. Apesar de Fred ser uma pessoa simples, ele não recusava o luxo e o conforto. Ele tinha trazido presentes para todos. E achava isso adorável no loiro. Saíram então da casa de Fred e foram para o almoço. Seguindo da lá, Humberto desceu do carro, tirou a mala do porta malas e deixou Fred na casa de Rogério e Pillar.

-Tenha um maravilhoso dia baby. - disse Fred dando um beijo no lado esquerdo do rosto do primo.

- Tentarei ter mesmo sem você, meu loiro. - Beto repetiu o gesto de Fred e o abraçou.

- Você vai demorar pra chegar, Beto?

- No máximo as 17h estarei em casa.

- Ok. Então, bom trabalho. Mande um beijo para o meu pai, pró Henrique e para o tio Thiago.

- Mandarei, meu loiro.

Despediram-se e Humberti seguiu para a empresa. Era um dia cheio. E ele não via a hora de terminar tudo e ir para casa, curtir mais um pouco o primo e beber muito. Afinal, era fim de semana!

Fred pegou a mala e foi em direção da porta e tocou a campainha da casa dos tios. Rogério foi atender a porta.

- Quem gostaria?

- Seu sobrinho mais lindo e preferido! - soltou um risada gostosa.

- FRED!

O loiro ouviu a voz do tio e se perguntou do por que ele estaria em casa. Esperava que Samantha ou Dante abririam.

Rogério abriu a porta e abraçou Fred.

- Que saudades meu filho. - Rogério repetiu o mesmo abraço apertado e quase esmagador de Humberto. - Quanto tempo! Como você está? Como foi o desfile? Trabalhou muito? Falou com o Humberto?

- Hã... Estava com saudades também tio. E eu estou ótimo, o desfile foi brilhante e eu arrasei de novo, trabalhei demais da conta e sim, falei com o Beto. Inclusive almoçamos e ele acabou de me deixar aqui.

- Que bom! Vamos entrar meu filho. Deixe que eu levo sua mala.

Os dois entraram.

- O que faz em casa em plena sexta-feira, tio? Meu pai e o Beto terão uma reunião agora a tarde. Achei que vocês e o tio Thiago também estariam.

- Sim, Fred. Ele, o Thiago, o seu pai e o Henrique irão estar nessa reunião com o conselho da empresa. Só que como esperávamos você chegasse hoje, o Beto me pediu para que ficasse em casa e ajudasse sua tia com as coisas. Foi idéia dele fazer tudo isso.

- Ual! Do jeito que você e o Beto estão falando, estou vendo que vou precisar usar um vestido para a ocasião! E olha que eu não me recuso a por um salto ou me maquiar!

Rogério gargalhou. O humor do sobrinho era uma de suas qualidades mais adoráveis.

- Não, meu filho. Só vamos todos jantar aqui esta noite. Estamos com saudades.

- Que bom, tio. Eu também estava. A tia Pillar está na cozinha?

- Sim, está sim. - Falou Rogério com um pouco de receio no que poderia acontecer com a esposa e o sobrinho no mesmo lugar, sozinhos.

- Vou falar oi pra ela.

- E eu vou chamar os meninos lá em cima.

Rogério subiu as escadas e Fred andou pelo corredor que dava acesso à sala de estar. Ali, continha várias fotos de Humberto e poucas ou quase nenhuma de Samantha e Dante. Não entendia essa preferência excessiva que Pillar dava à Humberto. Do jeito que Samantha falava, parecia que a tia era uma bruxa. Claro que, a relação de Fred com Pillar nunca foi um mar de rosas. Fred era estourado e não levava desaforo pra casa. Então, eles meio que se suportavam. O loiro caminhou até a cozinha e viu sua tia cozinhando. Como fizera cedo em sua casa com seus pais, Fred repetiu os três toques na porta aberta da cozinha da casa dos fios.

- Toc, Toc.

Pillar olhou e viu o sobrinho. Ele estava mais gay do que... Sempre.

- Olá Fred! - disse Pillar andando em direção do sobrinho e o abraçou normalmente.

- Oi tia Pillar! Como vai?

Pillar estava completamente irritada por ter que passar o dia na cozinha para cozinhar para o seu sobrinho afeminado que parecia prender a atenção de todos naquela família. A atenção do seu filho, principalmente. Respirou fundo.

- Eu vou bem, obrigada. Estou começando a deixar as coisas preparadas para a noite.

- E você quer que eu te ajude? - disse o loiro solícito.

Pillar se recusou a perder a oportunidade de falar besteira.

- Seria ótimo, Fred. Mas não vai quebrar suas unhas? - disse a mulher com um tom irônico que até um idiota perceberia.

Mas Fred era perito em ironia. E perspicaz além da conta. Olhou para a tia com um olhar cínico e mostrou sua mão à ela.

- Não se preocupe, tia. Nunca subestime uma manicure francesa que tem diploma de direito em Harvard!

Pillar queria morrer. Odiava quando suas (péssimas) ironias falhavam. Resolveu então passar por cima do orgulho e aceitar a ajuda do sobrinho. Afinal, não queria ficar naquela cozinha o dia todo.

- Ora, então já que sua manicure é francesa, pode me ajudar a lavar a louça!

Fred ergueu a sobrancelha.

- Com certeza, tia!

Era assim a relação dos dois. Fred só a suportava por respeito ao seu tio e por sua mãe gostar muito dela. E também por ser mãe do seu primo.

Terminou de lavar a louça e saiu pela porta da cozinha que dava num corredor florido e seguia para o quintal. Precisava fumar. O quintal da casa era maravilhoso. Bem florido. E foi ele e Humberto quem plantaram as mudas de petúnias. Logo à frente tinha uma piscina imensa que era usada quase... Nunca! Pillar odiava receber pessoas em sua casa. A não ser que fossem suas amigas. Fred andou mais à frente e encontrou o cinzeiro que Humberto trouxe para ele de Bangkok que ficava em cima de uma mesa de baixo do guarda sol. Puxou uma cadeira para si e sentou. Tirou o chapéu azul que usava e os óculos escuros que mais se pareciam com discos de vinil. Deu uma tragada no seu cigarro. Sentiu o celular tocar. E não era o toque de Humberto.

- Rodrigo? - ditou o loiro, olhando para a tela. - Por que será que ele está me ligando?

Fred atendeu.

- Alô?

- "Fred, tudo bem? Como você está? Já chegou em casa?"

- Oi Rodrigo. Estou bem e você. E sim, já cheguei em casa.

- "Que bom. Liguei por que estava com saudades de você. E também por que estava pensando naquela noite".

Fred corou. Rodrigo era o produtor do desfile que Fred fez em Roma. E se conheceram no camarim do loiro. Os dois saíram do desfile e foram para o hotel em que Fred estava hospedado. Ambos bêbados, transaram loucamente. Rodrigo era um homem bonito. Bem mais velho do que ele. Mas mesmo assim, um homem delicioso. Fred lembrou daquela noite e se lembrou também que passou a madrugada à dentro com o pau de Rodrigo enfiado no seu cu e com a língua dele na sua boca. Depois que dormiram abraçados um no outro, Fred deu seu telefone para ele e falou para que ele ligasse para se verem de novo.

- Sim, Rodrigo. Aquela noite foi deliciosa. Eu adorei.

- "Deliciosa mesmo." concordou. - "E eu queria saber quando nós vamos repetir."

- Bem, eu acabei de chegar e não sei quando vou voltar em Roma. Mas vou te avisar.

- "Estarei no Brasil amanhã de manhã. Vou cobrir um desfile no Rio. Posso te ver? Eu quero muito."

Fred suspirou. Não queria dispensar o cara. Ele era um tesão. Mas sabia que com a reunião na casa dos tios e com o Humberto principalmente planejando o fim de semana deles, não estaria tão livre o quanto gostaria.

- Quanto tempo vai ficar aqui Rô?

- "Vou pra França semana que vem. Embarcou na quinta."

- Então, podemos nos ver na segunda? Por que eu acabei de chegar e estarei numa reunião com a minha família que provavelmente durará o fim de semana inteiro.

- "Não tem problema nenhum. Você está certo. Tem que curtir sua família mesmo. Vamos fazer o seguinte, mantemos contato durante o fim de semana e na segunda feira nos vemos, o que você acha?"

- Perfeito, baby.

- "Hehehehehe. Mal posso esperar pra te ver, seu loirinho fogoso. Estou de pau duro só de pensar em passar a língua na sua Bundinha. "

- Hahahahaha. Seu safado. Você sabe que eu adoro isso. Só não provoque muito por que depois você não vai aguentar.

- "Quem não vai aguentar vai ser você quando eu enfiar meu pau em você e te beijar o dia todo, seu loirinho gostoso."

- Ok baby, manteremos contato. Me escreve.

- "Vou escrever sim, meu lindo. Um beijo."

- Boa viagem.

- "Obrigado. Beijo nessa boca."

- Hahahaha, beijo baby.

Fred desligou. Caramba, o que foi aquilo? Praticamente tinha feito sexo por telefone com um cara que ele conheceu em menos de 48 horas. Mas que foi bom, foi. Fred amava sexo. Sexo seguro, obviamente. Sexo forte, gostoso, casual e sem compromisso. Por que ficar com um pênis e um homem só se você poderia ter todos? A ereção do shorts azul curto de linho do loiro não deixava enganar.

- Preciso relaxar, antes que apareça alguém.

Fred foi ao banheiro, lavou o rosto e se acalmou. Olhou para o próprio pinto.

- Oba, ficou mole.

O loiro riu da situação e seguiu para dentro da casa.

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Boa noite pessoal, tudo bem? Mais um capítulo saído do forno pra vocês. A partir deste capítulo, a primeira fase da história começa a tomar forma. Espero que vocês estejam curtindo e aguardo os comentários. Tenham um excelente final de semana, super beijo. Léo.

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Comentários

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Uau gostei muito da historia rsrs, sua escrita eh simples e ao mesmo tempo detalhada de um jeito q deixa cada paragrafo facimente entendivel(se eh que existe essa palavra kkkk) minha namorada indicou o conto e gostei vou acompanhar kkkkk bjs...

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ADOREI. NADA CONTRA A PILAR NÃO. ACHO ATÉ QUE ELA VAI COLOCAR UM POUCO DE PIMENTA NESSA TURMA TODA.

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Li hj os capitulos. Esse ultimo destoou dos anteriores. Pq? Mas a estoria esta muito bem montada, estou gostando demais do tema.

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Tá bem legal, não gostei nem um pouco da Pillar

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