Mais ou menos umas dez da manhã daquele sábado nublado e acinzentado, depois de muito pensar, ver e rever, conversar, entender e tentar aceitar, eu concordei que meu filho fosse morar com a mãe, mas ela teria que vir pra podermos nos acertar.
Eu não queria a infelicidade do Igor, quero ver meu filho crescer feliz, consciente de que tem pais que o amam e que se respeitam, só não quero perder o crescimento dele.
Minha mãe pediu que eu fosse ao mercado buscar algumas coisas para que preparasse o almoço.
A Laurinha estava na natação com William, e por isso eu peguei o Igor e juntos fomos fazer as compras para Dona Nita.
Estacionando o carro numa vaga perto da entrada do mercado, confesso que foi um privilégio já que sempre sobram as vagas mais distantes.
Descemos do carro e começamos a caminhar em direção ao supermercado.
O Igor de sandálias, uma regatinha e o boné que ganhou do tio Ricardo.
Ele não queria dar a mão, queria caminhar sozinho, se achando o adolescente maioral.
Eu chamando sua atenção para me acompanhar e tomar cuidado, enquanto ele punha as mãozinhas entrelaçadas e um bico de indignação por ser repreendido.
Me deu a mão e começou a fazer os típicos pedidos dos docinhos que gostava de comprar para ele e para a Nana que também adorava.
Andando devagar pois o Igor não gosta que o carreguem no colo, me deparo com um carro vermelho e um rapaz no banco do passageiro, cabelinhos enroladinhos, o que me deixou curioso para ver quem poderia ser aquele garoto, se era o Gabriel.
Cheguei perto da porta e vi aqueles fones de ouvido enormes horríveis que ele usava, "era o bendito".
Ele se virou e me olhou fundo nos olhos, sorriu e me cumprimentou como se nada tivesse feito.
Fala garoto como está?
E esse meninão aí, dando muito trabalho?
Minha vontade foi afundar aquele sorriso dele boca a dentro, mas o Igor se assustaria com tal reação do pai.
Eu respondi com outra pergunta:
O que foi que eu te fiz Gabriel?
Porque você fez aquilo?
O que ganhou agindo com tamanha crueldade?
Meu filho sorrindo para o babaca que nem sequer pensou para responder.
Binho, você não é o rapaz caridoso que gosta de transformar as pessoas?
Então! Porque não salvou a vida daquele pobre animal?
Eu só queria uma noite com o William, mas vocês se recusaram?
Não atenderam a um pedido deste garoto doente, eu supliquei por sexo com seu marido, mas ele me ignorou.
Não tive outra escolha Fabiano, mas agora estamos em igualdade, estamos kits!
Você merece ser assim Gabriel, pobre, pequeno, sozinho, sem amigos e infeliz.
Não preciso te bater!
A vida já está se encarregando de te ensinar.
Peguei meu filho e sai enquanto ele gritava algumas palavras pelas quais eu nem prestei atenção.
Entramos no supermercado e compramos tudo que minha mãe precisava, e já no caixa a mãe daquele demônio veio toda feliz me abraçar.
Oi meu filho quanto tempo?
Como você está?
E esse garotinho lindo aqui.
Fiquei espantado com tamanha frieza do filho dela, pois fez o que fez e se manteve de bom moço para a mãe.
Estamos indo, e a senhora, como está?
Estou bem filho, mas você não foi mais em casa, precisa aparecer por lá!
A senhora não está sabendo não é?
Seu filho aprontou uma comigo, eu sei que ele está doente e tudo, mas fazer o que ele fez e nem ao menos abrir o jogo com a própria mãe.
Ela colocou uma das mãos no peito e esperou que eu informasse tudo.
Ele queria dormir com o William, se ofereceu gratuitamente para o William e vendo que não foi retribuído, ele resolveu se vingar dando veneno pro meu cachorro.
Naquele momento eu rezei para que o Igor não tivesse ouvido, e graças a Deus ele não ouviu.
Ela fazia sinal negativo com a cabeça, parecendo não acreditar nas minhas palavras.
Coloquei o áudio para que ouvisse.
O semblante assustado se transformou em tristeza.
Ela se desculpou pelo filho ser louco, algumas lágrimas escorreram pelo rosto enquanto fazia o pagamento para o caixa.
Foi embora sem dizer adeus ou até logo.
Eu passei minhas coisas, paguei e também fui pra casa com meu pimpolho!
Minha mãe não gostou da minha atitude:
Filho agindo dessa forma você não está sendo diferente dele, já foi, o Marley morreu e o Igor já está se acostumando.
Pare de mexer nesse assunto.
De fato ela estava certa, mas eu já tinha feito.
O Igor comeu alguns doces e dormiu vendo desenhos.
Aproveitei para ajudar minha mãe com o almoço enquanto o William e a filhota não chegavam.
Aquela casa ficaria vazia novamente, sem os gritos e os passos do Igor, sem as risadinhas dele se escondendo do William.
A Laurinha estuda em tempo integral e aos sábados faz natação e aulas de língua estrangeira.
Quero que ela tenha uma vida cheia de realizações, não quero que dependa de homem, quero que seja independente, assim como suas avós e sua tia Lu.
A mãe do William também o criou sozinha, sem um homem junto para apoiar e para ajudar na educação e formação do filho.
O Ricardo e o Jorge resolveram dar o ar da graça e trouxeram a Helena junto, toda patricinha com aqueles cabelos negros e lisos, uma princesa.
O Ricardo veio me ajudar a lavar e enxugar algumas louças e aproveitamos para conversar sobre tudo.
Aquele momento bobo em que você começa a lembrar coisas tão antigas que ninguém consegue segurar o riso.
Binho lembra quando você ganhou o concurso de lambada na escola, a menina era a.... Caramba como a gente chamava ela?
Patrícia! Apelido de Paty hahaha.
A Paty chegou a vomitar no patio de tanto que você a rodou kkkkk.
E você Rick quando derrubou o mimeógrafo da escola escada abaixo e ficou todo mundo olhando o bichinho rolar degrau por degrau kkkk.
Jorge comenta: caramba, vocês dois não eram fáceis heim?
Minha mãe: aí Jorge, e quando juntava o Raul! Aí sim era caso de polícia.
Esses três juntos rindo era a mesma coisa que ascender o pavio de uma bomba, podia esperar que a bicha explodia, eu a Lu e a mãe do Raul vivíamos de cabelos em pé por causa desses pestes.
Ou ficavam de castigo os três aqui em casa, ou ficavam na casa do Raul, mas sempre os três.
Graças a Deus cresceram e tomaram juízo esses três.
Filho porque você não chama os meninos pra virem almoçar aqui em casa?
Eu me alegrei com o incentivo da minha mãe e liguei pro Raul.
Vieram ele, o Iago e o Luiz, mas as meninas não puderam aparecer.
Meu esposo lindo chegou com nossa filha bicuda.
Oque foi Laurinha?
Ah o papai chamou minha atenção perto do Pedro Henrique!
Eu fiquei com cara de paisagem sem entender os dois!
O que você fez William?
Binho a professora dela apitou três vezes pra ela cair na água e sabe oque ela tava fazendo?
Altos papos com o Pedro Henrique, ignorando a professora.
Tive que chamar a atenção dela né.
Fez certo William.
Aí pai, quase morri de vergonha.
Todos riram com as caras e bocas que ela fazia, mas conversei muito com ela sobre responsabilidades.
Os meninos chegaram e trouxeram algumas bebidas e carne achando que teria um churrasco, mas infelizmente não teve, pois ninguém estava com ânimo para tal.
Foi um almoço mesmo com várias comidas, papo do bom e muita risada.
O William foi buscar a Laura e a trouxa com duas sobremesas dos deuses.
A noite eu fui tomar meu banho e a tempo eu não era surpreendido pelas batidinhas do William na porta do banheiro.
Encostado no batente, me olhando, sorrindo, me perguntou se poderia se juntar a mim.
Eu estava com o corpo todo cheio de espuma e coloquei a mão no queixo fingindo estar em dúvida.
Ele riu e foi tirando a camiseta e jogando pra um lado, shorts de outro e a cueca alí mesmo no chão do banheiro.
Aquele era meu maridão, todo relaxadão e desorganizado, mas é o homem da minha vida e me faz muito feliz.
Tomamos nosso banho com muito beijo e bastante carícias, mas ele não quis nada alí no banheiro e eu estranhei.
Nos enxugamos e saímos para o nosso quarto, alí ele ligou o som com uma musica agradável e voltamos a nos beijar.
Me mostrando seu lado romântico, vindo devagar com beijos e uns amassos, que eu adoro, passando a mão por todo o meu corpo, beijando meu pescoço descendo ate meu peito, escorregando as mãos nas minhas pernas.
Ficou um bom tempo alternando entre meu peito, boca, pescoço e meu ouvido me fazendo gemer de prazer.
Então tomei a iniciativa de correr minha mão até seu pau e comecei a bater uma punheta devagar para ele, eu não queria que ele gozasse com um simples punheta.
Nossa meu pau estava duro com um pedaço de ferro pulsando, com todas aquelas carícias que ele estava fazendo.
Resolvi que ia dar mais prazer a ele, desci até suas coxas grossas e peludas, abri suas pernas e fui beijando a virilha, sentindo aquele cheirinho gostoso daquele pau que acabará de tomar banho.
Algumas gotas daquele liquido transparente começaram a escorrer pela cabeça do pau enquanto eu passava a língua de leve ele se contorcia de prazer, me olhava e via a minha cara de prazer olhando aquele cacete lindo e isso dava ainda mais prazer a ele.
Comecei chupar com vontade fazendo movimentos circulares com a lingua em volto a glande, depois eu tentava enfiar por inteiro na boca, mas não cabia todo, as lágrimas escorriam dos meus olhos, ele gemia de prazer cada vez mais.
Eu passava a mão em sua barriga peludinha, subia até seu peito forte e me deparava com seu queixo, a barba por fazer, me excitava ainda mais, até me encontrar a sua boca.
Deitei de costas enquanto ele beijava minha bunda lisa, esfregava seu pau em minhas costas, eu suspirava de prazer.
Não aguentei o tesão e implorei: amor vamos transar!
Ele mais que pronto, apenas esperando meu pedido, passou lubrificante no pau e envolta da minha bunda.
Me pôs em posição de quatro, que ele gostava.
Foi colocando devagar seu pau na minha bordinha que estava bem lubrificada, eu podia sentir o deslizar daquele mastro deliciosamente grande pra dentro de mim.
Ele segurava minha cintura e dava umas bombadas com força, nossa ele me enlouquecia, eu dizendo a ele o quanto o amava, e ele socava bem fundo, segurando por um tempo.
Você gosta lá no fundo né sem vergonha?
Eu só concordava com a cabeça e a cara de safado.
Ele gozou, mas continuou metendo até que eu também gozasse, mas aquilo estava tão intenso que eu não queria que parasse.
Eu rebolava loucamente nem parecia mais que aquele era eu.
Segurando minha cintura com uma mão e meus cabelos com a outra puxando para trás bombando bem gotoso, as vezes jogava seu corpo por cima do meu e me abraçava.
A emoção foi aumentando, acabamos gozando juntos, foi maravilhoso, depois ficamos um tempo abraçados só trocando carinho sem falar nada um ao outro.