Não sei quem ficou mais desapontado, eu ou ela: pela quarta vez seguida em uma semana eu não conseguia "dar conta do recado". Ou seja, broxava. Não conseguia entender aquilo. Com 45 anos sempre tivera muito apetite sexual, e se é verdade que já havia falhado antes, havia sido esporadicamente.
Minha esposa começou a se colocar a calcinha e o sutian, e apesar de dizer que não era nada, que estava tudo bem, me pareceu levemente irritada.No dia seguinte pediu que eu fosse a um médico especialista para ver se havia algum problema físico. Revelou que estava louca de vontade de transar e fechou a conversa de uma forma seca, que eu não esperava: "não adianta ficar inventando desculpas. Vá ao médico e dá um jeito nisso: eu sou mulher, preciso de pau".
Fiquei meio espantado, afinal ela sempre fora muito educada e só costumava falar coisas do tipo quando transávamos.
Na época eu costumava ler contos eróticos e há alguns meses minha preferência recaía sobre histórias de cornos mansos. A ideia de ver minha linda e amada esposa segurando uma piroca grande e grossa, tendo os peitos chupados, lambendo a cabeça vermelha de um pau com a mesma língua com que beijava minha boca, me deixava enciumado, com raiva, mas ao mesmo tempo me enchia de tesão de uma forma estranha, paradoxal. Mesmo sendo o assunto que dominava meu imaginário sexual, não comentava nada com minha mulher pois acreditava que ela ficaria chateada, ofendida ou com raiva caso eu simplesmente fantasiasse sobre o assunto.
Minha esposa - vou chamá-la de Karina - só teve a mim como parceiro sexual. Nos conhecemos na época da faculdade, namoramos e casamos. Agora com 45 anos, ela continuava em forma. Magra, com peitos médios e um bundão delicioso, finalmente tinha deixado a inibição juvenil, esquecido a educação conservadora e se soltara na cama. Sugeria posições, abusava do vocabulário na hora de falar bobagens, não se intimidava nem mesmo com sexo anal - apesar de não ser nossa prática preferida. Curtia se maquiar e se vestir quando transávamos, e nesses momentos se comportava como uma verdadeira putinha. Tudo ia bem até eu começar a "não dar no couro", como dizem por aí.
Sábado foi o dia que reservamos para (tentar) resolver de vez o problema. Procurei relaxar, tirar da cabeça a obrigação da ereção e me concentrar no corpo e nas expressões de Karina. Lábios vermelhos, corpete, cintas-liga, meias e saltos altos, ela parecia uma garota de programa de luxo. Beijei sua boca, ela chegou ao meu pau e passou a chupá-lo...e nada. Nem um sinal de vida. Deitei sobre ela, enfiei a língua em sua buceta, estava molhada. Ela estava pronta para receber o que eu não tinha pra dar no momento.
Enquanto via meu pênis flácido pincelando a buceta de Karina, decidi apelar para o que me excitava quando lia os relatos na internet e disse afoitamente:"Amor, você está precisando de uma pau grande, grosso, cabeçudo. Se eu não conseguir te fuder vou arranjar um macho pra te comer com força e te encher de porra".
Só em falar senti a excitação chegando, meu pau começou a endurecer. Continuei falando que ela precisava de pica e que eu queria ver ela fudendo como uma puta com um, dois, três machos. Sentindo minha reação, ela entrou na jogada:"seu filha da puta, corno desgraçado, vou colocar um chifre bem grande na sua testa".
A penetrei com força, ela passou a rebolar feito uma possuída, e continuamos trocando deliciosas ofensas. Eu dizia coisas do tipo "sempre soube que você é uma puta mesmo, uma vadia, vagabunda. Quero ver você gemendo na rola de um macho que te pegue com força" e ela respondia a altura:"E você vai lamber toda porra da minha buceta, seu merdinha. Você não é homem pra me dar prazer, esse pintinho é coisa de viado, vou transar na sua frente com quem eu quiser, fazer você chupar pau...seu corno! Você é um corno! Um corno!"
Quando ela disse isso não me aguentei e gozei fundo em sua buceta, enquanto ela rebolava, gozava e tremia toda. Satisfeito por ter correspondido mas meio arrependido de ter revelado minhas fantasias, beijei seu rosto e disse "eu não quero que você faça isso de verdade". Ela olhou pra mim de um jeito meigo, fez um carinho em minha cabeça e disse "mas eu vou fazer". Comecei a rir, considerando brincadeira, ela sorriu, jogou a calcinha ainda do avesso no meu rosto e disse "vai rindo. Eu vou fazer...seu corno", e foi tomar um banho.
Minha cabeça deu um nó. Ela devia estar brincando, aquilo não era do feitio dela . Por outro lado, ela entrou tão fácil no joguinho erótico de palavras, com um repertório tão amplo e agressivo...eu já era corno e não sabia? Ou seria futuramente?
A partir daquela noite, o assunto se tornou rotineiro em nossa vida sexual, que melhorou muito. Passamos a trocar vídeos no whatsapp, a maioria de maridos assistindo suas esposas transando com outros. Nas transas ela me chamava de corninho, cornão, chifrudo, e sempre descrevia situações em que eu desempenhava posições humilhantes, limpando de seu corpo o esperma de outro homem, chupando um pau junto com ela. Algumas vezes, após gozar, ela recolhia minha porra com os dedos, passava em meus lábios e me beijava, dizendo "olha como é gostoso, vai acostumando".
De resto, não fez mudanças em sua rotina. Continuava sem sair a noite, não recebia telefonemas estranhos ou deixava de dizer aonde ia, sua forma de vestir continuou casual, nada que me fizesse desconfiar que ela pudessa estar tendo um caso com alguém, que eu estivesse realmente sendo corneado.
Com certeza dividir com Karina minhas fantasias íntimas melhorou muito nossa vida sexual. Por outro lado não sei se teria coragem de avançar junto com ela à uma situação real, vê-la nos braços de outro, gemendo e gozando, enquanto estivesse assistindo a tudo inferiorizado - embora provavelmente com um baita tesão.
Certa vez puxei o assunto com ela longe da putaria da cama. Disse que curtia nossas transas mas tinha medo que ela estivesse me traindo, que achava que não queria ir além. Ela pareceu despreocupada e disse carinhosamente:"eu amo você, nunca faria nada sem você saber. Você só não está pronto agora. Não se preocupe, quando chegar a hora NÓS vamos fazer e você vai gostar, meu corninho querido".
Me equilibrando entre fantasia e realidade vamos levando nosso casamento com cada vez mais prazer e cumplicidade. Mas algo me diz que estou em desvantagem nesse jogo. (flavioekarina96@gmail.com)