Gente, eu vou tentar postar sempre um capitulo na segunda e outro na quinta, ok?!
Obrigada pelos comentarios. Bjs.
CAPTULO 3: ALEXIA
No final da batalha a emoção venceu. Como resistir aquele sorriso?! A Julia é simplesmente linda demais, mesmo que mal-tratada. Cabelos loiros, olhos bem azuis, uma pele branca alva, uma boca bem rosada e o sorriso mais lindo que eu ja vi na minha vida.
Estavamos conversando normalmente quando a Fernanda chegou falando asneiras.
Que ódio da Fernanda, porque ela tinha que aparecer daquele jeito falando aquelas coisas?!
Vocês precisavam ver como a Julia ficou. Seus olhos estavam lacrimejando com certeza ela iria chorar.
- Você esta achando que você é quem pra falar comigo dessa maneira Fernanda? --Falei quase gritando.
- Quem eu sou? Eu sou sua amiga! Sou uma pessoa que te quer bem.
Nós estavamos alteradas e isso estava chamando atenção. As pessoas a nossa volta ja nos olhavam curiosas. Respirei fundo e tentei controlar a raiva.
- Fernanda, você não tinha o direito de falar com a Julia daquele jeito.
- Eu falo com ela do jeito que eu quiser. Não gosto dela. Você tem que parar de agir como uma tola apaixonada e se afastar dela.
- De onde você tirou essa idéia de apaixonada? Ficou louca?
- Alexia, você não me engana!
- Quer saber de uma coisa?! Vai se ferrar.
- Não seja tola Alexia. Ela só vai te fazer sofrer. Ela é uma viciada. Viciada!
- Cale essa boca! -- Falei gritando, perdi totalmente a minha paciencia. Ela me olhou assustada e eu fui embora.
Cheguei em casa e fui direto para o quarto, eu so queria deitar e chorar um pouco. Meu avô veio logo atrás.
- Quer conversar?
- Não.
- Ok. Posso te fazer companhia?
- Tanto faz.
Meu avô veio até mim e me abraçou. Eu me deixei se abraçada por ele e chorei. Chorei como uma criancinha. Chorei pela falta que minha mãe me fazia, chorei por esta longe de meus irmãos, chorei pela magoa que me corroia por dentro e tambem pelo sentimento que estava brotando dentro de mim. Eu não queria aquele sentimento, eu não podia me dar o luxo de sentir aquilo. A Fernanda estava certa: eu estava apaixonada e por uma viciada. Porque a vida tem que ser assim?
Meu avô me apertou ainda mais em seu abraço na medida que eu soluçava mais. Desde que cheguei em Niterói essa foi a primeira vez que me senti em casa. Naquela noite eu adormeci nos braços de meu avô.
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