Marcamos de nos encontrarmos a noite, passamos a tarde conversando de tudo um pouco, inclusive sobre a balada da noite anterior e de como paguei mico com o segurança. [Meio que eu molhei o segurança com um chuveiro? É isso mesmo tinha um chuveiro lá e eu abri porque estava bêbada e molhei o cara]. Não fui expulsa porque a Bruna foi meio rápida e me puxou para o meio da multidão e desaparecemos da vista dele. Ainda bem porque ele parecia um pato molhado e irritado.
Quando deu 18:00 da tarde, avisei ela que ia me arruma e que logo mais sairia de casa. Segui meus seguintes objetivos; tomei banho ,coloquei qualquer roupa a primeira que peguei me achei apresentável, então não me esforcei, nunc a me esforço com roupa . É sou daquele tipo de guria largada mas não tão largada se é que me entendem.
Sai de casa extremamente cheirosa de Egeo Da boticário [é o meu perfume a mais de 12 anos, Tipo marca registrada praticamente hahaha]. Assim que cheguei no ponto de ônibus ele passou, fiquei felizona de estar vazio. Sentei no fundo e observei a passagem pela janela e viagem no pensamento, quando me dei conta já tinha passado o primeiro terminal e o ônibus estava lotado.
Um homem no corredor do busão contava sua história triste de vida e pedia ajuda, sempre fiquei tocada com as histórias dessas pessoas que entram para pedi dinheiro. Quase sempre acabo ajudando com algum trocado que tenha no bolso. Mesmo sabendo que muitas histórias ali nem são verdade, como o caso de um cara que fazia isso e a população descobriu que o carinha tinha varias casa no nome dele e era bem de vida, conseguiu tudo isso abusando da solidariedade das pessoas, pois o mesmo pegava aquelas carne de açougue cheias de sangue e prendia na perna, pra parecer que tinha alguma doença na perna e desperta no coração das pessoas o sentimento dó.
Por sorte não ouvi toda a história do homem pois o meu ponto chegou, desci daquele ônibus meio nervosa e apreensiva de encontrar a Bruna. Me senti sem proteção nenhuma e pela segunda vez na vida, estava ali me expondo ao encontrar alguém a curta distancia, alguém que talvez eu tivesse algo, alias já tinha né?(pensei sobre a noite anterior e nos beijos).Caminhei do meu ponto até a praia e fiquei enfrente a uma burgueria que tinha marcado com ela, ela ainda não tinha chegado então me encostei no muro e esperei. Olhei pro calçadão da praia em buscar de talvez avistar ela, foi meio algo que eu queria e não rolou claro, só vi algumas pessoas fazendo exercícios na areia, uns velhinhos na convivência deles. Me distrai tanto com as pessoas no calçadão que nem vi quando ela chegou, quando dei por mim ela estava ali parada olhando pra mim com aqueles olhos castanhos e jeito de menina mulher, não sei da onde surgiu tanta coragem da minha parte que abri um sorriso e a cumprimentei.
Ela foi super simpática e disse que não poderíamos ficar ali, então fomos pra casa dela. Lá sentamos num banquinho na companhia de 3 irmãos mais novos dela, não me importei com isso e até me socializei com ele. Eu estava gostando de estar ali, me distrai bastante e conheci a Bruna mais, Ela tinha seus problemas e decepções reais sobre amizade, percebi que o fato de não ter mais a amizade da melhor amiga tinha a afetado bastante, na época nem dei a importância a essa sofrencia dela. Pra mim era sem cabimento sofrer por amizade mesmo eu já ter sentindo a quase perda de uma amiga. Acho que eu não me conectava com ninguém pra ter a empatia de entender o sofrimento alheio, era totalmente egoísta e o sentimentos dos outros era problemas deles. Mais aprendi a me conecta a pessoas e isso é uma bosta. Enfim as horas foram passando e deu meu horário.Claro que a Bruna me levou no ponto e demos uns beijinhos antes do ônibus chegar.
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Vivi23: Obrigada pelo incentivo, Vou tenta fazer as pessoas ficarem curiosa eu espero kkk , Ficou melhor pra ler? Tinha mandado o primeiro do celular e ficou daquele jeito>...<
