Maaaaoeee. Ritmo, é ritmo de festa! Galera, vocês viram a loucura que foi essa semana? bloquearam o Whatsapp!!! Eu quase chorei ;; Mentira, só fiquei sem chão. Essa semana eu descobri que a maioria das pessoas vão para os motéis fazer as unhas. Mano, como eu sou otário, tantas vezes que eu fui num motel e não fiz manicure e pedicure para ficar lindo. Qua mancada. Essa semana foi barra, desculpem a demora... fiquei sem vontade de escrever esses dias, o motivo foi "viadice aguda", mas já passou. Quero agradecer a todos que acompanham essa joça aqui e dizer que cês são uns lindos. Tanto os que comentam como àqueles que somente lêem. E ao povinho dos emails e ao meu povinho do wpp. Amo todos vocês e estava morrendo de saudades♥
E ESSE É MEU EMAIL: maiks.fernnds2@gmail.com
Vi-nícius...: Nossa, cara. Que pais sãos esses? Mano, o que eu leio de gente que vive como você, retraído, com medo da não aceitação dos familiares, se fechando para seus sentimentos e etc..., e o pior é quando os pais são tão intolerantes. Sério, seus pais devem ser acompanhados por um médico, porque comemorar a morte de alguém é no mínimo desequilibrante. Enfim, a vida é assim, difícil, mas cê sai dessa. Sabe pq? Porque vc é um guerreiro. Nunca desista dos seus ideais, entendeu? Abraços e beijao ♡♥
fernando sp: Opa, Xará. Nome lindo o nosso né? Casamento de dois babacas, pode uma coisa dessas? E o arrependimento sempre é algo corajoso né... acho que na vida, quem é intolerante não é feliz, pois se limita e se desgasta. Obrigado pelo seu carinho, Xará ;) Abraços e fique bem.
Hello: KKK pois num é. Apostei de última hora e me dei bem. Também não sou porco, but também não sou sereia... opa, digo, peixe. E em grau de simpatia, apostei no Palmeira. Ate pq o nome me lembra algo que eu gosto PALmeiras hehehe. Abraços a você, e poderia ter dividido esse Label ae heim kkk. ♡
Ivy SB: Seu Cá é um sogro que os deuses me deram, meu segundo pai. Pois é, nada que o tempo ajude a resolver. E seu cartão... bom... vamos para o próximo assunto kk. Obrigado pelas palavras bacanas ao Patrick. Ele é superação mesmo, pessoas assim merecem viver duas vez mais do que as normais. Obrigado pelos carinhos seus e fique bem, me diz, e meu presente heim? Será que não vou ganhar nenhum? :( Abraços ♡
junior21: Seu empresário cara de fuinha, que grupo foi aquele heim kkk. Até hoje comento sobre ele nos outros grupos. Eu e a gangue dos "mandadores de nudes" kkk. Desculpa pela baderna lá hue. Cê é parça, fica ciente disso. Abraços e grande beijo ♡.
LC..pereira: KKK casamento bem econômico heim. Faltou as merdas dos padrinhos, mas quem liga? Abraços, mano. Obrigado pelo carinho ♡♡♡
isabela^^: Bela bela. Isa, pois é. Cara sem noção, mas a gente descobre depois porque o cara fez a denúncia, pensou que iria sair por cima. Tsc. Casamentos no Orkut são eternos né, assim as pessoas só separam quando o mesmo voltar à ativa, ou seja nunca. Brigadinho pelos carinhos seus, fique bem e beijinhos a você :*
ForteAbraço: Kevin, seu marrentinho que conta os dias de minha ausência. Mano, na boa... fiquei pasmo quando cê disse que não manjava do filme Titanic. Caramba heim kkk. E gostou heim? Eai, já terminou teu livro que cê tava lendo, to esperando pra gente começar a maratona de A Guerra dos Tronos. Ande logo, visse. Abraços, meu pequeno e fique bem.
Rph_rj: Ah, mano. Não foi minha intenção te fazer chorar. Mil perdões. Obrigado pelo seu carinho e pais são pais né. Sangue do sangue. Perdor é divino kkk. Abraços man *-*
Ursolino: Eai, meu brother. Tudo certo contigo? Espero que sim. Desculpa a demora, mas ando meio preguiçoso pra escrever e tô viciado no wpp, que saiu dor ar ainda pouco kkk. Grande Abraços e mande lembrando pro "I".
Irish: Sempre há esperança em tudo. Basta acreditarmos e termos fé. E pais são algo eternos né, rancor não mudaria o passado. Bola pra frente. Obrigado e grande beijo ♡
S2DrickaS2: Olha que safada, casada e perguntando por outro. Olha olha. Obrigado pela força dada ao Patrick. E obrigado pela sua gentileza para comigo, não mereço também e as vezes sou mal. Sei ser mal heim kkk. A vida sem sofrimento seria meio fácil de mais, temos que sofre para sermos fortes, para ver que o mundo ensina das piores formas possíveis e nos fortalecer desse mal para enfrentarmos a próxima barreira sem nos machucarmos tanto. Enfim. Opa, eu amo o Vegeta. Meu personagem preferido kkk. Beijinhos a você, fofa, e outro no Rômulo. ♥♥
CDC✈LCS: Continuei rápido, cê viu? Levei 14 dias para postar. Sou um bosta mesmo kkk. Desculpa a demora ♥
JuninhodoPR: Oi, Junior. PR? Opa... Já gostei do cê. Desculpa a demora, é muita sacanagem minha mesmo. Sou um cretino vagabundo que merece uns tapas... onde já se viu, deixar vocês esperando. Tsc. Hei, obrigado por criar uma conta, a CDC agradece por ter mais um leitor incrível como tu. E obrigado pelo seu carinho, sério mesmo. Até me emociono. Forte abraço pra você e fique bem ♡
Rômulo. Ribeiro: Não entendi muito bem o começo do seu comentário kk. Talvez seja pelo simples fato de eu estar respondendo vocês com sono. Enfim, vamos sim nos conhecer, quanto a quem vai pagar, vamos deixar pra Dri arcar com tudo. Já vi uns comentes da Nara M, e vi de premissa o quão ela é gentil. Cês tão em patotinha no Facebook é? Será que vou ter que criar um para me inturmar? kkk Seus emails ta complicado heim. Mandei uns trocentos e nada. As vezes é minha net que fica ruim e os emails vão pra rascunho. Vou ver isso já já. E eu sou de verdade sim uai. Vou mandar uma nudes minha pra cê ver u.u kkkk Abraços, mano. Curto muito você ♥♥♥♥♥
Isztvan: Quando é um amigo meu, eu movo céus e mundos para ajudar. Claro que não seria diferente com meus parças, afinal... os mesmos salvaram a mim e a Caio. Amigos assim a gente tem que lutar mesmo, eu valorizo quem valoriza os amigos, e quem sabe ter um. Não se preocupe que tudo na vida tem volta. Obrigado pelo carinho, beijinhos a você e um abraço bem firme *-*
Bruns: Brunoooo. Meu Hobbit dos cabelos esfarelados. Mano, leia até o final, cê vai gostar. E eu sei que você é meu fã, não negue kkk. Não vou comentar muito contigo, pois tô de mal. Como assim não vai na estreia de Star Wars comigo? #chateado. Mas deixe estar, eu sei me vingar ♥
esperança: Ownt, muito obrigado. Pais são da vida, ou a gente perdoa ou a gente fica ruim conosco mesmos. Beijinho e fique bem. 10 aqui é o seu carinho ♡
fdcosta: Opa, fico feliz que esteja curtindo, olha mais um capítulo aí pro cê. Espero que goste. Beijos e abraços.
Geomateus: Continuando. ♥♥♥♥♥
❤juju_gordinha_sapeca❤: ♡♡♡♡♡♡♡♡♡
Mr. John: Oi, Jhon... brincadeira. Uai, claro que te considero meu amigo, não pelo nome, mas sim pelo o quê você é. Esse cara muito gente boa. Quanto a casar, bom, já que não é milionário, eu espero até cê ganhar na sena ai nós foge pras europas juntos hue. Quando você ganhar, não vai ter isso de "pensar" ce vai agir e vir me buscar no seu jatinho, isso é uma ameaça. To brincando. Abraços, mano. Fique bem e beijao.
Chele: KKK pra ver o quanto sou pervertido. Ter algo sexual num hospital? Por Deus! E ouwnt, ces são namoradas *-* Obrigado pelas palavras bonitas, cê é massa. Quanto ao Patrick, não é ele não. Nem conheço esse conto. É bom? E esse Patrick que falei é um amigo meu, que conheci atrás daqui. Pois é, perdão de filme é algo bonito e fácil, mas no real é mais complicado. Leva tempo até as feridas sararem... mas pra quê complicar o complicado né. Grande abraço a você e fique bem. *-*
Querido606: Puts, Roberto... posso falar teu nome né? KKK. Então, você é muito gentil com relação a mim. Nossas, suas palavras são muito boas de ler, eu amo cada palavra que você diz a mim. Se eu pudesse te dava uns abraços bem quentinhos (Olavo) e possivelmente fraturaria umas colunas suas com o aperto kk. Valeu, mano. Pelo seu carinho. Não mereço isso tudo não. Afinal, sou real e sou humano hehe. Beijus.
prireis822: Ownt, obrigado pela força ao Patrick. Então, eu conheci ele por aqui, e ele me disse que possivelmente um dia começará a escrever seu conto. Espero que quando isso acontecer, você possa conhecer ele melhor. Sobre fazer justiça com as próprias mãos, eu sou contra, mas se envolver covardia eu não ligo a mínima não. Diretos humanos para humanos direitos né. Perdoar é difícil, mas guardar rancor é pior ainda. É o que eu sempre digo. Grande abraço e brigado pelo seu carinho. Beijinhos ♡
CeF: Mano, Adele é magnífica. Amo esse britânica também. Ainda ouvi só os dois singles dela, vou esperar Caio comprar o CD dela, não quero baixar pela net, essa diva não merece hehe. Bom gosto musical heim. Gostei kkk. Abraços ♡
VALTERSÓ: Muda esse nick, você não estar só, Valter. Olha olha. Obrigado pelo carinho e grande abraço.
Menina Crítica: Nosss, menina, como assim? Que história é essa? Desfavorecer como assim? Se for por pontuações eu nem ligo. Isso não muda minha vida não kkk. Oshe, que autor é esse? Vou dar uns cascudos nele kkk. Deixe de neura, menina, que isso não me atinge não. Me importo pros seus comentários gentis e com os carinhos seus. Relaxa. Grande abraço e até a próximo ♡♥
Anjo Sedutora: ownt que lindo, chamou de bb. Já fico até dengoso kk Sua namorada é muito simpática, sorte a sua heim. Não canso de repetir, mais pais são para sempre então, perdoar para viver melhor. Obrigado pelo seu carinho, e beijo a você e a sua bb. ♥♥♥♥♥
FASPAN: Pois venha cá receber um abraço *Abraço virtual quentinho*, nossa você tem umas costas largas e musculosas. Opa, espero que isso no seu bolso seja o celular. KKK. Brincadeira. Obrigado pelo carinho, amo essas suas gentilezas repetitivas, não canso de ler. Sabe, curto escreve bagarai, mas o que me deixa mais feliz é saber que minha história agrada e que posso ler comentários lindos e motivadores como o seu. Sério. Muito obrigado por tolerar esse conto medíocre e por demostrar tanto carinho. Abraços, brother. Fique bem e até a próximo ;)
Pedrò: Outro hetero, e casado? Mano, eu fico impressionado com o tanto de gente que curte ler essa minha história. Não agrada só os gays, pois tem meninas aqui que lêem, e tantos outras pessoas. Fico muito feliz que você seja assim, esse cara bacana e que anseia pela igualdade de todos. Você é especial, cara. Estou aqui te aplaudindo. Grande abraço à você e sua família. Espero que curta esse capítulo.
Digos2: Seu maroto. Olha, de tanto você pedir, acho que vou até você para lhe conhecer. Claro que a bebida vai ficar por sua conta hehe. Obrigado de verdade pelo seu carinho. Cê évocê sabe ♥♥♥♥
Vi(c)tor: Me chamou de viado? Se me atacá, eu vou atacá kkk. Que isso, mano, Deus não. Nem ave Maria, mas sou cheio de graça hehe. Opa, quando eu estiver rico, vou chamar geral daqui pra um role num Transatlântico, com tudo pago. Pode deixar. Obrigado pelo carinho, cê é muito gente boa, tenho uns amigos chamados Victor que são muito fodas, meus brothers. Acho que todo mundo pra mim é brother kkk. Desde que va com minha cara. Obrigado, mano, mais uma vez e fique bem ♥♥♥
Bolt: Seu nick ne lembra nome de cachorro. Aqueles cachorrinhos mais lindos do mundo *-* Amo cachorro mas nunca tive um ;-; Obrigado pelo seu carinho, cê que é nota mil. Fique bem e me explique esse nick, eu fico curioso nos nicks dos outros hehe. Beijos ♥♥♥
Kevina: Eu curto muito TM, acho as músicas deles tão cheia de energia, deixa a vibe de qualquer um leve. Ouço ele desde o tempo da escola e particularmente, eu acho eles muito bons. Já fui num show deles em Sorocaba, e mano... sai do show quase flutuando. Quanto ao conto, tudo se resolverá, tempo ao tempo. Grande Beijo e um abraço bem forte em você ♡♡♡
RedKai: KKK tudo tem um "final". Lembre-se, eu disse final... o que é diferente de fim. Enfim, obrigado pelo seu carinho e pela sua demasiada gentileza para comigo. Não mereço tanto. Grande abraço e beijs à você.
YAMASHITO: Que bom que esta curtindo. Continuando... ♥
Plutão: Ahh, Platão . Muito obrigado pela gentileza. Amo seu nick e sua educação nos comentários. Abraços a você e fique bem ♡
Dpeace: Opa, Diego, então os seus nudes fica no wpp? Curti. Não vou falar muito com você pq você já fala muito comigo no wpp (falar ele não fala, ele ne enche o saco), opa... Pensei e escrevi sem querer kkk. Ahh, vou ler o livro 3° travesseiro tá. Por você, pois te gosto de mais ♡♥
matt777: Muito obrigado, cara. Cê éAbraços 《:)
MeninoDoRio: Eita exagero, tanta história superior a minha. Ishe... e muito. Mesmo assim, muito obrigado pelo seu carinho, fico muito feliz por escrever coisas que cativam as pessoas. E é barra escreve momentos ruins, pode perceber que depois das partes das surras, eu fiquei em hiatos mais longos... é que breca a gente. Enfim, espero que curta esse cap. Mais uma vez, valeu pelo seu carinho. Fique com Deus ;)
adriannosmith: beshaaa, obrigado babado. To chocado com seu carinho. Beijinhos fofos a vc, nois arraza ♥♥
Jhoen Jhol: Você me fez lembrar algo quando levei a surra. Lembrei das palavras do meu pai de que "gays só sofrem" e por um momento pensei em voltar a ser o que eu era, não queria mais sofrer, não daquela forma. Quase que falei para Caio para se afastar de mim, para seguir sua vida sem mim. Eu pensei nisso no hospital. Mas o que eu sentia e sinto por Caio é algo tão forte, que no momento que vi ele isso tudo caiu por terra. Por ele eu infantaria qualquer coisa, afinal, a vida é assim; difícil. Grande abraço mano, fique bem :)
Hogu: Hoguzinho lindo, quero seu email na minha mesa hoje. Sem falta e nada de vácuos quando eu mandar meus nudes por la | sim Orkut é tudo, sdds daquela bagaça | pais são pais, a gente perdoa pra ter uma herança | danos físicos são reparados logo, agora os emocionais é mais complexo | Menino Hogu, qual teu nome mesmo? Fiquei curioso. Nem lembro se você falou. São tantas pessoas que esqueço até meu nome kk. | por último, grande abraço e fique bem.
Tozzi: Sumido, seu sacana. Hei, viu lá as loucuras do grupo. Cada louco e eu comando a patotinha dos doentes mentais kkk. Obrigado pelo carinho seu lindo.
Anjo Apaixonado: Amei a frase sua dos egos. Vou colocar no status do meu wpp *-* Obrigado pelo seu carinho, eu perdou de mais, deveria cobrar por isso, mas quem mandou eu ter coração de manteiga. Então não mando o cartão, assim economiza mais dinheiro para eu comprar doces hehe. Abraços e até mais ♥♥♥
UFAAAAA. Achei que não terminaria nunca. Cês falam de mais, por Deus! Brincadeira, falem à vontade, e eu senti falta de um pessoal ae, espero que eles estejam bem.
VAMOS AO QUE REALMENTE IMPORTA.
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Eu ia pelo corredor com Caio ao meu lado. De quando em vez, eu parava para me despedir de um enfermeiro ou enfermeira, e de médicos os quais fiz amizades pelas conversas engraçadas que tivemos. Caio ficava impaciente toda vez que eu parava para falar com alguém. Ele carregava minha mochila e uma sacola enorme com os presentes que o pessoal tinha trazido a mim. Quando finalmente estávamos perto da saída, eu tive uma ideia: Caio - falei rindo -, mano tive uma ideia da hora. Vem.
Ele protestou quando dei meia volta para dentro do hospital, bateu o pé e resmungou, mas peguei ele pelo cotovelo e o forcei a vir comigo. Encontrei o Dr. Bernardo, um sujeito de 40 e poucos anos, simpático e muito afável, perguntei onde ficava a ala pediátrica e pedi para ele me levar lá. Perguntei onde ficava as crianças carentes, Caio e o Dr. Bernardo não entendiam meu real objetivo, mas eu não contei. Chegamos num quarto onde havia crianças com câncer. Umas duas estavam carecas e as outras seguiriam por esse mesmo caminho em breve. Todas deviam ter entre 4 e 7 anos, e nas mesmas havia um olhar triste e cansado... pedi o sacolão que Caio carregava e remexi nele à procura dos meus presentes. O primeiro que encontrei foi um urso que Lise me dera e eu fui até um menino frágil e carequinha, dos olhos azuis assustados. Falei um "oi, parça, tem alguém que quer te conhecer" mostrei o urso e o menininho riu. Eu com voz de urso "Oi, gosto de amar e ser amado", bom... a voz de urso saiu medíocre, porém fez o garotinho rir e seus olhos brilharem. Caio entendeu o que eu pretendia e foi até o sacolão, pegou outro urso rosinha (a galera tinha me zoado levando ursos rosas e bexigas em formato de coração), foi até uma menininha que ria da minha voz de urso e tentou fazer o mesmo que eu fazia. Mas a menina disse que eu sabia fazer a voz de urso mais engraçada. Caio riu e todos também. Vasculhei a sacola e achei ursos e uma boneca Barbie, olhei pra Caio e ele deu de ombros.
Caio: Foi o Juan que te trouxe - eu praguejei calado, mas agradeci ao mesmo tempo. Enchi umas 4 bexigas e amarrei nas camas e o Dr. Bernardo ajudava fazendo brincadeiras bobas. As crianças riam e eu também, as mães olhavam com lágrimas nos olhos e eu me segurei para não chorar, para não chorar de alegria. No final, todas as 6 crianças tinham ganhado presentes e havia sobrado 2 ursos e esses viraram os mascotes do quarto, serviriam para vigiar os pequenos de todo o mal. Me despedi deles, os que podiam andar vieram até mim e Caio e nos abraçaram, os que estavam debilitados de mais pediram um abraço. Disse que iria pedir a Deus que cuidasse de todas e quando abracei as mães, que estavam lágrimando, eu chorei de leve, mas sube disfarçar para não estragar o clima de alegria dos pequenos. Dei tchau e saí com Dr Bernardo falando que faria isso mais vezes. O ameacei caso ele fizesse e não me convidasse.
Ele riu e disse um "até a próxima", eu concordei porque a vida vivia me levando para hospitais. Quando fomos mais uma vez para fora do hospital eu vi um policial fardado na recepção e logo lembrei de uma coisinha; eu tinha que ir depor.
Depois do casamento virtual que tive com Caio no dia anterior, eu quebrei a cuca pensando em umas coisas. Não falei nenhuma para Caio, pois ele não me ouviria, só que eu estava determinado a resolver essa parada policial sobre meus amigos. Foi quando, de noite, no quarto do hospital, com seu Cá assistindo TV - pois Caio tinha saído para falar com sua mãe sobre uns problemas - e eu fingindo que dormia; me veio as lembranças horríveis do espancamento. Comecei a suar frio e acho que meu coração acelerou, só que em meio aos turbilhões de imagens grotescas, eu vi Ricardo. O traíra, o Judas imundo a quem confiei e tentei ajudar. Ele estava no mesmo hospital que eu, pensei, então eu teria que achar ele sem que ninguém soubesse, para poder fazer um lance, algo que Caio nem ninguém descobrisse. Meu plano teria que ser antes que alguém desconfiasse dele ou antes que eu deixasse o hospital. Eu ainda não entendia muito bem o porquê de ainda está internado se me sentia tão bem. Só que a verdade era que eu estava com sequelas psicológicas e isso eu tentanva não demostrar, mas toda vez que uma porta batia, toda vez que eu ouvia algum baque alto, eu me assustava e o coração acelerava. Legal, eu estava com ansiedade.
Fingi acordar e logo pensei, "meu foco é sair do quarto". Problema; tinha meu sogro que jamais me deixaria sair dalí sem sua companhia. Pedi água inocentemente, mas disse que queria água com gás.
Seu Cá: Sabe, vou cobrar meu serviços.
Eu: Bom, se formos analizar tudo o que o senhor fez por mim, devo 5 vidas de escravidão eterna ao senhor - ele riu e saiu. Pulei da cama, era agora ou nunca. Calcei uns chinelos e corri pra porta. O hospital era de tamanho notável, e eu teria trabalho em encontrar o miserável do Ricardo. Vi uma enfermeira, Carla, a qual tinha se interessado por Lise... isso mesmo, ela era lésbica e tinha gostado da minha alemãzinha. Frustrei suas esperanças quando disse que Lise era hetera, mas mantemos um papo bem amigável durante esse tempo em que eu estava no hospital. Perguntei sobre os pacientes e ela sabia onde estava o tal Ricardo. Disse que precisava ver ele urgentemente, caso de vida ou morte e ela disse que me ajudaria se eu apresentasse umas amigas para ela. Ri e disse que sim. Do meu quarto até a área de alimentação eram 3 andares e muito corredor, seu Cá demoraria no máximo 15 minutos. Rezei que ele encontrasse algum amigo e parasse para conversar, assim me daria mais tempo. O quarto de Ricardo ficava no andar de cima e eu pedi a Carla para irmos mais depressa. Ela me deixou na porta do quarto e eu olhei pra dentro e vi ele. Estava com a cara arroxeada, um curativo no queixo e dormia feito um bebê. Entrei e vi uma mulher que julguei ser a mãe dele. Ela me olhou confusa e logo inventei uma desculpa dizendo que era um grande amigo dele. Ela riu tristonha e eu pedi para falar com ele a sós. Pela megera que Ricardo falara que ela era, a mesma se mostrou até simpática. Não me importei em saber quem de fato ela era, queria falar com o traidor. Ela saiu e eu fui até a porta e a fechei. Ricardo ainda dormia. Fui até o banheiro e achei uma vassoura. Tirei o cabo dela e fui até meu alvo.
Sacudi ele com o cabo e chamei "Acorda!, vim te matar", ele acordou e deu um puta pulo se sentando na cama em pânico. Eu "vim te matar desgraçado, vou enfiar esse cabo inteiro no teu cu. INTEIRO!".
Ricardo se desesperou e olhou para onde a mãe dele estava, não a viu e eu disse: Matei ela, pode olhar dentro do banheiro o corpo dela. Agora vai ser tua vez, miserável.
O moleque respirava pesado e seu corpo tremia descontrolado, achei que ele iria desmaiar, o que seria um problema. Ricardo falou: N-não. Não, Fernando! Não.
Eu teatral: Não te faz de medroso, que tu vai ter que ter muita coragem quando eu te mandar pro inferno. Lá você vai conhecer o capeta, seu miserável - eu não sabia o que sentia naquele momento, raiva?, divertimento por lhe proporcionar medo?, ou medo por ele ter me proporcionado medo? ou mais umas tantas outras emoções que eu não sabia explicar? O coração voltou acelerar e tentei me manter calmo.
Eu: Se acha mesmo que vim te matar, tá enganado.
Ricardo ainda visivelmente abalado: Não... eu... - ele não sabia muito bem o que dizer, notei. - Eu... eu...
Eu joguei o cabo da vassoura e falei logo sem preâmbulos: Tu que denunciou meus amigos?
Ricardo confuso: Eu...?
Eu impaciente: Não, a Xuxa! Fala logo, sim ou não porque meu tempo é curto - e era mesmo. Seu Cá nesse momento estaria voltando pro meu quarto e se eu demorasse mais ele iria se alarmar. Fui até Ricardo que ainda estava meio perdido e peguei o colarinho da camisa dele. - Fala, praga, ou quer ser currado de novo? Quer não quer? Vou chamar meus amigos.
Ricardo visivelmente abalado: Não, não chama... (choro) pelo amor de Deus, não chama. E eu não denunciei vocês. Eu me arrependo pelo que te fiz... eu (mais choro) - bom, pelo que percebi ele estava mais catatônico que eu. Não senti pena e não me compadeci, apenas fiquei olhando para ele insensível ao seu sofrimento.
Eu: Isso não me importa. Tuas desculpas e você são menos que nada para mim. Mas vim exigir que você faça algo para mim. Ouviu? Exigir, já que tu se arrepende tanto.
Ricardo: Eu não queria, eu não queria te machucar tanto.
Aquilo me deixou irado: E TU QUERIA ME MACHUCAR POUCO? É ISSO, FILHO DA PUTA! - ele ouviu minhas palavras e se encolheu. - O que tu fez foi imperdoável. Eu na boa fé tentando te ajudar, acreditando na sua aflição, nos seus problemas e tu armando para mim. Sinto nojo de ti e acho bem feito o que fizeram contigo, aliás, acho é pouco.
Ricardo chorando: Sniff!... eu sei que mereço, eu sei mas me forçaram... Sniff! Sniff! - ele chorava copiosamente e eu o olhando, gélido. - Não mereço teu perdão, nunca vou merecer. Tu é um cara amigo, tu é muito especial, man...
Cortei ele seco: Para com essa viadagem, que não vim ouvir teus lenga-lenga. Vim aqui dizer algo. Para de chorar, Ricardo. Pelo amor de Deus! - falei impaciente.
Ele se controlou mais e falou: Desculpa, to chorando mais por te ver aqui, saudável e bem - soltei um "aff" sonoro e ele riu. - Apesar de tudo que te fiz tu veio aqui me ver.
Eu olhei pra ele e pisquei incrédulo: Tu acha que vim aqui te ver? - ele fez que sim com a cabeça de forma cautelosa e eu explodi na risada. - Nossa... eu vir te ver (risada), tenha dó, babaca. Vim aqui pra te ajudar a ser alguém melhor. A fazer alguma bosta certa nessa tua vida escrota. Agora te ver? KKKK não né. Por mim eu queria te ver morto, mas vivo tu tem utilidade ainda.
Ao ouvir minhas palavras ele se retraiu e baixou a cabeça, cheguei mais perto e falei calmo, só que ainda exasperado: Se tu se arrepende, se tu foi em algum momento aquele Ricardo brincalhão que vi no shopping aquela vez, se tu tem dignidade, quero que tu demostre isso.
A verdade era que eu não sabia o que era o Ricardo. Não sabia se existia algum Ricardo. Eu não queria saber mais.
Ele me encarou com seus olhos azuis e perguntou: Como?
Eu: Me responda rápido; quem fez a denúncia?
Ricardo: Não sei, mesmo porque eu nem sabia disso de denúncia. Aliás, nem sei de quê é essa denúncia.
Eu: Ok, agora tu vai fazer o seguinte. Tu vai na delegacia e vai dizer toda a verdade.
Ele me olhou por um tempo: Faço isso.
Eu: Lebre-se, não é um favor. É tua obrigação, como homem.
Ele: Usem as filmagens da câmera do Hugo (presumi logo ser o carinha que filmava tudo lá) e eu posso conseguir outras filmagens dele, espancando outras pessoas. Ele fazia isso com XXX (o bombado) e mais outros.
Bem pensado, falei, quando tu vai sair daqui?
Ricardo: Amanhã.
Eu: Pois mando meu advogado atrás de você - eu nem sabia se eu tinha um advogado, mas falei isso parar transparecer firmeza. - E peraí, quem me garante que tu não vai fugir?
Ricardo: Não, tenho que fazer isso. Tenho que te ajudar. Se não eu vou pirar.
Eu seco: Palavras.
Ele: Dessa vez tô te falando a verdade. Pode deixar que vou te ajudar.
Meu tempo estava esgotado, fui até ele e apertei com o dedo o ferimento no queixo: Agora não faz isso pra você ver. Vou por vigias aqui. Te liga que sou bom, mas sou melhor ainda sendo mau.
Ele reclamou quando apertei o dedo ainda mais no curativo: Confia em mim. Eu vou fazer o certo.
Aí a mãe dele bateu na porta e entrou e eu falei falso: Te cuida, Rick. Vamos fazer uma festa pra você.
Ricardo: Tudo bem.
Olhei incisivo para ele e na saída passei o dedo indicador na garganta e apontei para ele. Depois corri desabestado até meu quarto. Ouvi uns "hey, menino!, não pode correr/Nando, o que você tá fazend.../onde é o incêndio?", mas não dei trela... Quando ia virando o corredor para meu quarto, trombo com seu Cá.
Ele com raiva: Piá dozinferno, onde você estava e por quê tá correndo?
Eu ri e falei ofegante: Fui atrás do... (fôlego) do... fuuu!, do senhor. Cê demorou, sogrão. Essa é minha água? Que sede (pequei a garrafa da mão dele e bebi), mas vamos pro quarto. Ainda to doente - tentei enrolar falando essas coisas e ele me olhava com suspeitas.
Ele: Fernando, você merece umas boas "mocas", fiquei preocupado.
Eu ri e passei um braço por seu ombro: Relaxa, seu Cá. To vivo.
Ele: Ainda, porque da próxima vez que sair do quarto sem avisar, eu te mato.
Sabem, não entendia naquele momento o porquê de tanta mimos, tipo, por quê diabos tinha que ter sempre alguém me supervisionando? Depois conclui sozinho que depois da minha histeria, todos ficaram preocupados com possíveis surtos e por isso manteriam um olho em mim. Isso se confirmou quando olhei pros olhos de seu Cá e vi nervosismo. Talvez ele, quando chegou no quarto e não me viu, achou que eu tinha saído pelado pelo hospital batendo papo com um duende imaginário. Voltamos pro quarto e lá ele se relaxou quando deitei. Me viu feliz e perguntou o que era, falei que era só alegria por saber que no outro dia eu estaria livre para poder apanhar mais do mundo. Ele riu ficamos trocando ideias até que eu dormi.
Olhando o policial, eu pensei "meu depoimento mais o de Ricardo, serão o suficiente para foder a vida de muitos neguinhos". Sorri satisfeito e saí do hospital alegre.
Afinal, eu estava vivo, estava com saúde (pelo menos a física, porque a mental estava meio que abalada) e do meu lado estava meu parceiro/irmão/brother/amor. Olhei pra ele que levava a mochila e pro seu corpo. Usava camisa regata preta que colava no corpo, um short jeans enegrecido e um sapatênis da Lacoste. E cheirava a algum perfume de homem, era meu perfume favorito; Polo Black.
Ele viu que eu o babava e perguntou: Que foi, Zézão?
Eu: Não sei como fui hetero um dia na vida. Tipo, tu me dá um tesão do caralho, mano. Só de olhar pra ti eu já fico duro.
Caio riu com o canto da boca e falou: Também não sei como fui hetero um dia. Cê me mata de tesão. Essa tua cara de moleque me deixa maluco.
Eu: Mais do que já é?
Ele me agarrou e falou firme: Tem medo de apanhar não, pivete?
Eu roubei um beijo dele e disse: Que tal mostrar tal brabesa na cama?
Ele riu maroto e falou: Tu vai te arrepender de ter falado isso.
40 minutos depois, pois o trânsito da cidade estava super congestionado, chegamos ao meu lar e na frente dele havia tantos carros que eu logo temi o que estavam aprontando aquela gente toda. Será que estavam todos espremidos no meu quarto para me darem boas vindas? Na entrada do prédio fui cumprimentado pelos meus vizinhos e recebi tantos abraços que devo ter deslocados umas costelas. Quando entrei no meu apê, vejo o lugar todo limpo, as paredes pintadas, um armário de cosinha novo embutido a cima da pia, minha mesinha antiga e velha estava pintada e um vaso enorme com muitas flores descansava em cima dela. A TV que era aquelas de tubo, fora substituída por uma led e embutida também na parede. Minha cama estava como antes, mas com uma colcha linda e sedosa, os travesseiros, quando peguei um, pareciam nuvens de tão macios. O banheiro estava brilhando de limpo e cheirando a lavanda, havia um carpete lindo no chão e a geladeira agora fora trocada por um monstro prateado que zumbia leve. Olhei desesperado pelos chão, no canto da parede e para meu alívio, vi o buraco da ratinha "Maus" (Maus significa rato em alemão). Era um ratinho que amava brincar de noite e a qual tive pena de matar. Lise morria de medo de ir no meu apê por causa dele e demos esse nome, primeiro porque o roedor era maus mesmo por assustar os outros. Caio e eu o batizamos de Maus e como não sabíamos seu sexo, eu defini ele como menina. "Um menina", como Lise falava. Vocês devem pensar "nossa, que doente, criando um rato imundo", mas a verdade é que eu era tão carente com bichos de estimação (pois minha mãe era alérgica e por isso nunca tive um gatinho ou cachorro) que logo criei simpatia pela Maus. Ok, eu sou doente.
Eu: Alimentaram a Maus?
Caio: Claro... ela sumiu ontem e fiquei preocupado, tu não deve se apegar à ela porque uma hora ela morre e pronto, cê vai ficar todo chorão.
Eu olhando a nova geladeira que estava abarrotada de coisas: Hum, ela vai viver muito. Quem enviadou meu apê? Tem muita coisa de playboy aqui.
Caio pôs a mochila no sofá novo também e deu de ombros: Todos ajudaram. Até o povo do prédio. E logo logo a gente vai pra um lugar maior, você pode até bater o pé. Mas é inevitável.
Eu: Não sabia que era tão amado. Nem bonito ou rico eu sou pra merecer tudo isso.
Caio: Vem, tem um lance aqui... vem, porra - ele puxou meu braço e tive que acompanhá-lo até a saída. Subimos dois lances de escadas e chagamos à lage. Ouvi um "Seja bem vindo, Viadinho!" em coro e olhei pra uma caralhada de gente. Havia uma tenda enorme que protegia todos do sol. Estavam todos ali, meus vizinhos do prédio, meus amigos da escola, do Jurunas, amigos de balada, amigos de Caio, meu sogro e meu pai. Todos me deram apertos de mãos, abraços desnecessários, apertos na bunda, no pau e bochecha, meu pai me abraçou forte e seu Cá também. Lise voou em mim, André apertou minha mão e disse um "é bom te ter de volta, japa". Mandei todos pararem com aquela frescura, pois eu queria era festa. Rolou um pagode e carne assada. Tamanha 12 horas do dia de uma Quinta feira e uma galera fazendo algazarra. Comi carne, bebi sucos pois bebidas alcoólicas não estavam me descendo. Meu pai falava com seu Cá e ambos riam e se abraçavam. Eu estava feliz pelo meu pai, mas meu coração apertou quando pensei na minha mãe lá em Caxias do Sul... tão longe, tão distante de mim. Senti raiva do meu pai por isso, por fazer ela ir para longe, e então alguém soltou um rojão e eu levei um susto.
Não foi um susto qualquer, senti meu coração acelerar e logo suei frio. Foi tão forte que nem deu pra eu disfarçar e Roger, Lise e Caio perceberam. Pedi pra ir descer rápidão até meu apê se não alguém mais notaria. Caio e Lise foram comigo. Caio: O quê foi, amor? Fernando você está branco.
Eu: Minha pressão só ta baixa. Um leite com sal, Lise. Por favor.
Caio me ajudou a deitar na cama enquanto Lise preparava o leite para mim. Meu coração estava muito acelerado, chegava a doer e logo lembrei de como ele estava acelerado enquanto apanhava dos caras naquela casa. Lembrei do fato que possivelmente eu deveria estar morto, com todos os ossos quebrados, ou enterrado em um cemitério. Senti um medo tão forte que minhas mãos ficaram dormentes e a respiração desregularizada.
Lise veio com o copo de leite: Tomi, Fêr. Meu Deus, Ca... ela ta brancô de mais.
Caio: Chama o Hygor, Roger sabe quem é, ele cursa medicina.
Eu reclamei enquanto engolia o leite: É só queda de pressão. Parem com essa viagem.
Lise saiu e Caio falou: E desde quando tu tem isso?
Eu também não sabia, mas estava enganando ele e a mim mesmo. Aquilo não era pressão nenhuma, era algo mais grave. Hygor, um rapaz de óculos e moreno entrou com Lise e Roger. Avaliou minha pressão e ela estava alta, não baixa. Mandou eu falar o que sentia de fato e eu menti, não queria estragar a festa e disse que tinha sentido um frio e só. Ele pouco se convenceu, mas deixou passar. Insisti que estava bem e que queria voltar pra festa. Caio me olhou fundo nos olhos e viu que eu mentia, o leke me conhecia e sabia que tinha coisa séria nisso tudo. Quando íamos voltando para lage ele disse no meu ouvido "quero a verdade depois, quero saber o que você tem. Não é um pedido".
A festa rolou, mas depois desse mal estar eu fiquei mais quieto e não desgrudava do lado de Caio que em certo momento me abraçou por trás e ficamos alí, por uns bons minutos juntinhos. Vi meu pai olhar pra gente e sentir um pouco de inquietação, mas não liguei. A festa iria entrar a noite, mas logo disse que tinha que descansar a beleza, que já estava cansado da cara de todos alí. Todos riram e uns mandaram eu ir pro inferno. Mas se foram um por um e lá veio outra rodada de aperto de mão/abraços/piadas ruins/e brincadeiras heteras. Lise, Roger, Juan, seu Cá e André, ficaram para ajudar a arrumar a bagunça. Juan levava as caixas de som, Roger e Caio desmontaram a tenda e seu Cá varria o lixo. Era engraçado ver meu sogro trabalhando. Lise e Roger de vez em quando ficavam se flertando e logo torci para ele firmarem um lance, daria um lindo casal. Depois todos se foram, ficando somente Caio e eu. Ele me abraçou e falou carinhoso.
Caio: Amor, o quê você tem?
Eu sem rodeios: Caio, preciso ir num cardiologista. Acho que tô com princípio de ansiedade, arritmia e possivelmente síndrome do pânico. O dr. Bernardo falou isso comigo quando contei que estava me assustando de mais toda vez que ouvia algo incomum.
Caio ouviu aquilo e ficou possesso: Aqueles miseráveis fizeram isso com você. Vão pagar, ah se vão.
Eu: Quem denunciou, quem fez essa escrotice?
Caio: O da câmera que filmou tudo.
Eu rindo: Nossa, que panaca. Caiu na própria armadilha.
Caio confuso: Por quê?
Eu: Meu Deus, amor. Te liga. Quem tá com a filmadora dele?
Caio: Pedro.
Eu: E ninguém pensou em usar as imagens do que eles fizeram comigo contra eles?
Caio arregalou os olhos: É mesmo! Ninguém tinha pensado.
Eu: Não! Você tá brincando. Ninguém pensou? - ele fez não com a cabeça. - Jesus senhor! Pois fala com o Pedro pra guardar a câmera e liga pra um advogado. Agora eu que quero acabar com a laia deles tudo. Aquele velho lá filho da puta vai pagar também.
Caio: Ouvi dizer que tudim estão ruins, que todos estão em estado de choque. O que os meninos fizeram foi pouco. E amanhã, depois depor, a gente vai dar um tempo dessa cidade. Que tal uma praia?
Eu: Caio, eu trabalho. E ainda não. Agora não. Quero terminar isso tudo.
Caio me abraçou mais forte e falou: Você que manda, mano. Você manda em mim, manda no meu coração, manda em tudo.
Eu ri: Te amo, cara. Te amo mesmo.
Ele me deu um beijo sereno: Te amo também, meu paquito. Cê é meu sol.
Eu: Sou quente?
Ele riu: Não sei... vamos ver se tá quente? - ele enfiou sua mão áspera dentro da minha calça e pegou meu pau e o apertou. - Opa, quente não. Fervendo.
Eu: Vamos pro nosso apê, não quero transar na lage. Eu heim.
Ele riu, tirou a camisa e colocou envolta do meu pescoço: Vamo que to loco nesse teu corpo.
Descemos até nosso apê e chegando lá ele abocanhou meu pescoço e foi logo desabotoando a bermuda. Eu empurrei ele na cama e disse que ia tomar um banho primeiro. Ele riu e deixou eu ir. Banhei bem caprichado e quando voltei pro quarto, ele tava deitado assistindo TV, pelado e brincando com a pau duro que nem pedra. Apontava a jeba para cima com o dedo e soltava ela deixando-a bater na barriga e produzindo um som excitante. Ele olhou pra mim e eu já fui tirando a toalha e jogando na cara dele. Montei naquele homem e beijei ele com fervor. Ele enlaçou os braços em torno da minha costa e meu peito roçou com o dele. Aquele peito másculo dele, cheio de pelinhos e largos me deixava pirado. Sua boca foi até meu pescoço e senti ele chupar forte, aquela transa iria me deixar todo marcado. Caio com sua pegada bruta, apertou minha bunda e deu um tapa forte no lado direito dela. Vocês já beijaram alguém sem fechar os olhos e observavam a outra pessoa de olhos fechados te beijando? Já? Então, fiz isso e observei Caio de olhos fechados estuprando minha boca com a sua faminta. A cara dele era de tesão puro e isso me fazia pirar. Desci até seu queixo e mordi firme arrancando um suspiro dele acompanhado de um gemido alto... apalpei o controle da TV e aumentei um pouco o volume, não queria que ninguém ouvisse essas depravações. Fui no pescoço de Caio e mordi de leve, seu ombro eu dei uma boa dentada e repeti isso no seus peitos. Ele falou "ai, caralho. Tira pedaço de mim não", ri maroto e continuei a morder ele, marcando meu território naquele corpo só meu. Cheguei no caminho da felicidade e inalei o cheiro daqueles cabelinhos... Estavam mais espessos e enquanto eu chupava seu umbigo, o pau dele pulsava debaixo do meu peito e os pentelhos faziam cócegas. Desci mais, só que não chupei logo a vara dele que já estava toda babada, fui pras suas pernas cabeludas e mordi as coxas. Mordia e Caio gemia. Mordia mais forte e ele me xingava. Já impaciente ele pegou, puxou minha cabeça até seu pau esfregando minha cara nele. Fechei os lábios e ele riu, bateu o pau na minha cara e melou ela com seu pré gozo e pediu manhoso "abre a boquinha, meu príncipe".
Abri e a pica dele entrou quentinha, Caio urrou e tremeu quando chupei só a cabeça de forma destra, tentei engolir tudo o que podia e Caio xingava de prazer. Fui ate suas bolas cheias de cabelos e engoli as duas de uma vez sentindo a quentura delas, depois pedi pra Caio levantar mais as pernas e chupei abaixo do seu saco, fui até o cu dele e meti a lingua. O buraco dele estava quentinho e todo peludo, fiquei ali namorando a entrada e só ouvia meu macho gemendo. Depois subi pro seu pau e lambi toda a extensão da base até a cabeça. Com a língua, subi o corpo de Caio até sua boca e pedi para ele me mamar e fazer um cunete.
Ele obedeceu e me deitou na cama. Ficou em cima de mim e começou a morder meu peito, chupou um mamilo de vez e foi descendo com sua boca quente até minha vara que doía de dura. Fez meu joguinho de chupar só a cabeça e brincou com ela, foi na hora que joguei o quadril pra cima e minha pica entrou com tudo. Caio engasgou e mandou eu tomar no cu. Eu ri e disse "termina de chupar sem reclamar", ele deu um tapa no lado da minha bunda me chamando de safado e chupou minha pica. Que boca, que boca, quente, rústica e nada delicada. Caio sabia me mamar muito bem e eu pirava nas chupadas dele. Aí ele chupou meu saco e eu soltei um gemido alto de prazer, aquilo era muito bom. Depois repetiu o que eu fiz e foi até meu cuzinho com sua língua. Sua barba por fazer relava em mim e eu me arrepiava. Brusco, ele me virou de bunda pra cima e mordeu minhas nádegas vorazmente e eu soltei uns gritinhos bem gays. Ele enfiou a língua sem cerimônia e juro que quase levitei de prazer. Caio se entregava tanto aos cunetes que fazia em mim, que acredito que ele sentia mais prazer do que eu quando recebia um. Apertou minhas nádegas e enfiou a língua. Então veio um dedo e mais outrou... era meio ruim, eu nunca curti dedos, mas fingi gemer de prazer. Falei.
Eu: Mete logo em mim, vai amor. Saudades desse pau.
Ele se deitou sobre mim e sussurrou na minha orelha: Quer minha pica é, fera? Quer a pica do pai nesse cuzinho é? - seu dedo ainda estava dentro de mim enquanto ele falava e devo admitir que agora sim estava uma delícia.
Eu: Não, quero não. Se eu tô pedindo é porque então?
Ele: Moleque desgraçado. Vou te quebrar no pau.
Eu ri: Fala menos e mete mais.
Ele pegou o gel lubrificante e falou: Ah é, moleque. Vai te fuder agora - empapou o dedo e meteu no meu rego, melou a pica e foi encaixando a cabeça de leves.
Então, foi entrando e ardência me dominou. Gemi manhoso e ele mordeu meu ombro e falou "relaxa na pica do pai, relaxa" e foi entrando. O gel era uma maravilha e não senti muita dor enquanto cm por cm entrava. Quando senti os pentelhos dele batendo na minha bunda eu soltei um fungado forte. Doía, mas tava bom. Sentir uma pica quente dentro do cu se provara ser a coisa mais maravilhosa do mundo. Dói, mas é bom. Caio ficou parado e depois meteu bala. Fudeu com força que seu saco batia forte em minha bunda. Ele subia o quadril todo e afundava logo em seguida, com seu pau grande me matando de prazer. Meteu selvagem e eu soltava sons de prazer e dor. Bom... ok, estava mais prazeroso que dolorido. Caio me virou de frango assado e meteu ainda mais forte. Eram estocada violentas e doíam, mas sentir a machesa dele era algom excitante. Suas mãos apertaram minha garganta e ele enfiou um dedo na minha boca... mordi o dedo dele e ele riu maroto e meteu tudo o que podia. Passei a mão no corpo dele e arranhei sua pele. Estava tudo muito bom, muito gostoso e aí sua barriga roçou n.o meu pau duro e eu gozei farto enquanto ele maltratava meu cu. Ele urrou e senti os jatos de esperma me invadirem. Ele pegou eu pelo colo e me levantou sem tirar a pica de mim.
Caio: Acabou não, leke... tu vai levar mais pica.
Me carregou até o sofá, se sentou e fiquei sentado em sua jeba que pulsava louca. Então ele fez ritmo com o quadril e mandou eu calvagar. Eu já estava exausto pela minha gozada, só que fiz o que ele pedira. Sentei firme no pau dele que não ficara bomba nem mole... estava retinho. Caio tem disso, de gozar e ficar ereto sem dificuldades nenhuma. Depois de uns dois minutos senti meu pau ganhar vida e olhando pra cara de safado de Caio, que me encarava, eu senti mais tesão. Dei um tapa forte na cara dele e ele mordeu os lábios de prazer. Falei umas sacanagens bem gostosas e ele ria bem safado. Depois de calvagar bastante, Caio mais uma vez me carregou no colo e no meio do apê, e em pé, meteu firme em mim. Depois foi andando até o banheiro com a pica alojada toda no meu cu e prensou eu na parede. Ligou o chuveiro e acelerou as investidas enquanto a água caía sobre nossos corpos. Beijei a boca dele e arranhei suas costas, o que ele sempre adorava, e o mesmo me encarava bravo. Então senti que ia gozar de novo e prensei meu cu no pau dele fazendo meu macho soltar um urro másculo. Quando ele gozou, ele gemeu muito alto e eu senti o pulsar do pau dele dentro de mim. Gozei também e cravei os dentes no seu ombro. Ele tirou o pau de mim e uma cascata de gala desceu do meu cu. Quente e grossa. Tomamos banhos agarrados e logo fomos deitar. Ele queria mais, mas eu disse que tava cansado. Ele riu e me abraçou na cama e nos namoramos bem gostoso.
Alisei seu rosto enquanto ele me encarava e ficamos nisso, de nos encarar. Era lindo quando ele me olhava assim, furando meus olhos com o seu, rindo quando eu ria e mantendo o romance no ar. Colei os labios meus nos dele e falei coisas bonitas, ele falou que eu era seu mundo e algo a mais, logo fiz piada e caímos na risada. Ele deitou de barriga pra cima e coloquei uma perda em cima da sua rola e minha cabeça no seu peito. Ele alisava minhas costas e falava dos dias sem mim, da tristeza que sentia, me prometeu que jamais iria deixar eu ficar longe dele. Maridos para sempre. Maridos do Orkut. Alisei seu peito com as mãos de forma lenta e disse que amava ele de mais, e como amo. Coisa de outro mundo. Logo ouvi os roncos dele e eu fiquei pensando sobre esses lances de ansiedade.
Será que poderia ser síndrome do pânico? Eu poderia enlouquecer? Talvez mais ainda do que eu já costumava estar. Lembrei do hospital e da conversa com Ricardo. Ele tinha falado antes de a mãe dele chegar.
"Ricardo: Vou ajeitar a merda que fiz contigo. Confia que vou te ajudar - falou ele olhando nos meus olhos.
Eu cético: Depois disso tudo, tu seria a última pessoa a qual eu confiaria, seu cretino.
Ricardo: Tu ta certo. Acho que perdi um amigo de verdade.
Eu: Menos papinho sentimental pro meu lado. Só vim exigir de ti isso, depõe contra teus parentes e me deixa em paz.
Ricardo: E vou fazer.
Eu: Mas vai pegar pro teu lado também, por isso que to com o pé atrás contigo.
Ricardo: Fernando, vou te ajudar e não to nem aí se for preso.
Eu peguei uma caneta e escrevi na mão dele: Esse é o número de Caio. Quando estiver com as filmagens e pronto pra depor tu liga.
Ricardo: Pode deixar. Dessa vez vou te mostrar o meu "eu" de verdade.
Eu estreitei os olhos, mas eu queria perguntar quem era o Ricardo de fato. Se ele estava realmente sendo ele, quem era ele? Se ele era o arrogante que conheci na praia, ou o bonzinho e confuso do shopping. Talvez eu nunca saberia. Eu disse: Ok.
Caio roncou mais alto e eu abracei ele, meu porto seguro estava alí comigo, e era o que importava. Olhei pro buraco de Maus, onde eu tinha deixado um pedacinho de queixo mais cedo. O queijo já não estava mais lá e eu ri feliz.
Continua...
É galera. Tenho duas notícias. Uma boa e outra ruim. Quais cês querem? A boa? É isso mesmo? Então lá vai, a boa é que o próximo capítulo será o último. Uhuuu! Podem comemorar, soltar rojões e comemorar por essa bagaça ter chegado ao final. A notícia ruim... bem, vou deixar pra falar ela no próximo capítulo muhahaha. Até lá, imaginem o que pode ser. E queria dedicar esse penúltimo capítulo ao cara que me incentivou a escrever meu conto e que tem uma das histórias mais fodas daqui, o Bruns. Meu parça, meu irmão, meu camarada. Pense num sujeito marrento, mas ainda sim um cara que tenho total respeito. Ele escreve aqui na casa, o nome dos contos dele é "MEU MACHO, MEU AMOR". Por Deus, Bruns! Sua história é fantástica, a minha favorita da CDC, mas não tinha outro título não, mermão? Gente, se vocês não leram, super recomendo. Está em hiato, só que vai ter retorno. Leiam, nunca recomendei nada a ocês, e me digam o que acharam. Bruns, te amo brother. Cê já é vip, truta. Bom, é isso... indiquei um conto, anunciei o final do meu, bom... acho que não tenho mais nada a dizer. Abraços em todos vocês, meus queridos. Cês são muito lindos. Quero meu presente de natal ò_ó
Ps: Não canso de dizer que sou burro, e dessa vez não tenho desculpas para tal. Só não reparem nos demasiados erros ortográficos, mas se não repararem nos erros, cês não reparam o conto né kkk. Enfim. Flw.