A Jovem e no passado bela Maria Alice Santos Torres foi uma mulher que casou apaixonada pelo marido e com o passar do tempo não ligou muito para sua mudança de humor. Tudo ficou mais complicado para o casal a partir do momento em que agressões verbais e físicas passaram a fazer parte da rotina do casal que na época tinha apenas a filha mais velha Leila S. Torres.
O amor sempre existiu da parte de Maria Alice que jamais se queixou aos pais que moravam no interior e ela sempre resolvia dar mais uma chance para o homem que amava ao ouvir novam,ente as promessas que nunca conseguia cumprir por muito tempo. As coisas deram um acalmada com o nascimento da segunda filha do casal Lorena S. Torres.
Quando Zé Carlos Torres recebeu sua única promoção por bravura e passou a ser o Cabo Torres, sua esposa Maria Alice passou a desconfiar de que ele com certeza tinha mais alguém na sua vida porque nunca parava em casa e para sua surpresa as agressões haviam parado também.
Num domingo qualquer o marido trouxe um rapaz que era seu amigo da Academia para que almoçassem juntos antes de irem a uma partida de Futebol do Campeonato Estadual. Ela recebeu o jovem com toda a atenção e procurou não atrapalhar na conversa entre eles. Leila e Lorena ficaram brincando próximas do pai e seu convidado e quando o mesmo foi tomar banho no banheiro da área de serviços sua filha mais velha correu onde ela estava e disse:
_ O papai e o o outro homem se beijaram igual a senhora.
O mundio desabou naquele domingo. Suas suspeitas eram certas só que ela havia errado quando pensou numa outra mulher. Por vários dias isso a angustiou muito e por conta de algo que nem mesmo ela soube lembrar, o marido voltou a lhe bater e fazer coisas durante as relações que mantinham que a deixavam muito constrangida. Por não aguentar mais as humilhações, e maus tratos resolveu durante uma grave discussão falar sua angústia...
" Nunca mais encoste a mão em mim seu viado nojento ". O marido travou momentaneamente e depois a espancou até deixá-la desacordada. Graças a Deus ele só voltou pra casa três dias depois e a ameaçou caso ela contasse pra alguém sobre a vida secreta que ele mantinha e fez questão de lhe confirmar...
" Ele é mil vezes melhor que você, sua filha da puta "...
" Trepar com você é até bom, só que com ele eu gozo pra valer, sua favelada da puta que pariu " ...
" Adoro meter no buraco dele que é bem quentinho... nem parece o teu, parece uma geladeira cheia de gelo "...
E apesar de sofrer todo tipo de ameaças e coações ela engravidou pela terceira vez do único filho do casal Zé Carlos Torres Filho. A partir dali a vida dela nunca mais foi a mesma e a sensação que sempre teve era de que morava no inferno e estava casada com o próprio demônio.
No dia que Zé Carlos praticamente estuprou João Marco, ele demorou dois dias para chegar em casa e quando chegou tava diferente. Maria Alice não mais se importava com as atitudes dele ou mesmo se preocupava mais com ele. O amava muito só que as decepções haviam plantado em seu coração outro tipo de sentimento, a magoa.
Dias depois na noite do sábado ele saiu sem nada dizer. Tava todo arrumado e praticamente derramou o vidro de perfume todo em cima do corpo. Quando ele abriu a porta a esposa perguntou...
_ Ta indo pra onde, Zé Carlos? Tô precisando de dinheiro pra fazer umas compras pro almoço de amanhã.
Ele nada disse e fuzilou a esposa com o olhar. Bateu a porta sem se importar em nada com a família. O estranho disso tudo foi voltar uma hora depois com ódio. A esposa estava no portão com uma amiga da vizinhança que inclusive o cumprimentou e não se importou quando ele nada disse. Apesar do medo ao entrar finalmente pra colocar os três filhos pra dormir e deitar também, o marido nada fez ou disse e ela mentalmente agradeceu a Deus.
No domingo cedinho ele fez algumas compras e assim que deixou tudo em casa colocou uma sunga de banho e saiu novamente no carro. E ela só o veria no começo da tarde...
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Por volta das 11:10 h do domingo Zé Carlos Torres estacionou o carro em frente ao prédio de João Marco e após falar com o porteiro, subiu. Bateu e nada. Voltou a bater na porta e nada. Abriu, e ao entrar soube que o local estava vazio.
_ Onde diabos você se meteu desde ontem seu filho da puta? Ah, João quando eu te pegar...
Saiu e assim que destravou a porta do carro ouviu quando um senhor de mais ou menos 60 anos de idade disse...
_ O senhor é amigo do seu João, né? E esperou a confirmação do outro.
_ Sou sim. Por quê?
_ Ele saiu agorinha mesmo num carrão que só o senhor vendo. Parecia esses carros do estrangeiro.
O velho continuou afalar só que Zé Carlos já tinha partido do local. Ele precisava aliviar e já sabia onde ir. O carro seguiu rumo ao centro da cidade e cinquenta minutos depois o mesmo era estacionado em frente a uma espelunca chama de cinema pornô. Ele desceu do carro com o peito nu já chamando a atenção do velho da bilheteria do lugar. Pagou o ingresso e rapidamente sumiu dentro da escuridão. Apesar do horário o lugar já tinha um bom numero de frequentadores e alguns minutos depois entrou na última sala que tinha apenas um jovem de no máximo vinte anos. Ambos se olharam e ele se virou em direção da tela já abrindo o ziper da bermuda jeans que usava.
O garoto passou a olhá-lo com mais atenção e lambeu os lábios quando viu o grande e grosso membro totalmente ereto do companheiro. Zé Carlos olhou pra ele e sorriu cinicamente...
_ Gostou do meu amigo aqui, boyzinho tesudo?
O garoto era realmente bonito. tava também sem camisa e seu peito já tinha uma certa definição. Ele também vestia uma bermuda e lentamente confirmou com a cabeça respondendo ao estranho.
_ Quer ele pra você, não quer?
_ Posso até querer, cara... Só que você terá que me pagar, sacou? E sorriu abertamente vendo o riso de aprovação do outro.
_ E quanto o putinho safado ta cobrando pra levar pica no cu, hein?
_ R$ 40,00 Reais... Mais deixo você fazer o que quiser, fera.
_ Eu gosto assim... Putinho cheio de tesão e marrento. Fecha a porra dessa porta e vem aqui...
O garoto rapidamente lhe obedeceu e a porta foi fechada.
_ Agora ajoelha aqui e começa a mamar... Mama bem gostoso, beleza?
_ Pode deixar, cara... Tu vai ser bem tratado.
O garoto lambeu toda a pica de Zé Carlos e ele ainda sentado na cadeira só olhava a desenvoltura do garoto com um brilho de puro tesão nos olhos.
_ Levanta e tira a bermuda, putinho safado. Fica só de cuequinha pro teu macho, ok?
Mais uma vez seu pedido foi atendido. O garoto levantou e deixou sua camiseta sem mangas na cadeira ao lado de Zé Carlos e tirou sem pressa a bermuda ficando de cueca slip preta e tênis azul. O Policial fez um gesto com a mão fazendo com que o garoto girasse até ficar de costas...
_ Uau, safado que bunda é essa garoto? Fica de costas e baixa a cueca lentamente. Depois coloca as mãos na cintura, conta até vinte e abre essa delícia pra mim, beleza?
_ Gostou dela né cara? Só pra você, viu? E lentamente fez o que o Policial pediu.
Quando Zé viu o cuzinho vermelhinho do garoto arrastou a cadeira pára mais perto e meteu a língua de uma vez fazendo o garoto gemer gostoso. Por vários minutos ele fez o que quis naquele rabo aberto e o garoto só gemia e falhava a respiração...
Zé Carlos levantou e colocou a outra cadeira na frente do garoto e o mandou curvar-se. Sem que ele visse pegou sua camiseta e num ato rápido passou a mesma pelo seu pescoço e apertou sufocando-o. O prazer deu lugar ao medo e o que antes era prazer e luxúria virou terror.
O garoto foi sufocado até quase perder os sentidos. Em seguida ele teve a boca preenchida com uma de suas meias e depois amordaçada com a outra. Zé Carlos o amarrou numa coluna que ficava no final da sala com sua camiseta mesmo e pra desespero do jovem ele começou a ser espancado. Depois de saciado em sua loucura encapou o membro com duas camisinhas e o estuprou freneticamente. O jovem por não aguentar a violência a que estava sendo submetido, desmaiou.
Quando terminou de gozar amarrou a ponta das camisinhas e guardou no boldo da bermuda. Desamarrou as mãos do jovem e o sentou na ceira em que o mesmo ficara apoiado. Em seguida limpou as impressões da cadeira, único lugar em que tocou e levou as roupas do garoto num embrulho de mão.
_ Você tava certo garoto... Tu me tratou bem.
As demais salas tinham ficado meio vazias e ele foi embora sem maiores problemas. O velho ainda o olhou com alguma esperança e como ele não deu nem as horas pro cara, entrou no carro e voltou pra casa chegando na mesma no inicio da tarde.
Maria Alice saia do banho quando ele entrou...
_ O almoço tá pronto mulher?
_ Ta sim Zé Carlos. Fiz o que você mais gosta de comer... Estrogonofe de frango com arroz branco e salada.
_ Pelo menos isso, né vagabunda? Agora te veste e coloca logo meu almoço que vou assistir TV.
Ela rapidamente se trocou e fez o que o marido pediu. Foi até a sala e lhe entregou o prato bem cheio de comida do jeito que ele gostava. Ela não deu dois passos e o prato passou por ela em direção ao canto da parede...
_ Que porra de comida é essa mulher? Tá maluca de me servir isso frio desse jeito?
_ Zé Carlos a comida tá quente. Não ta fria não. Acabei de apagar o fogo da panela do estrog...
_ Tá me chamando de mentiroso sua filha da puta?
_ Não Zé. Eu apenas...
Um outro tapa na cara se fez ouvir dentro da sala da pequena casa. Leila e Lorena correram para ver o que tava acontecendo e pararam no vão da porta de acesso ao corredor já chorando.
_ Eu vou esquentar... Eu prometo que vou esquentar...
_ Não me provoca mulher. Você sabe que não pode comigo...
_ Por que você não me mata logo, Zé Carlos? Me mata logo e vai viver com aquele cara que você trouxe aqui... vai Zé me mata porque viver assim eu não quero mais.
Ele não a deixou falar mais nada. A surra dessa vez foi algo assustador de se ver. Maria Alice ficou muito machucada e seu rosto totalmente inchado.
_ Nunca mais você vai falar sobre isso, ouviu bem? Eu juro quer mato você na próxima. Tá me ouvindo?
Ela apenas chorava em silêncio e disse sem mais temer nada...
_ Acho bom você me matar logo Zé Carlos porque senão eu vou a Polícia e te denuncio. Não dá mais pra viver desse jeito. Eu não tenho culpa se você é infeliz, seu desgraçado. Eu vou voltar pra casa do meu pai e vou levar meus filhos junto comigo. Antes eu vou pedir pra que você seja preso, ouviu bem? Seu miserável... Viado nojento... O medo acabou, ouviu? Eu não tenho mais medo de você. Eu sempre amei você e é assim que você me trata, né? Pois acabou.
As palavras da esposa o fizeram gelar a alma. Ele jamais pensou que ela falaria tudo o que disse pra ele. Ela realmente parecia estar decidida.
_ Me quer preso, é? Vai me denunciar, vai? Pois se isso acontecer você será a única responsável pelo que eu vou te fazer... Tá ouvindo?
_ Eu não tô mais nem aí pra isso, Zé Carlos. Me mata logo seu viado nojento... Eu odeio você.
_ Matar você? Não seja mais idiota do que já é... Se você cumprir a sua ameaça eu sairei um dia e matarei seus filhos um por um na sua frente, depois seu pai e sua mãe e por último você... Ouviu bem? Mato eles três na sua frente e depois a merda da sua família e por último você sua filha da puta. Agora vai e me denuncia... Pode ir. A porta ta aberta.
Ela nunca mais tocou nesse assunto.
Ele saiu de casa e foi pra casa dos pais num outro bairro da Cidade só voltando uma semana depois como se nada tivesse acontecido. Sua mãe foi quem ajudou a nora e sentia muito pelo que ela passava. E o ódio que Torres acumulou de João traria graves consequência ao jovem apaixonado.
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Meu querido Povo do Lado Esquerdo, o tempo passou a ficar bem curto. Por favor me desculpem se não tenho como falar com vcs agora. Quero apenas agradecer a cada um de vcs que já estão aqui comigo assim como aos novos amigos que chegaram e dizer que tudo isso é muito recompensador. Um grande abraço... Nando Mota.