Essa e a historia de dois garotos, irmãos na verdade, eles são inseparáveis, sempre foram, desde o nascimento, o mais novo se chama Darren e o mais velho se chama Matheow, mais conhecido por Matt. E em segrego os dois se amam, não como irmãos e claro, mas como homens, os dois fazem de tudo pra esconder o que sentem um pelo outro, mas o destino sempre conspira pra que as almas gêmeas fiquem juntas, mesmo que vá contra a lógica e a natureza humana, mas nesse caminho a muitas pedras com a qual eles têm que ficar firmes para não caírem facialmente. =============================================================================
Narrado por Darren.
Abro meus olhos de novo, e a terceira vez que acontece isso hoje, olho pro meu lado e lá esta ele lindo, como sempre, dormindo calmamente ao lado da minha cama, meu irmão, meu herói, mas alem disso, o homem que eu amo em segredo, de repente um sorriso aparece nos seus lábios, não um sorriso comum, eu conheço bem aquele sorriso, ele só o fazia quando sonhava com a Ashley, meus olhos encheram-se de lagrimas com aquilo, virei pro lado e vi meu relógio, 3:50 da manhã, era muito cedo, ao menos pra mim, me aproximei da cama dele e fiquei o admirando, aqueles cabelos pretos, lisos, lábios rosados carnudos e um pouco finos, mas somente um pouco, mesmo de olhos fechados sei exatamente qual e a cor, na verdade sei cada detalhe do seu corpo, bem ao menos quase todos, ele ainda continua com aquele sorriso no rosto, fui me aproximando dele, meu coração parecia que ai sair pra fora de tão forte que estava batendo, senti sua respiração quente na minha face, quase morri naquele momento, toquei meus lábios de leve nos dele, sem duvida aquela, pra mim, era a melhor sensação que eu já senti, me afastei um pouco dele o bastante pra ver seus olhos fechados, e seu sorriso que continuava ali só que dessa vez maior, nesse momento que eu fiquei realmente triste, sai do nosso quarto arrasado, mas eu já estava me acostumando com aquilo, já faz mais de dois anos que eles estão juntos e também eu tenho uma “namorada”, se bem que eu nem gosto muito dela, acho que pensei que se eu tivesse uma namorada ele ficaria com ciúmes, mas não rolou, ele continua agindo da mesma forma comigo, sempre gentil, carinhoso, as vezes me confunde, pois posso jura que ele e romântico comigo, mas ele sempre diz que e apenas cuidado com o “irmão mais novo”, acho aquilo uma palhaçada e fico com raiva, mas ele logo vem fazendo cócegas em mim e logo passa. Depois de mais alguns minutos velando seu sono, me levanto do pé da sua cama, tiro minha cueca e minha camisa e me enrolo em uma tolha violeta e vou caminhando pelo corredor que ficam entre o meu quarto, o banheiro, e o quarto dos meus pais, esse corredor via ate entre a sala e a cozinha, eu fui direto pro banheiro, ligo a água na banheira e logo o vapor começa a embaçar o espelho, eu me desfaço da tolha e entro devagar na banheira, deixo a água massagear meu corpo, precisava daquilo, já não durmo bem a semanas, desde que ele começou a falar de como ela transava com a Ashley, aquilo me dava tanta raiva e ao mesmo tento me deixava tão triste que na mesma hora eu penso em tirar minha vida, mas depois penso “não vale a pena me abater pó isso”, e ergo minha cabeça e continuo ouvindo, mas cada palavra dele parece que ele soca meu estomago, agora, nesse minuto me encontro chorando baixinho em uma banheira depois de ter, praticamente, beijado ele, essa rotina tem acabado comigo ultimamente, se tem algum curioso pra saber como e minha vida eu digo. Eu e meu irmão sempre fomos unidos, sabe, do tipo desde que eu tinha seis anos e ele nove, nos sempre dormíamos juntos, tomávamos banho juntos, ele sempre me pegava no colo quando eu chova e por ai vai, meu pai sempre gostou mais dele do que de mim, deve ser por que eu sou diferente de todos os homens da família, normalmente os homens eram altos, fortes com cabelos lisos e olhos castanho escuro, mas eu nasci branquinho com cabelos meio ondulados e olhos azuis claros, todos os homens da família tinha uma beleza rude, máscula, mas eu, como o próprio Matt diz, minha beleza e delicada, ele me chama de “a única rosa branca no meio de uma mar inteiro de rosas vermelhas” ate hoje não sei ao certo se aquilo e bom ou ruim, como eu já disse meu pai nunca gostou muito de mim, mas um fato que aconteceu quando eu tinha 9 anos e o Matt tinha 12 fez a apatia vira raiva, quase ódio de mim. Era natal, o Matt avia comido todos os biscoitos de chocolate e feito uma bagunça enorme na sala, meu pai ficou possesso, pois tinha bebido muito, ele batia tanto no Matt que a única coisa que eu ouvia era a voz dele pedindo pra ele para, mas ele continuou e quando dei por mim, eu tinha dado um soco na cara dele, não foi grande coisa, mas foi forte o bastante pra tira um pouco de sangue da boca dele. Nesse dia eu apanhei tanto que ate hoje carrego algumas marcas dos chutes que ele me deu. Sai da banheira e me sequei, parei por um momento em frente ao espelho, esfreguei minhas têmporas, aquele monte vozes na minha cabeça, as vezes acho que sou louco, posso jura que posso ouvir os pensamentos das pessoas, depois que as vozes cessarão encarei meu reflexo por um momento, meu olhos, minha boca, olhei um pouco mais pra baixo, vi aquelas cicatrizes, algumas perto das minhas costelas e outras um pouco mais atrás, não eram grande coisa, quase não dava pra ver, vesti um robe azul ciano e voltei pro quarto procurei na minha gaveta uma cueca, vesti uma preta, pensei em colocar uma calça, só que vi uma camisa do Matt, acho que ele deve ter usado pra dormi e depois tirou no meio da noite, ele sempre fazia isso, peguei a mesma e vesti, ficou batendo um pouco abaixo do meu bumbum, me pus a frente do espelho, o mesmo de sempre, foi o que vi no espelho, cabelos batendo um pouco acima dos meus ombros meio ondulados, olhos claros que ficavam meio escondidos em baixo dos meus óculos. Deixando meu próprio reflexo para trás, fui andando pra cozinha, ainda era muito cedo todos ainda estavam dormindo, fiz o café e comecei a preparar panquecas, estava completamente distraído com aquilo, por um momento, senti meu corpo relaxar, foi quando senti uma mão na minha cintura, conheço bem aquele toque, meu corpo inteiro se arrepio, cada fibra de mim sabia quem era e exatamente como estava, senti seu hálito quente na minha orelha, e com aquela voz implacável ele disse:
Matt- você ta queimando as panquecas.
Sabe aquele momento em que o DJ de faixa de uma hora pra outra, foi com se isso tivesse acontecido. Nossa, agora eu fiquei muito vermelho, só com o toque dele eu já meio animado (se e que vocês me entendem ^_^) tratei de termina de prepara tudo rápido pra poder sentar e ele não perceber meu estado, logo começamos a comer.
ContinuaVou postar os capítulos só as vezes.