- Gravida? Como assim garota? Não vejo uma barriga aí? Você está de quantos meses?
Eu fiquei sem reação, sem palavras e sem ar naquele momento, pareceu que eu tinha levado um tapa certeiro no meu rosto.
Ela: Estou de quinze semanas Henrique, minha barriga está aqui pode passar a mão para sentir se está duvidando! Não aparece tanto, pois, estou de cinta modeladora e usando esse vestidinho mais larguinho. Não faço questão de ter essa criança e não quero que as pessoas fiquem fazendo comentários sobre minha vida pessoal. Mas, você poderá fazer DNA se quiser, caso continue tendo dúvida de alguma coisa. Na noite anterior ao nosso acidente, nós tivemos uma transa até que deliciosa, e disso apareceu esse serzinho aqui dentro de mim.
Ela falava aquelas frases friamente, como se estivesse falando de uma peça de roupa que não a servia e não quisesse mais.
- Bom! Era isso que eu queria te dizer. Não vou carregar um filho na minha barriga, sem um pai ao nosso lado, ou você se casa comigo ou essa criança morre. Eu posso sofrer um aborto ou sei lá, um acidente nas escadas da minha casa.
Eu: Carol, não diga esse tipo de coisa, você pode se arrepender mais tarde!
Ela riu com cara de deboche e disse:
- Eu pensei que você fosse morrer depois daquele acidente, mas nem pra isso você presta. Pelo menos eu tinha garantia de uma vida boa com a pensão generosa que seus pais me dariam para criar isso.
William: Você está louca Carol? Veja se tem cabimento isso que está nôs dizendo? Uma criança não tem culpa, não pede pra vir ao mundo e não escolhe isso. Você deve estar doente da cabeça.
- Doente é você seu viado! E aí já está dormindo na minha cama, provando o corpo do Hick? Já conseguiu o que tanto queria? Hã? Conseguiu um lugar no coração dele, seu viado carente.
Eu: Calma Carol, você está ofendendo o William, isso não te ajuda em nada nesse momento.
- Ajudar? Não quero ajuda seu idiota, eu quero que você se ajoelhe na minha frente e me peça em casamento, que volte a ficar comigo, ou então já sabe o que vai acontecer.
William: Não faz isso garota, a única prejudicada será você mesma.
- Cale a sua boca William, vai mendigar amor na casa do caralho! E outra!? Deixa eu ir embora daqui que ver vocês dois juntos ta me enojando, me dá ânsia de vômito ver essas caras.
Ela saiu de dentro de casa sem olhar para trás.
Eu fechei a porta e me sentei para assimilar tantas informações juntas.
- Um filho? Meu Deus que coisa, que notícia maravilhosa! Eu prestes a ser pai.
Mas casar com ela? Aquilo estava fora de cogitação.
Vi os olhos do William se entristecerem na mesma hora que demonstrei estar feliz pela notícia da gravidez.
De forma alguma eu aceitaria aquela chantagem, não me casaria, não convivería com ela em lugar algum e por motivo algum. O William me olhou forte e fixo dizendo:
- Você concerteza será um grande pai Henrique, se com seus sobrinhos você já é um tio maravilhoso, imagine quando estiver com seu filho nos braços.
Eu: William ela disse que está grávida de 15 semanas né?
Ele: Sim, foi isso que ela disse.
Eu: Então está perto dos quatro meses de gestação.
Eu entusiasmado falei:
- William? Você me ajuda a criar, cuidar e educar esse filho?
Ele: Como é? O que foi que você disse? Eu? Claro que ajudo, claro, é meu sonho ser pai, ter uma família.
Ele ficou em estado de êxtase. Tão feliz que me carregou nos braços e me tascou um beijo daqueles que só vemos em novela mexicana.
- Mas como vai fazer para ficar com essa criança, sem arrumar confusão com a Carol?
Eu: Não sei William, mas juntos nós vamos encontrar um meio de fazer a Carol mudar de ideia. Se ela quer dinheiro, então a gente chega num acordo com ela. E outra o filho é meu também e eu na condição de pai, não quero que ele ou ela seja criado por uma mãe interesseira e louca como a Carol.
Meu pai e meu irmão eram advogados e entendiam dessas leis de paternidade, alguma coisa eles conseguiriam a meu favor, me ajudar de alguma forma.
O William parou um tempo, respirou fundo e respondeu:
- Essa foi a prova de amor que eu precisava Henrique! Você sempre contou comigo sem precisar pedir, eu estava ao seu lado em todas as horas de sua vida, mas nos bastidores, nunca na cena principal, mas agora você fez questão de me pedir e me incluir de verdade na sua vida.
Eu: William até agora você se mostrou um ser humano de caráter, de bondade e de muita consideração para comigo, eu não sei o porque de não ter percebido isso quando eu tinha uma memória, mas fico feliz de sentir isso agora.
Nós sentamos a mesa e tomamos nosso café.
Ainda era sábado e o dia estava quente, prometendo ser um dia iluminado e bastante ensolarado.
O William sentado saboreando o café perdido nos próprios pensamentos, eu não o interrompi, fiquei olhando e admirando aquele belo homem me fazendo companhia.
Depois de mais uns dois minutos parado observando ele! Me dei conta de que era eu quem precisava tomar a iniciativa e foi isso que fiz, dizendo em alto e bom tom:
-'Quero namorar contigo William'. Você quer namorar comigo?
Me embramei todo com as palavras que fez com que ele sorisse enquanto limpava a boca com um guardanapo de papel.
Aí ele me olhou com uma cara de assustado e disse:
-"Tá falando sério?"
Eu: "Sim..." (um pouco de vergonha)
Ele: É isso mesmo que você quer? Eu aceito, sempre esperei por esse momento. Então eu posso perguntar de novo?
Balancei que sim com a cabeça, e ele disse:
-"Hick, você quer namorar comigo?"
Eu: Sim, quero, e acho que sempre quis, mas fui tão burro para não ter dito esse "sim" antes.
Era aquilo que eu queria, eu vi que já era hora de assumir nosso relacionamento, porque eu já estava gostando mesmo dele e queria chama-lo de meu namorado.
Eu não sei o que foi que ele viu em mim nesses tantos anos que me conhecia, mas ele viu além do que as outras pessoas poderiam enxergar.
Eu me sentia bem, completo e feliz ao lado dele, ele me trazia paz.
Eu ainda não lembrava do meu passado e nem queria, mas nos poucos dias que estávamos em casa conheci muitas das coisas que eu não me orgulhava, de todos os tipos, aliás, eu acho que tinha conhecido e me relacionado com todo tipo de gente.
Pensar que eu só estava atrasando um amor que estava bem debaixo do meu nariz.
Todos aqueles dias eu aprendi algo novo, todos os dias ele estava me mostrando o porque eu o escolhi ou ele me escolheu.
Subimos para meu quarto tomamos um banho (separados) trocamos de roupa e fomos passear no shopping e depois nós iríamos no cinema assistir algum filme em cartaz.
Eu não via a hora de voltar a ver minha irmã Sara para contar a novidade e também para matar a saudades dos pequenos e das minhas irmãs.
Seria estranho rever meus irmãos e também meus pais que eu nem saberia qual a reação dos dois ao me verem.
Na realidade eu não sabia qual a minha reação quando estivesse frente a frente com a Dona Branca e o Doutor Roberto.
Ainda tinha mais um ou dois dias para aproveitar a casa sozinho com o William.
Naquela noite não saímos, ficamos em casa, assistimos uma série de filmes e depois subimos para o meu quarto. O William deitou ao meu lado na cama e dormiu feito uma pedra, eu me virei e fiquei olhando ele dormir lindamente, ocupando o lado esquerdo da cama.
Ele respirava calmamente, um semblante feliz, talvez o sonho fosse bom "comigo" rsrs.
De repente me deu um estalo, uma sensação de que eu já havia feito aquilo, já tinha estado com um homem na minha cama e me lembrei de algo que aconteceu na minha adolescência.
"Ele estava dormindo na minha cama, o rosto todo suado, o cheiro de whisky era forte, deveria estar bêbado, eu levantei seus braços e seu corpo para tirar a camiseta, logo os sapatos, a calça revelando aquele corpo viril de homem rústico.
Minhas pernas começaram a tremer enquanto olhava meu irmão deitado quase em estado de coma por tanta bebida ingerida.
Levei minhas mãos trêmulas até seu rosto e o calor do rosto suado me deixaram em estado de êxtase, meu pau pulsava embaixo da cueca, minha boca seca e meus dentes se contra batiam de desejo e tesão no corpo de Gabriel.
Deslizei meus dedos até seu peito e encostei meu rosto em sua testa, sua boca vermelha, os fios de barba grossa me deixaram atordoado.
Eu lhe dei um selinho, sua respiração quente me enlouqueceram, minha cueca larga estava toda babada do líquido que escorria involuntáriamente do meu pau.
Sua cueca branca revelava o volume ainda mole, mas grande daquele cacete que me fizera deixar um leve e tímido gemido de prazer.
Levei minha mão até a cueca e baxei sua base revelando o membro mole, a cabeça pequena e o saco enrugado, os pêlos aparados me hipnotizaram.
Ele se mexeu e eu quase desmaiei de medo, logo se aquietou novamente me deixando a vontade para explorar os dotes do meu irmão.
Não consegui me controlar, a saliva formava uma cachoeira de água dentro da minha boca.
Sem pensar, fechei meus olhos e levei o membro pra dentro da minha boca.
Chupei como um desesperado, era quente e cheiroso.
Logo eu senti o pacote dar sinal de vida dentro da minha boca, as veias engrossaram, a cabeça dobrou de tamanho e agora já não cabia por inteiro na minha boca.
Senti a palma de sua mão pesar sobre minha cabeça, friccionando-a para baixo, tendo fazer com que o cacete entrasse por completo na minha garganta.
Meu nariz roçava os pêlos em volta da base riste, o cheiro de macho faziam meus instintos mais selvagens aumentarem, o leve atrito entre seu corpo e meu rosto fez com que eu me assusta-se e me afastei de sua cama.
Gabriel: Que delícia de mamada Maninho, começou agora vai ter que terminar.
Ele falava enquanto balançava o membro e o batia contra a palma da mão.
Ele: Vem? Ele é todo seu! Pode fazer tudo que quiser com ele.
O Gabriel estava tão bêbado naquela noite que dormiu com o pau na mão, eu fiquei tão assustado e amedrontado a noite toda que não dormi e fiquei o tempo todo olhando o meu irmão roncar e se virar na cama. Daquela noite em diante ele me procurava quase todas as noites".
Eu estava começando a recordar as minhas lembranças.