Gostaria de agradecer a todos que leem e que comentam, fico feliz em saber que minha história agrada a vocês, elogios e críticas são bem vindas.
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Eu- Sim, se eu te beijar você vai me bater.
E só senti sua mão em minha cintura e nossas corpos se colarem e nossas bocas se unirem em um beijo maravilhoso, lento, cheio de carinho, nossas línguas dançavam em perfeita sintonia, que beijo gostoso eu me perderia naqueles lábios sem problema algum, nos separamos pois faltou o ar, mas eu não queria, ela ficou me olhando e sorriu, eu envolvi meus dedos em sua nuca e puxei para mais um beijo dessa vez mais intenso queria que as coisas evoluíssem, suas mãos seguram as minhas e nos separamos.
D- É melhor nós pararmos senhorita não vais querer que algo especial aconteça atrás da universidade é melhor nós voltarmos.
Eu- Você tem razão. E eu com uma felicidade que não me continha, mas ela é tão misteriosa eu tinha que descobrir mais algumas sobre ela aquelas informações não bastavam.
Diana pegou em minha mão e voltamos, a garota ainda estava conversando com minhas colegas elas nos agradeceram e saíram, minhas colegas me encheram de perguntas o que respondi omitindo certos detalhes como o beijo, a Fe me olhou e deu risada e eu devolvi o sorriso ela havia percebido que algo tinha acontecido, o restante da manhã transcorreu normalmente, paramos ao meio-dia para almoçarmos pois a tarde teria competições entre as escolas, avistei a Diana e a garota, almoçamos, e depois fomos para o ginásio para as competições, fiquei cuidando a entrada para ver se a enxergava não a avistei então sai em sua procura, caminhei alguns minutos, quando senti uma mão tocar meu ombro, me virei e ela estava me olhando e sorrindo, aquele sorriso era minha perdição toda vez que ela sorria eu me apaixonava mais.
D- A competição é para o outro lado senhorita.
Eu- Eu estava procurando você.
D- Procurando a minha pessoa.
Eu- Sim sua professora me pediu. Grande mentira.
D- Então e melhor nós irmos senão vamos perder as competições. Diana pegou de minha mão.
Eu- Espera, vamos conversar, me conte algo sobre você, eu só sei o seu nome e sua idade e que está solteira.
D- Creio que essas informações já bastam senhorita.
Eu- Não, não bastam, eu quero saber quem é a garota que está na minha frente, que me deixa nervosa e que está segurando minha mão nesse momento. Criei coragem naquele momento nada iria me fazer desistir de descobrir quem era Diana M.
D- Pois bem senhorita o que queres saber.
Eu não sabia o que perguntar, pensei um pouco formulei uma pergunta e perguntei.
Eu- Tudo sobre você, porque você é assim tão distante de tudo e de todos menos daquela garota.
Ela ainda segurava em minha mão, não disse nada me guiou até uma árvore nós sentamos nas gramas, começamos a conversar, coisas fúteis no começo, ela havia percebido que eu a observava a primeira vez que nos vimos, que algumas garotas haviam falado que eu sou lésbica, fiquei com vergonha, perguntei porque ela havia escolhido aquela música, ela me olhou e sorriu novamente.
D- Porque eu gosto daquela música e também porque gosto da senhorita.
Eu- Eu quero saber quem você é. Toquei seu tórax com meu dedo ela me olhou segurou minha mão e a beijou me arrepiei toda.
D- Isso terá que descobrir com o tempo, por isso convido-a a minha casa para passar um final de semana comigo, se quiseres é claro se senão terá a liberdade de recusar se aceitares deixe tudo por minha conta, sua passagem e despesas com alimentação.
Eu não sabia o que responder eu mal a conhecia e passa um final de semana, ela também não me conhecia direito, a dúvida pairava minha cabeça, e queria ir e também não queria eu poderia tê-la para mim nesse final de semana.
Eu- Mas você não sabe nada sobre mim também. Eu estava me apaixonando por uma garota que eu vi apenas duas vezes na minha vida.
D- Me conte ou eu descubro com o tempo.
Eu- Eu posso pensar antes de responder.
D- Claro que sim senhorita.
Eu queria beijá-la mas tinha medo de sua reação, olhei em seus olhos eles eram tristes, seu sorriso era lindo mas ele escondia algo ainda mais triste que os olhos, toquei seu rosto Diana pegou em minha mão, me aproximei e a beijei com carinho queria que ela soubesse que eu poderia tirar aquela tristeza de seus olhos e de seu sorriso, a mão que estava livre segurei sua nuca, minha língua invadia sua boca, soltei minha mão da sua e a puxei mais para meu corpo, minhas mãos estavam afoitas para descobrir seu corpo ela passeavam por toda a extensão de suas costas, tivemos que nos separarmos senão iriamos morrer sufocadas, eu a olhei e dei risada eu nunca tinha agido antes dessa maneira com nenhuma garota era ela que me deixava assim, Diana se encostou no tronco da árvore eu me encostei em seu corpo ela me fazia carinho em meus braços o que me causava arrepios, estava tão bom que eu quase adormeci em seus braços.
D- Senhorita Dafne
Eu- Sim, o que você faz comigo garota. Até minhas habilidades de psicóloga sumiam perto dela.
D- O mesmo que a senhorita faz comigo, me fascina, me incita a saber quem é a senhorita.
Eu- Você diz isso a todas as garotas. Me arrependi do que disse no momento que terminei de falar.
D- Garotas, não existem garotas, só existe a senhorita para minha pessoa. Me arrepiei quando ela falou isso, e quem não se arrepiaria com aquela voz rouca em seu ouvido dizendo que só existi você para ela.