Nunca escrevi nada, mas lendo os contos do site senti vontade de escrever, não me considero muito bom nisso, mas espero que vcs gostem. Meu nome é Samuel, mas podem me chamar de Sam. Esse conto vai ter bastante cap e a historia vai ser um pouco diferente...
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CAPITULO 01
O barulho estridente do telefone acordou Felipe, que se sentou na cama, por um momento desnorteado.
Se levantou no quarto toque, calçou as pantufas de joaninha e andou para a porta, com os olhos remelados entreabertos.
Entrou na minúscula sala, atendendo o telefone que ficava em cima da mesinha se canto.
_Alô? – falou sonolento.
_ Sr. Felipe? – a voz desconhecida terminou de despertar Felipe.
_ Ele mesmo. – disse preocupado.
_ Conhece alguém chamado Paulo? – total silencio – Felipe?
_ M-eu pai. – gaguejou nervoso.
_ Muito bem. – o homem disse friamente – Dentro de quarenta minutos um carro vai parar na porta da sua casa, entre nele sem fazer perguntas e não contate a polícia, porque isso me deixara muito irritado.
A clara ameaça fez o corpo de Felipe estremecer, suas mãos suaram frias, não podia acreditar que novamente seu pai entrou em problemas.
_ O que ele fez dessa vez? – murmurou tremulo.
_ Conversamos quando chegar aqui. - não houve tempo de fazer outra pergunta, pois o contato foi encerrado.
Voltou o telefone para o lugar e saiu correndo da sala.
No quarto remexeu com pressa nas suas gavetas, pegando um maço de dinheiro escondido no fundo da gaveta de cuecas, colocou dento da sua carteira, junto com os trocados que tinha dentro.
Se arrumou apressadamente, vestindo roupas de invernos condizente com a época do ano.
Agasalhado voltou para a sala, se sentou no sofá, lutando contra as lagrimas prestes a cair.
Ele era filho único, sua mãe morreu quando tinha apenas seis anos de idade, foi criado pelo pai, um alcoólatra viciado em jogos e apostas, de personalidade violenta e agressiva. A infância e adolescência de Felipe foi conturbada, sofreu abusos da pessoa que tinha o dever de ama-lo. Desde muito novo percebeu que estava sozinho no mundo, nunca alguém lutou ao seu lado, enfrentou sozinho as batalhas, até o dia que ficou maior de idade, arrumou um emprego e foi morar sozinho, inocentemente pensando que finalmente escaparia das garras do seu pai, doce engano. Seu pai sempre o procurava exigindo dinheiro para satisfazer seu vício, com medo sempre acabava atendendo a ordem, sabia muito bem do que ele era capaz quando contrariado. Não era a primeira vez que teria que pagar as dívidas do seu pai, mas com certeza era a primeira vez que recebia uma ligação misteriosa na madrugada.
A buzina o tirou dos seus devaneios, se levantou e foi até a janela, olhando pela fresta da persiana. Arregalou os olhos estupefato. Em frente à sua casa, estava estacionada uma BMW i8.
“Com quem ele se meteu dessa vez?” – queria voltar para o quarto e se esconder dentro do guarda-roupa como costumava fazer quando criança, mas seu senso de dever fez seus pés se moveram para a porta.
Destrancou a porta, saiu e voltou a tranca-la.
Ignorando o incomodo vento gelado na sua face, única parte descoberta, andou até o portão baixo, abriu e o fechou rapidamente, certificando de tranca-lo. Girou o corpo, paralisando no lugar.
Um jovem loiro saiu do carro e caminhou até Felipe.
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Então? Vcs gostaram? Devo continuar...