OOIIII DESCULPA AI A DEMORA MAIS ESTAVA SEM TEMPO UMA CORRERIA SÓ.
Valtersó: disse que estou tentando não só escritora profissional mais estou me esforçado... mais eu espero que continue gostando.
Martines: que bom que esteja gostando.... também ansioso para ver esse reencontro... sera que terá muito babado e confusão.... vamos esperar pra ver...
De repente se escuta um estrondo e uma gritaria os três saíram correndo pra sala, eu já estava no meu limite não sabia se ia aguentar por muito tempo, mais meu coração se encheu de paz quando eu escuto meu pai gritar.
- ONDE ELE ESTA GABRIEL? Gritou nervoso e muito irritado.
- Está lá encima tio. Disse assustado.
- NUNCA MAIS ME CHAME DE TIO SEU NOJENTO. Disse os gritos novamente.
Quando a porta se abre só se escuta o grito da minha mãe, e ela indo ao chão, por que avia desmaiado quando viu meu estado eu estava todo machucado e com muita dor de repente tudo foi ficando escuro fora de foco até que tudo se apagou de vez.
Acorde trinta dias depois com uma enorme dor de cabeça e com minha mãe segurando minha mão não tinha noção do que tinha acontecido depois que meus pais chegaram, sim no mesmo estante que abri os olhos as lembrança retornarão revivi tudo de novo meu desespero minha dor e meu medo. Mais eu tinha uma mão lá que me deu conforto.
- Então é isso. Essa é minhas história. Disse por fim.
- Posso te fazer uma pergunta Artur? Disse Daniel.
- Sim Dani. Respondi respirando fundo.
- O que aconteceu com os cinco e quem era a quinta pessoa? Disse me olhando.
- A quinta pessoa era Isabela a namora do Gabriel, ela sabia de tudo desde o começo e também estava lá o tempo todo. Bom eles todos já tinham 16 anos e meio menos ela que tinha 15 anos foram pra FEBEM Gabriel, Fernando, Rafael e Márcio ficaram 2 anos por lá, Isabela ficou por 3 anos, quando eles sairão eu já morava aqui nunca mais os vi. Gabriel foi embora do país pra Estados Unidos um mês depois que foi solto Fernando, Rafael e Márcio esses nunca mais soube deles Isabela até foi atrás de Gabriel mais voltou dias depois não sei o que aconteceu lá entre eles mais também não quero saber. Disse por fim.
- E você como lidou com tudo isso depois? Perguntou Lucas. Mais quem respondeu foi meu pai.
- Bom meu filho, Artur entro em depressão, nunca mais podemos tocar no nome do Gabriel e cada vez que essa história era mencionada ele entrava em pânico e quebra tudo pela frente gritava chorava era desesperador tínhamos medo deque ele fizesse alguma coisas contra ele próprio, tivemos que nos mudar de casa por que na nossa tinha muitas lembrança deles e Artur não suportava mais aquilo. Falou com a calma de medico dele.
- Quando foi sua última crise Artur? Perguntou Daniel.
- Quando Aline descobriu, ela tinha vindo passar o dia comigo e acabamos bebendo demais e Aline dormiu aqui, eu não havia guardado meu diária no lugar e estava aberto encima da minha escrivaninha eu tinha escrevi nele na manhã passada porque tinha sonho de novo com aquilo, Aline acordou pela manhã e viu o caderno aberto e foi ler, ela sempre gostou da minha letra e quando começou a ler ficou curiosas pra saber mais e acabou invadindo literalmente minha privacidade e descobriu tudo. Quando eu acordei a Aline chorava como meu diária na mão, eu fiquei furioso xinguei ela a mandei embora e ela saiu, mais eu já quebrava tudo aqui dentro ela desesperada ligou para os meus pais, que estava na cidade vizinha na casa de uns amigos e viram correndo pra cá quando eles chegaram eu já tinha quebrado tudo não tinha mais nada inteiro nem roupas por que já tinha rasgado todas também a Aline ouvia tudo do lado de fora da porta com medo de entrar. Quando meus pais chegaram tiveram que arrombar a porta, mais eu já estava desacordo no chão do banheiro tinha tomado muito remédio meus pais me levaram até o hospital fizeram lavagem e tudo mais, eu acordei três dias depois com muita vergonha e medo também, mais era Aline quem estava do meu lado ela estava com os olhos inchados sem maquiagem e muito triste ela olhou com uma doçura e com um olhar de quem pedia perdão choramos os dois sem dizer nada um pro outro não era preciso dizer nada por que já sabíamos o que um queria dizer pro outro.
- Quanto tempo faz isso Artur? Indagou Lucas.
- Um ano e sete meses Lucas. Disse olhando pra ele.
- Você não disse nada Aline? Perguntou a olhando sério.
- Eu fiquei muito assustada Lucas depois que li tudo aquilo. O estado que ele ficou nós não fomos para a universidade na segunda nem na terça e nem na quarta você ligava eu diz não estar em são Paulo você me perguntava do Artur até que te mandei ligar pros tios e ver se ele tinha indo pra lá, mais na verdade tia Márcia tinha pedido pra não dizer nada porque Artur podia não gostar, foram os piores dias das minha vida eu não sai do lado dele um minuto se quer, eu fiquei com muito medo e me senti culpada e foi lá no hospital que ele me contou com mais detalhe o que acontece. Disse ela me olhando.
- E foi eu quem pediu pra ela não te falar nada eu tinha vergonha e não gostava de lembrar nada disso, eu revivia tudo o que passei todas as vezes que lembrava, cada dor cada soco cada palavra ouvida tudo me machucava. Fiz Aline jurar que nunca na vida dela ela falaria sobre aquilo de novo nem comigo nem com ninguém. Disse dando um sorriso amarelo.
- Mais por que Artur? Perguntou Lucas
- Você nunca vai entender Lucas as cicatrizes que ficou em mim, não foram no físico mais sim na alma, isso tudo não era falado nem com meus pais como eles mesmo disse foi um assunto proibido, se Aline não tivesse lido meu diário ela nunca saberia nunca seria falado por mim nem por ninguém. Disse olhando pra ele.
- Mais Artur e os seus tios? Disse Daniel.
- Bom minha irmã quase morreu quando soube o que Gabriel havia feito, meu cunhado nunca mais falou com o filho apesar de hoje pagar os estudos dele nos Estados Unidos, mais nunca mais falou com ele ou dele com ninguém nem com minha irmã, já ela depois de mais o menos um ano foi ver o filho na FEBEM, ela disse que ele estava arrependido do que fez e acabou perdoando até por que ela é mãe, os filhos pode ser o pior que for mais mãe é mãe, mais também nunca tocou no assunto com a gente, bom eu apesar de muito magoado acabei voltando a falar com Gabriel, algumas vez, ele liga pra mim fez ou outra mais nunca mais me chamou de tio com pedi no dia que descobrimos tudo. Disse meu pai com a voz embargada.
- Já eu nunca o perdoei, nunca mais o vi nem falei com ele, mais nunca desamparei meus cunhados eles não tinha culpa apesar que sempre que via Ana ou Beto lembra daquela sena horrível que vi. Disse minha mãe chorando.
- Por isso você nunca deixou ninguém se aproximar de você Artur? Disse Lucas.
- É. Disse de cabeça baixa.
- Mais por que? Perguntou Daniel.
- Nunca mais acreditei no amor, nunca mais me permiti amar alguém, por muito tempo eu achei que amor só trazia dor, sofrimento, medo e abando, tudo de ruim. Depois de muita terapia eu vi que não são o sentimento, e sim as pessoas mais ai já não rolava mais se apaixonar meu coração já tinha se tornado gelo, eu afastava pessoas que queria algo mais sério, sempre rolava de ficar mais se eu via um cara querendo algo mais sério eu me afastava. Mais ao mesmo tempo sempre achei que um dia eu ia encontrar alguém que quebraria essa barra de gelo, acho que foi por isso que nunca transei, talvez fosse sério demais, apesar de saber que hoje em dia sexo é algo banal mais nunca deixei passar de abraços e beijos nos meus envolvimentos. Disse sem animo algum
Ficou aquele silencio por algum tempo ninguém falava nada só se ouvia as respiração pesada de todos naquela cozinha, Lucas me olhava com ternura mais também com pena, e também pedia umas desculpas silenciosa. Aline ficou com um olhar distante pensando em algo que não saberia dizer o que era. Minha mãe ficou olhando pro meu pai que também a olhava como se tivesse conversando com o olhar. Daniel ficou também perdido em seu pensamento acho que pensava em que fazer com as fofocas no outro dia na universidade. Todo aquele silencio foi quebrado pelo interfone, até que enfim seu Antônio lembrou do interfone primeiro, me levantei e foi atender.
- Fala seu Antônio. Disse assim que atendiComo assim?Não, não deixa subir.
Eita acho que o bicho vai pegar agora.
- Quem era filho? Perguntou minha mamãe.
Eu fiquei de costa tentando assimilar uma coisa na outra pra ver seu entendia como mais não conseguia entender nada. Mais a campainha tocou. Eu respirei fundo e me virei.
- Daniel atende a porta fazendo um favor. Disse o encarando.
- Atendo sim. Disse se levantando.
Todos me olhavam sem entender.
- Em três,Disse e ninguém entendeu nada.
- VOCÊ PODE ME EXPLICAR QUE PALHAÇADA FOI AQUELE ONTEM DANIEL? Disse a voz descontrolada na sala.
Todos estava tentando entender, e me olhando pra ver se falava alguma coisa. As voz ficarão baixa eu parado perto da porta da cozinha olhando pra todos. Até que minha mãe quebra o silencio entre a gente.
- Quem está ai meu filho? Perguntou mamãe.
- Jaqueline. Disse os olhados.
- Quem é essa? Perguntou a Aline.
- A namorada. Disse tranquilo.
- Como é que é Artur? Aline disse brava.
- Ei você está surda ou o que? Disse chegando perto dela.
- É a namorada do Daniel. Disse a olhando
De repente não se ouviu mais nada.
- Nossa que silencio é esse? Perguntou Lucas
- Espera vou lá ver o que aconteceu. Disse saindo da cozinha.
Ainda no corredor não ouvia nada, só um silencio incomum. Mais quando cheguei ao corredor encontrei, Daniel encostado na porta com os olhos fechados, e respirando fundo. Não sei explicar parecia uma criança assustada procurando ajuda.
- Daniel está tudo bem? Perguntei o olhando
Ele me olhou sério depois abriu um sorriso, que me derreteu o que ele tinha que me tirava do eixo desse jeito tinha o dom de me deixar nervoso e de me acalmar com um toque meu deus o que estava acontecendo, depois de tudo o que me aconteceu eu nunca me permiti que alguém me fizesse sentir nada disso. Meu abismos era tão grande que nunca sentir nada disso durante 6 longos anos mais agora me vejo nervoso, cada vez que ele se aproxima e depois do beijo, ainda sinto seu toque seu gosto seu cheiro em mim.
- Acabou. Disse me tirando do transe.
- Acabou o que? Indaguei sem entender.
Ele me olhou de um jeito diferente, não entendi aquele olhar. E não me respondeu.
- Cadê ela, escutamos uns gritos depois tudo ficou em silencio onde ela está? Disse me aproximando mais.
- Levei ela pra fora, não queria escândalo na sua casa. E desculpa por isso não sei como ela me achou aqui. Disse sem jeito.
- Ia mesmo te perguntar isso. Disse o olhando.
- Mais ela foi embora cuspindo fogo mais foi. Disse dando uma risadinha.
- É....
Não consegui terminar a frase....